Mix Love escrita por Nata_haruno


Capítulo 1
Mix Love - One Shot




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O som da batida contagiava meus sentidos, os olhares cobiçosos atiçavam meus hormônios, aquela luz frenética nos meus olhos me deixava louca.


Os movimentos eram contagiantes, as bebidas iam e viam, mas nenhuma eu peguei. Não precisa delas para atingir meu pico hoje. Ele tinha feito isso por elas. Aquele maldito moreno era mais tóxico que os piores venenos que já ejetei em mim.


Era incrível como aquele ser conseguia me controlar, se tornará um vício para o meu corpo já não tão saudável. Mas o que importava? Eu já não era limpa antes dele mesmo. Apenas me sujei mais do que já era, mas quando você chaga a um ponto não importa mais. Afinal, preto com preto se confundem.


É como meu vendedor preferido diz: O que importa se eles dizem ser errado? Só é errado se você é certinho, mas para nós, que vivemos nesse mundo, não tem coisa mais certa do quê isso.


Então que se dane aquele perfeccionista idiota. Ele me fez mudar para entrar naquele mundinho dele, me fez de boneca de luxo para depois me jogar no lixo. Mas se ele pensa que vou correr atrás dele está muito enganado. Não vou me deixa mudar novamente por ele.

Se é errado ou não a vida que levo é problema meu.


–Ei Sakura!– o imbecil do meu primo chegou gritando por mim. Outro que vivia como eu, na verdade, até pior que eu. – O Mark quer saber quando você vai pagar ele.


Mark era um dos caras que eu pegava droga e depois pagava. Várias pessoas olharam pra mim curiosas, ele era bem famoso naquela parte da cidade. Principalmente por haverem rumores de pessoas que ele tinha “derrubado” por não terem lhe pagado.


–Ele sabe que vou pagá-lo. Só não tenho dinheiro agora.– enquanto falava emperrava o meu primo intrometido pro canto da parede. – Sério, o que eu deu nele hein? Eu sempre o paguei certo e agora ele vem com isso.

–Não é nada com você linda, mas a polícia tá no pé dele. E ele quer garantir que terá todo seu dinheiro caso tenha que fugir.


–Beleza. Diz para ele que vou pagá-lo o mais rápido possível. – já ia sair quando ele me puxou.


–E aquele mauricinho que você tava pegando? Ele não tem dinheiro?– ele sabia de Sasuke!


–Sasuke não tem nada a ver com isso. Eu nem estou mais com ele. – falei desesperada. Apesar de tudo eu ainda amava aquele idiota e não podia permitir que qualquer coisa acontecesse com ele. Vi ele olhar pro lado e segui seu olhar. Um dos caras de Mark estava assentindo pro meu primo.


–Parece que Mark não pensa como você prima.– olhei pro meu primo imbecil assustada.


Ele não podia ir atrás de Sasuke! Não podia machuca-lo. Corri o mais rápido que minhas pernas puderam, aqueles saltos altos estavam dificultando tudo. Tirei-os e o joguei para algum lugar.


Eu precisa de um taxi logo, precisa impedir que ele se aproximasse do meu moreno. Se algo acontecesse com ele...


Não. Ele não poderia fazer nada com ele. Não com ele.


Minhas lágrimas estavam caindo por minha face livremente. Tropeçava em minhas próprias pernas, por mais que corresse eu não sabia para onde ia. Olhava a todo o momento se algum taxi aparecia, mas por causa da hora não apareciam.


Meus passos atrapalhados me levavam ao que eu pude perceber depois ser o apartamento que Sasuke vivia, sorte minha que a casa de Sasuke era perto de onde eu estava.


Tentei entrar mais o portão estava trancado. Aproximei-me da portaria rapidamente com meu rosto molhado por lágrimas, a respiração cansada e com o corpo totalmente molhado pelo suor da corrida com certeza não ajudariam em nada. Só espero que ele me reconheça das noites que cheguei tarde aqui com meu moreno.


– O que a Senhora deseja? – ele parecia me reconhecer, mas ao mesmo tempo estava assustado demais para abrir o portão para uma possível louca.


