Fallin4u escrita por ChloePark


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

geente voltei nao espero que nao queiram me matar, é so que eu estou com tanta coisa da escola e tanta atividade extracurricular que nao da tempo nem de respirar (exageros a parte) aqui estou eu de volta bom cap



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Pov. Melissa

           As provas haviam sido encerradas ao meio dia e eles já haviam anunciado os vencedores nós. Fiquei muito feliz por Annie. Que parecia uma criança ganhando um brinquedo a mais na manhã de natal.

           Por falar em Annie ela havia me abandonado para ir conversar com as primas dela. Fato que eu não estava gostando nada. Mas enfim eu havia ficado com as crianças na beira do lago encarregada de ensiná-las a pescar, pelo menos enquanto o vovô Stewart ia até a cozinha pegar uma lata de cerveja para ele.

           “Quero falar com você.” Chamou a mãe da Annie. Eu estava brincando com as crianças na beira do lago elas me adoravam e eu sempre gostei de crianças.

           “Pode falar.” Falei seca.

           “A sós.” Exigiu ela olhando para a casa que agora deveria estar vazia.

           “Esta bem.” Concordei e a segui. “Só espere um minuto esta bem?” perguntei e sai dali correndo havia visto Annie conversando com os primos dela ela estava bem provocativa com um short minúsculo e com uma regata pregada no corpo e com os pés descalços ainda bem que todos eram família se não eu provavelmente estaria roxa de ciúmes.

           “Amor eu vou falar com sua mãe e já volto ta bom?” avisei a ela. Que me olhou preocupada.

           “Claro tem certeza que quer falar com ela? Ate agora ela não proferiu uma palavra a mim. Acho que não é uma boa ideia.” Disse Annie gesticulando como se estivesse dando uma palestra fato que ocorria quando ela estava nervosa e eu achava uma graça.

           “Annie você tem que dar uma chance a ela. Afinal de contas é sua mãe.” Eu disse a ela.

           “Ta bom fale com ela, mas qualquer coisa grite.” Falou brincando, mas com uma pontinha de seriedade.

           “Ok eu grito.” Concordei fazendo a rir e me aproximando para roubar um beijo dela.

           Fui andando até a casa me preparando psicologicamente para falar com a minha sogra que me odiava e que me queria enterrada a 5 pés abaixo da terra.

           “Eu te odeio sua imunda você corrompeu minha primogênita.” Acusou ela berrando assim que eu entrei na casa. Tentei manter a calma.

           “Eu nunca obriguei-a a fazer algo que não queria.” Eu disse observando a mulher.

           “Sua asquerosa, nojenta, manipuladora até quando vai levar esta farsa?” gritou ela.

           “Isso não é uma farsa eu a amo.” Falei a mais pura verdade e levei um tapa na cara o lugar latejou e ardeu e eu precisei de muito controle para não revidar neste exato segundo.

           “Pare de mentir menina ela não esta aqui.” Falou Sarah.

           “Não estou mentindo eu a amo, a amo e tenho certeza de que muito mais que a senhora já foi capaz de amar seu marido.” Eu disse e a mulher me fitou com um olhar furioso como se estivesse pensando seriamente em me matar ali.

           “Ora sua putinha.” Ela disse aproximando a mão para me bater de novo porem a segurei antes que atingisse minha face.

           “Não levante sua mão para me bater de novo. Eu posso ser bem passiva mas não sou um saco de pancada. Podemos conversar se a senhora quiser. Eu amo sua filha compreende? E não importa se você for contra nada vai mudar, porque ela me ama também, agora se for a favor de nós duas ficarmos juntas eu adoraria ser sua nora.” Falei tudo o que tinha que falar, que se danasse aquela mulher, se ela me batesse novamente eu não ficaria que nem um João bobo a  acertaria até ela pedir perdão.

           “Você nunca vai ser minha nora.” A mulher falou com desprezo e eu dei de ombros. Ela veio pra cima de mim e me jogou no chão. Arranhou meus braços e começou a puxar meu cabelo. Com o baque minha testa começou a sangrar.

           “Me solta.” Eu gritei a plenos pulmões.

           “Mãe solta ela.” Ordenou Annie ofegante entrando na sala. Eu adorava quando ela mandava nas pessoas ela parecia tão mais sexy assim. A mãe dela não me soltou e ela se aproximou da mãe e segurou o braço dela e falou ameaçadoramente “Eu mandei você soltar ela.” Sarah lançou um olhar ameaçador a Annie e saiu do local.

           A loira veio correndo em minha direção e se ajoelhou para olhar a minha testa e me deu um abraço.

           “Falei para não falar com a minha mãe.” Ela sussurrou. “Eu vou pegar a caixinha de primeiros socorros para fazer um curativo ai.” Ela anunciou e subiu correndo as escadas para ir ao segundo andar.

           Pude escutar o barulho de Annie descendo as escadas ela trazia a caixinha nas mãos e seus lindos olhos verdes tinham um olhar preocupado. Limpou o ferimento com uma gaze e eu sentia meu estomago embrulhar por causa do cheiro de sangue.

           Ela observava atentamente e suspirou aliviada. “Foi só um pequeno corte não vamos ter que ir ao hospital.” Ela disse e eu forcei um sorriso. Ela limpou o local com um liquido que fazia o corte arder, doeu, mas não reclamei. “Eu quero me desculpar pela minha mãe ela não sabia o que estava fazendo e serio desculpa mesmo me perdoa amor eu não sabia que ela ia fazer isso senão nunca te deixaria falar com ela.”

