Querido Diário Otaku escrita por Panda Chan


Capítulo 33
Capítulo 33 - Olá Saitini


Notas iniciais do capítulo

Hey, não me matem!
Ta eu demorei, sinto muito >..
To sem ideias >..
~~~se esconde~~~
Espero que gostem
Boa leitura



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O barulho de sirene do meu despertador infelizmente me acordou de meu lindo sonho com... Com... Com o que mesmo eu estava sonhando?

Minha burrice está sempre assustadoramente assustadora pela manhã. Olhei-me no espelho do banheiro admirando minha clássica cara de “Oi eu sou um zumbi doidão” por mais que eu queira manter essa aparência de zumbi que vai assustar meus professores não quero assustar todo mundo, e com todo mundo quero dizer Andrew.

Tomei banho rapidamente e usei meu xampu de patinho pra deixar o cabelo cheiroso.

Lição do Dia: Xampu infantil é sempre muito melhor e mais engraçado que o xampu normal.

Vesti o uniforme e coloquei o broche do tordo da Catnip (N/A: Tributos entenderam) do lado oposto ao que tinha o Bicudo, a fênix mascote da escola.

Demorou um bom tempo até que eu me acostumasse com essa mascote. A fênix parece mais uma águia laranja do que uma das fênix que eu vejo nos filmes.

Desci as escadas saltitante da vida sabendo que encontraria lindos cookies com gotas de chocolate recém-saídos do forno me esperando, não estava errada.

- Hoje vai pegar o ônibus, querida? – Perguntou Grace que estava perfeitamente arrumada como se tivesse acordado maquiada.

- Não sei – respondi mordendo o décimo cookie – Lucca dormiu em casa?

- Ele chegou depois que você tinha se deitado ontem, acho que ainda não saiu.

Terminei meu café da manhã nenhum pouco saudável e me dirigi até o quarto do meu amado primo meio irmão.

 - Lucca meu garoto sensualize acorde – passei um fiapo de tecido no nariz dele que automaticamente passou a mão por cima – Luluquinha acorda – disse cantando como mamãe faz, ele nem se mexeu.

Decidi tomar medidas drásticas e comecei a pular na cama dele com ele deitado nela quase caindo de cara no chão, é claro.

- O que – ele acordou e ficou me encarando enquanto pulava na cama até que parei – Que raios de Esparta você estava fazendo?

- Te acordando – respondi - Isso não é óbvio?

Lucca, diferente de mim, parece acordar rapidamente. Ele jogou um travesseiro em mim e começamos uma pequena guerra de travesseiro, ambos tentando defender nossas honras como... Como... Como semideuses ninjas.

Em algum momento na nossa guerra perdi o equilíbrio e cai estatelada como uma panqueca sobre ele, rindo como uma hiena bêbada e sem a menor chance de me levantar sozinha.

- Hoje temos escola moço, preciso de carona – consegui dizer entre risos.

- Tudo bem eu só... – ele parou de falar quando começou a encarar meus olhos.

Oh no... Pelo que aprendi com Andrew isso normalmente vem seguido por um beijo e eu acredito já ter tido minha cota de beijos pelo resto do ano nesses últimos dias. Lucca deve ter lido minha expressão facial, pois me tirou rapidamente de cima dele e saiu com um sorriso amarelo em direção ao banheiro.

- Eu vou me pentear, já volto – disse saindo do quarto antes que ele pudesse responder.

Penteei-me novamente e fiz o possível pra ficar relativamente bonita. Fui até a cozinha e roubei um dos meus bolinhos de fada sabor chocolate.

- Já está pronta? – perguntou enquanto pegava alguns cookies do prato.

Assenti e o segui até o carro.

Chegamos à escola como todos os dias, mas dessa vez Andrew me esperava sorrindo próximo á vaga onde Lucca sempre estacionava. Não me contive e sorri ao vê-lo mesmo que seja usando aquele uniforme sem graça do Saintine.

Ele era lindo de qualquer jeito.

- Oi, menininha.

- Oi Andrew.

- Como se sente? – passou o braço ao redor da minha cintura de forma possessiva.

- Muito bem e você?

- Melhor agora que estou te vendo.

