Second Chance escrita por Lady Salvatore


Capítulo 25
Capítulo 25 - Fast and Furious


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Tudo bem com vocês?
Bem, eu estou estranhamente de bom humor hoje! =)
Antes de deixar vocês com o capítulo, deixa eu fazer uma propaganda básica de uma fic que estou escrevendo junto com um amigo, conhecido aqui no Nyah como "Klaus Mikaelson". É uma comédia romântica chamada "A loira indomável", e se quiserem passar por lá, ler e comentar, ficarei imensamente feliz! http://fanfiction.com.br/historia/337890/A_Loira_Indomavel/
Ah, outra coisa: acho que não agradeci ainda pelas recomendações que a fic recebeu, então... Obrigada IsabellaSCullen, GiuliaSalvatore, Lina, Vanessa Pierce, Luana Duarte, Klaus Mikaelson, Crazy Dalaric Lover e Luiza_McCarty pelas recomendações incríveis de cada um de vocês!
Bom, agora chega de enrolação (porque essas notas já estão quase maiores que o capítulo em si) e venham descobrir o que aconteceu com a Elena, e descobrir quem volta a dar as caras por aqui!



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- Ela estava aqui há alguns minutos! – diz Stefan, apontando para o local onde o corpo de Elena deveria estar – Eu desviei o olhar por alguns instantes e ela... Simplesmente... Sumiu! – completa ele, deixando as lágrimas rolarem no momento que o choque deu lugar ao desespero.

- Stefan! – diz Sophie, correndo ao encontro dele e envolvendo-o num abraço – Eu sinto muito Stefan! Se eu não tivesse saído da mansão, Mikael não teria ido atrás dela. Eu... Eu... Me desculpe.

- Não é culpa sua, Soph. – responde ele, escondendo o rosto no vão do pescoço dela – Mas ela... Ela não queria nada disso, entende? Ela nunca quis ser uma... Ela nunca quis ser um monstro como eu.

- Você não é um monstro! – diz ela, afagando os cabelos dele delicadamente – É um cara incrível, Stefan. Só precisa se permitir ver isso.

- É generosidade sua.

- Não, não é! Agora me escute. – pede Sophie, erguendo o rosto de Stefan até os olhos dele encontrarem os seus – Se Elena está mesmo em transição, deve estar fraca e confusa. Não pode ter ido muito longe.

- Mas como ela foi capaz de sumir sem ninguém sequer perceber?

- Nós vamos encontrá-la, está bem? Não se preocupe.

Stefan sorriu fracamente para a garota, e depois voltou a esconder o rosto em seu pescoço, deixando que mais lágrimas viessem à tona. Estar ali, abraçado àquela garota, que lhe inspirava confiança. Sophie lhe passava esperança de que tudo daria certo.

Sophie, por sua vez, estava intrigada com o sumiço repentino de Elena. Voltou o olhar para a mansão, e lá dentro, próximo a porta de entrada, pode ver Damon ainda caído no chão, sem sequer respirar. Era, no mínimo, estranho o fato de ele ainda estar desacordado e Elena já ter despertado e desaparecido. A menos que alguém tenha levado o corpo da garota para algum lugar, havia algo de muito errado em toda essa história.

- Stefan... Você, por acaso, está com seu celular? – pergunta Sophie.

- Não. Mikael estava com ele, o que significa que deve ter virado cinzas também. – responde Stefan, olhando-a intrigado – Mas por que a pergunta?

- Preciso testar uma teoria. – diz ela, desvencilhando do abraço com cuidado e aproximando-se de Klaus – Pode me emprestar seu celular? Devolvo logo, prometo! – pede ela, estendendo a mão na direção dele.

- O que você tem em mente? – o híbrido pergunta, ao tirar o celular do bolso do paletó.

- Tem algo muito errado nesse sumiço. – diz Sophie, vendo Stefan parar atento ao seu lado – Bom... A Bonnie já havia visto o Mikael, certo? Ela nunca o convidaria para entrar. Elena nem deve ter saído de casa, porque Caroline provavelmente lhe avisou que seu pai estava à solta em Mystic Falls.

