O Cavaleiro E O Lobisomem escrita por ge-bnfo


Capítulo 18
o cavaleiro nascido da guerra


Notas iniciais do capítulo

É ta bem cedo agora, mas depois eu vou ficar sem net, então eu tenho que postar nessa hora que num deve ter ninguém no AS. Sim como eu estaria acordado a essa hora no sábado? bem é um mistério.
Eu não estou em casa, então não tenho certeza de quando eu vou postar, mas vai ser quando der.



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Gandalfr estava realmente irritado. O pior do deserto não era o calor como todos achavam, o pior é não saber para onde esta se indo. Onde estão as coisas. Um deserto é como um labirinto sem paredes, tudo é igual. Só há areia para todos os lugares para onde se olha.

Gandalfr estava sentado, não sabia para onde iria, ou o que deveria fazer.

-Pelo menos eu estou com o meu machado – o anão conseguiu ser otimista numa situação daquela – a única coisa que eu posso fazer é andar.

Ele se levantou e andou. O machado pesado atrapalhava, mas Gandalfr sabia que o machado seria útil alguma hora e faltava pouco para isso acontecer.

O anão viu um buraco se formando na areia. Aos poucos ele ficava cada vez maior, até virar uma cratera que engoliu Gandalfr.

E algo gigante saiu do buraco. Parecia uma minhoca gigante. O anão olhou para a boca daquele monstro e viu as presas enormes ao redor da boca em forma de circulo. O monstro tinha no mínimo o tamanho de um dragão.

Por instinto o nosso companheiro ficou parado. E a minhoca também.

-“Ela deve saber onde eu estou pelo som” – Gandalfr pensou.

Um passo para o lado e a minhoca virou para o lado dele. Era uma situação estranha. A minhoca não dava intenções de que iria para outro lugar. E Gandalfr não podia ficar a eternidade ali, alguém poderia estar precisando de ajuda.

Então ele rapidamente tirou o machado das costas e segurou com as duas mãos.

-Aqui bichano! – Gandalfr gritou com toda a sua força.

Rapidamente o monstro virou para a direção dele e caiu em direção à areia de boca aberta.. Gandalfr deu um pulo para o lado e rolou no chão. Conseguiu escapar por pouco.

Mas ainda não tinha acabado. O monstro poderia sair em qualquer lugar a qualquer instante. Então Gandalfr correu para tentar sair da cratera, mas as areias desciam quando ele corria, então ele não conseguiu sair do lugar.

E o monstro saiu do chão mais uma vez. E por mais um fino, Gandalfr não virou comida de minhoca.

-Acho que só tem uma forma de matar essa coisa – Gandalfr pensou e tomou uma decisão.

O monstro desceu com a boca aberta na direção do anão e ele ficou parado. Até que foi engolido.

                                                                X

-Você vai levar a espada? – Vicent perguntou para Zack enquanto ainda corria.

-Sim, aquela amiga de Dante vai precisar dela – Zack corria e falava sem olhar para Vicent.

O lugar era estranho, tinha corredores em todas as direções. Então todas as vezes que eles andavam tinham que escolher três caminhos novos. E tudo parecia igual. O vaso preto e estranho no meio do corredor. A janela pequena o bastante só para um rato passar. E uma trepadeira em algum lugar do corredor.

Eles correram e correram, mas não saiam da prisão. Aquele lugar parecia infinito.

-Nos já passamos por aqui – Vicent viu a mesma janela.

-Acho que isso é obra de alguma magia – Zack parou e olhou ao redor do lugar – vamos gravar os lugares.

Eles andaram e voltaram a ver os três corredores.

-Quando andamos para a direita, vemos um vaso preto estranho – Zack disse.

-Quando vamos para frente tem uma janela pequena – Vicent completou.

-Para trás uma trepadeira, e para a esquerda o corredor não tem nada – Zack parou e pensou.

-O que podemos fazer então? – Vicent se perguntou, mas falou em voz alta.

-Também não sei, mas deve ter alguma pista de como resolver esse enigma – Zack quebrou a cabeça pensando – talvez não seja magia, nos só precisamos saber o caminho.

