A Última Chance escrita por BailarinaDePorcelana


Capítulo 51
Parte IV - Capítulo 51 - Ultima Noite


Notas iniciais do capítulo

OOOOI PESSOAS! Era pra eu ter postado ontem, mas eu fui pra outra cidade, quando voltei não estava me sentindo muito bem... Affe. Mas aqui estamos, na parte 4, e espero que gostem!

Aaaah, nova capa por A demigod! Love you, cat! ♥



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Parte IV: Delilah

Capitulo 51

Ultima Noite

Uma noite.

Esse era o tempo que tinha até ir embora com Ethan.

Não fazíamos ideia de para onde iríamos, mas nosso ponto de partida seria a mini van perdida em Saint Clarion, e a partir dali nosso destino era incerto. Tínhamos palpites sobre alguns lugares que fossem considerados seguros por uma física nuclear e a primeira tenente do exército, o que não deixava muitas opções, facilitando muito a nossa vida. Mas isso não nos deixava seguro de que estariam lá, afinal, se elas chegaram a Saint Clarion, porque não ir para casa? Se fossem agora encontrariam tudo destruído, mas tiveram muito tempo antes disso acontecer para chegarem até lá. Me recusava a pensar que estavam mortos, mas era o mais provável.

A chuva que caia parecia refletir exatamente o que eu estava sentindo. Não só pela possível perda da família que restava e que podia estar andando por ai, mas também porque nos últimos tempos minha vida tinha sido um verdadeiro inferno. Dois tiros, Melissa viva, Gael morta estranhamente - pelo que achamos pelos sintomas ser pneumonia -, Kalem cada vez mais distante, brigas constantes com Daryl, além de uma preocupação extra na qual não queria pensar. Nem eu sabia como estava aguentando e estava a um passo de explodir – literalmente. Estava guardando aquilo só para mim, e cada uma dessas cosias parecia pesar mais a cada dia. Talvez melhorasse quando – se – eu voltasse. Um tempo longe de tudo isso seria bom.

– Para onde vamos? – Carol perguntou.

– Por enquanto vamos só esperar a chuva passar. – Daryl, que estava dirigindo, respondeu.

Continuamos por uma estrada praticamente alagada, a chuva tão grossa que era quase impossível enxergar por onde íamos. Com dois carros á nossa frente e sem poder vê-los, temíamos acabar num acidente, por isso não ficamos na estrada muito tempo, então paramos – seguindo o primeiro carro – e ficamos por ali, apenas conversando dentro do carro; não tínhamos para onde ir – o que me deu muita falta do conforto de uma casa segura.

Uma buzina foi ouvida do lado de fora e alguém bateu na janela do motorista. Daryl a abriu, deixando o vento gelado e gotas grossas entrarem ali, mas ninguém pareceu se importar muito com isso além de mim, que usava apenas um cardigã de lã fino.

– Vamos ter que ficar por aqui até pelo menos a chuva diminuir um pouco. A estrada está escorregadia por causa do gelo. – alguém falou, mas não consegui identificar pelo barulho forte do vendo e da tempestade – Vamos encostar á direita, perto das árvores.

– Ok. – Daryl respondeu simplesmente rodando a chave na ignição.

Em questão de segundos o carro foi desligado novamente, só que o som das gotas da chuva sobre o carro haviam diminuído e era possível ver á volta – ainda que embaçado. Com as janelas todas fechadas, o carro estava esquentando, e dava aquele cheiro estranho que todo carro tem quando está quente, que me fez revirar o estômago. Prendi a respiração tentando me controlar e fechei os olhos, imaginando como iria procurar minha família desse jeito.

Estava pensando no que faria para tentar melhorar quando uma buzina, própria de moto, ecoou, alertando a todos. Mas, afinal, quem andaria de moto numa tempestade como aquela? Daryl desceu do carro, mas os outros – Carol, Kalem, Beth -, e nem eu, fizemos o mesmo.

– Parada! – ouvi alguém gritar e me encolhi. Queria descer e ver o que estava acontecendo, mas não tinha como, estando no meio do banco de trás.

