A Esperança - 1ª Temporada escrita por LiaAlmeida


Capítulo 47
Capítulo 47- Johanna Manson parte 1


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, olá meus antigos e novos leitores, como vcs estão?
Bem, como já dito essa conversa com a nossa querida Johanninha vai ser dividido em duas partes, por causa do tamanho.
Eu estou ansiosa para saber o que vcs vão achar, porque escrever sobre Johanna é escrever sobre Johanna e sei que vocês todos tem um amor especial por ela e é uma das personagens de maior personalidade e que eu sei quanto vcs são críticos com relação a ela... então eu estou muito ansiosa para saber como foi o meu desempenho... :P
Espero que seja uma boa leitura para vocês, já que não estou tão certa disso



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- Johanna – eu cumprimentei meio assustada, na verdade chocada com a nova visão dela. Seus cabelos estavam curtos e seu rosto não estava tão bem como imaginava estar depois de tanto tempo no hospital. Ou aqui eles não tinham todos os recursos da capital, ou queriam deixa-la assim para poderem chocar as pessoas.

Seu rosto ainda tinha muito vermelhidões, mas seu olhar e jeito continuavam altivos. Sua expressão sarcástica e debochada, e seu tom de raiva não mudaram nada.

- Pode olhar, eu sei que estou mesmo mau! – disse ela. – Filmem para que toda a Panem veja o que a Capital fez com a vitoriosa do distrito 7.

Algumas câmeras se posicionaram melhor e eu fiquei um instante parada, sem saber o que fazer, até que recebi um cutucão de Effie e me aproximei com pouco.

- Eu sinto muito! – me aproximei mais da cama dela, não qual ela estava sentada.  – E vim agradecer também o que você fez por mim, me salvando e... – as palavras sumiram. Effie tinha falado alguma de ser grata de voltar todos os assuntos para a revolta, mas eu nunca fui boa com palavras, muito menos as ensaiadas, porque agora eu estava querendo dizer isso realmente, mas estava constrangida pelas câmeras.

- Há – ele riu alto. – Tudo bem. Se bem que você tem que admitir que me amaldiçoou na hora, não é mesmo tordo? – presumiu ela, quase se orgulhando.

Eu ri também. Johanna nunca, em nenhuma situação deixaria de ser Johanna.

- É verdade – eu tive que admitir e me sentei ao seu lado.

- Você também não parece muito bem – ela observou.

- Sim, eu estou...

- Meninas – interrompeu Plutarco entrando na sala. – Vocês terão muito tempo para conversar assuntos pessoais. Agora vamos nos concentrar nas gravações e nos objetivos dela.

Johanna xingou baixinho.

- Eu ouvi – avisou Plutarco. – Agora vamos. Vocês tem que dizer o porquê de tudo isso. Dá revolta, pedir ao seu distrito para ajudarem a rebelião...

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Foi muito difícil e ao mesmo tempo muito engraçado. Demoramos, quase duas horas para fazer uma gravação que não era para durar vinte minutos, mas finalmente Plutarco disse que estava bom, o que era algo muito duvidoso, mas acho que ele estava cansado de ouvir os xingamentos de Johanna.

- Nossa até que enfim!- comemorou Johanna alto, enquanto todos os outros saiam da sala. E se deitou.  – Não sei como você aguenta isso!

Eu revirei os olhos.

- Eu não aguento – comentei. – Mas acho que você já deveria estar acostumada, afinal você é uma vitoriosa – apontei.

- Não, nunca me acostumei, e nem precisei, nunca foi muito popular...

- Como? Você é uma lenda e a única vitoriosa de seu distrito – retruquei.

- Há sim – recordou ela -, mas depois de da minha turnê de vitoriosa, Snow me deixou em paz – ela deu uma pausa e depois continuou – o que me custou caro – comentou mais para si mesma.

- O que te custou? – perguntei curiosa. – O que Johanna Manson perdeu?

Ela olhou para mim parecendo surpresa pela minha coragem de fazer essa pergunta. Eu continuei a encará-la.

- Simplesmente todas as pessoas que eu amo! – disse ela sem sentimento, depois jogou os ombros. – Bem, pelo menos Snow não fez nada pior do que matá-los e depois... Bem, a minha vida foi realmente tranquila.

Talvez, em algum momento eu pudesse entender o porque ela era desse jeito. Tive até um momento de compaixão por ela, mesmo ela dizendo que não se importava.

- Snow deveria estar com medo de te levar muito para a capital, vai que voltasse seu instinto assassino e você matasse todos... – brinquei não querendo ter que falar sobre sentimentos.

-É, realmente não seria uma má ideia... – ela sorriu, mas depois seu ar superior sumiu um pouco. Ela parecia recordar coisas tristes e eu não poderia fugir disso.

- Eu sinto muito! – disse.

-Eu também! – ela disse com um olhar vazio.

Eu fiquei sem ter o que falar.

Johanna sorriu para mim,

- E você é a garota mais sortuda que eu conheço.

Aquilo era um elogio? O que eu responderia para esse comentário?

Sorri.

- Pode ir Katniss- ela disse percebendo o meu desconforto. – Já terminaram as filmagens, pode voltar para Peeta.

Agora eu estava constrangida. Abaixei o olhar.

- Para falar a verdade, eu não tenho para onde ir agora – desabafei.

Eu não sabia o quanto poderia confiar em Johanna, mas ela era a única pessoa que eu me sentia confortável em falar sem me comprometer.

- Já cansou de Peeta? – ela indagou. – Eu disse para ele parar de ser tão bonzinho, isso cansa!

- O quer dizer?- perguntei rindo, mas muito curiosa.


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Notas finais do capítulo

Bem, o que Johanna falou para Peeta e o que ela acha sobre o relacionamento que Katniss tem vai ficar para o próximo capitulo.
São bastantes coisas para resolver ainda nessa fic, e eu já estou com saudades de Peeta e Gale, e já vou avisando para quem está ansiosa para vê-los também, que teremos muitas emoções...
Bem, queria dar as boas vindas para os novos leitores que vi que estou tendo e agradecer para quem favoritou a história :D
Vcs são ótimos.
Vejo vocês nós comentários e não se esqueçam que eu tenho Ask, qualquer coisa me pergunta lá!
Bjs