O Começo De Uma Era escrita por Undertaker, Moça aleatoria


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu infelismente terei que começar a postar menos capítulos por semana. A razão disso é que com o inicio das ferias eu pensei que teria mais tempo para escrever então começei a postar com mais frequencia, mas na verdade, agora estou completamente sem criatividade.
Ainda tenho alguns capítulos prontos, e esses eu vou continuar postando pelo menos 1 vez por semana. Mas volto a postar com mais frequencia quando a criatividade voltar e eu poder voltar a adiantar a fanfic.



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–Já está ficando tarde, melhor montarmos acampamento por aqui mesmo.- Finnick diz, para o meu total alivio, uma vez que eu estava quase caindo de tão exausta. E afinal, já estava escurecendo.

–Mas ainda não achamos água.- Peeta diz, e infelizmente ele tem razão, não vimos nem um sinal se quer de água.

–Não podemos nos arriscar a continuar procurando por água durante a noite.- Finnick diz. - Só nos resta esperar pela manhã para continuarmos procurando.

Todos concordam, e começamos a montar acampamento. Então de lembro que não haviamos caçado nem comido nada desde que chegamos.

–Ainda não comemos nada, vou ver se consigo alguma caça e aproveito e procuro um pouco por água.- digo já com o arco em mãos.

–Vou com voce.- Peeta se prontifica.

–Não, voce faz muito barulho, só vai espantar os animais. – tento ser o mais gentil possivel, mas se Peeta vier comigo, não acharemos nenhum animal na área de um quilometro.- e eu não vou me distanciar muito.

Tento acalma-lo, mas Peeta não parece muito confortavel com a situação.

–Eu lhe acompanho. Não é seguro andarmos sozinhos - Finnick se oferece.- acho que posso tentar reconher algumas plantas comestiveis tambem.

–Tudo bem, vamos. - eu concordo, Finnick pega seu tridente e Peeta relaxa um pouco.

Começamos a andar pela mata, mas sem nos distanciarmos muito, como prometi a Peeta.

–Reconhece alguma planta?- pergunto a Finnick.

–Nenhuma, não fazem parte da vegetação do distrito 4.

–Nem do 12.-falo -tambem não há muitos animais.

–Não prestei muita atenção durante o caminho, mas se não houver nenhuma fonte de água ou nenhuma caça, todos nos morreriamos em alguns dias. Não seria muito empolgante para a Capital.

–Verdade. Vou subir em uma árvore para ver se acho algum sinal de água.- Finnick acena com a cabeça.

Começo a escalar uma relativamente alta, ao chegar no topo ainda não vejo nenhum rastro de água, mas observando melhor aqui de cima,posso ver um roedor em uma árvore.

Pego uma flecha e a coloco em meu arco rapidamente, antes que o bicho saia novamente de minha vista. Atiro, a flecha crava perfeitamente no olho o animal.

Desco da arvore.

–No que voce atirou?

–No nosso jantar.- digo e vou até o roedor morto e o observo melhor- não reconheço o animal de lugar algum. -confesso

–Nem eu, mas deve ser seguro comer, parece a carne de um esquilo.

–Verdade.

–Boa pontaria.- ele diz retirando minha flecha do olho do bicho e a entregando novamente a mim.

–Obrigada.- falo- melhor voltarmos.

–Tem razão, daqui a pouco escurece.- estamos voltando para o acampamento, Finnick andava em quanto observava melhor o animal, tentando verificar se não era de fato perigoso.- veja só, parece que ele sabia onde encontrar água.

Me viro para conferir a teoria de Finnick, ele está certo, o focinho do roedor de fato está molhado, ele bebeu água recentemente.

–Como pode ter tomado água? Não vimos nenhum sinal dela.

–Estranho mesmo.

Continuamos andando e algo nos faz parar. Um canhão. O primeiro de muitos imagino, o banho de sangue havia sido encerrada e já era possivel contar os mortos.

Bum! Bum! Bum! Bum! Bum! Bum! Bum! Bum!

Nos caimos em um silencio até que os canhões acabam.

Oito, são oito vitoriosos já mortos, mais oito sobreviventes que a Capital conseguio matar.

–Oito... -Finnick fala com um tom triste, fico imaginando quem foi. Torcendo que não seja Beetee, Wiress, Cecelia, Woof... Simplesmente não quero mortes, mas elas estam apenas começando, em breve, 23 de nos estaremos mortos e restará apenas um vitoriosos entre os vitoriosos.

Seguimos nosso caminho, até chegarmos ao acampamento, onde encontramos Maggs e Peeta dando nós, e tecendo algumas vazilhas apartir de plantas encontrados na mata, imagino.

–Ouviram os canhões? -Maggs pergunta. E vejo Peeta dar um discreto suspiro de alivio por nossa volta.

–Ouvimos.- respondo

–Quem voces acham que foram?- Peeta pergunta

–Não tem como saber, apenas esperar pelos rostos a noite.- Finnick responde

–Acharam água?- Maggs fala, bem direta.

–Não, mas ele achou.- respondo apontando para o roedor que Finnick estende para os dois.

–Estava com o fucinho molhado- Finnick completa.

