Guerra, É Guerra! escrita por Ainimemimis


Capítulo 16
Capítulo XVI


Notas iniciais do capítulo

E aí povo? Aqui estou eu em mais uma sexta-feira trazendo para vocês um novo cap! Eu já terminei de escrever a fic no word, então aguardem pois o final está chegando! E adivinhem! Chegamos aos 100 reviews pessoal! Muito obrigada minna! Vocês são o melhores leitores que uma autora pode ter! *-* BOA LEITURA!!!



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Capitulo XVI


No capitulo anterior...


Edwrad Elric POV’s


–Vovó? A senhora conseguiu comprar... -ela parou de falar quando me viu- Ed?!


–Winry?! –falei arregalando os olhos, nós dois estávamos mais do que surpresos.


–Hum, vocês já se conhecem? –a senhora perguntou da porta da cozinha segurando um copo d’água e como um sorriso suspeito no rosto.”



Winry Rockbell POV’s



Eu estava concentrada mexendo nos automails quando ouvi vozes no andar de cima, uma era a minha avó a outra não consegui identificar, mas me era estranhamente familiar. Talvez fosse apenas um cliente.


Gritei pela vovó, mas não houve resposta. Resolvi subir, já comecei perguntando se ela tinha comprado às peças quando olhei na direção da janela. Eu fiquei atônita por cinco segundos, o que ele estava fazendo aqui?



–Ed?! –o chamei surpresa


–Winry?! –ele me encarou


–Hum, vocês já se conhecem? –a vovó perguntou com um sorriso suspeito no rosto.


–Como...? Espera, o que exatamente está acontecendo aqui? –perguntei tentando raciocinar


–Bom, quando eu estava voltando para casa encontrei com esse rapaz e ele se ofereceu para carregar algumas bolsas para mim. –ela explicou


–Por que nunca disse que morava em Rezembool? –perguntei


–Você nunca perguntou. E você também não disse. –ele respondeu


–Afinal, vocês se conhecem da onde? –a vovó perguntou, mas senti que ela já sabia a resposta.


–Ele...ele é o meu namorado. –respondi corando e notei que ele corou também.


–Ah, então esse é o famoso Edward Elric. –ela disse abrindo um sorriso mais do que suspeito.


–Famoso? –ele disse confuso


–Err...bem, digamos que desde de o 6°ano eu reclamo de você com vovó. –expliquei sem jeito.


–Do jeito que você falava Winry, ele parecia ter meio metro de altura. Apesar de ser um pouco baixo para um garoto. –a vovó disse- Bom, vou voltar à oficina. Pode ficar e conversar com o seu namorado, Winry.


–Ok, obrigada vovó. –respondi- Não vai surtar porque ela te chamou de baixinho? –perguntei arqueando uma sobrancelha depois que ela tinha voltado para a oficina.


–A primeira impressão é a que fica né? –ele respondeu com um pequeno sorriso e com uma veia saltando na testa.


–Foi muito legal da sua parte a ter ajudado. –falei passando por ele. Fui para a varanda e sentei num dos degraus da escada.


–Não foi nada demais. –ele respondeu sentando ao meu lado- Desde quando você mora aqui?

–Desde sempre.


–Mas, como nunca nos esbarramos? A sua casa é meio perto da minha.


–Sério?


–Uhum. Sabe aquela curva ali. –ele apontou para uma esquina virando a direita ao longe- No final daquela rua tem uma mercearia, três casas depois é a minha casa. –ele explicou.


–Nossa, é bem perto. –falei surpresa- Mas não sou de sair muito, passo a maior parte do tempo em casa e na oficina.


–A parte boa é que vamos poder passar as férias juntos. –ele disse com sorriso que me fez corar- Você está livre hoje à noite?


–Sim, porquê?


–Minha mãe quer te conhecer. –ele respondeu


–Mas já? –falei surpresa- Só vai fazer um mês que começamos a namorar semana que vem e...ai ai...agora estou nervosa. E se ela não gostar de mim?


–Relaxa, a minha mãe é muito legal. Ela vai gostar de você com certeza. –ele respondeu confiante


–Ok. Espero que esteja certo. –falei suspirando tentando me acalmar- Ãhn, o que tem na sacola? –perguntei após notar que o mesmo segurava uma sacola plástica.



