A Nerd escrita por Blair


Capítulo 3
03


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora lindas... & Amy agora transformada, HAHA
Boa leitura, ♥♥



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Dei um pulo do sofá quando ouvi a campainha tocar freneticamente, o barulho irritante do mesmo ecoou por toda casa me fazendo bufar. Mais logo sorri ao lembrar quem seria atrás daquela porta. Corri para porta e sem delongas abri a mesma. Berrei ao sentir um ser quase me esmagar com um abraço.

– Mad, você esta me sufocando. – disse fingindo uma crise de tosses, rindo em seguida.

– OMG. Até que em fim deus ouviu minha preces e resolveu colocar na sua cabeça que tem que seguir meus conselhos. – berrou ela no meu ouvido o que me fez automaticamente á empurrar.

– Meu ouvido. – choraminguei fazendo bico. Mais em seguida gargalhando alto.

– Me conta o que aconteceu, por favor. – deu alguns pulinhos me puxando para o sofá. 

– No caminho eu te conto tudo ok? Agora vamos? Estou ansiosa. – não me contive e soltei um gritinho histérico seguido de alguns pulinhos. Nunca entendi a razão de tudo isso, mais a intenção á uma transformação não é mesmo? É confesso; até é legal, mais continua sendo estranho e engraçado.

– Então vamos?

– Claro, espera eu só pegar minha bolsa. – disse e subi correndo para meu quarto e pegando minha bolsa, que aproposito eu não usava á muito tempo. Estendi minha mão e tateei o criado mudo pegando meu celular e tacando em minha bolsa junto com alguns documentos e principalmente meu cartão de crédito. O qual seria torrado essa tarde.

Andei em direção ao espelho que preenchia metade do meu quarto e encarei o meu reflexo no mesmo, sorri largo em seguida entortei os lábios em uma careta. Neguei com a cabeça e sai do meu quarto, antes me certificando de que tinha fechado e trancado a porta. Desci as escadas com pressa e andei ao encontro de Mad que resmungou algo como eu tinha demorado. Apenas revirei os olhos e andamos juntas pelo jardim da minha enorme casa e em seguida entramos em seu Porsche pink. Que não chama nem um pouco de atenção, se querem saberem... Sentiram a ironia? Pois é. As vezes acho que minha amiga louca. R fraco dos meus pensamentos encarando agora a saída de casa. Passamos pelos portões e logo Mad já estava acelerando o seu carro em direção ao shopping.

(...)

– Há mais aquela vadia magricela vai se ver comigo. Como assim ela falou desse jeito com você? – bateu com força no volante do carro que soou um barulho alto e irritante. Bufei me afundando mais no banco do carro, virei meu rosto e então encarei a fachada do shopping.

Eu já não aguentava mais Mad dizer que iria arremessar Britney no chão e iria deformar sua cara no asfalto. No começo eu apenas ria mais depois de um tempo eu já estava preferindo voltar para casa. Eu avia contado para ela sobre o que aconteceu mais cedo, mais claro, não disse sobre minhas cicatrizes no pulso. Quando ela estacionou o carro abri a porta rapidamente e sai mais antes pegando minha bolsa. Fechei a porta com força e pude sentir o olhar raivoso que Mad me lançou, mais nem liguei. Dei de ombros adentrando no shopping e já encontrando várias lojas. Suspirei alto. O dia seria um tanto longo.

– Ok, vamos primeiro aonde? – encarei Mad que ao meu lado. Sorri de lado e ela entendeu o recado. Eu não sabia nem por onde começar. – Tudo bem. Vamos naquela ali. – apontou para uma loja de roupas com a marca bem grande já na porta. Assenti seguindo ela que “corria” em direção ás tantas roupas.

(...)

– E essa? – disse abrindo a cortina que impedia de que qualquer pessoa me visse trocando de roupa naquele provador. Mad negou entortando os lábios e eu bufei me segurando para não chingar ele de todos os nomes de baixo calão possíveis, mais me segurei. Ela estava ali para me ajudar, e estava dando a sua opinião.

– Eu ainda acho que aquela melhor. Combina mais com você. – deu de ombros encarando suas unhas rosas. A encarei irritada batendo o pá com força no chão.

– Mais você disse que aquela estava ruim. – esbravejei me jogando no enorme pufe que ela estava sentada.

– Estava melhor que esse. – revirei os olhos.

– Ok, já não aguento mais provar roupas. Chega, por favor. – suspirei passando as mãos em meu rosto.

– Certo. Agora vamos para o salão de beleza. – assenti me levantando e voltando ao provador e tirando roupa. Coloquei a minha roupa novamente e sai de lá e peguei as roupas que avia escolhido daquela loja e as sacolas que de roupas das tantas outras lojas que tinhas entrado. Fora as outras que tínhamos levado para o carro. Segui em direção ao caixa e passei o meu cartão, peguei as sacolas e sai da loja junto a Mad em direção ao salão de beleza dali.

(...)

– Nossa. – exclamei me encarando no espelho do enorme salão de beleza.

Essa era a primeira vez que eu estava me sentindo realmente bonita. E diferente. Agora eu estava com os meus enormes cabelos loiros soltos que iam até a minha cintura, os mesmo estava mais claro porque eu avia os pintados e também mais lisos. O corte do meu cabelo continuava reto mais agora eu tinha muito mais brilho e mais vivos.

Eu maquiada desse jeito eu nunca imaginei.

