Breath Of Life escrita por AnaTheresaC, Anne


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Especial Natal muuuuuuuito atrasado!



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Capítulo 15

Parte 1 – Stefan Salvatore

Tocaram à campainha e como Caroline ainda estava no duche e a Xerife estava a trabalhar, abri eu a porta. Era Klaus.

-Stefan.

-Klaus – falei, surpreso.

-Bem, eu vinha falar com Caroline, mas já que estás aqui, o recado fica igualmente dado.

-O que é?

Ele tirou do bolso do casaco dois envelopes.

-Uma festa na minha casa para celebrar o Natal.

Arqueei as sobrancelhas.

-E alguém vai? Quero dizer, não estás na lista dos favoritos das pessoas.

Klaus sorriu enigmático.

-Um dos convites é para Caroline. Estejam lá a horas.

E desapareceu da minha vista. Fechei a porta e abri o envelope que tinha o meu nome.

-Quem era, Stefan? – indagou Caroline, saindo do duche só com uma toalha à sua volta.

-Klaus. Fomos convidados para uma festa de Natal.

Parte 2 – Katerina Petrova

Bateram à porta da minha casa e eu abri-a. Não havia ninguém, apenas um envelope. Decidi abri-lo.

Por favor, junte-se à Família Mikaelson

Para a sua festa de Natal, dia 24 de dezembro, às 7:00pm.

Virei o convite e tinha uma pequena nota:

Sê minha acompanhante, love. – Klaus

Sorri. Festa no dia de Natal. Eu já lá estava!

Parte 3 – Elijah Mikaelson

Elena entrou no hall. Estava linda, deslumbrante, como sempre. Ao lado dela, estavam Jeremy e a sua namorada, Ashley. Ela tinha cabelos ruivos e encaracolados.

-Boa noite – disse e cumprimentei Jeremy e Ashley com um aperto de mão. – Bem-vindos.

-Obrigado pelo convite – agradeceu Jeremy e a namorada dele sorriu.

-De nada. Afinal, és família da Elena e…

Jeremy riu.

-Ah, não precisas de te explicar! Fico feliz por estarem os dois juntos.

Acenei com a cabeça.

-Jer… - murmurou Elena, envergonhada.

A porta de casa voltou a abrir-se e revelou Caroline com Stefan. Os meus irmãos apareceram do cimo das escadas.

-Ah, os convidados estão a chegar! – exclamou Kol.

-Temos que montar a árvore de Natal – afirmou Rebekah. – Ainda só a colocámos na sala.

-Então vamos – disse Elena, sorrindo.

A porta voltou a abrir-se, revelando Matt e a misteriosa Alicia. Kol e Rebekah semicerraram os olhos. Isto não iria dar bom resultado.

-E agora só falta Katerina – comentou Niklaus.

-Por falar em mim… - disse ela, saindo de detrás de Alicia e Matt.

Parte 4 – Matt Donovan

Katherine apareceu na casa, e todos ficaram imediatamente tensos.

-Bem, então? Não íamos decorar uma árvore de Natal?

-Só falta Damon… - murmurou Rebekah.

-Ele aparecerá, Rebekah – garantiu Elijah. – Foi só fazer-me um favor.

-Vamos? – disse Kol, indicando-nos o caminho para a enorme sala de estar.

Começámos a decorar a árvore e quando acabámos, Klaus ligou as luzes. Ficou tudo iluminado e parámos um pouco para a observar.

-Está lindo! – exclamou Rebekah.

-Mágico – disse Stefan.

-Perfeita – falou Kol.

-Vamos colocar as prendas debaixo da árvore? – sugeriu Klaus.

-Eu tenho as minhas no carro, com as de Stefan – falou Caroline. – Nós vamos lá.

-Eu ajudo – prontificou-se Elena.

-Eu também – disse Katherine e todos olhámos para ela, que simplesmente revirou os olhos. – Se me vão olhar desse jeito, é melhor falarmos já uma coisa: eu não estou aqui de penetra, sim? E, por muito estranho que vos pareça, eu, Katherine Pierce, gosto do Natal. É vermelho.

Caroline revirou os olhos teatralmente e Alicia pegou no meu braço.

-Vamos lá pegar os nossos, também?

-Claro – disse e descemos as escadas para ir ao carro buscar as coisas.