Edward me encarou confuso e levantou a sacola na frente dos olhos, ficou olhando para ela por um tempinho. De repente ele arregalou os olhos como se acabasse de se lembrar de algo.



–Droga! Eu esqueci que tenho que levar os ovos para a minha mãe! –ele disse levantando apressado


–Espera. –o segurei pelo braço antes que o mesmo saísse correndo- Que horas eu vou na sua casa?


–Eu te busco, vou passar aqui às 19:00h. –ele respondeu- Já vou indo.


–Espera. –o segurei novamente.


–Winry a minha mãe vai me matar! O que foi ago... –eu o interrompi com um beijo


–Até mais tarde. –falei sorrindo começando a sentir minhas bochechas esquentarem


–A-até mais tarde. –ele respondeu corando- O que eu tinha que fazer mesmo?


–Os ovos. –respondi rindo


–Ah é! –ele falou e saiu apressado.



Voltei a me sentar no degrau com um sorriso bobo no rosto. Eu devo ser uma bobinha apaixonada mesmo. Estava tão distraída pensando que nem notei que a vovó estava em pé parada ao meu lado, e quando percebi acabei me assustando.



–Vovó! –falei levantando no susto- Há quanto tempo a senhora está aí?


–Só há alguns minutos. –ela respondeu


–Você já sabia que ele era o meu namorado não é? –perguntei olhando para ela que voltou com o sorriso suspeito.


–Já. –ela disse- Agora vamos voltar ao trabalho? Já está terminando.


–Tudo bem. –falei e a segui até a oficina- Hum...Vovó, o que a senhora achou dele?


–Quem? –ela perguntou guardando os automails já prontos.


–O Ed.


–Ele é um bom rapaz, não é todo dia que alguém oferece ajuda para uma idosa. Não entendo porque o odiava tanto antes.


–Porque antes ele era muito irritante e ficava no meu pé. –respondi revirando os olhos- Ele me convidou para ir conhecer a mãe dele hoje à noite.


–Vai conhecer a sogra hein? Imagino que esteja nervosa. –ela disse rindo


–E estou! Muito! –respondi- Não sei o que vestir, ou como agir e...ela pode acabar me odiando!


–Fique calma, tudo vai dar certo. –a vovó disse acendendo seu cachimbo- Quando fui conhecer a família do seu avô também fiquei uma pilha de nervos, isso é normal.



Depois que encerramos todo o trabalho de hoje, subi para tomar um banho. A oficina ficava no porão onde era extremamente abafado e eu estava toda suada. Quando terminei o banho olhei para o relógio, já eram quase 17:00h.


Ajudei a vovó com o jantar, mas não comi nada. O nervosismo fez meu apetite ir para o espaço. Assim que deram 18:30h eu corri para o quarto, abri o guarda-roupa e comecei a me arrumar. Vesti uma blusa azul de alças finas, calça jeans e uma sandália branca de salto baixo. Fiz uma trança de lado no cabelo já que o mesmo insistia em ficar desarrumado.


Estava na porta do quarto, pronta para sair quando ouvi a campainha. Respirei fundo e desci os degraus.



Edward Elric POV’s



A princípio quando a vi levei um baita susto, mil coisas passaram pela minha cabeça. Mas logo as coisas começaram a serem explicadas, nem estava acreditando que tinha acabado de conhecer a avó da Winry, espero ter passado uma boa primeira impressão.


A parte difícil foi quando a senhora Pinako falou da minha altura, tive que me controlar naquela hora e prender bem a língua atrás dos dentes. Mas confesso que tive vontade de mata-la naquele momento.


Eu e Winry conversamos um pouco, disse a ela onde morava e fiquei surpreso ao perceber que estávamos tão perto um do outro durante todos esses anos e nunca nos encontramos. Então a convidei para ir conhecer minha mãe hoje à noite, rapidamente sua expressão mudou para nervosismo o que foi bem engraçado.


