Geração X - Fic Interativa HIATUS escrita por JulianaDramaQueen


Capítulo 12
Capítulo 13 - “Tier”


Notas iniciais do capítulo

demorei mas, além da falta de tempo(q vai ficar ainda menor pq hoje começa as provas finais e eu ainda vou fazer estágio), tem a minha inspiração tbm, q saiu pra passear e não voltou rsrs......hoje, outro personagem das fichas....eu particularmente não gostei mto do cap...espero q gostem



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POV Narradora

Bip Bip Bip

            Tocava loucamente o despertador. 07h30min marcava o relógio. O rapaz castanho rolou pela cama, ainda encoberto apenas pelo cobertor. Soltou um gemido preguiçoso, ergueu os dois braços os esticando, esticando a coluna, a estralando. Virou de lado para a cabeceira da cama, olhou aborrecido para o despertador que ainda tocava e levou a mão até ele, apertando o botão. Não desligou... Então ele o socou, finalmente o desligando.

            O rapaz se remexeu outra vez, chutou para longe o cobertor, se descobrindo e ficou em decúbito dorsal com os braços e as pernas abertas. Agora ele encarava o teto, pensativo. Ele viu, mentalmente, toda a sua vida passar por diante dos seus olhos. Tudo o que passou e viveu.

:::

~flashback on~

            “Era uma noite aparentemente calma. Ela era escura. Não havia estrelas e a fase atual da lua era minguante, quase nova. Além disso, a calmaria não assustava. Dava a impressão de aquela seria apenas mais uma noite tranquila, uma noite de sono sem perturbações, barulhos ou qualquer outra coisa.

            O casal aproveitava as últimas horas da noite antes de ir para a cama descansar. A mãe acabara de sair do quarto do filho de dois anos. Havia acabado de colocá-lo para dormir. Ela juntou-se com o marido na sala enquanto assistiam a um programa na televisão. Sorriram um para o outro assim que o marido passou com o braço pelo ombro da sua mulher, assim a acarinhando. Mal sabiam eles que talvez aquele seria o último toque, o último olhar, o último carinho que eles trocariam.

[...]

            O casal ouviu um barulho muito alto do lado de fora, naquela até então, calma noite. Assustada a mulher se agarrou ao marido, que se levantou para olhar o que acontecia lá fora.

            - Fica aqui. Eu vou ver o que está acontecendo. – o homem disse.

            - Não. Fica. Por favor. – a mulher disse com desespero na voz. – Não quero que vá. Eu... Eu estou com uma sensação ruim. Eu sinto... Bem aqui. – disse levando a mão ao coração.

            - Não deve ser nada. Vou olhar. Vai ser bem rápido. Eu já volto.

            O marido se soltou do aperto da mulher, que levou as mãos à boca com lágrimas nos olhos, numa visível expressão de medo e preocupação.

            O homem nem teve tempo de sair do lado de fora que logo foi atingido por uma labareda de fogo, lançada por um mutante. O homem, além de ter queimadura de 3ª grau, foi lançando contra a parede, batendo a cabeça. Ele perdeu muito sangue e acabou morrendo. A mulher soltou um grito desesperado e, vendo toda aquela cena, começou a chorar. Ele viu o marido morrer na sua frente e não pode fazer nada.

            Um grupo de mutantes entrou pela porta, invadindo a sala da casa. Encararam a mulher com desprezo. Olharam-na de cima a baixo.

            - Você está sozinha? – perguntou, provavelmente, o mutante que atingiu o homem com o fogo. Ele ‘brincava’ com um isqueiro por entre seus dedos. ‘Brincava’ também com a chama que saia do isqueiro.

            - P-por que quer sa-saber? Quem são vo-vocês?

            - Hm... Não importa. David... – o mutante chamou outro, que deu um passo à frente. Mirou as mãos na direção da mulher e lançou nela uma descarga de raios, a eletrocutando e a matando.

            - Pronto. Menos dois. – falou outro mutante. – Vamos procurar se tem outras pessoas aqui.

            Eles adentraram a casa, procurando em outros cômodos. Aquele era um grupo de mutantes anti-humanidade. Eles achavam que o mundo pertencia aos mutantes, que os humanos mereciam morrer e os mutantes deviam dominar.

            Depois de procurar, eles acharam o quarto do filho do casal. O pequeno dormia tranquilamente sem nem saber o que acontecia na casa. O mutante já se preparava para atacá-lo, mas ele foi impedido por outra mutante, a namorada dele.

            - Que foi, Mia. – ele perguntou.

            - Não mate o menino. – ela disse.

            - Por que não?

