Real Or Unreal ? escrita por samurai girl


Capítulo 2
Uma voz


Notas iniciais do capítulo

Yooo!!!!
Bem como eu disse no primeiro capitulo poderia haver alguma postagem bónus conforme meu humor. e adivinhem??? O café me deixa super bem humorada hahahahhahaha
então, aqui deixo mais um capitulo.
Espero que gostem, já não sei escrever na primeira pessoa. hahhahah sem falar nas coisas que tive de mudar kkkkkkkkkkkkkk Isso realmente vai ser mais trabalhoso do que pensei.
Boa leitura



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No mistério do sem-fim equilibra-se um planeta. E no planeta um jardim e no jardim um canteiro no canteiro uma violeta e sobre ela o dia inteiro entre o planeta e o sem-fim a asa de uma borboleta.

Cecília Meireles





Há alguns anos atrás.




– John me ajude, por favor, eu já não sei o que fazer com essa menina, ela não quer ficar naquele quarto nem mesmo apanhando. – Minha querida mãe desesperada apelava para meu pai que estava sentado no sofá, enquanto eu continuava com meu choro deitada sob o chão frio e humido insistindo em não ficar sozinha e de luz apagada no meu quarto. Nós somos uma família com dificuldades econômica, toda a economia é bem vinda e isso inclui em me manterem no quarto sem luz.

– Sabe por que ela faz essas birras? – John, meu pai retrucou fechando o jornal que lia. - Porque sempre deu demasiada atenção para as birras dessa criança, agora Jun você vai levantar desse chão de uma vez e vai para o quarto e dormir com o raio da luz apagada, e ou vai por bem ou vai por mal. – John praticamente gritou e no momento seguinte se levantou furioso.

Apesar de ser pequena eu tinha noção do que me iria acontecer se não obedecesse a meu pai, mas meu medo do escuro e do que me esperava no quarto era bem maior que o medo que tinha dele e da sua fúria. Então apenas me limitei a fechar os olhos, e continuar chorando no chão.

– Há sua criança mimada, não esta ouvindo? – Questionou meu querido pai mais alterado. - Então vai ouvir agora. – Mais uma vez gritou e se aproximou de meu pequeno corpo frágil e desprotegido. E como se eu fosse uma bola de futebol fui chutada algumas vezes com bastante força, isso me fez chorar ainda mais.

Ainda não satisfeito me segurou pelos longos cabelos e assim me arrastou escadas acima até meu quarto, sem remorso algum me jogou para dentro sem ligar a luz e fechou a porta com a chave me impedindo de sair e de chegar ao interruptor da luz que ficava do lado de fora.

– APRENDA A CONVIVER COM A ESCURIDÃO! – John urrou raivosamente e logo em seguida ouvi os passos dele se afastando.

Meu instinto após me recuperar das pancadas foi subir na cama e enrolar-me nos cobertores cobrindo todo meu corpo pequeno e frágil como forma de proteção, era mais que obvio que isso não me iria proteger de nada, mas na minha inocente infância eu assim pensava.

O choro continuava e cada vez vinha com mais intensidade, o meu coração batia descompassado. Estar ali no quarto sem conseguir ver o que me rodeada estava me matando de medo... Não, era pavor. Desesperada, comecei então a gritar. Gritei durante algum tempo em vão, até que terrivelmente exausta o cansaço venceu e me levou para a inconsciência profunda onde o medo não tinha lugar.


Acordei a meio da noite, lentamente abri os olhos na esperança de tudo ter sido um pesadelo. Mas não era verdade. Tudo era real, eu continuava fechada no quarto, magoada e apavorada.

Senti uma leve brisa em meu rosto.

Isso me assustou, pois eu não tinha janelas no quarto e com a porta fechada não havia modo de entrar brisa alguma no quarto.

Novamente a brisa cobrindo meu pequeno rosto. Aquilo realmente estava sendo assustador.

Recostei-me na cama com medo, com as mãos tremulas apertei as mantas que me cobriam.

Fiquei assim tentando identificar de onde continuava a vir a brisa que estava ficando mais forte a cada minuto como se estivesse se aproximando, ficando mais próximo. Mas a única coisa que consegui identificar era o nada que a escuridão me deixou, apenas o vazio, as trevas e o medo era tudo o que via para onde quer que desviasse meus pequenos e redondos olhos verdes.

Novamente a medonha brisa e com ela algo mais medonho ainda.

Uma voz, uma doce e serena voz.

– Jun. – A voz silibou o meu nome. - Não tenha medo de mim minha pequena, já chega de sofrer e ter medo. – Aquela voz continuou, por mais estranho e medonho que aquilo fosse o som suave e relaxante que aquela misteriosa e mística voz emitia me deixava relaxada, calma e tranquila. Era algo diferente, uma voz que vinha de todos os lados e de lado nenhum.

Mas mesmo assim não consegui evitar.

Preparei-me a plenos pulmões para dar o maior grito da minha tenra vida, mas senti algo tocar meu rosto gentilmente, seguido de uma breve brisa fresa, e isso me fez travar o grito.

– Não grite, não tenha medo. – A voz me pediu. Podia notar que quem quer que fosse que estivesse emitindo aquela voz estava cada vez mais perto. - Já chega de ter medo. Eu estou aqui para lhe proteger minha pequena.

Fiquei durante algum tempo estática, parada, sem reação. Sem saber se devia gritar ou chorar. Mas quando dei por mim voltando á realidade. Minha atitude não foi nenhuma das que me passou pela mente. Pelo contrario, foi bem diferente.

– Quem é você estranho? – Questionei curiosa na minha ingenuidade. - E como entrou no meu quarto? – Foram as perguntas que fiz, sem gritos sem choro. Apenas tomada pela curiosidade dos meus seis anos.

Uma breve e quase silenciosa risada se fez ouvir, para dar lugar a sua voz novamente. Aquilo poderia se tornar algo relativamente agradável, se não fosse pela continuidade da eterna escuridão no quarto.

– Cada pergunta a seu tempo, pequena. – Respondeu calmamente. - Existem coisas que você não vai entender agora, por isso não vai valer a pena lhe explicar, mas quanto a quem eu sou. Sou aquele que não vai mais deixar ninguém te magoar. Sou quem te vai proteger, e tirar o medo da escuridão. Por isso pode me chamar de seu protetor, mas de onde eu venho todos me conhecem por Kakashi. – Explicou e revelou por fim um nome. Agora aquela voz serena e tranquila tinha um nome. Teria também uma forma? Envolvidos pela ausência de luz naquele cômodo era impossível vê-lo.

As respostas que obtive de Kakashi não eram as que desejava. Mas com meus seis anos de idade, ingenuidade era o que não me faltava, e assim sem mais perguntas difíceis, comecei com as perguntas fáceis.

– Kakashi, como você vai me proteger como mesmo disse? – Questionei me embrulhando mais nos cobertores.



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Notas finais do capítulo

E então??? Desde já desculpem algum possível erro. Espero que tenham gostado. Espero a vossa opinião.
Ja ja eu respondo a quem comentou.
KISSUSS



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