Youll Be In My Heart escrita por Akimi chan


Capítulo 7
Capítulo 7




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Tudo no momento se resumia à Arthur gemendo seu nome, Arthur o beijando, Arthur, Arthur, Arthur. O ar que respirava era Arthur.

Alfred se sentia no paraíso, beijar o inglês abaixo de si lhe transmitia essa sensação. Então de repente Alfred se sentia queimar, era quente, viciante. Ele  não conseguia parar, não queria parar, pois tudo o que sempre desejara estava ali, então ele não precisava de mais nada.

Passou a distribuir beijos pelo pescoço pálido, o americano sentia o corpo do inglês se arquear e a respiração ficar mais pesada. Aquilo tudo era tão bom. Até que...

- Vamos para cama? – ao ouvir a proposta de Arthur, o sangue de América gelou, não conseguia ver uma saída para a situação. Ele não podia simplesmente sair correndo de novo, tinha que dar um jeito naquilo, e tinha que ser rápido.

Mas antes que Alfred pudesse pensar em como sair da situação, Arthur tomou as rédeas e disse:

- Nós não precisamos ir para cama, não é mesmo? – E depois simplesmente sentou no colo do americano, dando início à uma sequência de beijos mais intensos do que a anterior.

Alfred não conseguiria continuar no controle se as coisas continuassem assim. Arthur movendo seu quadril sensualmente também não estava ajudando muito. Não pôde evitar segurar o inglês pela cintura, e lhe apertar com força. Aquilo tudo estava ficando demais para seu frágil autocontrole para com o inglês.

- Arthur eu acho que... Não estamos indo rápido demais? - Alfred não conseguia pensar direito, sentia o quadril de Arthur provocar-lhe uma fricção deliciosa, e inconscientemente ele erguia o quadril para corresponder.

Os lábios voltavam a se tocar com mais urgência, como se não houvesse um depois. E Alfred sabia que podia não haver amanhã, que amanhã Arthur poderia ter voltado ao normal.

América foi despertado de seus devaneios quando sentiu dedos frios desabotoando a fivela do seu cinto. Como é que Arthur tinha conseguido chegar até ali sem ele notar?

- Arthur nã...

Se a capacidade de falar de América já estava prejudicada somente com os beijos, com os dedos de Inglaterra dentro da sua calça, ele não sabia mais como mover os lábios para falar. Os beijos o deixavam sem ar.

Alfred não sabia o que fazer, uma parte dele queria tirar a mão de Arthur de dentro de suas calças, mas outra parte sua queria jogar o inglês no sofá e dar continuidade à toda aquela loucura.

- Você fica lindo corado desse jeito, Al. - Alfred se arrepiou até o último fio de cabelo com a voz de Arthur sussurrada no seu ouvido, os movimento mais rápidos. Naquele momento, fazer qualquer outra coisa que não fosse beijar Arthur e gemer estava fora de cogitação.

Sentia-se derreter, estava ficando cada vez mais rápido, mais quente, insuportavelmente quente.

- ...Arthur... Eu... – Ele não conseguia terminar a frase, somente pôde expressar através do beijo desesperado que ambos compartilhavam. Um gemido mais alto, e por fim terminou.

Arthur sorriu para o americano.

- Eu também, Alfred. - Não precisavam de palavras, Alfred compreendia do que é que ele falava.

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A toalha deslizou com mais força do que pretendia sobre o couro cabeludo, era um meio de se punir pelo que tinha acontecido no seu sofá a alguns minutos atrás. Alfred tinha certeza de que quando aceitou ficar com Arthur em sua casa e fingir que eles eram namorados, nada daquele tipo  aconteceria. Certeza de que ele conseguiria manter o controle da situação.

Mas que grande engano, em menos de uma semana ele já estava naquele estágio. Se Arthur ficasse um mês com ele o dois acabariam se casando. O que não seria uma má idéia se, é claro, Arthur estivesse bom da cabeça. O que não era o caso, por que Inglaterra estava pirado das ideias, e ao contrário do que o médico tinha dito, ele estava ficando cada vez pior.

Nos primeiros dias o pequeno inglês não nem chegava perto de Alfred, mas agora... Era só se lembrar do que tinha acontecido no seu amado sofá que Alfred tinha vontade de morrer.

Olhou-se no espelho, e a imagem refletida ali não era a do herói que ele era. Era de um rapaz de aparentemente dezenove anos, com olheiras profundas nos olhos azuis que refletiam mágoa e dor.

Abrindo a porta do banheiro e colocando a camiseta de qualquer jeito, América se decidiu ele iria pôr um fim naquela palhaçada, já estava farto de mentiras.

             Alfred era o herói e não deveria se sentir intimidado por nada ou por ninguém. Nem mesmo pela perspectiva de que quando contasse para o inglês que tudo aquilo era mentira ele lhe matasse. Chegou perto da escada e parou. Podia ouvir, além da voz de Arthur, mais outra voz.

- Não há problema, ele fala a verdade.

Alfred se esticou um pouco para ouvir a conversa de Arthur, não é que ele estivesse curioso, era só que eles estavam na sua casa! Desceu mais alguns degraus, sem fazer barulho. Ele podia ser discreto quando queria.

- Tsc... Vamos, me dê a câmera, você não está em posição de negar nada, você sabe.

Alfred só conseguia ver Arthur de pé em frente ao sofá que Alfred queimaria para não recordar o que tinha acontecido à algumas horas atrás. Sentado no sofá todo encolhido, abraçando uma câmera fotográfica profissional, estava Francis.