Eles andaram até a sala do vaso. E Vicent tropeçou no vaso o quebrando. Dentro havia um papel com algo escrito:

                                                                       Se estiver perdido

                                                     Encontre a si mesmo e vai encontrar a saída.

                             

-Entendeu alguma coisa disso? – Vicent riu, achando que era uma pista inútil.

-Encontra a si mesmo? – Zack fechou o punho com força – deve ser alguma brincadeira ridícula daquele idiota, ele deve estar rindo nos vendo agora.

-Muito bom – uma voz saiu do nada, era a voz de Brandine – já sabe que não tem escapatória não é Zack?

-Bem, depois que eu ouvi a sua maldita voz, eu soube que nos só sairíamos daqui com magia – Zack se sentou – resumindo, nos não vamos sair daqui.

-Sim, você esta certo e por ter adivinhado, vai ganhar um brinde – um som de dedos estalados foi ouvido e depois o som de um rugido – cerberus.

O cachorro saiu das sombras. Zack e Vicent se prepararam para lutar. Mas lembravam que estavam sem armas.

-Que droga, sem minhas pistolas, eu não posso fazer nada – Vicent reclamou.

-Mas você é um vampiro – Zack só tinha uma espada enferrujada – não deveria depender de armas.

-Tem uma forma de lutar sim, você vai ter que me dar uma gota de sangue – Vicent olhou sério para Zack.

Zack usou a espada para corta o dedo. E alguns pingos de sangue cariam. O rosto de Vicent mudou, ele estava sedento por sangue. Até que ele resolveu colocar a boca em baixo do dedo de Zack uma gota de sangue caiu na sua língua.

                                                                           X

Louis estava muito interessado nos mortos-vivos. O bloco de papel já tinha sido virado varias vezes e ele não parava de escrever. Descrevia delicadamente cada um que via. O fato de eles estarem tentando o comer não interessava.

-Quantos deles – Louis olhou mais no canto – eu quero saber mais, da onde eles vem, como são transformados, por que estão assim?

-Você pode me dizer? – Louis tocou em um deles, mas quase foi mordido, por sorte tirou a mão para mexer no bloco – eles também não falam, ou não entendem nossa língua.

Ele saiu andando frenético, anotando tudo que via numa velocidade anormal. Até que ele viu uma mulher, ou parecia ser uma mulher, ou talvez ela era muito bonita para ser uma mulher.

Os cabelos roxos dela enfeitiçaram ele. Aos poucos o escritor foi se aproximando e admirando ainda mais a beleza triste dela. “Como a tristeza poderia ser tão bonita?” era o que ele pensava.

Ele queria tocá-la. Falar com ela. Sentir seu cheiro, mas não conseguia chegar perto. Seu corpo não respondia ao que ele queria, seus pés se mexiam para a frente.

-O que é isso? – Louis deixou o bloco de lado e a pena de tinta também – por que eu não posso me aproximar de você?

-Por que se não você vai morrer – Vivian falou triste – tudo que se aproxima de mim morre.

-Não tem outra forma? – Louis não ligava mais para nada no vasto mundo, sua irmã, seu mapa, nada. Só ela era importante, seu objetivo de vida tinha virado simplesmente estar ao lado daquela mulher triste – me diga pelo menos o seu nome?

-Não posso, se eu falar meu nome – Vivian acabou deixando algumas lagrimas caírem – se eu falar o meu nome você também morre.

-Morrer é só um inicio, a vida não acaba só se transforma – Louis realmente estava hipnotizado – portanto, me de o prazer de escutar o seu nome pela primeira e ultima vez. Ao menos depois eu vou poder escrever sobre a pós-morte

                                                                          X

-Por que eu iria dizer o meu nome? – Snake segurou a lança com mais firmeza.

-Por que eu preciso saber o nome dos guerreiros que eu derrotei – Tantus falou e o som saiu por algum lugar da armadura – diga o nome.

-O nome que o meu mestre me concedeu é Snake – ele falou apontando a lança para o oponente à frente.

