Neve e Chama: A Segunda Era dos Heróis. escrita por Babi Prongs Stark Lokiwife


Capítulo 37
Capítulo 35: Aemon & Narcysa


Notas iniciais do capítulo

Aviso: Esse cap contem cenas para maiores de 18. Então se você não se sentir confortável pule para o POV da Narcysa. Caso contrário esteja por sua própria conta e risco.
E LEIAM AS NOTAS FINAIS



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Aemon Martell

Uma cidade de putas, e nenhuma disposta a lhe vender uma trepada. Aemon não sabia se estava no céu ou inferno. Algum deus em algum lugar estava gargalhando até ficar sem folego, ele tinha certeza, talvez mesmo fosse essa deusa puta que as nativas adoravam.

O dornes detestara cada pedra daquela cidade de loucos. Um lugar em que mulheres governam. Absurdo! Se lhe dissessem isso uma semana atrás, ele diria que o local estava fadado ao fracasso, porem contra suas expectativas o local permanecia prospero há vários séculos. Bufou irritado. Uma cidade de putas e nenhuma disposta a lhe vender uma trepada.

Seus outros companheiros não pareciam nem de longe tão indignados quanto ele. Se sentissem qualquer coisa contra àquela loucura escondiam bem. Shiera Tully parecia sinceramente assombrada e mesmo temerosa, como se pudesse ser atacada a qualquer momento. A selvagem Melony, não parecia ver nada de estranho naquele lugar, não mais do que em Westeros. Aemon tentara corteja-la novamente, porem ela corou como uma virgem e se escondeu atrás de Sor Gyles, que pareceu satisfeito. O dornes não entendeu por que aquela súbita mudança de atitude, ela antes parecera tão receptiva às suas investidas... De qualquer modo não tentara se aproximar novamente.

Narcysa Lannister estava dividida entre a irritação por não ter sido escolhida como líder, e curiosidade pelo local. Lailla parecia distraída, provavelmente pensando no irmão. Raven estava concentrada demais nos testes para refletir, mas ele vira o interesse que ela demonstrara antes. Mary Lane por outro lado estava visivelmente excitada, a safada havia adorado aquele estilo de vida, pelo visto gostava de mandar.

Foi então que Aemon entendeu. Praguejou contra si mesmo e sorriu. É claro! Por isso a Greyjoy se recusava a ir para a cama com ele. Aemon a tratara do mesmo modo que lidara com todas as outras mulheres, pois todas elas pareciam mais do que dispostas a se deitar com ele, ansiosas pela sua cama e pelo seu pau. Mary Lane também podia está, mas era orgulhosa, ela poderia dá, mas ele teria que pedir. A Capitã gostava de ter o controle de cada parte de sua vida, e o sexo provavelmente estava incluso.

Ele se encaminhou para os aposentos dela, tomando o cuidado de não permitir que fosse visto. Estava necessitado há muito tempo e não perderia mais nenhum segundo. Os deuses eram bons, ela estava sozinha no quarto. Ele entrou e fechou a porta atrás de si. Caminhou com passadas felinas e silenciosas até ela, que estava distraída observando a vista da janela.

Abraçou-a pela cintura e beijou o pescoço dela. Graças aos deuses ela tinha tido o bom senso de deixar seu inseto nojento no navio. Suas mãos deslizaram por sua cintura delgada e desceram em direção ao ventre.

- Eu estou muito necessitado de você – sussurrou roucamente em seu ouvido

Ela riu baixinho

- Eu sei que está.

Maldita fosse! Ele teria mesmo que pedir. Segurou a irritação, a visão do corpo dela apenas aumentava seus desejos. Se esse fosse o preço à se pagar por uma boa trepada, que seja.

- Eu a quero, muito – continuou descendo as mãos por debaixo da calça dela sentiu o monte coberto de pelos entre os dedos e desceu mais, até alcançar o ponto que sabia que enlouquecida todas as mulheres

- Eu sei que quer – respondeu ela gemendo baixinho

A palavra prendeu-se em sua garganta. Ele nunca precisara fazer isso.

- Por favor – disse em um misto de rosnado e arquejo. Seus dedos massageavam habilidosamente o interior de suas pernas. Ela não o decepcionou, estava pronta e molhada. Tão absurdamente molhada.

Ela se virou, de modo que ficasse frente à frente com ele, os olhos verdes dela brilhavam de desejo puro. Ela o beijou, foi o beijou mais carnal e luxurioso que Aemon já recebera. As mãos dela desceram até o membro dele, ereto e pulsante. A mão dela se fechou em volta dele, apertando e massageando. Um gemido escapou de seus lábios e de repente ela não estava mais lá.