–Sasuke, eu preciso falar com ele agora. Abra logo esse portão. Vá, o que você está esperando? Abra logo essa porcaria! – eu praticamente gritava na frente do prédio. Precisava logo dele. Para beijá-lo, abraça-lo ou até mesmo para brigar com ele. Mas eu precisa dele agora, perto de mim e bem.


O senhor Uchiha não está. – meu coração parou por pouco segundos.


–Como assim não está? Para onde ele foi?


–Ele saiu com uns caras estranhos há uns 5 minutos. E eu não pergunto pra onde os moradores vão. Não é meu trabalho.


Mark tinha chegado primeiro que eu. Escorreguei até o chão chorando ainda mais. Não faz muito tempo que eles o levaram, mas o problema era para onde eles o levaram. Konoha era grande demais. Como eu, uma simples drogada, poderia encontra-lo?


–Err... A senhora está bem? – levantei com todo ódio que eu sentia por mim mesma. Seguirei a gola da camisa do tapado e com toda a força que eu tinha eu gritei.


–EU PAREÇO BEM?! – os soluços não eram mais contidos. Eu estava tremendo de medo de perdê-lo. Eu não ligava mais se ele teria outra na vida dele, se ele me largaria no lixo novamente ou se simplesmente fingiria que nunca existi, eu não me importava. Eu só o queria bem. Eu daria tudo que eu tinha, não que tivesse muito, mas até a minha vida eu daria para vê-lo bem.


Mas o que eu poderia fazer? Mark tinha poder o suficiente pra acabar comigo em um pisca de olhos. Ele dominava grande parte da cidade, conhecia gente de todo tipo, desde as suas informantes piranhas até políticos. Uma das influências dominavam até o porto da cidade.


Merda! Claro, o porto!


Comecei a correr tão rápido quanto dava. Eu precisava chegar o mais rápido possível no porto, mas era do outro lado da cidade. Não importa se eu ia quebrar minhas pernas correndo, eu precisava chegar lá rápido.


Vi um taxi passando e me joguei na frente dele. Não podia pensar na possibilidade de perdê-lo. Informei até onde queria ir e ele me levou, um pouco assuntado com minha situação, mas mesmo assim não recusou. Afinal, era dinheiro no jogo.


Eu pedia para o taxista ir o mais rápido possível, acelerar aquele carro podia significar encontrar meu moreno bem ou não.


Enquanto aquele carro molenga corria eu ficava pensado que tudo isso poderia ter sido evitado. Se eu não tivesse me aproximado por dele, se tivesse resistido à tentação de tê-lo por perto e ter permanecido com meu “não” nada disso teria acontecido. Ele estaria bem, levando sua vida perfeita na alta sociedade e com as melhores mulheres que essa vida pode oferecer a um homem.


O carro estacionou bruscamente. Sai do carro rapidamente, mas alguns passos depois senti minha mão ser puxada bruscamente.


–Aonde pensa que vai sem antes me pagar? – o taxista estava muito irritado com minha saída repentina, mas eu não podia perder tempo. Peguei meu celular e meu colar e coloquei em suas mãos. Tirei também minha carteira e coloquei nelas.


–Eu vou ali e já volto. Por favor, me espere. Olha aqui estão todos os meus documentos é a prova de que vou voltar. Então me espere, por favor! – corri o mais rápido que pude.


Havia relatos de algumas pessoas de que Mark levava as pessoas para o estacionamento perto do porto. Era um estacionamento privado e pertencia a ele. Claro, quase ninguém sabia além das pessoas que viviam naquele meio.


Meus passos foram diminuindo ao ponto que eu observava de longe Sasuke, Mark e mais uns 3 capangas. Como eu estava atrás de Mark não dava pra ver o que ele fazia exatamente, mas parecia contar algo, talvez dinheiro. Limpei meu rosto tirando qualquer vestígio das lágrimas. Aproximei-me um pouco rápido fazendo todos os presentes me olharem.


No momento que os olhos negros do meu moreno se direcionaram pra mim sentir seu corpo travar. Parecia ter ficado em alerto por eu está ali. Mark olhou pra mim e deu aquele sorriso repugnante.