– Todas as vezes que nos vemos alguém está apontando uma arma para mim. Podíamos não fazer disso um costume, não é?

As vozes diminuíram, se acalmando, mas ainda queria ver quem era.

– Carol, pode abrir pra eu descer? – pedi.

Ela sorriu e desceu do carro, esperando que eu fizesse o mesmo, e Beth foi atrás. Era Rachel que estava ali, conversando seriamente com Rick, e Beth acenou alegre, tendo o gesto retribuído da mesma forma.

Nesse momento, outro carro parou do lado, mas ninguém que estava por ali pareceu se importar. Um homem e uma garota saíram dali, e esta carregava uma mochila rosa que eu conhecia de algum lugar. Ficava pequena em seus braços, então obviamente era de criança. Onde poderia tê-la visto? Com isso em mente, cheguei mais perto para ouvir o que falavam.

– Encontramos ela onde estavam. Parece ser de alguma criança. Ficamos preocupados que tivessem algo importante e viemos trazer. – a garota que carregava a mochila falou a estendendo para Rick.

– Quem é você mesmo? – ele perguntou pegando a mochila.

– Mellany Wittelsback, irmã da Rachel.

– Ah, sim… - ele murmurou olhando de soslaio para mim.

E então percebi que aquela era a mochila de Gael, que provavelmente ninguém quis mexer ou deixar para trás quando saíram daquele lugar estranho onde duas pessoas haviam morrido.

– Rick... – estendi a mão para a mochila, e com um suspiro relutante ele me entregou.

Apertei a mochila contra mim, fingindo ouvir o resto da conversa entre Rick, Rachel, Mellany e o homem que – lindo, por sinal – que tinha o nome de Matt.

Me distanciei dos outros com a mochila nos braços e entrei no carro. Abri a mochila e a revirei, encontrando várias roupas – todas da cor rosa ou azul – e uma boneca pequena, com coraçõezinhos tortos e estrelas desenhados á caneta nos braços. No fundo da mochila estavam seus remédios e alguns desenhos, a maioria tinha nossa família, mas alguns tinham zumbis e lugares estranhos. E, no cantinho, bem escondido, estava o colar de Charity, o C grande e brilhantemente rosa.

Apesar de tudo isso, não consegui chorar. Sentia como se minhas lágrimas tivessem secado, como se eu já tivesse chorado tanto que não tinha mais o que chorar. Aliás, depois que se passa por tudo o que já passamos – não contando apenas comigo – começa a se tornar um pouco difícil se comover; dizem que o mundo nos muda, e o mundo do jeito que está...

– É difícil, não é? – Carol se sentou ao meu lado – Sei bem como é. Foi difícil perder Sophia. O caso é um pouco diferente, ela era minha filha, e não irmã, mas ainda sim... É um sentimento parecido, e não tenha duvidas, a dor só piora. Mas você aprende a ignorar ela cada vez melhor, em compensação.

– Obrigada. – sorri.

– Bem, acho que nesse momento é Kalem quem precisa de você.

– Porque? O que aconteceu? – perguntei já pensando em mil e uma coisas.

– Venha, é melhor ver com seus próprios olhos.

Saí do carro quase correndo procurando pelo meu irmão preocupada, e o encontrei com uma expressão chocada entre Dennis, que falava algo seriamente, e Ariane, que ria compulsivamente. De repente Kalem se levantou e saiu correndo para o carro, se fechando lá dentro.

– O que aconteceu? – perguntei para os dois, que quase se jogavam no chão de tanto rir.

– Contei á ele, oras. – Dennis explicou entre as risadas.

– Contou o que?

– O que você não quis contar.

– Fala logo! – apressei, nervosa.

– De onde os bebês vêm, né! – Ariane revirou os olhos.

– É O QUE? – gritei não acreditando naquilo.

– Delilah, não grite! – Rick me repreendeu, mas o ignorei, tamanha a irritação que sentia.

– Ah, por favor! Você ia deixar esse garoto pensar a vida inteira que os bebês são feitos por magia em Hogwarts? – Ariane riu.

– É claro que não! Mas pela cara dele vocês não foram nada legais. Ele é só uma criança, pelo amor de Deus! Vocês traumatizaram ele!

