Corridors De Deversorium escrita por Rdxsan


Capítulo 6
Capítulo 05 - Revelationes Praeteriti et Familia


Notas iniciais do capítulo

DESCUUUUUUULPEM PELA AUSÊNCIA EXTREMAMENTE PROLONGADA... Sinceramente, agora eu estou mexendo com um programa chamado UTAU, e estou aperfeiçoando o meu desenho. Escola também toma meu tempo...

A criatividade aparece às vezes... mas eu disse que terminaria. Aqui está o capítulo 05, mas irei continuar.



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- Vo.. você é..?!! Quê?? - surtei. Nunca pensei nisso. Por qual razão tudo isso?? Por que ele?? - Letícia... eu vou resumir... - ele continua com sua voz grossa. Então eu fico apenas esperando a resposta. A mistura de ácido clorídrico, paradiclorobenzeno e anticongelante continua a derreter o chão atrás de mim, soltando sua melodia que desfaz os átomos e libera uma fumaça fina. - Estou morto. - ele sorri. Como assim? Ele está morto? Ele está na minha frente. Levanto minha mão até seu rosto e o toco. - Letícia... eu sou apenas uma manifestação física... Eu estou morto... - ele toca de leve minha mão. Por quê?? Meus olhos sentem as lágrimas virem. Começo a chorar, e ele me abraça.

- Não chore... - ele diz, passando a mão pelos meus cabelos. É uma linda cena, o mesmo que me tormenta me dá amor. - Mas... por qual razão você me tortura...? - pergunto. - Simples... sua família. - nova resposta. Olho para o rosto dele. - Hã?! - pergunto. - Por qual razão você saiu tão cedo de casa..? - ele pergunta. - Pois eu.. fugi.. minha mãe não me tratava bem... - digo. - Exatamente. Nem ela e nem sua família te amou de verdade, apenas a viam como alguém que pode ser usada. Seu nascimento fora um erro, tanto que inclusive tentaram te abortar. Chegaram a pensar em lhe jogar no lixo, mas sua família não queria trazer problemas para ela. Depois que você fugiu de casa, pensaram em como acabar com a sua vida, sua felicidade. - essas palavras caem em mim como uma torrente colossal da mais densa água. Nunca pensei que minha família me odiava a esse ponto. Tentaram me matar inúmeras vezes... As lágrimas seguem a cair e a se acumular no chão. Ele continua passando a mão no meu cabelo. - Gustavo... eles não... - hesito antes de completar a pergunta.

- Sim... me mataram. E aconteceu algo incrível com a minha alma por causa do ódio deles por você... Simplesmente, para a minha ser libertada, eu teria que te torturar. Pois eles me mataram para acabar com a sua felicidade, e é assim que estou acabando com você, mas... eu não... - algo incrível acontece. Ele começa a chorar.. - Eu não quero mais fazer isso... eu nunca quis te torturar... tudo isso que está acontecendo com você... eu nunca quis nada disso... - ele me abraça mais e mais forte, até que todo o corredor começa a tremer e rachar. - Quê?! - olho em volta. Tudo está quebrando... se continuar assim... - Calma. Eu... já sei quem é. Quem é a "pessoa" que está fazendo isso. - Gustavo diz. Ele me larga, se levanta e pega um abajur da coleção Romantique que tinha do lado esquerdo do corredor, ao lado de uma porta, faz uma posição como se estivesse se preparando para algo. - Venha... - ele sorri. De repente um vento fortíssimo passa pelo corredor, me jogando para trás, e meu rosto quase cai de encontro a mistura mortal de ácido e outras coisas. - Letícia! - ele grita. - Estou bem! - respondo.

Tudo continua a tremer, e de repente, a ficar extremamente iluminado, não dá para eu enxergar nada. Apenas a silhueta de Gustavo e a do abajur. E de repente mais uma. Maior. Mais forte. Segurando algo que parece uma foice. - GUS- tento gritar, mas em vão.

Ele apenas segue em frente àquela coisa que eu poderia chamar de "Morte".


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Notas finais do capítulo

Não posso falar que o próximo capítulo chegará em breve (pois não chegará...). Mas chegará.



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