Enquanto falávamos eu a observava discretamente. Ela estava usando um top preto, um macacão com as mangas amarradas na cintura e uma bandana vermelha no cabelo. Acho que agora que ela é minha namorada não tem problema falar isso, Winry estava uma tentação vestida daquele jeito, principalmente aos meus olhos.


Durante a conversa fiquei com a sensação estranha de estar esquecendo algo, até que Winry perguntou sobre a sacola. Foi então que me lembrei dos ovos, saí correndo o mais rápido que pude. Entrei em casa feito um furacão e encontrei Al e minha mãe assistindo TV na sala.



–Eu trouxe os ovos. –falei pausadamente tentando recuperar o fôlego


–Você demorou tanto que eu acabei indo comprar. –ela disse se levantado- Onde esteve mocinho? Eu e o Al não aguentamos te esperar e almoçamos sem você.


–Desculpe por isso mãe. É que aconteceu um imprevisto. –respondi me sentando


–Que imprevisto? –ela perguntou


–Eu encontrei uma senhora na rua e ela estava levando umas bolsas muito pesadas, então resolvi ajudar.


–Que coisa legal você fez Ed. Foi muita gentileza sua ajudar uma idosa. –minha mãe disse orgulhosa.


–Tem mais, eu a acompanhei até em casa e acabei descobrindo que ela é a avó da Winry.


–A Winry mora aqui? –Al perguntou surpreso


–Uhum.


–Como nunca a vimos antes? –ele perguntou confuso


–Ela disse que passa a maior parte do tempo em casa. –respondi- Bom, eu a convidei para vir aqui. Hoje à noite.


–Que maravilha! –minha mãe disse animada- Finalmente vou conhecer essa menina!


–Eu irei busca-la as 19:00h. –falei


–Então irei preparar algo especial para o jantar. –ela respondeu sorridente


–Oba, eu quero ajudar! –Alphonse disse com um sorriso



Minha mãe não perdeu tempo, ela me fez ajuda-la a deixar a casa o mais impecável possível e logo seguiu para cozinha junto com Alphonse para preparar o jantar. A hora voou e quando dei conta já estava na hora de começar a me arrumar.


Vesti uma camisa vermelho escuro, calça jeans, tênis e segui para a casa de Winry. No caminho fiquei pensando o quão engraçado ela agiria essa noite por causa do nervosismo, ela sempre agia estranho quando nervosa e eu morria de rir internamente. Vou tentar deixa-la confortável, mas do jeito que ela é vai ser difícil.


Parei na frente da casa e toquei a campainha, logo a senhora Pinako abriu a porta e me deixou entrar.



–Ela já deve estar vindo. –a senhora disse- Fique a vontade.


–Tudo bem, e obrigado. –respondi e sentei no sofá.



Alguns segundos depois a vejo descer a escada, ela estava linda. Vestia algo simples, mas mesmo assim ressaltava a sua beleza. Eu devo ser muito sortudo mesmo por ter uma namorada bonita como ela.



–Você está linda Winry. –falei me levantando e andando até ela.


–Obrigada. –ela respondeu corando- Já vamos indo vovó. –ela gritou e a senhora apareceu na porta da cozinha.


–Nada de chegar tarde, ouviu bem rapaz. –a dona Pinako disse me dirigindo um olhar severo e assustador.


–Pode deixar. –falei sentindo um frio na espinha, aquele era o mesmo olhar que a Winry fazia quando me ameaçava, tremendamente assustador.



Nós andamos em silencio até minha casa, eu até estranhei ela estar tão quieta. A olhei pelo canto do olho e ela parecia estar perdida em pensamentos, provavelmente pensando como agir quando chegássemos.



–É aqui. –falei parando em frente de casa- Vamos entrar?


–Espera só um pouquinho Ed. –ela pediu e respirou fundo- Ok, vamos entrar.


–É só relaxar. –respondi segurando sua mão e abri a porta- Chegamos. –gritei enquanto entrávamos.


–Oi Winry-senpai! –Alphonse disse sendo o primeiro a aparecer


–Oi Al. –Winry respondeu sorrindo


–Já chegaram? –minha mãe disse colocando a cabeça para fora da porta da cozinha



Senti Winry apertar minha mão, minha mãe secou as mãos num pano de prato andou na nossa direção. Ela estava sorrindo tentando não intimidar Winry.



