Another Day escrita por E R Henker


Capítulo 2
Prefácio.




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 Prefácio.

 

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Marlene McKinnon

 

Abri os olhos, a luz da lua transbordava pela janela aberta, iluminando assim o teto de um quarto que eu sabia muito bem não ser o meu. Estiquei meu braço por sobre o colchão.

 

“Humn...”

 

Não sei o porquê de ainda me dar ao trabalho, ele não estaria ali, mas o lençol ainda ardia sob o calor que o corpo dele irradiava, “Humn!”, eu ainda ardia sob o calor do corpo dele.

 

Levantei meu quadril, gemi roucamente e levei a mão esquerda aos meus cabelos, mordi o lábio inferior e voltei a gemer, era sensual, era quente, era inevitável...

 

Ainda estava sobre o efeito dele, o cheiro dele estava impregnado em minha pele, mas não era como se eu não quisesse que fosse exatamente assim.

 

Eu gosto deste poder que ele exerce sobre mim, gosto do estado de êxtase em que ele, e apenas ele, consegue me deixar; é o paraíso bem no meio do inferno.

 

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                                                          Lily Evans

 

Bem que sempre me falaram para ficar de olhos bem abertos. E que um dia todo o meu ciúme ia dar em merda. E deu.

 

Eu acabo de perceber que todos os meus envolvimentos amorosos terminam do mesmo jeito: comigo chorando de noite no banheiro. E aonde eu estou agora mesmo? Exato. No banheiro. E chorando.

 

OK. Eu fui precipitada, eu não deveria ter tido tantos ataques no meio tempo que o relacionamento durou. Mas eu namorava um cara que já foi galinha. Eu tinha que ter ciúme. Tinha que desconfiar.

 

Talvez eu não tivesse que ter um ciúme tão grande. E ai, talvez, eu não estaria aqui chorando, ao invés de estar abraçando o amor da minha vida. Eu estraguei tudo.


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Dorcas Meadowes

 

A primeira vez de uma garota, é algo que fica marcado para sempre, foi o que me falaram. Mamãe disse que sexo não é algo que você possa sair por aí fazendo com qualquer um, todas as mães devem achar o mesmo.

 

A  Lene disse que sexo não é esse bicho-de-sete-cabeças como todos fazem questão de pintar, mas é fácil pra ela falar. A Emmy disse que eu saberia quando fosse a hora, foi um conselho meio inútil, se você quer saber. E a Lily disse que sexo é algo pessoal demais, e que não comentaria disso comigo no banheiro feminino da escola.

 

O que eu acho sobre sexo? Simples, eu não acho nada.

 

A única coisa que eu acho, ou melhor, sei, é: meu relacionamento está em uma fase crucial, está na hora de tomarmos posição em relações a certos assuntos, sexo é um deles. Isso não seria problema algum, se eu não fosse virgem e não estivesse morrendo de medo.

 

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Emmeline Vance

 

Depois de descobrir tudo isso, era só esquecer o que eu queria. Por isso fui parar na boate OhAngels, onde eu raramente ia.

 

Dançar. Será que eu sinceramente achava que ia esquecer tudo o que aconteceu comigo nesse curto período de dois meses? Não. Não achava. Eu precisava de algo mais. Algo mais forte.

 

E foi por isso que eu arranjei alguns comprimidos de ecstasy. E os escolhi antes que me arrependesse do que estava fazendo. Mas acho que eu devo ter algum tipo de alergia a isto, porque minha cabeça está rodando.

 

É, definitivamente isto não me fazia bem. Tanto que a última coisa que eu me lembro é de apagar na pista de dança e de alguém gritando o meu nome.

 

 

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Notas finais do capítulo

N/A: Bem, prefácio postado. Tentei postar ele ontem, mas simplesmente não conseguia, não sei oq ue havia acontecido. Espero que gostem, e que comentem. Obrigada!