Resgatando novos semideuses escrita por Mari Passuello


Capítulo 13
Como se usa um taco de baseboll


Notas iniciais do capítulo

Hey!!! Quem está viciado em Heart Attack??? o/o/o/o/o/o/
Espero que gostem >.



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Pov Percy

– Pulem desse trem e serão devorados por cães infernais. Nos ataquem e com uma palavra, dou ordens para matá-los. – Disse uma mulher ruiva de expressão perversa.

Eu observava a situação abismado. Essa mulher estava acompanhada de dois homens enormes. Um deles segurava Charles e outro segurava Katherin. Os semideuses se debatiam, porém os homens eram muito fortes e aparentemente muito maiores que eles.

– Eu sou Amber. Estes são Veloz e Lento. Antes que perguntem, os apelidos estão relacionados ao modo de matar suas vítimas. – a mulher explicou e olhou para Kath e Charles – O garoto terá uma morte rápida, indolor. Já a garota... – Amber deu um sorriso sínico e as coisas começaram a mudar, ou melhor, as pessoas começaram a se transformar.

Lento e Veloz passaram de grandes lutadores de MMA para monstros horrendos. Amber, que antes parecia a filha de um mafiosos russo, agora era um monstro tão feio que as únicas coisas que prestei atenção antes de desviar o olhar foi seu cabelo ruivo pegar fogo nas pontas e sua pele se tornar uma espécie de escama roxa.

– Vamos logo com isso! Nossos cachorros estão esperando. – disse Lento – Vai ser do jeito fácil ou difícil?

– Vocês se entregam, comemos vocês e não machucamos nenhum mortal e todo mundo sai feliz – disse Veloz – Ou... – ele não precisava terminar a frase, todos nós já sabíamos.

Eu observava tudo, tentava ficar atento a tudo ao meu redor, procurando um detalhe que fizesse diferença. Mas sabe, é impressionante como irmãos tem o dom da telepatia, troca de olhares, debates silenciosos, sei lá. Acontece que ninguém menos que os filhos da deusa da estratégia em batalha estavam bolando algo. Pior só que isso, o colar de Kath e o bolso Nick começaram a brilhar, tipo, brilhar. Estranho.

Depois de muitos olhares entre todos os outros (eu estava boiando legal) em poucos segundos, Annabeth foi a primeira a se pronunciar:

– Nós... não.

Quantas coisas podem acontecer em uma fração de segundos? Você já se perguntou isso? Já viu acontecer tanta coisa depois de uma palavra ser dita? Resumo, em uma fração de segundo, você pode se surpreender.


Charles estava sendo segurado pelo braço, imóvel. Na verdade, isso só aconteceu antes de Annie falar, porque depois disso, ele deixou sua mais nova arma escorregar pela manga direita do moletom. Charlie logo pegou o cabo da adaga e em um movimento rápido se soltou de Veloz e achou uma brecha no armamento do monstro, fincando a lamina em uma parte descoberta da coxa esquerda do monstro. O monstro apenas caiu de joelhos e apenas se desfez em pó quando Nicolas deu uma flechada em Veloz, acertando o pescoço do monstro.

Vamos explicar, Enquanto Charlie colocava em prática seu plano altamente calculado, Nick tirou do bolso em que havia deixado o presente de seu pai, Apolo. Mas não era só uma palheta co todos imaginavam, era A palheta. Ela irradiava uma luz, o mesmo brilho que o colar de Kath, ela irradiava poder.

Logo depois que ele pegou-a, Nick apenas tocou na superfície onde havia um desenho que antes não tinha nada de especial para ele, mas que agora brilhava como fogo, uma clave de sol. Automaticamente, o que antes era o mais simples dos objetos se tornara um arco muito bem modelado, da cor de um amarelo reluzente, da cor do Sol. E em suas costas já estava presa a aljava de flechas, ajustada e pronta para o combate.

O garoto parecia ter feito aquilo um milhão de vezes pelo modo que pegou a flecha, com rapidez e parecendo saber exatamente o que fazer. Ele apenas mirou e logo já havia acertado o monstro e o desfazendo em pó.

Não sei por que esse povo ainda me chama de lerdo. Isso tudo aconteceu em poucos segundos e eu ainda estava presenciando outra cena.