- E isso quer dizer que... ? – pergunta Stefan.

- Se minha teoria for comprovada, significa que Elena deve estar sã e salva nesse instante. – responde ela, com um sorriso – Se eu estiver certa, quem estava com o Mikael era a Katherine!

*************

A morena subiu as escadas cautelosamente, prestando atenção a qualquer sinal de movimentação na residência escura e empoeirada.

Percorreu e vasculhou quarto por quarto do andar superior, e somente no último à esquerda encontrou o que estava procurando.

Com um sorriso vitorioso, aproximou-se e abriu as tampas dos quatro caixões que havia no cômodo, e em seguida, desempalou cada um dos vampiros que eram mantidos ali.

- Hora de acordar, família feliz! – diz ela, ainda sorrindo – Hora da diversão! – completa, saindo dali em seguida.

*************

Alaric cochilava no sofá, a TV ligada em um canal de documentários. Abriu os olhos meio a contragosto quando ouviu o som de um celular tocando. Levou uma das mãos ao bolso do jeans e apanhou o aparelho, mas não era dali que vinha o som.

Levantou-se desajeitadamente e seguiu o som até a cozinha, onde pode ver o celular de Bonnie piscando e tocando sobre a bancada de mármore.

Aproximou-se e apanhou o aparelho, notando que não aparecia a identificação de quem estava ligando no visor do celular. Mesmo não achando muito correto, decidiu atender a ligação.

- Alô? – diz ele, meio incerto.

- Alaric, é você? Mas esse não é o número da Bonnie?

- Sophie?

- Sim, a prima pirralha do seu amigo Damon. – responde ela.

- Está meio tarde. – diz ele, tentando conter um bocejo – Aconteceu alguma coisa?

- Isso é você quem vai poder me dizer. Por acaso a Elena saiu de casa esta noite?

- O quê? – pergunta ele, confuso – Não que eu esteja sabendo! Caroline ligou avisando sobre Mikael e pediu para que não saíssemos de casa.

- Tem mesmo certeza de que ela está aí? Que ela está bem?

- Claro que sim, Srta. Salvatore! Mas posso ir até o quarto para verificar, se você quiser.

- Não é que eu esteja duvidando de você, mas eu preciso ter certeza de que ela está bem. – diz ela, não querendo dar a impressão de que não confiava nele.

- Tudo bem, vou até lá dar uma olhada. – diz ele, dirigindo-se ao quarto que era ocupado por Elena. Aproximou-se da cama a analisou a garota, que dormia tranquilamente – Ela está dormindo, Sophie. Está perfeitamente bem e segura.

- Ah... Graças! – a garota vibra, suspirando aliviada – Você não tem noção do quanto é bom ouvir isso, Ric.

- E porque é assim tão maravilhoso? Aconteceu alguma coisa?

- Bem... O problema com o Mikael já foi solucionado. Ma agora, temos um probleminha novo, mas velho conhecido de vocês. Katherine está na cidade.

- Katherine? E o que ela quer dessa vez? – pergunta ele.

- Não sabemos. A princípio ela estava com Mikael, se fazendo passar pela Elena para distrair o Klaus, mas sumiu assim que ele virou cinzas.

- Mikael está morto?

- Ele mereceu! – Sophie resmunga – Mas Stefan está livre da compulsão. Ele não oferece mais perigo à Elena.

- Ao menos uma boa notícia. – responde ele, sorrindo – Bem, se não se importa, eu vou me deitar. Estou exausto.

- Ah, claro! Me desculpe por ligar tão tarde, mas era realmente necessário. – desculpa-se ela.

- Tudo bem! Boa noite Sophie.

- Boa noite Sr. Saltzman. – diz ela, encerrando a ligação.

- Ela está mesmo bem? – pergunta Stefan.

- Sim! Ela está perfeitamente segura. – responde Sophie, com um sorriso.

- Quase nem consigo acreditar que tudo não passou de um pesadelo, que era a Katherine o tempo todo. Obrigado Soph! – diz ele, pegando a garota nos braços e rodopiando com ela por alguns segundos.