           “Annie ta tudo bem, não precisa se desculpar.” Eu falei em meia voz. Ela me fitou com o Semblante ainda culpado. E eu a beijei, ela não queria no começo e tentou se afastar, a puxei para perto de mim, forcei o contato de nossas bocas, e ela acabou cedendo. “Eu te amo.” Sussurrei e um sorriso bobo brotou nos lábios dela.

           “Eu também te amo, mas vamos acabar com isso.” Disse ela fazendo um curativo.

           O resto do dia foi tranquilo, como o combinado ganhamos uma sobremesa extra feita pela Nana que por sinal foi a melhor torta que comi em toda a minha vida. Agora eu sabia por que eles levavam a competição tão a serio.  

           À tarde Sarah partiu alegando que teria reuniões e a editora estava tendo problemas com alguns artigos para a revista do próximo mês e disse que não poderia deixar que outra pessoa os resolvesse. Certamente estava mentindo. Eu pude notar o quanto Annie havia ficado chateada. Não era por menos sua mãe uma pessoa que deveria estar sempre ali por você não importa o que você fizesse, a abandonara. Não que ela fosse dependente da mãe para algo, mas eu sabia ou pelo menos podia ver o quanto Annie se esforçava para agradá-la.

           Todos já haviam ido para a casa alguns jogavam pôquer, outros assistiam um jogo de futebol e o resto conversava sobre coisas banais.

           “Meu amor quer ir nadar?” perguntei sussurrando no ouvido de Annie que blefava jogando com o primo.

           “Deixe eu apenas acabar esta partida.” Disse ela dando de ombros e esboçando um sorrisinho vitorioso, apesar de ter apenas cartas ruins.

            “Ta bom.” Concordei e aproximei minha boca de seu ouvido para segredar uma coisa. “Quando eu disse nadar eu quis dizer nuas.”

           Vi seus olhos verdes brilharem e ficarem um pouco mais escuros de desejo e ri constatando que sua pele havia se arrepiado.

           “A gente termina esta partida depois.” Ela anunciou se levantando da mesa e me puxando com ela para fora da casa. “Sabia que eu te odeio por ter feito isso.” Ela contou.

           “Não me odeia não você ia perder de qualquer jeito, nunca vi alguém pegar cartas tão ruins.” Eu disse e ela mostrou-me a língua eu amava aquela loirinha.

           “Vamos apostar uma corrida?” perguntou ela sapeca, já correndo e me deixando para trás.

           “Ei me espera.” Gritei seguindo-a.

           Chegando perto do lago ela foi tirando a blusa e foi ate o final do píer apenas de calcinha e sutiã. Eu já estava arfando definitivamente ela tinha um físico muito bom. Fiquei deleitando-me com a imagem de seu corpo definido. E ela deu um sorriso tímido ao perceber que eu estava olhando para os seios dela.

           “Porque você ainda esta de roupas?” disse em reprovação. Ela se despiu e jogou se na água me molhando.

           “Vem ainda está quente.” Ela disse e eu pulei indo para perto dela.  “Eu te amo sabia.” Ela falou e me deu um beijo lento. Meu coração acelerou. Eu a queria. Parei o beijo e ela olhou nos meus olhos e pareceu entender o que eu estava pensando.

           “Ninguem vai vir para cá.” Anunciou. Saímos da água rapidamente. A lancha do vovô Stewart estava lá e subimos nela.

           Convenhamos que o local não era muito confortável, mas dava pro gasto. Só de pensar em quanto tempo eu iria ficar sem Annie após isso aqui me dava um aperto no peito e uma grande angústia. Eu estava quase me transferindo para a universidade da Filadélfia para terminar a faculdade.

           Tirei seu sutiã e fitei aqueles seios simétricos, aquela barriga lisinha e pernas torneadas. Se aquilo tivesse um nome este seria perfeição. Ela deu uma gargalhada gostosa e me puxou, colando nossos corpos.

           Acariciei seu rosto e selei nossos lábios. Fui deitando-a num dos bancos. Passei a mão por sua intimidade o que fez ela emitir um grunhido em aprovação. Coloquei um dedo dentro da calcinha e deus como ela estava molhada. Olhei seus olhos verdes agora escuros de luxuria.

           Penetrei dois dedos de uma vez só a fazendo gemer alto. Aumentava as estocadas e no fim ela sibilou meu nome. Pensei que a tinha deixado totalmente fatigada. Sai de cima dela e me deitei no chão.

           Annie se levantou e me ajudou a fazer o mesmo. Ela começou a me beijar violentamente, suas mãos percorriam todo o meu corpo e as minhas também. Enquanto nossas línguas travavam uma incessante batalha. Deu um passo para frente e eu cai no volante fazendo com que a lancha buzinasse.

           “Caralho.” Ela xingou ainda rindo. “Vem logo antes que o vovô venha para cá para ver quem foi o engraçadinho que tentou acordar todo mundo.”

           -.-.-.-.-.-

           O resto da semana passou num piscar de olhos e logo eu estava partindo para LA e Annie voltando para a Filadélfia. Quando cheguei a meu apartamento senti vontade de chorar odiava ficar longe dela. Sentia falta do seu jeito de rir, de seu sorriso, de seu abraço apertado, de sua parte safada que ela reservava para mim, de seus ciúmes, de seu corpo junto ao meu, de seu beijo. Bem eu sentia falta de tudo. Olhei para o relógio. Daqui duas horas ela chegaria a casa e me ligaria. Fui tomar um banho e fazer os trabalhos acumulados enquanto aguardava ansiosamente o telefonema.


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Notas finais do capítulo

e ai gente mereço reviews? beijoos vou tentar postar o mais rapido possivel mas nao prometo nada... proximo cap. niver da missy