Eu tentava me soltar enquanto me prendiam em uma mesa.

Devo ter acordado varias vezes e me lembro de ter falado em me matar, o  que deve ser a razão para terem me amarado.

Jurei que nunca seria o tordo, na tentativa de eles me deixarem em paz e pararem de tentar curar algo incurável que era a morte de Peeta...

Disseram-me que foram buscar Peeta.

Mas eu não acreditava mais.

Só mentiram para mim, sempre!

Um dia cheguei à conclusão de que fora por minha culpa. Eu que achei estar protegendo Peeta com a minha declaração de ser o tordo, só acabei com as chances dele. 

Também culpei todos.

 Plutarco e principalmente Coin deveriam saber o que a minha declaração causaria... Desmentindo Peeta, não havia muitas outras opções para ele a não ser me dizer um adeus...

Adeus.

Eu só conseguia me torturar com essa visão dele dizendo que me amava e que sentia muito.

“Sou eu que sinto muito!” – ficava repetindo isso como se ele pudesse ouvir.

Eu não sei quanto tempo demorou, mas eu acordei de novo, e o que tudo tudo indicava é que tinha conseguido o que eu queria... Eu deveria estar morta, porque a primeira coisa que ouvi:

- Peeta está aqui! Peeta quer te ver!