Abriu os olhos confuso, ela mordia os lábios de uma maneira sexy e provocante.

- Tire a roupa – mandou enquanto ela própria tirava a dela.

Ele obedeceu sem desviar o olhar do corpo dela. Era tudo que ele imaginara e um pouco mais. Os seios eram grandes e firmes, a cintura delgada, as pernas fortes e musculosas. Como uma sereia em forma humana. Ela avançou voltando a beija-lo, eles andaram juntos até a cama sem romper os beijos. Aemon a deitou, deixou sua boca e se pôs a beijar o pescoço, então o colo e por fim os seios, chupou e mordeu cada um deles, ela gemeu sofregamente.

Enquanto continuava beijando o vale entre os seios prosseguia com massagens entre as pernas dela, quando ela estava tão encharcada que os dedos de Aemon pingavam ele a penetrou. Sem aviso, sem qualquer tipo de sinal. Não o fez gentilmente ou com vagarosidade, como nas poucas vezes que se deitou com donzelas. Rápido e brutal, o colocando todo de uma vez.

Ela não parecia descontente. Gemeu e arranhou suas costas com força, puxou os cabelos dele e gritou. Aemon sentiu-a chegar no ápice do prazer, e logo ele mesmo despejou sua semente. Eles se separaram. Ela sorria para si mesma e Aemon não pode deixar de sorrir também. Mary Lane se levantou recolhendo suas roupas. A visão dela de costas e nua foi o suficiente para despertar os instintos sexuais novamente do dornes.

- Vamos. O terceiro teste já deve ter acabado. Vão sentir nossa falta – falou ela

Então se virou e notou volume crescente entre as pernas dele.

- Acho que temos tempo para uma segunda dose – sorriu se aproximando

Narcysa Lannister

A terceira tarefa parecia ser bem mais simples que as demais, pelo menos à primeira vista nã havia nenhum perigo mortal, apenas um para de cadeiras e uma mesa, onde repousavam dois cálices, um de prata outro de ouro. Raven e Rhaego sentaram-se um de frente para o outro, ambos com a guarda alta, como se tivessem à espera de uma armadilha.

- Em um deles há veneno – disse a princesa Yuki – No outro uma substancia inofensiva. Ao fim de uma hora ambos devem está vazios. A decisão cabe à vocês.

Rhaego e Raven se fitaram em silencio. A mercenária pegou um dos cálices e cheirou-o, fez o mesmo com o segundo.

- O cheiro é idêntico – disse ela

- Ao menos um de nos vai morrer nessa viagem – sussurrou Rhaego – Suponho que não precisemos de dois lideres.

- Não. – concordou Raven – Não precisamos.

Eles continuaram em silencio. Toda aquela tensão estava começando a irritar Narcysa. Rezou para que a mercenária bebesse o veneno e morresse, assim o caminho até Rhaego estaria livre para ela.

- Escolha um – disse ela – Beba-o. Eu bebo o outro ao mesmo tempo. O que tiver sorte lidera os demais para Mantarys e o fim dessa loucura.

- Se eu morrer – disse Rhaego – Não permitirá que Valyria sofra algum mal. A levará  para minha mãe. É a única que pode.

- Tem a minha palavra quanto à isso – disse Raven solenemente – E você cuidará de Sky, leve-a para o Eyrie no fim. É o lar dela.

- Assim seja.

Ele ergueu a mão em direção ao cálice de prata. Raven se preparou para pegar o dourado, porem Rhaego pegou este também, virou o liquido do primeiro sobre o segundo e bebeu-o todo.

- Não! – gritaram Raven e Narcysa juntas

A loira praguejou baixinho. O idiota se matara, e com ele todos os planos de Narcysa iam por agua abaixo. Tentou avançar mas Renly pos a mão em seu ombro a impedindo, se desvencilhou do irmão retardado, entretanto as guardas da rainha se interpuseram em seu caminho.

Todavia não havia quem pudesse parar as três dothraki, elas rapidamente alcançaram seu companheiro, ele apertou as mãos delas e beijou a testa de cada uma como se despedisse-se. Narcysa o odiou. Rhaego ainda estava na cadeira, recostado com os olhos agora fixos nos céu. Ainda estava vivo, ela podia ver seu peito musculoso se movimentando.

- Parabéns. Vocês passaram no teste.

Raven olhou para a rainha frustrada, como se essa estivesse zombando.  

- A substancia no segundo cálice era o antidoto do outro veneno. Misturados eles formam um liquido inofensivo.