E com aquilo tudo, já era hora de jantar. E a sala das refeições dos Mikaelson era enorme, com uma lareira acesa.

Sentei-me entre Alicia e Rebekah. Isto não ia dar bom resultado, mas que podia eu fazer? Não havia mais nenhum lugar vago na mesa.

-Talvez devêssemos esperar por Damon – Rebekah voltou a falar dele.

-Irmã, já te disse que ele foi fazer-me um favor. Ainda vai demorar.

-Mas até quando, Elijah?

-Depende da rapidez dele a despachar-se.

Começaram a servir o jantar e a refeição natalícia começou.

-Então, Alicia, conta-nos, de onde vieste? – perguntou Klaus.

Ali engoliu em seco.

-Boston – respondeu ela.

-A sério? E porquê a súbita mudança? Quero dizer, Boston tem mais oportunidades do que esta cidade pequena.

-Talvez não as que eu queira.

-E quais são as oportunidades que queres? – indagou Kol.

-Paz de espírito – respondeu ela, não temendo olhar nos olhos de Kol.

O silêncio imperou na sala, á exceção da música clássica que soava pelas colunas de som com aspeto caro.

-Bem, mudando de assunto, há algo que eu e Elijah gostaríamos de tornar oficial – Elena, a salvadora dos sem salvação e das situações constrangedoras.

Ela levantou-se e pegou na taça de champagne.

-Eu e Elijah estamos a namorar – disse ela. – Eu sei que muitos já sabem, mas gostaríamos de tornar isso oficial.

Sorri para Elena e levantei-me da cadeira com a taça de champagne na mão.

-Eu só quero que sejas feliz, Elena. E se é com Elijah que estás feliz, então eu estou muito contente. Espero que sejam felizes juntos para sempre. E como “para sempre” tem um sentido verdadeiro para vocês, ainda melhor – alarguei o meu sorriso.

-Obrigada, Matt.

-Este fascínio pelas doppelgangers é… fascinante – comentou Klaus. – Mas eu fico muito feliz pelo meu irmão.

-Obrigado, irmão – disse Elijah, pausadamente.

-E o que se passa entre vocês os dois? – indagou Katherine, olhando para Stefan a Caroline.

-Hãn? – disse Caroline e Stefan estava tão confuso como ela.

-Sim. Vocês estão diferentes. E quando eu digo diferentes, eu digo mais juntos do que simples amigos.

Isto era muito simples: juntem os vampiros Originais, uma vampira egoísta, uma vampira jovem, um ex-namorado que se tornou vampiro por causa da vampira egoísta e uma vampira que sabe bem o que quer, e pronto, têm um drama cheio de discussões para o serão, enquanto comem pipocas e vêm a cena como um filme muito interessante.

-Olha aqui, sua vampira va…

Stefan colocou a mão no ombro de Caroline e ela calou-se imediatamente. Klaus soltou uma gargalhada sonora.

-Katerina, love, deixa os pombinhos na fase de negação. Eles ainda precisam de descobrir os sentimentos um pelo outro.

-O que queres dizer com isso? – Caroline estava prestes a explodir. O processo de ebulição tinha começado.

-Tudo haverá de fazer sentido, mais cedo ou mais tarde – disse Klaus, continuando a comer.

-Mudando de assunto novamente, este jantar está ótimo – comentei e Alicia acenou com a cabeça.

-Sem dúvida. Parabéns ao cozinheiro – corroborou ela.

-Alicia Saltzman… - Katherine continuou a provocar. – Isso é de Alaric Saltzman?

-O homem que eu matei? – inquiriu Rebekah e a sala desceu uns graus na temperatura.

Todos se focaram em Alicia que tinha pousado silenciosamente os talheres no seu prato.

-Com licença – falou ela e saiu da sala num passo apressado.

Eu e Kol levantámo-nos ao mesmo tempo.

-Nem te atrevas, humano – cuspiu ele e parecia que tinha crescido uns bons centímetros.

-Nem te atrevas tu, vampiro milenar.

Ele sorriu de lado e desapareceu. Com a cólera a correr pelo meu corpo, voltei a sentar-me.

Parte 5 – Kol Mikaelson

Fui encontrá-la no quarto de Niklaus, sentada na enorme cama dele, a chorar silenciosamente.