-Pois bem, vamos lutar – Tantus retirou a espada de prata enorme da bainha e a segurou com as duas mãos em frente ao corpo.

Snake se curvou rapidamente e apontou a lança para o novo inimigo.

-Mas antes de lutar preciso sabe de algo – Snake olhou sério para ele – o que tem dentro dessa armadura?

-Nada de perguntas, só luta – Tantus aos poucos foi se movendo em direção a Snake – se me derrotar verá a verdade, mas eu não conheço a derrota e não será hoje que eu irei conhecer.

Snake achou que dar inicio a luta séria vantagem para ele, então ele foi na frente. Correu o mais rápido que pode e colocou a lança para frente enfiando no adversário.

Mas rapidamente ele olhou e viu que a lança não havia atravessado nada, mas ele havia sentido o toque da lança. Tantus balançou a espada na direção de Snake, que se abaixou escapando do golpe e deu uns pulos para trás se distanciando.

-Eu posso ter certeza que a lança atravessou você – Snake não entendia o que estava acontecendo.

Tantus tomou a frente e atacou. Atacou em forma de arco, a espada veio na direção do lanceiro. Snake tentou desviar, mas seu corpo não respondia a sua reação, mas no ultimo momento ele pulou fugindo do ataque.

-Sinto como se algo fosse tomado de mim – Snake não tinha feito nada, mas seu corpo já dava sinais de cansaço – que truque você esta fazendo cavaleiro?

-Não é truque – Tantus resolveu parar de atacar para tentar explicar algo obvio – é só que a minha grandeza, faz você desistir de viver.

 E era verdade, dentro daquela armadura não havia um humano, não tinha como haver, era algo muito maior comprimido.

Snake acabou por perceber algo. E jogou a lança. A lança entrou na armadura e atravessou onde ficaria o peito do cavaleiro. Rapidamente Tantus tirou a lança e uma nevoa saiu de dentro da armadura. E como se nada tivesse acontecido a armadura voltou ao normal.

-Então eu estava certo – Snake ergueu as duas mãos e colocou umas luvas brancas – você não é desse mundo, sua existência não é verdadeira, você não existe.

-Não sei do que você esta falando – Tantus pisou forte no chão – como eu não existo e mesmo assim posso criar esse buraco no chão.

-Meu mestre já me falou sobre algo como você – Snake se posicionou para lutar – não pode ser derrotado por armas, você é uma criatura da guerra, a guerra acaba formando vocês, de séculos em séculos vocês são criados, só os deuses tem o direito de te destruir.

-Não sei do que você esta falando – Tantus segurou firme a espada.

Tantus atacou com a espada reta e a espada atravessou Snake.

                                                                          X

Eram duas mulheres sozinhas em um lugar desconhecido. Mas o pior não era isso, o lugar fedia muito. Parecia um pântano, mas era uma floresta.

-Fique atrás de mim Irian, alguém vem vindo – Eliza retirou a espada da bainha e ficou em posição de luta.

Os passos eram pesados, parecia que um elefante estava vindo na direção delas, mas não era isso era algo muito pior. Uma criatura de cifres enormes derrubou as arvores e apareceu.

-Vocês vão ser minhas escravas a partir de agora – Goragor sorriu de forma estranha.

Irian estava tremendo de medo. Os elfos tinham medo de orcs, que por sua vez adoravam matar elfos.

-Não fique com medo Irian, eu vou proteger você – Eliza colocou a mão no ombro dela – então me de alguns conselhos quando puder.

Eliza correu para cima do orc. Mas rapidamente ele tirou um martelo das costas, o martelo era enorme feito de um metal negro, a sua forma cilíndrica e ao redor dela tinha espetos enormes de metal bem afiados. Ele nem usou tanta força e bateu no chão com o martelo. Uma rachadura enorme foi aberta e Eliza se desequilibrou. A espada quase caiu.

-Eliza! – Irian quase correu para ajudar Eliza.

-Fique ai, ou melhor, se esconda! – Eliza gritou e Irian a atendeu.

