Youll Be In My Heart escrita por Akimi chan


Capítulo 1
Capítulo 1




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Capítulo 1


Os sete países que faziam parte do G8,olhavam apreensivos para o corpo que estava deitado em cima da mesa. O clima estava muito tenso.


     Alemanha tentava acalmar Itália.


     Itália estava em pânico.


     Rússia tinha um adorável sorriso.


     Japão estava apreensivo e tentava acalmar os ânimos. Sem sucesso, obviamente.


      França e América trocavam olhares de ódio, mesmo estando em lados opostos na sala. E deitado na mesa estava Inglaterra, com alguns dos fios loiros sujos do sangue que lhe escorria da testa.


       Ao que os países presentes conseguiram entender, o inglês e o francês estavam no meio de um desentendimento. Típico e normal, até que Inglaterra, em meio à todos os insultos que proferia ao francês, disse algo que teve efeito em França ao ponto deste, enraivecido, revidou jogando-lhe uma cadeira na cabeça.     


       O inglês desmaiou na hora, levando Francis ao desespero. E quando a confusão estava em seu ápice, chegou o América. E quando ele viu o loirinho em meio à uma poça de sangue do machucado da sua cabeça... Foi um Deus nos acuda.


       O americano teve que ser segurado pelos outros cinco países para não matar um histérico Francis. E depois de muitas discussões e ameaças de morte, a sala de reuniões do G8 ficou no mais completo silencio.


       E foi logo o doce e calmo japonês que teve a coragem de falar algo:


 – Eh...America-san, não seria melhor levar-mos o Inglaterra-san ao hospital?


       O americano não respondeu a pergunta feita pelo gentil asiático, seus olhos azuis não se desgrudavam do rosto pálido do inglês a não ser para lançar eventuais olhares de ódio ao Francês do outro lado da mesa.


       Acariciou os cabelos loiros do inglesinho com cuidado, pensando no quê que o em questão poderia ter dito para causar tanta raiva assim no Francês. Porque normalmente, quem partia para violência primeiro era o inglês, Francis não era tão estourado. Movido pela curiosidade, se virou e disse


 – Ei França! O que Inglaterra falou para você?


      Todos na sala prenderam a respiração, a resposta da França podia muito bem desencadear uma guerra. Mas França, que tinha estado ate agora ocupado em conversar em um francês rápido e baixo com Canadá, se surpreendeu com a pergunta do americano. Sem se abalar muito, respondeu:


 – Você conhece o Inglaterra sabe que ele consegue ser bem rude quando quer.


       E então o olhar do norte-americano se volta para o europeu desacordado, como ele de todos não saberia que aquele ser deitado com a face tranquila, quando inconsciente tinha uma língua tão afiada quanto de uma navalha? Conformado, murmurou um “Eu sei” e todos na sala suspiraram aliviados. Nada de terceira guerra mundial por enquanto.


       Alemanha, que até agora esteve quieto em seu canto, resolveu se intrometer, dizendo:


 – América, eu concordo com a idéia do Japão. Inglaterra esta assim há quase meia hora, nos podemos levá-lo ate um medico se voc-


 – Nos não vamos ao um hospital. – foi interrompido secamente pelo americano, e por fim decidiu se calar.


       Alemanha não pôde evitar franzir o cenho, ele sabia que não conseguiria levar a personificação da Inlgaterra a nenhum lugar neste estado sem a permissão do americano. Ele e todos ali sabiam que só havia um jeito de despertar a ira do americano:  Machucar ou ate mesmo ser rude com o pequeno inglês.


       Inglaterra era, ironicamente, o ponto fraco dos Estados Unidos.


       E Alemanha sabia que aquela ação impensada por parte do França não sairia impune. America tinha um cuidado um tanto quanto possessivo com o Inglaterra. Só quem não percebia isso era o próprio alvo de todo aquele cuidado. Irônico não?


       Mas antes que qualquer outro membro do G8 pudesse tentar argumentar a respeito de que levar o desacordado para o hospital seria melhor, um gemido doloroso foi ouvido.


 – Ai...minha cabeça, como dói... - Inglaterra havia acordado. Os olhos verdes olharam para os países ali confusos. Japão se pronunciou, incerto se deveria falar com o recém acordado.


 – Inglaterra-san, você se sente... Bem?


       Inglaterra olhava para cada rosto que o olhava de volta curioso e apreensivo, como se procurasse alguém. De fato, estava faltando alguém...


 – Sim Japão... América? Alfred?


       O próprio surgiu no campo de visão do britânico, nitidamente surpreso por ouvir após tantos anos, seu nome humano saindo daqueles lábios.


 – Eu estou aqui... – murmurou incerto.


       Para a surpresa a geral, Inglaterra, (o mesmo Inglaterra que odiava contatos físicos!), abraçou América (a-mé-ri-ca!) pela cintura e escondeu o rosto no peito do americano.