-Ali – chamei-a e sentei-me ao lado dela, passando o meu braço pelos seus ombros.

Ela colocou a cabeça no meu peito e continuou a chorar. O seu corpo tremia devido aos soluços que ela fazia menção de silenciar.

-O que aconteceu, Ali? Qual é esse segredo que não deixas nenhum desvendar, mesmo que todos já tenham percebido? – murmurei, encostando-a com mais força ao meu corpo.

-Não posso.

-Mas não podes porquê?

-Não posso, Kol! – exclamou ela e afastou-se subitamente de mim. Levantou-se e olhou para mim determinada. – Não posso contar! As pessoas matar-me-iam!

-Shhh – disse, levantando-me e limpando as suas grossas lágrimas do seu rosto com os meus polegares. – Eu não deixava ninguém tocar-te num fio de cabelo que fosse.

-Não posso, Kol! – murmurou ela. – Não posso, não posso,…

-Pronto, pronto, vai ficar tudo bem, Ali. Prometo que não puxo o assunto – prometi-lhe e depois é que me veio a ideia de que Nik me mataria mais tarde por isso.

Abracei-a com força e ela continuou a chorar mais um pouco durante uns minutos. E depois, colocou os seus braços à minha volta.

Aquela sensação era maravilhosa. Era como estar no Céu e no Inferno ao mesmo tempo. Eu sabia que não podia estar a apaixonar-me por ela, que o amor era a maior fraqueza de um vampiro e Nik jamais me perdoaria por amar o inimigo, mas ela era doce, forte, corajosa e determinada. Ela era tudo o que eu sonhei durante muito tempo.

-Temos que voltar – disse ela, afastando-se de mim. – Mas preciso de retocar a maquilhagem. Onde está uma casa de banho?

-Aqui – apontei para a esquerda, onde estava uma porta.

-Esperas por mim? – ela tinha os olhos azuis muito brilhantes pro ter estado a chorar, e naquele momento parecia um gatinho abandonado.

-Sempre – disse e ela sorriu fraco.

Entrou na casa de banho e eu fiquei à espera dela uns cinco minutos. Quando ela saiu, já tinha outra vez o rosto bem maquilhado e nenhum sinal de que tinha estado a chorar, à exceção dos olhos febris.

Entrelacei os nossos braços e dirigimo-nos para a sala de estar, onde estavam todos sentados, á nossa espera.

-Ah, ainda bem que voltaram! – exclamou Caroline, a Barbie. – Quero saber a vossa opinião: o que acham de dançarmos antes de entregar os presentes?

-Não tenho par – queixou-se a minha irmã, claro.

Sorri todo presunçoso e virei-me para Ali.

-Miss Ali, dar-me-ia a honra desta dança?

Ela sorriu e piscou os olhos muitas vezes, tornando-a extremamente adorável.

-Claro, Mr. Mikaelson.

Olhei triunfante para Bekah.

-Pronto, já tens par, mana.

Descemos as escadas para o salão de baile. Klaus colocou uma música e pegou em Katherine. Os dois começaram a dançar e eu peguei em Ali e segui-lhes o exemplo. Depois foi a vez de Elijah e Elena, Stefan e Caroline, Jeremy e Ashley e por fim, a minha irmã e Matt.

-Obrigada, Kol – agradeceu ela, encostando a sua testa ao meu ombro.

-Sempre às ordens.

-Não, é sério – disse ela, apertando as nossas mãos. – Obrigada. Por teres ido ter comigo e por não teres pressionado sobre o assunto.

-Eu sei que mais cedo ou mais tarde vais dizer-me, quando estiveres pronta – ela tremeu. – Ou nunca.

A música acabou e Elijah falou:

-Está na hora de ir abrir os presentes.

Voltámos a subir as escadas e sentámo-nos nos sofás.

-Eu começo! – exclamou Caroline. Ou o Natal era a época favorita dela, ou já estava com uns copos de champagne a mais. – Esta é para Klaus.

Entregou ao meu irmão uma enorme prenda e ele abriu. Quando viu o que era, abriu um sorriso enorme. Era uma enorme tela com a imagem já predefinida, o que precisava apenas era pintar a óleo.

-Obrigado, Caroline – disse ele e os dois partilharam um sorriso.