–Gostei muito do seu namoradinho Sakura-chan. É um ótimo negociante. – olhei para suas mãos e vi as notas de dinheiro mais um cheque que não dava pra ver o valor já que o dinheiro cobria os números. – Como pode ver ele pagou sua dívida. E ainda deu um dinheirinho a mais. – seus olhos foram direcionados para o moreno que permanência frio a minha frente olhando pra mim, mas que foi obrigado a direcionar o olhar para Mark. – Tem certeza que não quer fazer negócios comigo? Poderíamos ganhar muito dinheiro.


–Não.– direto e frio como sempre. – Apenas cumpra o combinado.


–Esta bem. Agora vou indo. Se mudar de ideia sabe como me encontrar.– direcionou a cabeça em minha direção. Aff! Até parece que eu ia meter Sasuke nesse mundo infame. O loiro estendeu a mão em direção do Uchiha que fez questão direciona-lhe um olhar irritado.


Acenou com a cabeça em minha direção e com seus capangas foi embora. Acompanhei com o olhar ele indo, não que tivesse algum interesse, mas sim por que sabia que ouviria um bom sermão do Uchiha. Parece que parte do meu desejo foi realiza. Mas pelo menos ele está bem, isso é o que importa.


Com nenhuma vontade do mundo Virei meu corpo em direção ao moreno. Seu olhar irritado e decepcionado acabou com qualquer desculpa que eu pudesse inventar.


–Pensei que tivesse mudado. – sua voz fria ecoou nos meus ouvidos. Odiava essa sensação que ele causava em mim. Ele controlava meus sentimentos com uma facilidade impressionante. Mas agora eu que estava errado. Não deveria, mesmo que inconsciente, tê-lo metido nisso.


–Desculpe, não deveria tê-lo colocado nessa situação. Prometo que vou devolver todo o seu dinheiro. Assim que eu receber levarei na-


–Você não entende, no é? – olhei nos seus olhos e foi ai que eu percebi. Não conhecia Uchiha Sasuke tão bem quanto eu pensava.


–Não entendo? Há algo para eu entender Sasuke?– perguntei meio duvidosa se era mesmo essa pergunta que eu deveria fazer. Alguns passos lentos foi o suficiente pra ele se aproximar de mim. Seu olhar irritado não largava o meus olhos. Eu o conhecia muito bem para saber que ele estava se segurando para não falar besteira.


–Não entende que tudo que venho fazendo nesse último ano é tentando te manter longe dessas porcarias. Eu até pensei que tinha conseguido, mas veja só. É só perdê-la de vista por uns dias pra isso acontecer. Não percebe o quanto isso é perigoso para você?


–Me desculpe. Eu não imaginava que ele faria isso com você.–ele segurou meus ombros fortemente, como se assim pudesse conseguir algo. Controle talvez? Ou quem sabe me fazer pagar por tê-lo feito pagar minha dívida.


–Você é idiota? Surda? – suas mãos grandes pressionaram meus ombros, os balançado como se fossem pequenos objetos insignificantes. – Qual parte do “é perigoso pra você”, você não entendeu?


–Você não precisas se preocupar comigo. – afirmei contendo todos meus sentimentos. Raiva, amor, dúvida, medo, esperança... Eram tantos sentimentos que ele despertava em mim que chegavam a me deixar atordoada. Eu não sabia o que ele queria de mim. Depois de tudo que eu vi é difícil acreditar que ele realmente se preocupa comigo.


–Como não, se você se mete em todo tipo de encrenca em apenas um piscar de olhos?– soltou meus ombros, levando suas mãos até os cabelos os balançados com os olhos fechados. Um suspiro audível foi ouvido por mim. Ao abrir seus olhos vi que ele estava mais calmo– Eu sei o que aconteceu. Naruto me informou das fotos.


– Que bom que sabe. Assim não vou precisar contar. – todo aquele ódio surgiu tão rapidamente que até eu mesma me assustei. Lembrar daquelas fotos dele abraçado com mulheres era...


Eu queria impedir minhas lágrimas de descerem, mas falhei miseravelmente. Elas não me obedecem, nada no meu corpo me obedece quando o assunto era Uchiha Sasuke.


–Sakura...– sua fala mais parecia um suspiro ao pronunciar meu nome – Eu posso explicar o que aconteceu.


–Toda pessoa que fez algo errado começa assim. – virei meu corpo em direção contrária ao moreno. Não queria ouvir mentira. Estava cansada delas.


