“ O destino de cada um é certo, imutável. O que tiver de ser o sera, não adianta lutar contra o que se já está definido, numa batalha como essa a derrota é certa, para que lutar uma Guerra já perdida?

De fato, essa é uma otima justificativa.

Uma otima justificativa para os fracos, os que não tem a força necessaria para persistir por aquilo que almejam e os idiotas”.

Prólogo.

Era uma vez, como todas as boas histórias começam, um mundo próspero e feliz. Éther, como assim o chamavam, era dividido em cinco reinos. Fogo. Terra. Gelo. Água. Ar.

Aquele mundo poderia ser considerado como perfeito. Nele não existia ganância, soberba, corrupção, fome e guerra. Embora lá houvesse das mais variadas criaturas – desde os engraçados harus* até os magnificos dragões – nenhum ser tinha preconceito ou se achavam melhores do que os outros.

Um sociedade justa, igualitária e intectualizada como toda a sociedade deve o ser. Todos os seres eram dotados de alguma caracteristica especial que os diferenciavam dos outros.

Existiam os animais mágicos de cada reino. Dragões, que tinham a capacidade de se transformer, cariteristicos do reino do fogo. Globins, que possuiam uma força descomunal, nativos do reino da terra. Ursos da neve, que tinham o poder de mudra de tamanho,  caracteristicos do reino de gelo. Lobos gigantes, que além de ter um perfeito sexto sentido em relação a seus donos possuiam a capacidade voar, naturais do reino da água. Hipogrifos, que podiam cuspir fogo, descendentes do reino da água.

Todos os seres tinham algum poder magico. Desde as fadas, que podiam conceder um desejo para qualquer pessoa que julgassem dignas, até os humanos, que controlavam a magia dos quarto elementos, que mudava de acordo com a região de origem deles.

Tudo ia bem.

Bom…

... Até que o Sagrado livro foi misteriosamente roubado.

O Sagrado livro era o maior tesouro de todos os reinos. Nele continha toda a história de Ether, todos os encantamentos conhecidos e informações sobre os seres. Como protê-los e destrui-los.

Um livro de muitas informações. Um livro que, se posto nas mãos erradas, traria a desgraça.

… E a Guerra sangrenta começou.

Espadas foram brandidas. Sangue foi jorrado. Inocentes morreram em vão. Casas foram saqueadas. Uma verdadeira confusão. Uma verdadeira carnificina. Cada reino culpava o outro pelo roubo. Todos queriam desesperadamente achar o ponto fraco do outro.

Preocupados com a segurança da filha recém nascida os reis do Reino da água a madaram para um outro mundo, um mundo que, embora não fosse tão bom como o deles outrora fora, daria a segurança necessaria a sua criança. Então uma criada de confiança deixou a menina, juntamente com uma filhote de Loba gigante, sob os cuidados de uma familia de bem e respeitável.

Profecias diziam que apenas a garota, com a ajuda dos herdeiros dos outros reinos, poderia levar a paz a Ether.

Ninguém sabia da pequena herdeira.

Muitos esperaram que a salvadora, enfim, aparecesse. Nada aconteceu.

Por longos dezoito anos.

Até agora.

Cruzes os dedos. A verdadeira história começara. A menina água finalmente chegará.

“Para a paz voltar a reinar só um caminho terá. A menina água provações receberá e, se nelas falhar, a desgraça iminente reinará. Somente com força, perceverança e confiança nos herdeiros gelo, fogo, terra e are la poderá vencer. Mas que ela irá morrer é coisa certa”.