Infrangibile escrita por Yukimura, BigodedoZelo


Capítulo 2
Capítulo 2 - Cambiamenti


Notas iniciais do capítulo

nossa, quanto tempo hein? Mas eu não vou desistir, tem mais , muito mais de onde isso veio aodiahdaoimha, bom, desculpa sumir, mas, podem me xingar nos comentários okey? -q



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— O que... ? – começou Bella antes de ser interrompida por um abraço da irmã mais velha.

— Tem, mas eu não posso te contar... Não agora. – disse ela entre lágrimas.

Isabella, em seus plenos dezessete anos vivia com a única irmã na ilha de Regalo, as duas tinham poucas conexões, um exemplo era a taberna/restaurante do Sr. Luigi.

A mais nova sempre adorou Lasagna... Não, ela sempre amou Lasagna! Trabalhar na taberna/restaurante do Sr. Luigi lhe possibilitava estar perto de algo que amava. Quando criança, poucas vezes saía de casa, para sua própria proteção. Aprendeu a gostar não só de cozinhar, mas de costurar e pintar. Ah, a arte, uma das maiores paixões de Isabella, depois de Augusta e Lasagna, claro.

Por motivos óbvios Isabella não tem muitos amigos, passou toda a sua vida “presa” em casa, e é muito tímida para socializar, como dito, não tem muitos amigos, o que significa que ela tem alguns. Poucos, mas tem.

Infelizmente, nem todos os seus amigos eram “amigáveis”.

Estar em casa com Augusta era algo magnífico para ela, mas ela gostava do sol, gostava da cidade, gostava do restaurante, gostava de estar do lado de fora daquele lugar, gostava de estar livre.

Ao contrário do que você deve pensar, Isabella nunca teve sentimentos negativos pela irmã, mesmo tendo passado a maior parte de sua vida naquela casa pequena e humilde, cozinhando para si própria enquanto a irmã trabalhava, costurando suas próprias roupas, pintando centenas de quadros, Augusta não era uma pessoa má, ela sabia disso, tudo aquilo tinha uma explicação, mesmo que não tenha entendido nada.

“Foi por sua proteção” – sua irmã lhe disse na época, e ela aceitou, confiava na irmã.

Nunca havia visto a irmã tão perturbada com algo. No geral, Augusta era uma mulher reservada, tinha por volta de 30 anos e nunca deixava que nada lhe faltasse, fazia todo o preciso por sua sorella.

Isabella a admirava por isso.

— Gusta...? – disse ela quando já estava ficando sem ar – vo-você está bem?

A irmã, perplexa com o uso do apelido antiquado, afastou se do abraço.

— Sim... Só não quero que você me odeie... Já fiz tantas coisas qu-

— Não! Está errada! Eu nunca odiaria você! Você é minha grande sorella! Tudo o que faz é para me proteger... Tudo...

Mesmo se esforçando, as lágrimas já começavam a cair.

“Chega Isabella!” – punia-se mentalmente – “É para sua proteção lembra? É por causa da Famiglia... Ela só quer proteger você!”

— Bella... Eu não sei o que dizer... – disse a irmã sentando-se novamente a mesa, estavam tomando café da manhã quando o assunto da mudança foi abordado.

— Não precisa dizer mais nada, eu acho que já entendi. – Isabella sentou também, com toda aquela confusão, acabou nem mesmo fazendo seu desjejum, estava faminta.

— Oh...! – disse Augusta depois de checar o relógio prateado que carregava consigo.

Aquela era a única herança da família, um relógio de prata antigo.

— Aug...

— Eu estou muito atrasada para o trabalho, Sra. Federica ficará chateada se eu me atrasar novamente, perdão Bella, não vou poder ficar mais! – dizia ela enquanto procurava por algo em uma bolsa velha de chita, havia sido feita por Isabella, com tecidos doados pela Sra. Federica.

— Não se preocupe com isso e tenha um bom trabalho! – gritou para a irmã que saía correndo.

Pode a escutar gritar um “Ciao”, mas já estava longe quando a menina pensou em responder.

x

Isis Regalo

— Debito, por favor! – implorava a mulher.

Uma mulher muito bonita na verdade.

— Não. – respondeu simplesmente.

Aquele Cassino chegava a ser quase deprimente pelas manhãs. Presentes, só mesmo os viciados em jogos e as mulheres que o perseguia.

O cara que usava um “tapa-olho”.

— Estou lhe impl-

— Eu disse não.

A loira levantou-se do chão, nem ficando de joelhos... Era inacreditável como ele podia ser tão cruel.

— Vai se arrepender disso no futuro! – gritou ela, furiosa.

Debito suspirou, já era a terceira.

“Maldita garota.”

— Parece que está com problemas. – disse a mulher que tomava seus pensamentos.

— Você...

— Oh, você vai me expulsar também? Vai dizer que sou inútil? – disse ela irônica.

Se aquela loira era bonita... Essa era...

“Estonteante.”

Fazia pouco tempo que a havia notado, mas ao que lhe parecia, ela estava sempre por lá, todos os dias... Todos os horários.

Alta, loira, incrivelmente provocante, porém havia um defeito.

“Orgulhosa.”

Maldita loira orgulhosa, só lhe causava problemas. Debito um dia disse que era “apaixonado” pela bambina, mas não era assim que realmente se sentia. Aquela maldita loira orgulhosa o fez perceber a verdade.

— E por que eu faria isso? – perguntou ele estreitando os olhos.

— Não sei... Talvez porque você tenha feito isso com as três ultimas loiras que falaram com você. – disse ela enquanto se aproximava mais do balcão.

Aquilo era a verdade. Não adiantava, nenhuma daquelas loiras era a belíssima e orgulhosa Geovanna, nenhuma tinha pernas como as dela, nenhuma era tão sensual quanto ela, quanto menos orgulhosa como ela.

A loira que queria fazia com ele o reverso.

— Nunca faria isso com você Bambina.

— Já disse que fica ridículo quando fala isso? – perguntou retoricamente, inclinando-se no balcão. – r i d í c u l o.

— Você é mesmo muito cruel. – reclamou ele.

— Oh, finalmente algo que temos em comum. – disse sorrindo.

— Você é muito cruel. Mas vem aqui todos os dias... – inclinou-se no balcão também.

— E você é muito irritante. E ainda por cima é maluco. – falou antes de partir.

“Ainda vou descobrir exatamente o que você procura, loira.”

x

A ruiva observava as crianças brincarem no parquinho.

“Faltam dois meses para o Piccolino, espero que cumpra sua promessa, Jolly.”


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Notas finais do capítulo

Hola~ e ai? foi curto, mas pelo menos vim ;n;



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