Amarrei o Jhon e como o esperado ele não reclamou, e posso até dizer que ele estava animado.

–Liza, já te disse que você é gostosa?

–Não, mais gostei de ouvir.- Disse dando o ultimo nó na mão dele.

Quando terminei de ver se todos os nós estavam bem apertados, me levantei da cama, peguei a minha roupa que estava no chão e disse em seu ouvido.

–Que os jogos comessem!- Ele me olhou com uma cara assustada, acho que nesse ponto ele já havia percebido que a nossa “brincadeirinha” tinha se tornado algo mais serio.

Me abaixei pra pegar a faca que estava de baixo da corda, e fui pegar o seu querido cachorrinho. Quando cheguei no quarto Jhon se debatia tentando retirar os nós.

–Querido, não adianta tentar! É nó de marinheiro, só sai cortando.- Eu disse passando a faca em seu rosto, fazendo com que ele se desesperasse ainda mais.

–O que você quer? O que vai fazer comigo e com o Tob?- Ele disse enquanto já saiam algumas lágrimas do seu rosto.

–Vejo que o meu gostoso está com medinho! Fica assim não bebê logo, logo você e o Tob vão estar brincando com o diabinho no inferno.- Eu disse em meio de uma risada que pelo o que percebi fez com que o Jhon ficasse com mais medo.

Peguei o Tob e o amarrei em cima do Jhon. Peguei a faca que tinha deixado na mesinha do lado da cama, em uma facada só arranquei a perna do precioso Tob, arrancando um grito de pavor do Jhon. Tinha sangue por todo o lado e o cachorro estava deitado todo ensanguentado em cima dos lençóis brancos. Os dois (Tob e Jhon) choravam, quando em mais uma facada tirei um dos seus olhos, Jhon gritava mais do que tudo fazendo que os gritos de prazer que antes reinavam naquele lugar, fossem trocados por gritos de desespero.

–PARA COM ISSO, MATA LOGO ELE DE UMA VEZ!- Era o que Jhon conseguia gritar em meio do desespero e da agonia de saber que ele seria o próximo.

–Mais se eu fizer isso que graça teria?- Eu disse com uma voz doce pegando a perna do Tob que estava no chão e colocando um pouco de sangue em um copo.

Peguei um pouco de sangue com a mão e comecei a escrever na parede “Eu não disse que me vingaria! Tenha cuidado você pode ser o próximo”

Com a mesma mão que tinha escrito na parede joguei gotas de sangue por todo canto do quarto, pra dar um clima, sabe?

–Seu cachorro é muito fraquinho sabia, nem tinha começado a brincar ainda e ele já morreu.- Eu disse tirando o corpo do cachorro, que agora estava morto de cima da cama.

–PARA COM ISSO! ME MATA LOGO, NÃO É ISSO QUE VOCÊ QUER?

–Sim é isso que eu quero, mais quero brincar um pouquinho com você antes. Esse lugar é muito calmo sabia, chega a ser tedioso.

–-- Continua ---