–Como é bom finalmente conhece-la. –minha mãe disse sorrindo- Me chamo Trisha Elric, fico feliz que tenha vindo.


–É bom conhece-la também, me chamo Winry Rockbell. –ela respondeu sorrindo


–Espero que esteja com fome, pois preparei um jantar especial para você. –minha mãe falou indo para a cozinha- A propósito, você é muito bonita.


–Obrigada. –Winry respondeu


–O Ed fala muito de você. Desde que ele tinha onze anos que ouço o seu nome.


–Mesmo? –ela me encarou


–Você não era a única reclamando em casa. –respondi rindo


–Mas eu já suspeitava que vocês acabariam namorando um dia, afinal tanta implicância desse jeito só pode ser amor. –minha mãe riu- Sente-se e fique a vontade, ok querida?


–Ok. –Winry respondeu um pouco corada por causa do comentário e se sentou na cadeira ao lado da minha à mesa- Você tinha razão, a sua mãe muito legal.


–Eu te disse. –respondi rindo


–Eu fiquei muito surpreso quando o nii-san disse que você morava aqui em Rezembool, Winry-senpai. –Al falou sentando-se de frente para nós.


–É eu também fiquei surpresa. É até engraçado o fato de estarmos namorando há quase um mês e nem saber onde o outro mora. –ela respondeu


–Verdade, mas acho que nunca falamos sobre isso. –falei



Logo minha mãe começou a colocar a mesa, eu e Alphonse a ajudamos e em poucos minutos todos estavam jantando e conversando animadamente. Percebi que Winry já não estava mais tão nervosa, ela acabou ficando mais a vontade e conversou bastante, até riu algumas vezes.


Depois do jantar, nós nos reunimos na sala e para a minha desgraça a minha mãe estava com o álbum de fotos da família. Essa foi a parte constrangedora da noite para mim, passei tanta vergonha que nem sabia mais onde enfiar a minha cara.


E Alphonse não melhorou nada, na verdade só piorou, pois quando a minha mãe não se lembrava da historia por trás de alguma foto ele lembrava e contada tudo. E na maior parte das vezes era uma história sobre mim e como eu caí ou fiz alguma travessura e me dei mal.


Winry riu pelo resto da noite, dava até para ver as lágrimas brotando nos cantos de seus olhos de tanto que a mesma gargalhou.



–Está vendo essa árvore aqui no fundo da foto? –minha mãe disse- Uma vez o Ed foi subir nela, mas foi atacado por um bando de esquilos furiosos. –ela riu


–O que você fez com os esquilos para eles te atacarem? –Winry perguntou entre as gargalhas


–Eu não fiz nada! Foram eles que começaram! –argumentei


–Nii-san você estava roubando as nozes deles. –Al disse rindo


–O Ed quando era pequeno era um menino meio chorão sabe, mas mesmo assim vivia fazendo bagunça e arrumando confusão. –minha mãe respondeu rindo- Teve uma vez que ele...-eu a interrompi


–Puxa olha a hora! Prometi que não te deixaria em casa tarde Winry. E já são quase onze da noite! –falei olhando para o relógio.


–Verdade! A vovó não vai gostar disso. –ela disse levantando


–Oh, mas já tem que ir? –minha mãe disse fechando o álbum de fotos.


–Tenho sim, desculpe. Mas foi muito divertido vir aqui e conversar com a senhora. –Winry respondeu


–Espero que venha sempre, tenho muitas histórias para lhe contar. –minha mãe falou nos acompanhando até a porta- Gostei muito de você Winry, o Ed tem muita sorte de ter uma garota como você por perto.


–Obrigada. Gostei muito da senhora também. –Winry respondeu sorrindo- E pode deixar que voltarei, quero muito ouvir as suas histórias.


–Se depender de mim essas histórias nunca mais irão ser ouvidas. –resmunguei


–Não seja bobo Edward. Você dá sorte que não contei da vez que fomos a praia e você acabou perdendo a sua bermu... –a interrompi novamente


–Nós temos que ir! Tchau! –falei rápido e sai puxando Winry pela mão.