- Não fiz nada de mais, Stefan.

- Mas foi incrível! – responde ele, piscando para ela.

- Bem, agora que temos tudo resolvido, vou me retirar. – diz Klaus – Aproveitem o restante da festa.

- Klaus... Seu celular. – diz Sophie, estendendo o aparelho para ele – Obrigada! E... Bem... Não quero parecer enxerida, mas já sendo uma... Mas vocês não estavam instalados aqui, na casa do Tyler?

- Estávamos, mas era por uma questão estratégica! – responde ele, com um sorriso, como se lhe segredasse algo muito comprometedor – Na verdade, comprei uma propriedade por aqui antes de deixar a cidade, há alguns dias atrás. Alguns dos híbridos começaram a reforma hoje, mas ainda não está exatamente habitável, ou os convidaria para uma visita.

- Deveria ter contratado uma equipe de profissionais, sabia? Em poucos dias, a casa estaria como nova. - diz a garota, sorrindo – Experiência própria!

- Vou pensar no seu conselho! Mas agora, se me derem licença... Boa noite Sophie... Stefan. – diz Klaus, acenando para ambos e distanciando-se deles em seguida.

Os Salvatore observaram Klaus se afastar até perdê-lo de vista em meio à multidão. Quando não podia mais avistá-lo, Stefan circundou os ombros de Sophie com um dos braços, fazendo-a andar ao seu lado, e dirigiram-se para dentro da mansão.

- Ele vai demorar pra acordar? – pergunta Sophie, apontando para o corpo ainda imóvel de Damon.

- Não! E é melhor que ele não esteja aqui quando isso acontecer. – responde Stefan, erguendo o irmão e jogando-o por cima de seu ombro – Vou levá-lo pra casa. Você vem?

- Claro! Vou só me despedir da Care antes, está bem? Ela deve estar dando duro pra manter o pessoal distraído para que não percebam o que se passou aqui.

- Tudo bem. Espero por você no carro.

******************

Damon abriu os olhos e se deparou com um ambiente conhecido. Estava de volta à mansão da família.

Sentou-se rapidamente, olhando em volta à procura do irmão e da prima, mas não avistou nenhum deles. Ergueu-se do sofá e dirigiu-se ao aparador onde ficavam as bebidas. Numa rápida olhada, pode notar que Stefan e Sophie já haviam arrumado toda a bagunça causada pela visita inesperada de Mikael.

Serviu-se de uma dose dupla de whisky e bebeu num só gole. Conforme a bebida descia por sua garganta, ele podia sentir o peito aquecer, a fúria o dominando.

Estivera a poucos centímetros de acabar de vez com Klaus, mas mais uma vez ele fora traído. O que mais o revoltava era o fato de ter sido traído por aqueles que enchiam a boca para falar sobre família, sobre união, e sobre sempre apoiarem e defenderem um ao outro.

Na primeira oportunidade, Stefan e Sophie escolheram Klaus ao invés dele. Preferiram o Original a alguém do próprio sangue.

Mas é claro que ele também tinha sua parcela de culpa. Afinal, Damon sabia perfeitamente que não podia contar com ninguém além dele mesmo, mas se deixou envolver por toda aquela conversa sobre serem uma família. Depositou sua confiança em duas pessoas que, na primeira oportunidade, lhe deram as costas.

Encheu o copo mais uma vez, mas nem chegou a beber, pois furioso, atirou o copo contra a parede, estilhaçando-o em vários pedaços.

Com o barulho do copo se partindo, Stefan e Sophie vieram correndo pela escada para ver o que estava acontecendo.

- Olá Bela Adormecida! – diz Sophie, sorrindo, ao ver Damon de pé.

- Acho que não é uma boa hora para piadas, Soph. – diz Stefan, ao ver a expressão do irmão, colocando-se à frente dela protetoramente.

- Como vocês são unidos... Chega a ser comovente! – diz Damon, debochado.

- Qual é o seu problema? – a garota pergunta, agora séria.