- Ele poderia ter morrido – protestou a mercenária

- Se assim fosse não seria digno de nossos presentes. – retrucou Yuki – Avance Rhaego Targaryen

Narcysa o viu se aproximar. Ele não parecia debilitado, isso fez com que um sorriso de puro alivio viesse ao seu rosto. Não fora perfeito, a mercenária ainda estava viva, mas o fato de seu príncipe ter sobrevivido por hora era o suficiente.

A espada que a rainha trouxe não era em nada parecida com a que a princesa portava, era uma lamina de aço valyriano. O botão era o maior rubi que Narcysa já vira, a empunhadura era negra com escultura de dragões.

- Blackfyre. A espada dos seus antepassados que finalmente retorna ao seu lar – disse a rainha lhe estendendo a lamina

Rhaego aceitou o presente com um respeitoso aceno de cabeça.

- Raven Arryn, aproxime-se.

A mercenária adiantou-se

- Para você não uma arma. Visto que já forjou a sua. Então presenteio-a com informações. A criatura de seu inimigo é um hibrido, filho de uma harpia com um dragão, um animal poderoso que é controlado apenas por seu mestre. Ele odeia os Targaryen e pretende unificar o mundo sob um novo império, uma nova Valirya. Ele lidera um exercito de harpias, tem armas feitas de um material tão poderoso quanto o aço valyriano. Não o subestimem, sejam cautelosos.

Raven assentiu.

- Renly Lannister, aproxime-se. – disse Yuki

Narcysa arregalou os olhos, o que elas poderiam querer com o idiota do seu irmão. Ele pareceu tão surpreso quanto ela pois tropeçou quando tentou avançar. Patético. A rainha lhe estendeu uma segunda espada. Essa também era feita de aço valyriano, mas diferentemente das outras espadas do antigo império, tinha a lamina dourada, como se fosse feita de ouro. A empunhadura era carmim, com um casal de leões esculpidos.

- Brightroar – disse a rainha – A espada de seus antepassados que retorna ao seu verdadeiro dono.

Narcysa arregalou os olhos, Brightroar estava perdida há séculos! Como àquelas mulheres haviam-na conseguido? Como haviam conseguido Blackfire? A inveja cresceu dentro dela, essa espada deveria ser dela.

- Mary Lane Greyjoy, aproxime-se.

Narcysa não tinha visto a mulher de ferro chegar, mas ela estava ali. Aproximou-se cautelosamente, como se esperando ser atacada.

- Chōku, significa ‘aquela que afoga’ – disse a rainha lhe estendendo uma espada parecida com a que a própria filha usava – É diferente de suas espadas westerosi, isso é uma katana. Nos honraria se mantivesse seu nome.

- Assim o farei – sussurrou a capitã

Narcysa estava começando a se zangar, até a criatura vulgar e baixa que era Mary Lane havia recebido uma arma, quando chegaria sua vez?

- Aemon Martell, aproxime-se.

O dornes avançou. À ele coube uma lança negra, com espigões em ambas as pontas. As nativas chamava aquela arma de Futamono, mesmo desconfiado o dornes aceitou com visível satisfação.

- Shiera Tully, aproxime-se.

A menina caminhou lentamente, sempre seguida por seu protetor que não se afastava mais do que uma sombra.

- Soubemos que tem habilidade com o arco –– falou, enquanto um par de homens trazia uma espécie de altar, onde repousava um arco negro, tal arma reluzia e tinha um formato diferente de todos os outros em que ela pusera os olhos – Está não é uma arma ordinária, foi abençoado pela própria Megami. Portanto está cheio de energia espiritual, apenas uma de nossas sacerdotisas pôde toca-lo, varias gerações atrás. Você tem o toque de Megami, um dom raro, talvez seja digna.

Shiera lentamente estendeu a mão. Pegou-o. O arco era quase do tamanho dela própria, mas parecia estranhamente leve.

- É indestrutível – informou a princesa – E pode ser usado como bastão se você souber como. Apenas você poderá maneja-lo e ele é infalível. Aponte-o para direção desejada e ele não vai falhar, não importa o quão imperíciosa você seja. Nos honraria se mantivesse seu nome, Zettai Kakujitsuna, que significa ‘aquele que não erra’.

Ela agradeceu e recuou.

- Para as demais mulheres, há sedas que apenas nos conhecemos o segredo de sua fabricação. Boa sorte aos rapazes, que Megami os acompanhe em sua jornada. – disse Yuki – Eu os guiarei até Gogossos.

Narcysa fez o possível para engolir sua raiva e manter a expressão séria, porem foi difícil com Renly se gabando baixinho do seu novo brinquedo. Seguiu em silencio pelo mesmo caminho que veio. Eddard Baratheon se juntou a eles, para alegria de Lailla, porem Cys sequer lhe dispensou um segundo olhar.