Entramos com os olhares de metade da escola nos seguindo. Já estava acostumada com um pouco de atenção extra, mas com Andrew isso triplicava.

Ah, como é linda a recepção dos alunos do Saitine no novo ano escolar.

- Olá Saitine - sussurrei.

Paramos no meu armário para que eu jogasse o novo material dentro dele. Andrew riu quando viu meu caderno do desenho Hora de Aventura.

- É um desenho muito bom – disse em minha defesa pegando o caderno de suas mãos.

- Claro, se você tiver 10 anos – sorriu – Todas as princesas desse desenho são comestíveis ou é impressão?

- Impressão, a Princesa Jujuba não é comestível – fechei o armário.

- Não, imagina – riu – Ela se chama Jujuba por ser um apelido fofo.

- Não é – enchi as bochechas de ar.

- O cabelo dela é feito de chiclete.

- Grande merda, o seu cabelo é só um monte de células reunidas.

- Ui, a nerd ainda vive dentro da minha menininha – beijou minha bochecha.

Senti os olhares de algumas garotas me fuzilando e tentei afasta-lo um pouco o que teve o oposto do esperado porque ele logo se aproximou novamente.

- O que foi? – sussurrou no meu ouvido.

- Os olhares delas me assustam – admiti.

- É inveja, logo passa.

- Assim espero – disse baixo o suficiente pra que ele não ouvisse.

Olhei para trás procurando quem nos encarava, não posso dizer que fiquei surpresa ao perceber que era Jessie e sua seguidora Beth, só sei o nome dela por causa da festa.

Senti Andrew apertando meus ombros com mais força e sorri tentando dizer que estava bem, ele sorriu de volta o que me fez ficar derretida por dentro.

O sorriso do Andrew era a coisa mais magnífica que você vai ver na vida. Juro.  Seus dentes eram perfeitos e brancos de uma forma linda, seu sorriso presunçoso era algo relaxado mais do tipo "eu sei que sou incrível, mas também gosto de patinhos amarelos” e menos "eu sei que sou incrível então saia do meu caminho”. Por algum motivo isso me animava.

Entramos na sala onde teríamos nossa primeira aula juntos, era historia uma de minhas matérias favoritas, pois pode ser aprendida quando se vê filmes ou animes. Mas lembre-se que dragões e alquimistas que pode transmutar metal provavelmente nunca existirão. Provavelmente.

- Oi Jullie – disse Michelle.

Assustei-me ao ouvir sua voz sendo direcionada á mim. Desde o incidente da festa, Michelle mal havia olhado para mim quanto mais falado comigo. Ela estava bem mais magra e menos radiante.

- Oi Michelle.

Ela caminhou até um lugar no meio da sala e se sentou.

- Acho que a Jessie se alimenta da beleza e felicidade de suas seguidoras – disse Andrew.

- A bruxa oeste não deve se alimentar de doces.

- Ainda bem, a princesa jujuba está salva!

Não aguentei e ri dessa piada idiota.

-Trouxa – soquei de leve a barriga dele.

- Não mesmo, eu sou um bruxo.

- Se você me falar que veio da Grifinória apanha – brinquei.

- Não mesmo, sou da Corvinal.

- Eu também.

Sentamos-nos no fundo da sala, eu ao lado da janela e ele a meu lado. Depois de cinco minutos um homem bigodudo, gordo e meio careca entrou na sala.

- Bom dia pessoas cheias de hormônios e desejo por sexo. Meu nome é Peter – escreveu na lousa “Professor Peter, História” – Antes que o palhaço da turma diga algo não sou o Papai Noel ou o Leôncio do desenho pica-pau, entenderam?

Todos falaram ao mesmo tempo, em perfeita sincronia, um belo e sonoro Sim que pareceu deixar o professor satisfeito. Menos uma pessoa.

- Entendi Jaiminho, deixou a bicicleta do lado de fora pra evitar a fadiga? – Andy mostrava seu sorriso brincalhão com olhar inocente.

Não teve uma única pessoa na sala que não riu. Até eu ri.

- Vejo que eu e você teremos problema mocinho – disse o professor sorrindo de forma estranha.

- Farei o possível senhor – sorriu de volta.

Esse será um longo ano.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? SUgestoes?
Odiaram?
Seja qual for a resposta, mandar review nunca matou ninguém.
Palavra de escoteira
Beijos