Irian hesitou um pouco, mas logo se escondeu entre as arvores.

-Não vai fugir de mim – Goragor ignorou Eliza e foi atrás de Irian.

Mas antes que ele pudesse fazer qualquer coisa à espada de Elizabeth atravessou seu corpo. A espada saiu do outro lado esguichando sangue para todos os lados.

-Vadia desgraçada! – Garagor não sentia muita dor, mas estava irritado.

Ele puxou a espada e tirou ela pela frente.

-Eliza caiu para trás assustada com o que viu. Nunca tinha visto algo assim.

-Agora eu tenho um buraco no meu corpo! – o sangue que saia do buraco tinha uma cor meio esverdeada – você vai pagar por isso!

Goragor foi se aproximando com o martelo gigante para cima de Eliza e ela não conseguia levantar rápido por causa da armadura. O martelo foi descendo.

                                                                      X

-Então foi isso que aconteceu? – Lisa perguntou, era uma historia muito triste, nem parecia verdade – coitado do Dante, deve ter sofrido muito.

-É o que eu sei, não sei das historias do cavaleiro idiota – Gerrard riu de Dante – ele deve ter salvado princesinhas e arranjado muitas mulheres, como você – Gerrard gargalhava.

-Não fale isso dele – Lisa não entendia como Gerrard podia ter ficado assim.

-Ele é ingênuo, já viu como ele ajuda todos – Gerrard cuspiu quando falou em ajudar – ele deveria matar todos os humanos que ele encontrar, não ajudar.

-Mas é isso que torna ele bom, é isso que eu amo nele – Lisa abriu o coração.

-Besteira – Gerrard se aproximou dela e segurou o queixo da garota – duvido que você ame ele de verdade, só esta iludida.

-Eu amo ele de verdade! – Lisa tirou a mão dele do seu queixo.

-Então me prove – Gerrard jogou uma adaga para ela – me mate!

Lisa pegou a adaga, mas não conseguia fazer nada.

-Não consegue não é? – Gerrard se aproximou dela – e se eu disser que eu vou matar ele na sua frente...

Mesmo ouvindo isso ela não conseguiu atacar. Gerrard tomou a adaga da mão dela.

-Você ainda é uma criança – Gerrard ia saindo do quarto.

-Você não é mal! – Lisa gritou – eu sinto isso, então por que não...

-Do que você esta falando – Gerrard voltou irritado – você acha que eu vou voltar a viver normalmente, encontrar uma mulher e brincar de casinha, até parece! – Gerrard gargalhou – eu odeio os humanos, odeio você também, só não te matei você por consideração a meu irmãozinho idiota.

Lisa não sabia o que falar.

Gerrard não tinha muitos subordinados e seu território era só um castelo. Mas o castelo era incrivelmente grande. Alguns diziam que possuía mais de cem andares, mas nem todos eram usados. O castelo era todo de cor azul escura.

Dentro era coberto por cortinas vermelhas, era um lugar de muito mau gosto. Com esculturas e quadros estranhos. Um show de horrores. Os quartos eram grandes e desnecessários.

Os subordinados de Gerrard, eram alguns goblins e alguns humanos que eram escravos. Apesar da sua raiva dos humanos, não se importava de os ver limpando o chão do castelo.

Tratava os humanos como cachorros. Apesar de ter amado uma humana. Seu primeiro e único amor. Ana.

-Ana, se você estivesse viva, não gostaria do que eu estou fazendo – Gerrard falava sozinho enquanto descia as escadas – me perdoe, mas eu me tornei um monstro – ele não sabia se lamentava ou se orgulhava – e ainda vou fazer coisas piores do que já fiz.

O esgrimista estava entediado, então saiu do castelo e foi dar uma olhada nos outros reinos. No fim Gerrard era uma mistura de amor e ódio. Há tempos ele não sabia o que era amor, amizade, ou compaixão.

Mas ainda assim amava seu irmão. Da forma estranha dele, mas amava de verdade. E isso era a única coisa boa que tinha sobrado nele. Gerrard não era mais Gerrard, tinha sido consumido pelo ódio.

