A noite mal começa e Chopper apenas escuta os roncos de Luffy e Zoro e as risadas de Nami e Robin na barraca do lado.

- Será que hoje não vai acontecer nada? - perguntou Chopper para si mesmo. - E que cheiro estranho é esse?...

A pequena rena sai da barraca correndo.

- PESSOAL, VENHAM CÁ. RÁPIDO! - gritou Chopper chamando todos.

Nami e Robin saíram da barraca imediatamente. Zoro e Luffy acordaram o ficaram observando a rena.

- O que foi Chopper? - perguntou Luffy.

- Sabe aquele cara da cabeça pequena? - perguntou Chopper. - Aquele do restaurante, o prefeito daqui.

- Eu lembro. - disse Zoro.

- O que tem ele? - perguntou Nami.

- Ele está por perto! - disse Chopper. - Sinto o cheiro dele.

- O que ele iria querer com a gente? - perguntou Luffy.

Três enormes redes de ferro surgiram. Uma prendeu Luffy, outra prendeu Chopper e a última prendeu Robin. O homem de cabeça pequena apareceu e começou a rir. Zoro tirou suas katanas e Nami posicionou o clima tact.

- Olá a todos vocês! - disse ele. - Sou o prefeito Jean.

Luffy e Chopper tentavam sair. Robin tentava criar mãos para ajudá-la, mas nenhum truque funcionou.

- É melhor pararem de fazer isso! - disse Jean. - A rede é feita de kairouseki, ou seja, se ficarem se mechendo morreram mais rápido e de todas as formas seus poderes são anulados.

- O que você quer com a gente, seu cabeça de pulga? - perguntou Luffy que ficava fraco.

- Que pergunta irônica! - disse ele. - Irônica, porém óbvia.

- Fala logo seu okama! - gritou Nami.

- Calma, senhorita. - disse ele em tom ofendido. - Não sou okama, ou pareço ser?

- VOCÊ É UM OKAMA SEU IMBECIL! - gritou Nami. - AGORA RESPONDA O QUE QUER COM A GENTE!

- Vocês são os piratas do chapéu de palha! - disse Jean. - Um pirralhoo que mal entrou na grande linha e já tem um recompensa de 100 milhões. Um espadachim caçador de piratas que é um pirata e que vale 60 milhões. E Nico Robin, que é procurada faz vinte anos, e que a recompensa é de meros 79 milhões.

- IMBECIL! - gritou Luffy. - EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊ PEGAR NEM A MIM, NEM ZORO E NEM ROBIN. NENHUM DE MEUS NAKAMAS! NEM OS QUE NÃO TEM NENHUMA RECOMPENSA!

- Não? Hahaha. - Jean riu de Luffy, o que deixou Nami e Zoro muito irritados. - O que você faria preso nessa rede?

- Sair! - disse Robin. Todos olharam para ela. Robin estava fora da rede, o que deixou o cabeça pequena assustado.

- Robin, como você fez isso? - perguntou Chopper.

- A rede não é de kairouseki. - disse ela. - Um prefeito ninguém não pode ter um material feito de uma pedra rara que apenas a marinha consegue ter.

- Como você sabe disso? - perguntou Jean assustado.

- Simples! - disse ela. - Você quis nos assustar. Você disse que quanto mais nos mechessemos, mais a rede nos afetaria, mas Luffy se mecheu, gritou e te ameaçou e não parecia estar fraco. Eu que não mechi não me senti fraca!

- Isso explica tudo! - disse Luffy. Todos olharam para ele, que também tinha conseguido sair da barraca. - Chopper, saia daí! Temos que dar uns chutes na bunda desse miserável.

- Sim! - Chopper saiu da rede.

O cabeça pequena agora morria de medo. O seu plano tinha falhado. Chopper segurava uma rumble ball. Nami segurava seu clima tact posicionado. Zoro estava segurando suas katanas. Robin estava na sua posição de ataque. Luffy já se preparava para dar um bom soco nele.

- Luffy, já que esse cara não é de nada, acho que um murro seu pode mandá-lo para longe! - disse Zoro.

- Pode deixar! - disse Luffy.

- P-por f-f-favor! - pediu Jean.

Luffy parou e ficou observando ele.

- Ocho Fleur... - oito mãos apareceram no homem, que entrou em pânico. - Clutch! - o home gritou e caiu se contorcendo de dor. Luffy, Nami, Chopper e Zoro olharam para Robin, surpresos.

- Robin... - Chopper estava assustado. "Como ela pode fazer isso? Ele pediu misericórdia e sem dó ela o matou. Provavelmente ele está morto!"

- Mesmo sendo o capitão, você tem que aprender que a misericórdia de um inimigo é um presente, uma honra para você. - disse ela sombria. - Mas você não deve ter pena dele.

- Ele pediu! - disse Luffy. - Eu não ia atacá-lo.

- Quem disse que ele faria o mesmo? - perguntou ela.- Ele pediu misericórdia, mas ele não teria pena de você, de nenhum de vocês.

- Pra você misericórdia é um presente? - perguntou Zoro. - Deveria ser uma segunda chance!

- SAIBA, QUE DURANTE ANOS EU PEDI MISERICÓDIA, MAS NINGUÉM NUNCA TEVE PENA DE MIM. - gritou ela irritada. - Eu vou dormir para essa noite acabar logo e irmos embora. E se livrem dele! - ela apontou para Jean. - Senão, acordaram mortos!

Quando Robin entrou, Chopper sentou perto da fogueira. Nami, Luffy e Zoro fizeram o mesmo.

- Talvez ela tenha razão! - disse Luffy. - Mas eu sei o que é misericórdia.

- Luffy, tem fruta? - perguntou Chopper.

- Elas são minhas! - gritou Luffy.

- NÃO GRITE IDIOTA! - gritou Nami que lhe deu um cascudo.

- Ih, Luffy! - Zoro começou a Rir. - Você tinha razão!

- HAHAHAHAHAHAHAHA! - os quatro começaram a rir.

Durante toda a bagunça, allguns animais apareceram, e Luffy começou a dançar com eles, como em Skypiea.

Chopper se afastou sem ser notado e foi falar com Robin. Ele entrou na barraca e a viu lendo.

- Robin! - chamou ele se sentando ao seu lado. - Você está bem?

- Estou! - disse ela. - Desculpe te-lo assustado quando quase matei aquele homem!

- Não acho que deviam ter pena de você! - disse Chopper. - Você é especial. Pena deveria ser uma vergonha, afinal você é forte.

- Então não acha que agi mal? - perguntou Robin.

- Não! - disse Chopper. - Eu só acho que você poderia ter um pouquinho mais de sentimentos.

Robin riu e Chopper também. Do lado de fora parecia ter uma festa acontecendo. A cabeça de Luffy apareceu no lado de dentro da barraca.

- Robin, Chopper! - chamou ele. - Venham pra festa.

Ele se virou levou um susto e depois voltou a atenção de volta para os dois da barraca.

- O que houve ali? - perguntou Chopper.

- Nada! - respondeu Luffy rindo. - Apenas uma hiena que tentou comer o log da Nami.

- Venham! - ouviram a voz de Nami.

- Vamos! - Luffy puxou os dois para fora da barraca.

"Sabia que tinha razão. A noite está apenas começando! Preciso ficar de olho neles. Não sei o que pode acontecer, mas tenho uma leve idéia!" pensou Chopper.