            - Ele... – pausou. – Posso sentir isso. – pausou outra vez. – Ele apresenta um gene X. Será um mutante quando crescer. Não devemos matar um dos nossos.

            O mutante assentiu. Ele podia confiar nas palavras da namorada, porque um dos poderes dela era a capacidade de localizar e identificar outros mutantes, assim como seus poderes. Já que aquele menininho seria um mutante, sua vida seria poupada.

            O grupo partiu, deixando o menino sozinho em casa, com seus pais mortos. Sua vida teria tido um fim ali, por estar sozinho... Se não tivesse sido achado pelo seu salvador e protetor. Professor X.”

~flashback off~

:::

            O rapaz tinha pensamentos perturbados. Só em lembrar que seus pais foram mortos por pessoas como ele, por mutantes, ele se sentia mal, se sentia culpado. Preferiria ter sido morto naquela noite. Preferiria ter sido morto no lugar deles.

            Mesmo assim, ele era muito grato por tudo que o Professor X fez por ele. Cuidou dele desde que ele era praticamente um bebê. Treinou e ensinou tudo o que sabia desde que apresentou os sintomas da mutação. O rapaz o considera um pai, por ele ter dedicado sua vida por ele. Hoje, ele ainda mora com ele e, agora, o ajuda.

            - Newton. Venha a meu encontro. Preciso falar com você. – disse uma voz em sua mente. Era o professor usando a telepatia.

            Newt despertou dos seus pensamentos assim que ouviu o chamado. Levantou da sua cama, onde ele ainda estava deitado, saiu do quarto e caminhou sumo a sala. O professor se encontrava frente à lareira, tomando uma xícara de café. Esta estava fumaçando, sinal que o café estava bem quente - o careca a assoprava.

            - Professor... – o chamou. – O que queria?

            - Não sei se você lembra, mas eu disse que traria novos recrutas para a mansão.

            - É... Eu me lembro sim. Por quê? – o rapaz perguntou sentando-se no sofá quase em frente ao professor.

            - Os novos reparos no Cérebro me ajudaram a identificar novos mutantes. E como eu já estava planejando isso há um tempo... Acho que vou atrás desses jovens e chamá-los para a mansão e treiná-los.

            - Hm... – levou a mão ao queixo. – Isso vai ser ‘legal’. – pausou. – Ainda não entendi aonde quer chegar. Você já tinha me dito isso antes.

            - Sei disso. Mas eu estou lhe dizendo isso porque... – pausou. – Bom... Você deixou de ser o meu aluno há alguns anos. Já te ensinei tudo e você está mais do que treinado. E como você já sabe tanto... Quero que me ajude nos treinamentos dos alunos novos.

            - Eu? Ser professor? – Newton perguntou atônito, mas com uma pontada de felicidade.

            - É sim... Você é capaz disso. E eu não poderia preferir opção melhor que você.

            - Eu iria adorar. – disse sorrindo.

            - Aqui. – lhe entregou uma folha. – São os nomes dos jovens.

            Newt pegou a folha e começou a ler.

            - Hm... Pelo o que eu li, parece que eles vão ver fáceis de lidar. Se eles forem do tipo rebelde, te digo uma coisa: Não tenho diploma de babá.

            - Talvez sejam fáceis sim. Mas ainda não tenho certeza. – pausou. – Ah... Você conversou com a sua namorada. Scarlet.

            - Conversei. Mas ela não quer nem saber. Ela está muito chateada e brava.

            Suspirou. – Sinto por não ter cuidado dela naquela época, mas você sabe como era a situação naquele tempo. – disse e o rapaz assentiu. – Arrependo-me por isso. Ela se tornou uma pessoa incorrigível, de certa forma. Espero que você consiga convencê-la. Vou tentar reparar meu erro e espero que ela aceite minha ajuda agora. – disse dando um generoso gole de café. – Você parece perturbado e aparenta uma expressão cansada. O que houve?

            - Continuo tendo aqueles sonhos. A lembrança dos meus pais ainda me perturba mesmo depois de tantos anos.

            - Não se martirize por isso. Você sabe que não foi sua culpa. E nem poderia ser. Você era quase um bebê.

            - Sei que não. – pausou. – Bom... É melhor esquecer isso. Não quero ficar pensando coisas tristes. Logo hoje que eu estou tão feliz. – finalizou sorrindo fraco.

            - Está certo. – deu outro gole no café. – Vamos então. Vou precisar da sua ajuda para juntar esses jovens.

            Newt assentiu.


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Notas finais do capítulo

se gostaram e se não gostaram, deixem reviews.........ate o próximo capitulo



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