–Comer ele é seguro?- Peeta fala

–Provavelmente, parece a carne de um esquilo, um roedor qualquer. Mas é preciso cozinhar.- digo

–Acender uma fogueira está fora de questão, chamaria muita atenção.- Peeta diz.

–Alguma ideia?- Finnick pregunta. Nego com a cabeça, mas Peeta me supreende.

–O campo de força!

–O que que tem?- Maggs pergunta antipatica, como se Peeta não estivesse falando coisa com coisa.

–Quando eu joguei a pedra, ela voltou chamuscada- Peeta explica.- se jogarmos o roedor ele deve cozinhar, não é?

–Imagino que sim.- digo.

–Boa ideia! –Finnick diz e jogamos o animal em direção ao espaço vazio onde o invisivel campo de força de encontra. Dito e feito, em alguns segundos a carne do animal volta tostada, porem porfeitamente cozida por dentro.

Comemos o animal e já estavamos nos preparando para dormir, Finnick vigiaria pimeiramente.

No meio do silencio da floresta, ouvimos um barulho estranho,e em seguida, um paraquedas caindo.

–Uma dadiva!- exclamo.

–Mas, de quem é?- Peeta pergunta.

–Não tem como saber, mas como somos aliados nossos mentores devem estar trabalhando em conjunto.- Finnick diz.

–Eu pego.- Peeta se prontifica. Ele volta com um objeto estranho preso no paraquedas.

–O que é?- pergunto confusa.

–Não faço a minima ideia. Nunca vi em toda a minha vida algo parecido.- Peeta fala.

–Deixe-me ver - Finnick pede e Peeta lhe estende o objeto estranho.

Finnick analiza a didiva passando a pelos dedos, e tentando ve-la sob diferentes angulos.

–Está longe de ser uma arma.-ele fala.- não sei que pode ser.

Isso tem a cara de uma dadiva de Haymitch, a do tipo que ninguem entende a utilidade. Tento vascular minha mente em algo que o objeto possa me lembrar, alguma utilidade necessaria.... Mas nada me ocore.

Que droga! Custava mandar um pouco d’agua? Me lembro da primeira árena quando tanto precisavamos do remedio de Peeta, mas tudo que Haymitch nos mandou foi aquele maldito xarope para o sono. Eu poderia ter sido morta na cornucopia em quanto....

Paro meus pensamentos. Xarope....

–Uma cavilha!- exclamo

–Uma o que?- todos perguntam em uma especie de coro.

–Uma cavilha, no distrito 12 serve para retirar seiva das árvores, para fazer xarope- lembro-me que meu pai tinha algumas.

–Xarope? Do que isso seria útil?- Finnick pergunta.

–Depende da árvore .- falo

–Já as daqui, não são iguais a do distrito 12, se escolhermos a árvore certa, poderemos achar água!- Peeta me completa acompanhando meus pensamentos.

Todos ficamos euforicos. Água! Minha boca começa a salivar, implorando por água.

–Como fazemos?- Finnick pergunta

–É só enfiar na arvore, e então a agua sai como se fosse uma torneira.- Peeta explica.

Finnick pega uma pedra e já ia usa-la como martelo para enfiar a cavilha com tudo na arvore, mas eu o paro.

–Espera! Voce vai estraga-la!- falo – temos que fazer um furo antes.

–Tudo bem.- fazemos um buraco com a faca e encaixamos a cavilha no buraco da árvore, então começa a sair água, primeiro aos pocos, depois a água ganha fluxo, realmente como uma especie de torneira. Revesamos nossas bocas em baixo da mesma e depois, passamos a encher as vazilhas.

Novamente,estavamos indo dormir, quando algo nos impedem. Batidas fortes, que se repetem.

–Contei 12.- Finnick fala quando ambas acabam, e inesperadamente, vimos um raio antingir uma árvore, nao conseguimos enxerga-la, mas todos olhamos para cima em busca de um sinal de chuva, porem nao encontramos nenhum.

–Estranho.- digo.

–Dose batidas e um raio, não pode ser coincidencia.- Peeta diz.- qual e a probabilidade?

–É pouco provavel o raio ser natural.- Finnick diz, e tem razão.- deixem pra lá, vão dormir que eu montarei a guarda.- ele diz e todos nos deitamos, é claro, eu junto a Peeta.

A última coisa que vejo antes de dormir são os olhos azuis de Peeta, a cor do mais belo ceu, porem, esses estão prasticamente ocultos sob tão vasta escuridão proporcionada pela densa mata da floresta, a noite nublada e esconde a brilhante lua minguente, impossibilitando a visão, sendo a lua nossa unica fonte de luz.

Peeta me aquece junto a ele, a noite escura tambem tráz concigo o frio, mesmo a arena sendo de clima quente. Mas junto a Peeta me sinto segura, me sinto aquecida, simplesmente me sinto bem.

Penso em como o frio deve almentar conforme a noite se estenda, então não deve passar de meia noite. É meu último pensamento antes de ser vencida pelo cançando e tomada por completo pelo sono.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo! No proximo terá um pouco mais de ação e drama! Isso eu lhes garanto!
Por favor comentem, recomendem, critiquem, favoritem, elogiem, mandem sinal de fumaça... Enfim, qualquer coisa, me farão muito feliz!