Guarda-chuva Vermelho escrita por Panda san


Capítulo 9
Capítulo 9 - Afinal, um segredo. [Capítulo Final]


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIIIIIIIIII PESSOAS LINDAS E AMÁVEIS QUE QUEREM COMER MEU FÍGADO! >
Bem, eu sei que sou uma lesma e demorei séculos para escrever e nem ficou lá essas coisas... Mas... FINALMENTE ESTÁ AQUI O ÚLTIMO CAPÍTULO!
Gostaria de agradecer á quem teve paciência de acompanhar minha história super café com leite e dizer que amo vocês (caso ainda não queiram me estrangular).
Na verdade estou bem triste, pois essa fic foi muito importante pra mim... Mas espero que gostem (e não se decepcionem TuT).
Amo vocês leitores lindjos que são quase monges por esperarem tanto tempo ♥



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Aoshi encostou-se a porta, e tentou abrir um sorriso gentil, mesmo estando machucado.

– Você e-está bem?! – Perguntou a garota levantando-se do chão – O que aconteceu lá fora? - O rapaz apenas a olhou, e sentou no sofá. Dalian, vendo que ele não responderia sua pergunta, pegou uma toalha de rosto que estava pendurada numa das cadeiras do cômodo, molhou sua ponta e sentou ao lado dele – Eu vou limpar esse corte, por favor, não se mexa! Se não doerá mais – Aoshi tentou afastar a toalha, mas a garota acertou em cheio no machucado, e o mesmo respondeu com um pequeno gemido de dor – Eu avisei! – Aoshi abriu um leve sorriso. Fazia já um tempo que Dalian não via um sorriso como aquela brotar nos lábios do rapaz. Isso á animou um pouco.

Ela continuou a limpar até estar completamente limpo – Vou colocar um gelo no seu olho para desinchar, espere aqui – A menina levantou, mas Aoshi segurou sua mão não a deixando continuar o percurso.

– Obrigada por cuidar de mim... Mesmo depois de tudo que eu te fiz... – Disse num tom baixo sem olhar nos olhos da garota. Dalian apertou a mão de Aoshi, em resposta. Abriu a geladeira e colocou alguns cubos de gelo na mesma toalha que usara para limpar o corte. Entregou-lhe á Aoshi, e o mesmo agradeceu com um gesto com a cabeça.

– Eu vou para casa, obrigada por me ajudar – Falou Dalian, curvando-se – Boa noite.

– Espere! Eu queria me desculpar por ontem. Eu sei que o que fiz foi terrível, mas mesmo assim eu gostaria que você me perdoasse!

– Aoshi – A garota aproximou-se do rapaz, levando sua mão ao rosto do rapaz – Pelo que fez hoje, não precisa de nenhum pedido de desculpas. Eu fui muito enxerida, e eu que deveria pedir desculpas por ter-me metido num assunto que não era da minha conta, – Ela abriu um sorriso – Muito obrigada por estar sempre junto comigo.

Aoshi segurou novamente sua mão. – Dalian eu vou lhe contar à verdade que deveria ter dito há muito tempo – A garota tentou contestar, mas o jeito que Aoshi lhe olhava, parecia que suplicava que ela apenas concordasse – Sente-se, por favor.- falou apontando para o sofá - Meu pai e o seu pai eram rivais no negócio. – Continuou - Eram de empresas diferentes e vivam em pleno conflito. Mesmo sendo vizinhos, mantinham a seriedade. Até que a empresa do meu pai faliu, e ele acabou entrando em depressão. Culpou seu pai pelo seu fracasso e disse que caso continuasse a ser seu amigo, faria mal ou á você, ou á sua família – O tom de voz de Aoshi se tornou um tanto pesado. Abriu um armário que estava ao seu lado, e nele havia velas, flores e um pequeno porta-retrato prateado com a foto de um homem em seu interior – Bem, ele faleceu há alguns meses, então não havia motivo algum eu continuar ignorando-a.

Dalian sentiu seu coração pesar.

Ficou paralisada.

O tempo se arrastou. Ela não sabia o que dizer. “Como pude ser tão egoísta?” pensava consigo. Seus olhos começaram a ficar úmidos e algumas lágrimas brotaram de seus olhos.

– Dalian? V-Você está bem? – Perguntou o garoto, mas a mesma continuou com a cabeça baixa enquanto esfregava os olhos tentando livrar-se das lágrimas que tomavam, por completo, seus olhos. Aoshi correu até ela, e a abraçou tentando confortá-la. Sua camiseta ficou um pouco molhada, mas o garoto pareceu não se importar. Ele estava cuidando da sua pequena.

– M-Me desculpe Aoshi – Dalian disse em meio aos soluços e as lágrimas – E-Eu fui uma egoísta! Enquanto você sofria e-eu apenas me importei comigo mesma e não pensei em seus sentimentos – Gritava enquanto apertava o tecido da camiseta do rapaz. Aoshi acariciou os fios de cabelos de Dalian. Sentou-a no sofá, e empurrou a cabeça da garota contra o seu peito.

– Idiota. Não peça desculpas desnecessariamente. – Beijou o topo da cabeça da mesma enquanto levantava seu rosto fazendo-a olhar em seus olhos. Tocou seu rosto com as pontas dos dedos e a mesma retribuiu. Seus lábios estavam mais próximos agora.






– Eu te amo Dalian. – Seus lábios finalmente se encontraram.







***






O sol já havia raiado. Aoshi sentiu um aroma encantador sobre a cama. Era doce e gentil.





Dalian?




O garoto levantou num pulo olhando para os lados. Aquilo havia sido um sonho? Não era possível. Correu pelos cômodos procurando a dona do perfume que estava em seus lençóis. Mas não achou ninguém. Lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto. Aoshi acabou por cair no chão e permaneceu parado, apenas imaginando aquela noite.


Poderia ser só fantasia?

Ele sentiu todo o seu corpo pesar, junto ao seu coração que doía com uma intensidade, igual ou maior que teria se enfiassem uma adaga em seu peito. Mas todo seu corpo se tornou leve quando sentiu mãos macias deslizarem pelas suas costas.

Não, aquilo não era sonho.

– Você cuidou das minhas lágrimas. Tenho que retribuir o favor Aoshi-kun. – Dalian se atirou sobre o garoto em meio a gargalhadas. Como era possível tudo ficar colorido perto dela? Dalian desabotoou vagarosamente os botões da camisa de Aoshi. – Vamos começar de onde paramos ontem? – Estranhamente quem estava com o sorriso pervertido da vez era a pequena e frágil mocinha.

– M-Mas os seus machucados?

– Você parece uma mulherzinha. – Ela calou Aoshi com um beijo caloroso. Ele se aproveitou do momento e deslizando suas mãos através da camiseta que a garota usava, mas foi surpreendido pela mesma, que desceu os beijos até o pescoço, deixando uma pequena marca e arrancando leves gemidos de Aoshi.

– Aqui está a minha vingança! – E correu até o quarto do rapaz, cantando um coro de vitória como se quisesse brincar de pega-pega.

Ele correu logo atrás sem perder tempo e encontrou Dalian enrolada nos lençóis, como se fosse uma múmia. Sem nem uma parte do corpo a mostra. Ele beijou cada parte da garota sobre o lençol e por fim a abraçou.

Aquele cheiro era realmente encantador.

Quente e aconchegante como um guarda-chuva vermelho.

Fim.


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Notas finais do capítulo

BUUUU! ACABOU TWT
Obrigada por ler TuT
Amo você. ♥