Era só o que me faltava, a minha mãe querer contar mais um fato constrangedor, como se ela já não tivesse me envergonhando o bastante. Agora toda vez que a Winry me olha ela começa a rir e foi assim durante todo o trajeto até a casa dela.



–Não acredito que a minha mãe fez isso comigo. –falei emburrado enquanto Winry gargalhava as minhas custas.


–Own! Você era tão fofinho quando pequeno! –Winry disse rindo- Aprontou mesmo tudo aquilo que a sua mãe disse?


–Uhum, eu era meio atentado. –respondi suspirando


–Meio? –ela arqueou uma sobrancelha


–Ok, ok, muito atentado. –respondi rindo


–Eu me diverti muito. –ela disse segurando a minha mão


–Fico feliz em saber que a minha pequena sessão de constrangimento te divertiu. –falei revirando os olhos


–Não fique assim. Pelo menos agora eu sei mais sobre você. –ela disse me abraçando pela cintura.


–Eu queria saber mais sobre você também. –respondi aproximando o meu rosto do dela


–Eu posso te mostrar o meu álbum de fotos amanhã se quiser. –ela disse


–Não tem vergonha dele?


–Não. –ela respondeu ficando ainda mais perto, agora só estávamos a alguns milímetros de distancia.


Essa que foi diminuída ao máximo por mim e a beijei, um beijo calmo e apaixonado. Passei os braços pela cintura dela puxando-a para mais perto e ela me abraçou com ainda mais força colando nossos corpos. Comecei a me sentir diferente com aquele beijo que foi ficando cada vez mais intenso. Nunca havíamos nos beijado dessa forma, mas era muito bom.



Winry Rockbell POV’s



Quando paramos na frente da casa dele eu senti o meu estomago dar voltas, mas respirei fundo e tentei relaxar. Acabou que não houve motivos para o meu nervosismo. A senhora Elric era muito divertida e gentil, ela me tratou tão bem que comecei a me sentir mais a vontade. Até que quando me dei conta já estava rindo e conversando normalmente com ela.


A parte mais divertida da noite foi quando nós nos reunimos na sala e ela pegou um álbum de fotos. Acho que não me lembro de ter rido tanto, ela me contou diversas histórias engraçadas sobre os irmãos Elric, principalmente sobre o Ed. Ele ficava vermelho, roxo, azul, enfim, de todas as cores de tanta vergonha.


O tempo passou rápido e quando fomos ver já estava tarde. Edward me acompanhou até em casa e então quando surgiu uma pequena oportunidade nós nos beijamos. O beijo começou como sempre, calmo e cheio de sentimento, mas logo foi se aprofundando tornando-se mais ousado e intenso.


Aquela foi a primeira vez que isso ocorreu e eu me senti estranha por dentro, o meu coração acelerou e, nossa, aquilo era muito bom.



–Caham! –ouvi alguém coçar a garganta e pela voz eu já sabia quem era.



Nós nos afastamos rapidamente e encontramos minha avó parada na porta com as mãos na cintura e um olhar de reprovação. Nem havia notado que estava na frente de casa.



–Falei para não voltarem tarde. –ela disse séria encarrando ameaçadoramente Edward.


–Desculpe vovó, é que a conversa estava tão boa que eu insisti para ficar mais tempo. Não é culpa do Ed. –respondi rápida


–Estou vendo a “conversa”. –ela disse ainda com tom reprovativo- Diga boa noite para o seu namorado e entre. –ela mandou e entrou em casa.


–A sua avó é assustadora. –ele disse engolindo em seco.


–Ela só está querendo te deixar com medo. Só tentando me proteger. –respondi sorrindo- Boa noite, Ed.


–Nos vemos amanhã?


–Uhum.


–Então, boa noite. –ele me deu um beijo rápido e saiu andando.



Entrei em casa com um sorriso bobo no rosto. Levei os dedos até os meus lábios como se ainda sentisse aquele beijo. Mal podia esperar para vê-lo amanhã.



Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Então deixem....
Reviews! *-*
E Recomendações! *¬*
Para que saibam sem atrasos o que vai acontecer!
Bjão!



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