E se não estivéssemos juntos? escrita por Bia Vieira


Capítulo 10
Final - O dia que eu tanto esperei


Notas iniciais do capítulo

VAI TER UM EPÍLOGO
confesso que não sei porcaria nenhuma sobre epílogos XD mas vai ter já que em "A Esperança" teve aqui também vai ter, e vai ser parecido... pois é. Espero que gostem do capítulo final.



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Não sei qual era o problema dele... como pensar em casamento logo agora?

- Mas eu vivo na beira da morte, Cato. - o loiro ri.

- Eu sei que vive, mas eu quero pelo menos poder casar. Dane-se que eu fiquei viúvo.

- Nossa, que romântico.

- Até demais. O que me diz?

- Esse não é o meu sonho, Cato, ser pedida em casamento no hospital não é o melhor jeito de pedir uma garota em casamento.

- E de que jeito você quer que eu a peça? Fazendo um parkour no Edifício de Justiça?

- Seria legal.

- Seria sim, mas você não quer me ver no hospital de novo... ou quer?

- Não, não. Bem eu quero um pedido como o de uma garota normal.

- Clove Fuhrman pedindo um pedido de casamento com um cara de joelhos segurando uma aliança falando coisas melodramáticas? Tá doente, só pode.

- É que eu sempre fui diferente de tudo e de todos, só queria uma coisa normal, sabe?

- Mas isso que te faz especial, caramba, acha que é legal ter milhares de pessoas iguais sendo pedidas em casamento do mesmo jeito de sempre? Acho que o parkour seria legal... ou você prefere que vá no centro do distrito e grite pra todo mundo ouvir?

- Prefiro que faça do jeito de sempre.

- Ah não.

- Entao quer me pedir como?

Cato parou de falar pra começar a rir. Obviamente, não entendi.

- O que é engraçado?

- Nós aqui discutindo sobre como eu vou te pedir em casamento. De tantas coisas que passamos nós estamos preocupados com isso.

- Pois é.

Ambos nos calamos e ficamos pensando em como seria a melhor forma de um pedido de casamento... até eu chegar no ponto final disso tudo.

- Quer saber? Me surpreenda.

- De qualquer maneira?

- É. Desde que isso não te elve pro hospital.

- Tá bom, eu vou aprender a fazer um parkour primeiro.

E não é que o retardado cumpriu a palavra dele?

Quase anoitecendo no distrito 2... umas cinco semanas depois já estávamos comemorando o natal. Como sempre, há uma festa no distrito, coisa que só acontece com os distritos Carreiristas, os mais ricos. Todos reunidos com roupas vermelhas ou verdes claras, tudo tão natalino. Ruas cobertas de neves e árvores sem nenhuma planta, apenas com neve. Todos com casacos não tão grandes, pois não fazia tanto frio. 

Cato me levou até perto do Edifício de Justiça - ele ficava tão engraçado de touca, parecia uma criançona - onde nós tínhamos pulado e eu tinha quebrado a costela dele, me lembrei disso e automaticamente o olhei e disse:

- Desculpa.

- Pelo o que?

- Por ter quebrado sua costela aqui.

- Ah - ele sorriu. - então você lembra!

- Como esqueceria?

- Ah não sei, só sei que foi uma dor boa... porém não.

- O que estamos fazendo aqui?

- Eu quero te dar uma parte do seu presente de natal.

Cato tirou de dentro do seu casaco dois embrulhos, duas caixinhas, uma verde e outra vermelha.

- Escolha uma.

Peguei a vermelha por ser minha cor favorita.

- Sabia que ia pegar essa, pela cor, não foi?

- Claro que foi.

Abro a caixinha e vejo uma pulseira cheia de faquinhas pretas com detalhes perfeitos. Ah era tão lindo! Bem estranho pra um presente, mas eu sempre amei facas e também... Bianca as usou na arena, era um presente bom e ruim ao mesmo tempo.

- O que achou? - ele perguntou.

- Eu adorei!

Tirei a pulseira e pus no meu pulso esquerdo. Era realmente linda. Sempre que eu mexia o braço, as faquinhas faziam um barulho engraçado e suave.

- E a caixa verde? - perguntei.

Cato a tacou no chão do Edifício de Justiça e ela explodiu fazendo com que uma fumaça invadisse todo o centro do distrito. Tosses. Muitas tosses. Quando a fumaça passou, Cato não estava do meu lado.

- Cato? - perguntei. Fui até o Edifício de Justiça e quando vi, Trix me puxou pro centro do distrito. 

Um garoto. Ele andou sobre as paredes e girou no ar caindo em pé. A fumaça tinha acabado e o garoto se ajoelhou.

- Você quer se casar comigo? - ele perguntou com um sorriso mau. Sim, eu gostava daquele sorriso.

- Na boa, ficou meloso.

- Droga. Aceita logo, eu fiz o que disse.

- Aceito, seu idiota.

Corri e o abracei, por sorte quase ninguém viu esse momento meloso dos dois adolescentes mais durões do distrito, sim eu posso me gabar disso e tenho orgulho de mim mesma por ser assim.

~Três anos depois~

Juro que esperar por esse momento foi ruim... três anos? Finalmente, depois de completar 18, eu me casei e posso dizer que um pouco de melodrama não é tão ruim, é péssimo, eu sempre vou tratar Cato como meu melhor amigo idiota que eu amo mais do que "amigo". 

 Mas agora eu estou aqui, com um vestido de noiva bonito, mas não me sinto bem nele. A única coisa que me faz bem é saber que depois disso tudo eu não vou mais correr tantos riscos de vida.


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Notas finais do capítulo

DEIXEM REVIEWS, INDIQUEM A FANFIC, FAVORITEM FAÇAM TUDO PRA FANFIC SER MAIS FAMOSA! POR FAVOR GENTE, ME AJUDEM!
Cara essa é a fanfic que eu tenho mais orgulho de dizer que fiz, eu a amo e amo vocês também ~melodrama on~ espero que continuem acompanhando minhas fanfics e que se emocionem com elas porque eu dou duro nelas, em algumas não, mas na próxima eu farei o possível pra fazer vocês chorarem de emoção. Muito obrigada por acompanhar e muito obrigada a todos os leitores que me procuraram nas redes sociais XD fico feliz quando me acham e falam comigo :D
Beijos com nutella pra vocês, que vocês tenham um Cato+Peeta+Finnick na vida de vocês, e se for um homem que vocês tenham uma Clove+Katniss+Annie+Johanna :D
ATé o epílogo!