- E você ainda tem coragem de perguntar qual é o problema? – grita ele, atirando a garrafa de whisky na direção da lareira – Vocês falam tanto em “família”, mas me traíram na primeira oportunidade!

- Damon, não foi nada disso. – diz Stefan, aproximando-se dele devagar.

- Eu sei muito bem o que eu vi, irmãozinho. – responde Damon.

- Se nos deixar explicar... – começa o Salvatore mais novo.

- Explicar? Tente explicar sem os dentes na boca! – o mais velho grita, acertando um soco no rosto do irmão.

- Stefan! – diz Sophie, correndo para ajudar o primo – Você ficou louco? – ela pergunta para Damon.

- Acho que sim! – responde ele, agarrando-a pelo pescoço e prensando-a contra a parede, tomando o cuidado de não tocá-la por mais de alguns segundos – Fui louco por confiar numa garotinha metida e no meu irmãozinho perfeito! Devia tê-la matado no dia em que pôs os pés em Mystic Falls.

- Você está fora de si Damon! – diz Stefan, puxando-o pelo colarinho da jaqueta e atirando-o no chão – Deixe-a em paz.

- Não! – murmura ele, erguendo-se rapidamente e apanhando um atiçador de lareira.

Partiu pra cima do irmão e o atingiu na altura das costelas, fazendo-o tombar no chão. Após constatar que o rapaz respirava com certa dificuldade e que levaria alguns instantes para se recompor, Damon voltou sua atenção para Sophie.

- Não percebe que tudo o que fizemos foi pra proteger você? – a garota pergunta, olhando preocupada de Damon para Stefan.

- E você espera realmente que eu acredite nisso?

- Você ia morrer seu idiota, estúpido e arrogante! Klaus deu ordens aos híbridos para matarem qualquer um que tentasse feri-lo!

- E você acha que eu me importo? – grita ele, socando a parede, próximo de onde Sophie estava – Eu teria morrido com prazer se soubesse que tinha mandado Klaus pro inferno. Ao menos teria feito algo de bom nessa droga de vida!

- E você não pensou, nem por uma fração de segundo, em como o Stefan ficaria se você morresse? O quanto ele sentiria? O quanto nós sentiríamos?

- Vocês se sentiriam livres, leves, soltos e aliviados se isso tivesse acontecido.

- Você é um grande imbecil, sabia? – diz Sophie, revoltada – Você se menospreza tanto assim?

- E você se importa? – pergunta ele, irônico – Aliás, o que realmente me importa nesse momento é saber quem é Sofia e o porquê de Klaus se importar tanto com você, ao ponto de Mikael te usar como isca!

- Damon! – diz Stefan, colocando-se ao lado do irmão e tocando seu ombro.

- Qual é Stefan! Vai dizer que você também não está intrigado com essa história? – pergunta o mais velho.

- Eu... Bem... – começa Stefan, baixando o olhar.

- Isso pra mim é um sim! – responde Damon, com um sorriso – Vamos Sophie... Pode começar a falar!

************

Klaus estacionou o Hyundai Equus em frente a sua recém adquirida residência e desembarcou do carro pensativo. A ameaça de Mikael finalmente fora eliminada, ele quebrara a maldição e conseguira criar mais híbridos. Talvez fosse tempo de repensar a situação de sua família.

Encaminhou-se até a entrada e passou pela porta, fechando-a atrás de si. Dirigia-se ao quarto que havia sido preparado para ele quando foi surpreendido.

- Olá Nik! – diz Rebekah, ao acender a luz da sala.

- Bekah? – diz Klaus, olhando para a irmã como se ela fosse uma assombração – Finn... Elijah... – murmura ele, ao ver os irmãos parados em frente à lareira – Kol! – completa, vendo o rapaz ao pé da escada.

- Long time, brother!


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Notas finais do capítulo

E aí? Curtiram? Sim, não, mais ou menos?
Contem-me tudo ali nos comentários, ok? Eu, particularmente, acho que ficou bom até, mas preciso saber da opinião de vocês.
Kisses meu povo, e até o próximo capítulo!
xoxo