Antes que pudessem responder, dei meia volta em direção a onde Rick ainda conversava com Rachel, Mellany e Matt. Mais tarde conversaria com Kalem.

– Mas Powder Springs? Porque fariam um campo de refugiados lá? Não tem nada naquele lugar! – Rick falava confuso – A não ser que... Bem, as plantações de lá dariam para alimentar um campo inteiro.

– Exato! – Matt falava, sua voz imponente, do tipo que faz as pessoas pararem para ouvir, e que, apesar de áspera, dá até um certo prazer de ouvir.

– Ah, céus. – resmunguei me derretendo por aquela voz.

– Algum problema? – ele perguntou para mim fazendo uma careta.

– Ahn? Ah, não... Só estou me lembrando de algumas coisas aqui. – apertei a ponte do nariz tentando parecer preocupada enquanto me suicidava por dentro por isso.

Senti uma cotovelada entre as costelas que tossir, e olhei para o lado encontrando Beth. Ela me lançou um olhar feio e depois olhou para Matt. Espere um segundo, ela está afim dele? Mas quem não estaria, depois de ouvir aquela voz.

– O que? – apenas movi os lábios, incrédula, fazendo a garota ficar completamente vermelha.

– Depois. – ela repetiu meu gesto.

– Powder Springs sempre foi um lugar muito tranquilo e pacato, apesar de estar bem próximo de Atlanta. – Mellany falou, fazendo gestos com as mãos – O problema é que não sabemos que caminho pegar daqui para chegar.

– Além de estar perto de Atlanta está próximo a Woodburry. – Daryl falou cruzando os braços – Se esse lugar realmente existe provavelmente o tal do Governador já o atacou. Pelo que parece ele não quer outras pessoas vivas que não seja dentro daquele inferno.

– Talvez ele não saiba da existência desse lugar. – Rick deu de ombros.

– Quem é esse Governador? – Rachel perguntou desconfiada.

– Longa história. – Savannah revirou os olhos.

– Mas voltando ao assunto, poderiam nos indicar o caminho para chegar lá? – Matt pediu.

– Tenho outra ideia. – Rick falou – Precisamos de um lugar seguro. Temos crianças aqui e um por nascer. Podemos ir até lá e ver se realmente tem esse campo de refugiados.

Os três trocaram olhares – alguns deles desconfiados – e ficaram por um tempinho assim, como se pudessem conversar por mente.

– Tudo bem. Podemos ir sim. Mas, por favor, nunca tivemos muitos problemas com esses bichos, sempre fomos discretos. Se começarmos a ter problemas por causa do tamanho do grupo, continuamos o caminho sozinhos. Combinado? – Matt deu as condições, e ele e Rick apertaram as mãos.

A chuva diminuiu em pouco tempo. Ali, embaixo da protetora árvore – que poderia atrair raios, mas acho que ninguém pensou nisso -, continuamos até dar tempo de todos os preparativos e combinarmos tudo com os nossos três novos “amigos”. Já estávamos na estrada, e a ultima parada antes dos outros seguirem para Powder Springs seria para deixar eu e Ethan duas cidades antes de Saint Clarion. Mas, antes disso, teríamos que parar para achar comida. Não nos alimentávamos desde a noite passada, e já estava escuro. Quase vinte e quatro horas sem comer, meu estômago já estava roncando.

Paramos horas depois, quando a chuva havia parado completamente e podíamos sair do carro. Fiquei sentada dentro do carro enquanto os outros faziam “trabalhos pesados demais para quem levou um tiro” como procurar lenha para a fogueira e procurar comida. Eu já estava muito bem, mas parecia que ninguém acreditava nisso. Então fui falar com Kalem.

– Hey, garoto. – o cutuquei, me sentando ao lado dele no chão molhado – O que foi?

– Por que não me contou a verdade de uma vez? Eu conseguiria entender. E não precisaria escutar o discurso de Dennis sobre como eles eram feitos. – ele estremeceu e eu segurei a risada.

– Me desculpe. Eu sei que entenderia, mas não sou a melhor pessoa para explicar isso.