-Como eu posso sair daqui – Lisa tentava arrumar uma forma de sair do castelo.

Ela abriu a janela e pulou. Mas ela estava num andar muito alto. Estava no vigésimo andar.

                                                                        X

-Droga! – Dante corria sem parar, estava com a armadura um pouco quebrada e machucado, mas nada disso importava – para onde eu tenho que ir!

No papel que Dante pegou. Não tinha quase nada escrito. Só o nome “Gerrard”. O que deixou claro que quem tinha levado Lisa tinha sido o seu irmão mais velho. Dante talvez nem o considerasse mais como irmão. Gerrard tinha levado a coisa mais importante que Dante tinha. O seu amor.

Dante estava sem o menor senso de direção, nunca esteve naquele lugar. Tudo era estranho. Até que ele viu uma luz incendiar todo o lugar, tudo que ele podia fazer era seguir a luz. Até que viu de longe A armadura enorme que havia derrotado ele.

Dante sentiu um pouco de medo. Sua respiração acelerou. Na verdade ele ficou animado. Poucas vezes ele havia sido derrotado e ainda tinha a chance de enfrentar alguém forte como Tantus de novo o fez esquecer de tudo. Até do seu amor.

Mas antes de se aproximar mais ele viu Snake.

A espada de Tantus atravessou o ombro de Snake. Sangue escorreu do cego. Tantus puxou a espada de volta e o sangue saiu em maior volume.

-O que você ta fazendo Snake? – Dante não conseguiu se mexer – ele é muito forte para você.

O corpo de Snake pendeu para o lado onde havia sido ferido. Mas Snake brilhava e antes que ele pudesse cair, uma luz saiu do seu braço e curou a ferida não deixando nem cicatriz.

Dante ficou impressionado. Acabou sendo tomado pela coragem de Snake e correu para atacar Tantus.

O cavaleiro negro tinha voltado. Ele tirou as duas espadas da bainha. Uma brilhou luz e a outra queimou fogo azul. Dante rugiu algo e atacou.

Tantus facilmente previa os ataques de Dante. E se defendia sem problema, mas não esperava uma investida de Snake.

Snake deu dois socos na armadura de Tantus. Ele se afastou um pouco depois.

-Dois contra mim? – Tantus perguntou sarcástico – vai ser divertido.

Mas antes que ele falasse mais alguma coisa. Snake fechou as mãos e algo explodiu onde ele tinha socado.

-O que foi isso? – Dante se surpreendeu mais uma vez.

-Eu estava treinando –Snake fechou os punhos com orgulho – aquilo foi o poder da luz.

A fumaça saiu e Tantus levantou sem danos.

-Vou te dar uma mãozinha Snake – Dante estava cansado, sentia pouca energia.

-Dante, ele pode sugar a nossa vida – Snake tentou explicar – você deve estar com a sensação de estar muito cansado, ele não é um ser vivo não se engane.

-Então que droga é ele! – Dante não entendia mais nada.

-Digamos que é algo que nos temos que derrotar – Snake falou sério – não fique muito tempo perto dele, se não ele vai sugar toda a sua vida.

-Então finalmente descobriu meu dom – Tantus gargalhou – vocês são mesmo bons.

Tantus correu para cima de Snake que parecia indefeso sem espadas ou outra arma. Mas Dante apareceu na frente e parou o ataque com a espada de luz. E enfiou a espada de fogo em Tantus.

-Queime desgraçado! – Dante tirou a espada rápido e pulou para trás.

Logo atrás dele estava Snake. Ele deixou a mão reta e enfiou no buraco onde estava a espada. Retirou a mão e deu um chute na espada. A espada voou longe. E cravou no chão.

Dante colocou a espada de luz na bainha e segurou a espada de gelo seco com força e vontade. O fogo azul começou a mudar de cor, ficou mais agressivo. O fogo ficou vermelho. Era uma evolução dele, sua coragem acabou dando frutos e Ifrit resolveu lhe confiar mais poder.