Annie e Hanna lutavam contra Lento, tentando libertar Kath. A garota se debatia, porém o monstro além de ser muito maior que qualquer uma delas, também era mais forte do que todas juntas. Era visível que Katherin estava machucada e o pior era que nem Hanna nem Annabeth conseguiriam fazer com que o monstro a soltasse. Elas tentavam atingir o monstro com suas armas, Annie com sua adaga e Hanna com um taco de baseboll (nem pergunte, também não sei), mas não era tão fácil já que alguma delas poderia acabar acertando Kath.

Apesar de parecer, eu não fiquei parado, não por muito tempo... Enfim, eu estava indo atacar Amber quando ela assoviou e gritou:

– Aqui! – pela porta do trem, que alias estava aberta, consegui ver no mínimo uma dúzia de cães infernais. – Hora do almoço!

Tirei Contracorrente do bolso, pronto para atacar Amber. Enquanto eu lutava com o monstro escamoso roxo com cabelo que pega fogo, cães infernais pulavam para dentro do trem e tentavam ao máximo atrapalhar as lutas que estavam acontecendo. Annabeth e Hanna ainda tentavam fazer com que Lento se cansasse e soltasse Kath e também tentavam manter-se viva por causa dos cachorrinhos dos monstros.

Eu lutava com uma espada, Amber com duas, pra variar. Mas como dizem, o que vale é a qualidade e não quantidade. Depois de muitos ataques, desvios, esquivos, contra-ataques e defesas, percebi que seguíamos sempre o mesmo ritmo. Eu havia descoberto o modo de luta do mostro.

Amber esperava eu atacar para se defender e contra-atacar. Se eu não desviasse rápido o suficiente, poderia muito bem perder. Ela girava o pulso com rapidez e tentava ao máximo fazer com que eu recuasse até não ter mais para onde ir, o que dificultava minha defesa. E ainda, por ela ter duas espadas, eu devia apenas ter duas vezes mais habilidade e agilidade que ela.

Eu gostaria de dizer que eu estava ganhando, mas para a infelicidade da nação, eu não posso. Digamos que estava empatado. Estávamos ambos suados (monstros suam? Nota mental: perguntar a Annabeth se monstros suam), cansados e ofegantes. Isso só até alguém acertar o mostro.

Hanna tinha acabado de acertar a cabeça de Amber com seu taco de baseboll do jeito mais ridículo e bizarro possível. Isso! É assim que se usa um taco de baseboll! O mostro não havia se desfeito em pó, estava apenas grogue no chão. Aproveitei a situação e mandei Amber para o Mundo Inferior de uma vez.

– De nada. – Hanna disse

– Valeu – eu disse esbaforido – você pode levar os cachorros lá para fora? Sei lá, apenas distraí-los?

Ela não responde, apenas gritou “Maia!” e pulou para fora do trem, que nesse momento andava bem mais lentamente por um motivo que ainda não descobri. O bom foi que três cães haviam seguido Hanna e agora estavam na rua, em algum lugar.

Só depois me dei conta do que estava acontecendo com os outros. Kath estava sangrando. Ela chorava e gritava, desesperada por ajuda. Lento a torturava. Eu estava a uma distância considerável, mas mesmo assim, eu conseguia ver a dor em seus olhos. Eu entendo as outras ,Annie e Hanna, por não conseguir derrotar o monstro anteriormente. Lento usava Kath como escudo, além de usar um peitoral de bronze. A garota ficava cada vez mais pálida, cada vez com uma aparência mais doentia. Katherin estava morrendo.

Havia pó de mostro espalhado por tudo. Annie, Grover e Nick agora lutavam contra aproximadamente seis monstros. Todos pareciam cansados e tinham diversos hematomas pelo corpo, incluindo mordidas de cachorros enormes.

Eu procurava por Charles, ele poderia estar lá fora, junto com Hanna. Ou simplesmente ele podia estar morto. Eu tentava não pensar no pior quando ele apareceu bem ao meu lado. Charlie tinha um corte profundo no antebraço esquerdo e alguns arranhões e machucados pelo resto do corpo, mas estava pronto para entrar numa luta.

E ele parecia saber o que fazer.


Pov Charles

Kath estava chorando. Kath estava sangrando. Kath estava gritando. Kath estava morrendo lentamente.

E eu precisava salva-lá



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!! Se deixarem reviews eu posto o próximo antes. Me sigam no tumblr: http://fandoms-laughter-and-love.tumblr.com/ Me sigam no polyvore: http://mari-passuello.polyvore.com/ É isso!!! Beijos



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