 – Alfred, minha cabeça dói! O que houve? Eu não me lembro de nada... Você sabe, Al? – disse isso e muito mais, murmurand com a voz manhosa.


      América, que naquele momento estava com o rosto mais vermelho que um tomate e os olhos abertos como pratos, demorou alguns segundos para constatar que aquilo tudo estava acontecendo.


      Primeiro: Inglaterra não havia pulado em França, pronto para se vingar do Frances por telo machucado.


      Segundo: ele o havia o chamado pelo nome, e Alfred nem se lembrava mais da ultima vez que Inglaterra o havia chamado pelo seu nome humano.


      Terceiro: ele o estava o abraçando! Abraçando!!


      Cutucou uma das bochechas de Inglaterra com o dedo indicador para chamar a atenção para si.


 – Hei ... England... Você esta realmente bem? – perguntou para constatar. Aquilo não poderia estar acontecendo, porque o inglês não podia estar realmente bem, ele estava sendo fofo.


 – Já disse que sim! Você é surdo, por acaso?


      Ah, aí estava o Inglaterra que conhecia.


 – Você que me aprece estranho.


      Os braços finos se apertaram mais na sua cintura, e América se viu tragando saliva nervosamente com a proximidade. Inglaterra estava adorável.


 – Você está pálido, e nem está me abraçando de volta. Aconteceu alguma coisa? França passou a mão em você de novo?


 – Hey! – França exclamou suspreso


      América se forçou a passar os braços ao redor da cintura do inglês. Aquilo parecia uma mistura bizarra de sonho e pesadelo e ele se viu obrigado a concordar com Japão.


 – Japão, acho que agora eu concordo com você que talvez seja uma boa levar o Inglaterra ao hospital.


 +-+-+-+-+-+-+-+-+-+-


      Depois de mais de dez minutos de discussão entre os países mais envolvidos que não haviam sido lesionados (ou seja, todos menos o Inglaterra),os sete concordaram que seria péssimo que Inglaterra fosse para um hospital e resolveram somente levá-lo até a enfermaria.


      Chegando lá foi uma baderna geral, o pobre médico não conseguia entender o que eles diziam pois cada um deles falava com o próprio idioma. Mas depois de muita briga e muitos gritos ficou decidido que quem entraria com o Inglaterra seria o Canadá, fato esse que não agradou em nada o outro americano.


      E ainda por cima, os dois já estavam lá faziam dez minutos!


 – América você esta nos deixando tonto. – suspirou pesadamente Ludwig.


      Não era culpa dele, ele simplesmente não conseguia ficar sentado ali enquanto o pobre, indefeso e desmiolado Inglaterra ficava lá dentro, sozinho, na companhia de um mádico que poderia tentar se aproveitar do seu estado frágil.


 – vee~ Alemanha, América esta preocupado com Inglaterra por que ele e muito importante para ele não é? – perguntou em seu tom bobo o Itália, que se calou quando percebeu a aura negra e espessa de maldade pura que estava cercando Alfred, enquanto este encarava o italiano malignamente, como se o mandasse calar a boca. Mas neste exato momento, ele se escondia atrás de um certo alemão. América sabia ser bem assustador quando queria.


      A porta se abriu e somente o canadense saiu.


 – E então?


 – Ele enlouqueceu?


 – Isso tem reversão?


 – Ele vai morrer?


 – SILÊNCIOOOOO!


      Alemanha simplesmente não acreditava que até numa hora dessas esses idiotas iam se comportar como... Como eles mesmos.


 – Então Canadá? Inglaterra vai ficar bem, não e?


      França parecia desesperado por boas notícias, Inglaterra ficaria bem,era cabeça dura demais para algo seria acontecer a ele, não é? Além do mais ele nem tinha batido com tanta força assim!


      América resolveu perguntar logo de uma vez, porque aquela espera estava o matando.


 – Então? O que o médico disse? Não foi nada de mais, não?


      Canadá respirou fundo apertou o urso,e aumentou o máximo o tom de voz e falou:


 – O médico disse que as memórias de Inglaterra estão embaralhadas, e que a área das emoções foi um pouco afetada. Como a pancada foi forte, Inglaterra vai demorar um pouco para ficar bem e que devemos ser pacientes e compreensivos com os erros que cometer, e que ele podem trocar as relações que ele tinha, a de amizade a ódio e vice versa. E América...


      Todos olhavam abismados para o canadense, ele havia falado tudo de uma vez sem respirar, e agora respirava mas não conseguia falar o mais importante ao irmão.


      América começou a ficar nervoso com a demora e a hesitação do canadense em terminar logo de dar a noticia:


 – Ande logo. Ele se esqueceu de min? De você? Hm ele não se lembra quem é?! – dizia desesperado. América chacoalhava o irmão em busca da reposta. Até que Rússia, vendo que desse jeito Canadá acabaria se machucando, deu um jeito na situação.


 Seguro, nos braços do Russo, Canadá falou.


 – Ele acha que vocês são namorados América!


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