Eu também avia feito unhas, tratamento de pele e tudo que eu tinha direito.

Eu estava perfeita.

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– Está linda amiga. – sorri para Mad sentada em uma das cadeiras do salão. Andei em sua direção e lhe dei um forte abraço enquanto eu á agradecia por tudo. – Não precisa agradecer sua boba. – rimos nos separando do abraço.

– Eu nem acredito. Assim, eu estou tão diferente. – disse sorrindo para o espelho. – Tão bonita.

– Você sempre foi linda. – sorriu Mad. – Só não valorizava toda essa beleza. – apontou para mim. Gargalhei sentindo minhas bochechas queimarem pela vergonha. – Vem agora eu quero comer alguma coisa.

– Mc Donald’s?  – perguntei indiferente enquanto passava o cartão no caixa. Agradeci para a mulher e depois me virei para encarar minha amiga que arrumava seu cabelo no enorme espelho.

– Óbvio? – revirei os olhos a puxando pelo braço até a saída.

Fomos andando em direção ao Mc Donald’s enquanto falávamos como que roupa eu iria para a escola no dia seguinte e ela como sempre meio piruá e doida queria que eu fosse de short e com uma regatinha méga curta e colada que ela fez eu comprar. Neguei sua ajuda, qual é. Acho que conseguiria sozinha escolher uma roupa.

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– Como você não engorda? – encarei Mad que tinha os olhos arregalados encarando minha bandeja que tinha um Big Mac, duas batatas grande, uma Coca-Cola grande e para completar um milk-shake de chocolate também grande.

Dei de ombros pegando uma das batatinhas e levando á minha boca.

– Sei lá. – ri da sua careta.

– Eu passo horas na academia, estou sempre de regime. Faço o caralho a quatro para não engordar nem que seja uma grama e você come que nem uma baleia e não engorda. Ho céus, o mundo ta acabando.

– Hey. – bati em seu ombro. Revirei os olhos rindo do seu drama enquanto nos sentamos em uma das mesas do Mc.

Comemos tudo em meios as risadas e brincadeiras de Mad.

– Sabe. Eu acho que deveríamos comemorar sua transformação. – sorriu largo roubando umas das minha batatinhas. Bati de leve em sua mão. Rimos.

– Tipo? – perguntei curiosa.

– Balada?

– Não. – falei rapidamente.

– Porque não? – bufou batendo a mão na mesa fazendo bico.  

– Você lembra do que aconteceu da ultima vez. – disse sentindo algumas lágrimas embaçarem minha visão.

– Amiga, por favor, esquece aquilo.

– Esquecer? – á encarei incrédula – Rasgaram meu vestido na frente de todo mundo e me trancaram dentro de um banheiro completamente sujo á festa inteira. Fui motivo de zoação por uns três meses. Não é fácil esquecer assim. – enxuguei a lágrima solitária que insistiu em rolar pela minha bochecha.

– Me desculpa, você sabe o quanto me arrependo de ter te deixado sozinha naquela festa. – tentou me confortar.

– Não fala isso. Sabe que não foi sua culpa. – forcei um sorriso dando de ombros.

Encarei um ponto fixo daquele lugar tentando controlar as lágrimas que teimavam que queriam sair.

Imagens daquela noite terrível me atormentavam esse momento. Me lembro de como se fosse ontem. Os comentários das pessoas na escola, fotos espalhadas por toda mesma e até alguns vídeos foram pararem na internet.

Neguei com a cabeça tentando me livrar daqueles pensamentos. Encarei novamente para Mad que mexia distraída no seu celular.

– Ok, eu vou. – bufei me afundando na cadeira. No mesmo instante ela me encarou sorrindo largo. Soltou um gritinho histérico.

– Eu sabia que tu iria.

– É né... – suspirei revirando os olhos.

– Ok. Agora vamos, temos que escolher ainda roupa, sapato, maqu... – á interrompi enquanto levantávamos.

– Cala a boca antes que eu desista de ir.

– Tá. – sorriu me puxando pela mão.

(...)

Suspirei me encarando no espelho do quarto de Mad. Depois do shopping vinhemos para cá para nos arrumar para a tal festa que minha amiga esta praticamente me obrigando a ir. E neste momento estou com uma roupa que nunca imaginei usar, e também nunca imaginei que ficaria tão linda.

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Andei em direção a uma das inúmeras sacolas espalhadas pelo quarto e peguei uma caixinha cor de rosa com alguns detalhes de roxo e peguei algumas pulseiras que achei que combinaria com o vestido e também dois anéis. Voltei para o espelho e dei uma ajeitada em meu cabelo que estava solto lisos e nas pontas alguns cachinhos. (http://weheartit.com/entry/35240209)

Soltei uma careta. Ainda era novidade me olhar no espelho e não me sentir feia ou um lixo.

– Como estou? – me virei dando de cara com Mad já arrumada.

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– Linda. – sorri.

– Eu sei. – gargalhamos.

Ela ainda deu mais algumas arrumadas em si própria e depois de encarar o relógio e quase ter um infarto por já ser quase meia noite decidimos finalmente ir. Descemos cuidadosamente a escada e encontramos os pai de Mad. Depois de um longo discurso da senhora Thompsonsobre; Não chegar tão tarde, não beber, voltar com cuidado para casa e blá blá blá... Andamos em direção ao carro de Mad e em fim fomos em direção á festa enquanto cantávamos que nem loucas as músicas que passava na rádio.


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