 Francis olhava para Arthur, que olhava de volta para Francis com as sobrancelhas franzidas e os lábios comprimidos numa linha reta.

 - Eu só estava batendo fotos dos pontos turísticos da casa do América! - De onde Alfred estava, que era quase dentro do campo de visão de Arthur, pode ver que Francis parecia acuado sendo observado rigorosamente por Arthur e mais três policiais. E ele  segurava o aparato tecnológico como se a sua vida dependesse disso.

 Então começou um “puxa-puxa” entre Arthur e Francis para ver quem ficaria com a posse da câmera. América deu um passo para trás e acabou fazendo barulho, conseguiu fazer com que os dois europeus que brigavam como duas criancinhas parassem e olhassem para ele.

 Foi o que faltou para Arthur retirar a câmera das mãos daquele francês pervertido.

 - Nunca subestime o poder do grande império britânico!  - O sorriso predador, a pose confiante, os olhos verdes brilhando. Tudo aquilo chamava Alfred para perto de Arthur e sem que ele sequer notasse, já estava do lado do mesmo.

 Alfred ficou ao lado de Arthur e ambos começaram a ver as fotos. Conforme as fotos iam passando as bochechas de ambos iam ganhando um tom intenso de vermelho. Tinham fotos, de alta qualidade e precisão, até mesmo dos dois no sofá.

-Mais como você conseguiu tirar essas fotos? - O primeiro a quebrar o silêncio foi o americano.

 América tinha em sua casa uma segurança rigorosa, para não dizer, exagerada, então como foi que Francis tinha passado por ela? Alfred encarou Francis, que olhava apreensivo para Arthur.

Arthur sentia as bochechas cada vez mais quentes, era vergonhoso olhar para aquelas fotos. E Inglaterra, que conhecia Francis a séculos sabia o que o maldito iria fazer com aquelas indecentes fotos.

- Você ia vendê-las não ia, seu pervertido? - A expressão do francês ao ser questionado sobre o que ele ia fazer com aquelas fotos era de puro terror.

Todos os países sabiam que, se você quer uma foto de outra nação sem a mesma saber, era só chamar França, que dependendo do país até fazia a um preço camarada.

O silêncio se fez presente, sufocante.

Mas antes que América pudesse fazer algo, Inglaterra e França já estavam embolados brigando. Deixando os dois europeus se xingando e tentando matar um ao outro, América caminhou em direção ao telefone.

- Alo? Eu gostaria de fazer uma denúncia contra um francês .

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Depois de mais de meia hora de brigas com gritos e insultos em inglês e francês, a embaixada francesa e o FBI apareceram e levaram Francis, que fez um escândalo que chamou atenção de toda a vizinhança.

E agora o dois únicos ocupantes da casa se encontravam um de frente para o outro olhando para a câmera com as fotos comprometedoras.

América tinha parado de dar as suas heróicas idéias depois que Inglaterra o ameaçou. Nada vinha à cabeça de Inglaterra, o inglês sabia que ninguém poderia ver aquelas fotos, seria a sua ruína.

- Iggy você poderia-

- Se for algo idiota e melhor você nem terminar de falar América.

Alfred não pode deixar de inflar as bochechas como uma criança que foi mandada pra cama antes do tempo que gostaria. Ele tinha que ser ouvido, suas idéias eram maravilhosas, não era culpa sua se Inglaterra tinha a mente fechada e não via o quão incrível ele era.

- E só retirar o cartão de memória da máquina.

O inglês olhou para o americano que já tinha pegado com as mãos grandes o aparelho e já ia praticamente desmontando a máquina para achar o tal cartão de memória. América tinha tido uma boa idéia! E melhor, uma idéia capaz de ser posta em prática.

Isso era incrível!

- Eu... Não tinha pensado nisso. - Alfred olhou para o inglês, que tinha o rosto virado para o outro lado, mas essa atitude não impossibilitava de ver as bochechas coradas de vergonha por não ter ouvido ele antes.

Porque Inglaterra nunca ouvia o que ele tinha para falar até o final e isso era frustrante.

- Viu, foi fácil! Agora é só acabar com isso.

Os olhos verdes de Arthur se fixaram na figura de Alfred, e viu o americano quebrar o cartão de memória ao meio como se fosse um biscoito.

- E o herói salva a todos novamente! Hahaha - A risada escandalosa do garoto encheu o cômodo, e Arthur disse:

- Acho que você merece, escute bem isso porque eu nunca mais vou repetir te chamar de herói. - Era a primeira vez que Arthur dizia algo assim a ele. O americano sentiu as bochechas corarem num tom de vermelho intenso demais, e desviou o olhar.

Arthur riu, Alfred ainda agia como quando era criança, algumas vezes. Ficando constrangido quando ele fazia um elogio sincero. Levantou-se a andou até o americano que parecia estar achando a parede algo muito interessante de se olhar.

- Hey bobão achei que era isso que você sempre quis ouvir eu falar. – E encostou a sua testa na do americano, para ficar na altura dos olhos dele.

E sussurrar em voz baixa para somente Alfred ouvir. Porque só a ele aquilo importava.

-You are my hero.


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Notas finais do capítulo

meninas a coisa ta ficando quente!
espero que o capitulo tenha ficado bom!
mais um vez agradeço a jojo por corrigir meus erros de portugues!
beijos e ate a proxima!



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