Ela pegou noutra prenda e falou:

-Esta é para Stefan.

Era outra prenda gigante. Ele abriu e gargalhou.

-Um carro de montar! Obrigado, Car.

-E por fim, esta é para Elena – disse ela e entregou á mais recente doppelganger uma prenda quadrada, grande e grossa.

-Um livro de recordações! Com as nossas fotografias! – exclamou Elena e abraçou a amiga.

-Obrigada, Car.

Caroline sentou-se e foi a vez de Elena.

-Esta é para Stefan – entregou-lhe o que parecia um livro. E era mesmo.

-O teu livro?

-Eu queria fazer uma surpresa. O meu primeiro livro vai ser publicado no início de janeiro, e enviaram-me hoje o primeiro para ver. E já que partilhámos tanto no passado, eu pensei que…

-Obrigado, Elena – interrompeu ele, olhando para a morena. – Vou começar a lê-lo já hoje.

Ela sorriu e pegou noutra prenda, entregando-a a Elijah. Eram duas passagens de avião para a Noruega, o país favorito de Elijah.

-Obrigado, Elena – disse ele, beijando-a ternamente. Desviei o olhar para Ali e ela parecia também incomodada.

Klaus levantou-se e entregou-me a minha prenda, que era um relógio, depois entregou a prenda a Rebekah, que era uma pulseira de diamantes, uma das mais lindas que já tinha visto, a seguir foi a prenda de Elijah, que foi um dos telemóveis mais recentes (acho que até nem tinha saído para o público), a prenda de Katherine foi um Bugatti Veyron, a de Elena foi um colar de rubis, a de Stefan foi uma garrafa de whisky Puro Malte, para Ali foram uns brincos de diamantes e para Jeremy foi um computador novo.

-Agora é a minha vez – disse o meu irmão, Elijah. – Podem entrar.

Parte 6 – Bonnie Bennett

Damon foi à minha frente, e eu segui-o. Todos os que estavam na sala se levantaram.

-Bonnie – Elena já tinha lágrimas nos olhos.

-Feliz Natal – murmurei e Elena e Caroline correram para me abraçar. Quase me esmagaram e eu comecei a rir.

Elena virou-se para Elijah.

-Era esta a minha prenda? Trazeres-me Bonnie?

Elijah acenou e trocámos um olhar. A sua persuasão prevaleceu sob a minha teimosia e o que eu queria. Eu estava muito longe de casa, tinha passado estes últimos meses no Canadá, mas de alguma forma Elijah encontrou-me, conjuntamente com Damon. E depois de falarmos muito, e eles tentarem convencer-me a vir, eu acedi, afinal, elas eram a minhas melhores amigas e mereciam um Natal feliz como o meu.

Parte 7 – Damon Salvatore

-Vá lá, Rebekah – pedi pela milésima vez, enquanto dançávamos ao som de uma música de Natal. – Só mais esta noite.

-Damon Salvatore nunca aceita um não como resposta, não é?

Fiz beicinho e ela revirou os olhos.

-Está bem.

-Vamos. Agora.

-O quê? Acalma aí o teu amiguinho porque a festa ainda não acabou.

-Rebekah… tu matas-me.

-Ouvi rumores sobre isso.

Parte 8 – Niklaus Mikaelson

-Tu matas-me, Katerina – disse, enquanto beijava o seu pescoço e fazia o seu vestido em fanicos.

-És imortal, Klaus.

-E por isso mais resistente – falei e atirei-nos para a minha cama king-size.

-Calma – ela brincou com os seus lábios na minha orelha. – A noite ainda é uma criança.

-Curiosamente, é quase de manhã, por isso, temos pouco tempo.

Ela riu. Como era bom ouvir o riso dela. Fazia-me lembrar dos meus tempos como humano.

-Não temos pressas. Podemos ficar confinados a este quarto por dias inteiros.

-Ideia tentadora – murmurei e ela rasgou a minha camisa.

-Ei! Era da Gucci.

-Eu compro-te outra – disse ela e atacou os meus lábios vorazmente, o que eu não me importei nada.

©AnaTheresaC e ©Ana


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Eu sei que o Natal já foi o ano passado, mas eu escrevi-o nessa época.
XOXO,até próximo domingo!



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