– Acredite, o outro lá também não é.

– Eu acredito. Espero que não tenha ficado traumatizado. – dessa vez ri com vontade.

– Eu fiquei sim. Eca!

– Ah, para com isso. Nem é tão horrível assim. – revirei os olhos enquanto ele ainda estremecia.

– Não é tão horrível? Eu acho que nunca mais vou conseguir dormir sem ter pesadelos!

– Vou ter que perguntar para o Dennis o que ele falou para você. Se bem que na sua idade pensava a mesma coisa, e olhe para mim agora. – falei distraída, balançando a cabeça em reprovação.

– Como assim? – perguntou confuso.

– Nada, nada. – falei procurando algo para mudar de assunto – Vou ver se precisam da minha ajuda.

Me levantei me sentindo molhada – quem diria que sentar no chão molhado molha a roupa? – e fui em direção ao resto do pessoal, mas onde eu perguntava se precisava de ajuda negavam, então minha ultima opção era Daryl.

– Precisa de alguma ajuda?

– Não. – respondeu secamente jogando os gravetos num cato e indo pegar outros.

Afinal, qual estava sendo o problema dele comigo?

– Qual é o problema?

– Volte para lá. Aqui está frio.

–Eu pareço me importar? – perguntei nervosa o seguindo – Mas que inferno! E não venha novamente com a conversa de “laços são ruins”, porque isso não rola! E muito menos o papo sobre a idade.

– E o que quer que eu diga? – parou de andar e se virou para me encarar – Vamos para a moita resolver isso?

– Se estivesse falando sério eu aceitaria. – murmurei.

– Então vá. Só não conte comigo. – voltou a andar, e eu a segui-lo.

– Você está sendo um cretino, sabia?

– E você infantil.

– Ah, então esse o problema? – parei de andar – Eu sou infantil?

– Não é isso. Você é só... Da sua idade. Caralho, você tem apenas 18 anos! Tem muita coisa para viver ainda, e não quero ficar preso a ninguém.

– Ok, você recomeçou o assunto da idade e do “laços são ruins”. Mas tudo bem. Eu estou indo embora mesmo. Não é como se fosse fazer tanta falta, não é? Só espero que tenha em mente tudo isso que disse se eu não conseguir voltar.

– Como se você ligasse para o que está deixando. Não deve ligar nem para o seu irmão, que precisa de você! Estamos no fim do mundo e está deixando sua família para procurar uma que pode nem existir mais! Não sou que estou sendo idiota.

– Está insinuando que não amo o Kalem? – falei entredentes – Eu fiz coisas que você não pode nem imaginar por ele! E todos aqui são minha família, e você acreditando ou não, amo a todos. Até mesmo você, mesmo nos seus piores momentos.

– Então porque está indo?

– Porque eu ainda tenho esperança.

– Sabe, meu irmão está vivo. E eu sei onde ele está. E mesmo assim não abandonei a todos aqui para correr atrás dele.

– É claro que não, ele está num lugar onde vão querer te matar!

– Eu iria do mesmo jeito.

– Então vá.

– Não escutou o que falei? Eu não vou porque me importo com isso tudo, e eles precisam de mim aqui.

– E quem precisa de mim aqui? – perguntei me aproximando dele. Meus olhos com certeza estavam lacrimejando; as palavras pareciam me cortar como navalhas por dentro – Vou te dizer, ninguém precisa. Sou só mais uma a ser protegida, porque nunca consegui fazer isso por ninguém. Não levo Kalem comigo porque assim ele não vai sobreviver nem uma semana direito. Mas... Se você disser pra mim não ir... Eu juro. Eu vou ficar.

Olhei em seus olhos tentando decifrar algo ali, mas como sempre não consegui encontrar nada. Não era surpresa. Ele não era do tipo fácil de ler. Na verdade, não era legível. Era como uma língua que só uma pessoa sabia, e essa pessoa era ele.

– Você tomou sua própria decisão. Que se foda no inferno com ela. – falou lentamente sem desviar seus olhos dos meus por nenhum segundo.