Dante pulou nos ombros de Snake e pegou impulso. Colocou a espada para trás e depois para frente e cortou e queimou. Começando do helmo ele foi descendo a espada e foi cortando a armadura no meio.

A armadura se desmontou e algumas cinzas saíram de dentro.

-Dante, esse poder é de um deus – Snake falou sabiamente – eu não quero saber o que aconteceu, mas você não parece o mesmo.

-Talvez Ifrit tenha me ajudado, eu sei que não sou bom o bastante ainda – Dante olhou para o céu – mas vou pagar a divida de hoje.

-Então foi mesmo um deus – Snake não ficou tão assustado ele tocou no ombro de Dante o cumprimentando – nos destruímos o maior dos monstros da guerra.

-Não, nossa luta ainda só esta começando – Dante colocou a espada de volta na bainha – ainda temos muito inimigos para enfrentar.

Tantus não morreu. Simplesmente estava mudando de forma, as cinzas começaram a mudar e aos poucos foram crescendo. Asas prateadas surgiram, o corpo de réptil muito esticado e longo, a calda tinha laminas por todos os lados. As escamas eram grossas e tinham uma camada de metal a recobrindo.

O que seria a cabeça estava ainda mais revestida de metal, mas agora os olhos estavam expostos, olhos de cor prateada mirava os inimigos, ou melhor os simples insetos que estavam na sua frente. Era um dragão, mas não um dragão normal.

-Um dragão da guerra – Snake tremeu, sua luz já não brilhava tanto – por isso só um deus pode derrotá-lo.

O Dragão rugiu e soltou uma baforada para cima e um longo e intenso buraco se formou. As pedras que estavam no caminho sumiam. A baforada transparente não queimava, ou derretia. Ela simplesmente fazia desaparecer as coisas.

-Os dragões devem ter algo contra mim – Dante olhou e viu a coisa imensa – mas você é só mais um adversário, não é melhor do que os outros, só é mais forte.

O dragão abriu a boca para falar, mas não era uma língua que Dante conhecia, Snake também não entendia.  

-HUMANOS! – a voz tinha se adequado para os humanos ouvirem – NÃO SÃO DIGNOS DE VER MINHA VERDADEIRA FORMA -             Tantus não via mais adversários, agora só via formigas, que não tinham valor nem importância.

Snake correu e pegou a lança. Dante retirou a outra espada da bainha. Os dois estavam prontos para morrer lutando, ou não ficariam ali.

-Você sabe que não há a menor chance de nos vencermos não é? – Dante sorriu para Snake – eu ainda queria ver Lisa uma ultima vez antes de morrer, mas talvez não possa.

-Não, você vai fica vivo – Snake ficou sério – se alguém vai se sacrificar aqui vai ser eu, já estou preparado para isso.

As azas do dragão levantaram. As azas batiam com força total e ventos fortes se espalharam pelo lugar. O dragão levantou vou.

Olhando os humanos de muito em cima com desprezo, abril a boca se preparou para dizimar os dois insetos.

Snake posicionou a lança a colocando no chão.

A bocarra se abriu toda e a baforada saiu. Até as partículas de ar, eram destruídas com o contado daquele elemento desconhecido. E os dois ficaram parados. Dante fechou os olhos e viu toda sua vida passar na cabeça. Talvez fosse a ultima chance para se fazer isso. Ele viu tudo que fez e todas as pessoas que conhecia.

Ele pensou em Lisa. Viu seu rosto lindo. Seus cabelos loiros. O sorriso dela.  Então viu uma imagem dela chorando e ficando triste por causa da morte dele.

-Não vou morrer! – Dante gritou com todas as forças – Não vou deixar ela sozinha, Lisa eu te amo! – Dante rugiu com toda a força.


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Notas finais do capítulo

Bem é isso. Eu estou fazendo a historia ao máximo, não estou mais enrolando, então é bem cansativo, mas as ideias estão fluindo, de qualquer forma se vcs derem suas opiniões ajuda.
Com saudade de vc Yasmim!
Até mais!
Ja na!



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