–Você se lembra do incidente em Nova York?


Como não me lembrar de 25 de Janeiro de 2011.


Foi nesse dia que uma mulher, até então desconhecida por mim, me acusou de assassinato. Ela apareceu do nada naquele dia, meã dizendo que eu havia matado seu marido, uma homem que nunca tinha visto, pelo menos até o dia que fui interrogada pela polícia americana.


Segundo eles, uma mulher de cabelos rosa e compridos tinha matado o Sr. Jhon enquanto ele colocava o lixo de sua lanchonete para fora. O crime foi filmado por uma câmera da vizinhança. Pelo vídeo eles achavam que eu era assassina. Na verdade, se eu não fosse eu, também pensaria que aquele ser de cabelos rosa era eu.


Naquele dia eu tinha brigado com Sasuke que era meu namorado. Sai do apartamento, e por infelicidade acabei me perdendo. E logo nos arredores do crime. É, eu tenho MUITO azar.


Um dos poucos a acreditar em mim foi o Uchiha.


–O que você quer dizer me lembrando disso? – meu corpo foi se virando lentamente. Ele se encontrava no mesmo lugar, com face séria e as mãos no bolso.


–Que você devia olha além das imagens que viu. Eu acreditei em você por que eu sabia que você nuca mataria alguém. Agora por que você não pode confiar que eu nunca te trairia? Namoramos há um ano. Mais seis messes que nos conhecemos. Será que nesse tempo você não criou nem uma confiança em mim?


–As fotos... Esta dizendo que aquele homem não é você?


–Sou eu. – tá. Cansei desse imbecil. Comecei a andar em direção contrária a ele novamente. – Há três anos. – ele gritou em audível som.


Estanquei. Três anos... Atrás? Com assim?


–Conheci Karin um dia antes daquela foto ser tirada. Desde o início ela foi um pé no saco. Diz ela que aquela foto é uma lembranças do “bons tempos”.


–Você tá dizendo que tudo isso é armação da Karin? E que você não me traiu?– ele acenou com a cabeça.


–Mas é agora que eu mato aquela vagabunda.


–Ela está viajando. – seu sorriso é a coisa mais linda do mundo. Síndrome de mulher apaixonada. Veio na minha direção. –Agora vai acreditar em mim, ou vai querer que ei faça Karin confessar?


–Não precisa. Eu acredito em você. – sabe quando você percebe que fez algo que não deveria ter feito e esta arrependido? Pronto, sou eu.


Ele realmente nunca me deu motivos pra desconfiar nele, mas uma mulher ciumenta fica meio cega com coisas desse tipo. Principalmente com pessoas invejosas lhe influenciando.


–Me desculpa. – com maior cara de dó eu olhei pra ele.


–Não. Você terá que fazer duas coisas pra eu te perdoar. Primeira: Terá que me recompensar pelo tempo perdido. Segundo: Terá que casar comigo.


–Ca-casar? – ele colocou as mãos nos meus ombros e começamos a caminha rumo a saída do estacionamento.


–Sim, casar. Na igreja. – eu não quero me casar na igreja. Na verdade, não precisamos casar. Já vivemos juntos mesmo. Eu ia retrucar mais ele foi mais rápido. – Nem venha reclamar. Vamos casar na igreja como manda o figurino.


Olhei pra ele e aquele sorriso lindo estava novamente no seu rosto. O que eu poderia negar aquele moreno gostoso?


Casar? Nunca pensei mesmo em casar, mas até que não seria uma má ideia. Uchiha Sakura... Posso causar muita inveja naquelas mulheres idiotas que viviam correndo atrás do MEU Uchiha.


Olhei pra frente e vi o motorista do taxi.


Uma coisa que eu não sabia também é que aquele mesmo motorista iria livrar minha pele no dia do estripitize às duas da manhã no centro de Konoha. Não só meu, mas também do meu marido.


Mas isso só no futuro eu ia saber.



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Notas finais do capítulo

Tá horrível!! Eu sinceramente não gostei. Mas to postando pra vê o que vocês acham.
E espero muito que gostem, apesar de que você mereciam coisa bem melhor.
Na verdade eu to retornando a praticar pra continuar as minhas fics que ainda não terminei.
Beijos!!!



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