Sorri ironicamente e passei a mão delicadamente pela gola de sua jaqueta apenas para puxá-la depois, o beijando o mais bruscamente que podia.

– Perfeito, Dixon. – falei ainda sorrindo irônica com a respiração pesada.

– Perfeito. – repetiu baixo me puxando novamente para seus lábios, com uma fome quase desesperada, que só não era maior que a minha.

Não sabia se era a moita. Talvez fosse só o chão, ou talvez o tronco de uma árvore, ou talvez uma poça de lama. A verdade era que eu não me importava nenhum pouco com onde estávamos, ou se alguém nos veria. A única coisa que se passava em minha mente era que eu era muito estúpida. Um estúpida apaixonada.

Minhas roupas estavam no chão em questão de segundos, e nem me incomodei com o vento frio ou com o fato das minhas costas estarem pregadas no chão molhado. Só com os lábios de Daryl passeando por meu pescoço, ombros, barriga, e suas mãos que eram ainda mais ágeis. Por um momento, parei de me importar com tudo o que acontecia á minha volta. O mundo parou por um momento. Ainda sim a preocupação estava em primeiro lugar em minha mente, impedindo que eu conseguisse me focar no que estava fazendo, mas isso não me impediu de fazer alguns barulhos que com certeza todos num raio de um quilômetro ouviram, o prazer fluindo por todo o meu corpo como se estivesse no meu sangue, correndo por minhas veias, o levando para todas as partes do meu corpo, entranhando nele, em partes que nem eu sabia que existiam, reagindo com ritmo de nossos quadris e vai e vem.

Depois disso, ficamos mais alguns minutos deitados ali, eu sobre seu peito com a respiração pesada tentando me controlar para não chorar, não aguentando quando percebi sua mão brincando com as pontas do meu cabelo.

– Porque está chorando? – perguntou, puxando meu rosto para encará-lo.

– Sou uma idiota. – sussurrei.

– Isso não é tão novidade. Mas porque diz isso?

– Você mandou eu ir um pouco mais que simplesmente para o inferno. E agora aqui estou eu.

– Ah. Isso. – falou baixo, e ficou calado por mais algum tempo – Me desculpe. Estava com raiva.

– É, eu percebi.

– Vamos... Vamos voltar logo. Ou vão começar a nos procurar.

Me levantei secando as lágrimas sem me importar de estar nua – qual seria o propósito de me preocupar com isso? – e recolhi minhas roupas, as vestindo o mais rápido possível começando a sentir o frio que o corpo de Daryl no meu não me permitia sentir.

Voltamos e ninguém parecia ter sentido muito a nossa falta, conversando normalmente em volta da pequena fogueira, comendo, e eu e Daryl fizemos o mesmo, nos mantendo o mais normais possível, sem contato visual.

E assim se passou a ultima noite com aquelas pessoas que aprendi a amar. Em poucas horas nos separaríamos, e talvez isso fosse definitivo. Mas me manteria firme, acreditando que nos veríamos novamente, e talvez num lugar melhor, num lugar com sobreviventes, sem zumbis. Uma vida normal. A única coisa que importava, afinal, era manter a esperança e continuar tentando. E isso eu faria até o fim.


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Notas finais do capítulo

Novos personagens de: Cupcake Girl e Anabela Adams! ♥

PARTE 4 DA DELILAH! QUEM ESTAVA COM SAUDADE DA RUIVA??? :3

Denis Filho, você falou que se fosse vc traumatizaria o Kalem contando de onde vem os bebês, e seu personagem o traumatizou! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK'

Pessoas, vou colocar aqui algumas curiosidades sobre a fic!

1. Tem um filme com o nome A Última Chance, mas é de romance. Essa semana passou milhares de vezes no canal TNT.

2. O nome Delilah foi tirado da música Hey there Delilah, do The Plain White T's

3. Savannah e Lola foram baseadas nas minhas duas melhores amigas, Lavínia (A demigod) e Krishna.

4. Melissa é uma junção de todas as bitches da minha escola.

Se no próximo capitulo eu lembrar de mais alguma curiosidade vou colocar!KKKK'

Beijoooos e até a próxima ♥