Quando chegaram à praça em ruinas de Gogossos, Jaime Lannisster os esperava. Ele pediu para que Renly e Narcysa o seguissem. E os levou até a casa que parecia em melhor estado do local, Narcysa notou que era essa a toca que seu progenitor vivia. Fez uma careta, esse homem havia nascido em Casterly Rock, havia sido Lord Comandante da Guarda Real e agora não passava de um servo em uma terra estrangeira.

Ela observou aquela toca. Havia uma cama improvisada em um canto, ao lado dela um baú, uma mesa e uma cadeira. Do outro lado do cômodo materiais de ferreiro, e nas paredes estavam penduradas espadas como as das nativas, elas a chamavam de katanas.

- Tem noticias de Brienne? – perguntou ele aos filhos

Narcysa sequer se mexeu contudo o irmão respondeu pelos dois.

- Ela está bem. É um membro da Guarda da Rainha e vive em King’s Landding.

- E Tyrion?

- É a Mão da Rainha, está casado com Tysha e muito feliz. Foi aqui que a encontrou não?

Jaime assentiu

- Demorou muito para que a achasse, mas eu devia isso à Tyrion, e era a única maneira de recuperar o amor dele.

- Que seja! – rosnou Narcysa – Vocês podem ter seu momento pai e filho depois. Eu não tenho que assistir isso! Só estou aqui por um único motivo, eu esperei toda a vida por essa resposta, Regicida, e você vai me dá-la. Quem é a minha mãe?

- Brienne não lhe disse?

- Disse – ela respondeu com a voz pingando sarcasmo – Foi por isso que cruzei metade do mundo, justamente por que queria ouvir a mesma coisa de novo. Quem é a minha mãe?

Jaime sorriu, os olhos verdes dele pareciam ler sua alma. Narcysa não gostou daquele olhar, mas não recuou, apenas ergueu o queixo desafiante, com a postura de uma rainha.

- É como se eu estivesse vendo-a novamente na minha frente. – sussurrou o Regicida – Não é obvio, criança? Você é filha de Cersei. E temo em dizer que é muito parecida com ela.

Um sorriso espontâneo viera ao rosto de Narcysa, ela sentiu o alivio a inundar. Era filha de Cersei! Filha de uma rainha! E não da aberração que era Brienne. Como pode duvidar por um segundo que não fosse assim? Como pode permitir que a duvida a cegasse? Era obvio!

- Mas veja bem, minha filha, isso não é um elogio. Minha irmã ficou louca antes do fim, a ambição e o poder a cegaram. Via inimigos de baixo de cada pedra e transformava aliados em rivais. Eu amei Cersei por muito tempo, como irmã e como amante. Ela dizia que nos éramos a metade um do outro, duas faces da mesma moeda. Isso não impediu que ela partisse e eu ficasse.

- Cersei Lannister foi uma rainha – vociferou Narcysa – Uma verdadeira governante como você deveria ter sido! Você estava sentado no trono. Por que abriu mão dele? Minha mãe lhe ofereceu o poder, lhe ofereceu o reino e o governo. Por que recusou?

- Por que tudo o que eu queria era minha honra de volta. – respondeu Jaime – Eu queria volta a ser o cavaleiro que o menino de 15 anos estava destinado a ser. Eu queria ser como Brienne.

- Então você se tornou um fraco. Deuses! Ainda bem que minha mãe morreu antes de vê sua decadência. Ela confiava em você!

Jaime deu de ombros

- Cersei provavelmente pensaria o mesmo. Você não passa de um filhote de leão, soltando miados e pensando que são rugidos. Uma criança de verão. Um dia aprenderá que há mais na vida que poder, riqueza e beleza; que há coisas mais importantes. Como eu aprendi. Só espero que não tenha que pagar o mesmo preço – falou indicando o coto sem mão.

- Patético – replicou ela revirando os olhos e saindo do casebre

Porem ao invés de seguir seu caminho, parou e se escondeu atrás da parede do casebre no intento de ouvir o que Jaime diria para o irmão.

- Você tem os olhos de sua mãe – sussurrou o idoso – Os olhos eram onde residia a maior parte da beleza de Brienne, foram pelos olhos dela que eu meu apaixonei.

Maior parte da beleza. Até parece! Os olhos azuis turquesas eram a única coisa que não era repugnante em Brienne.

- Ela me falou bastante sobre você – sussurrou Renly – Me disse que era um grande guerreiro.

- E também um Regicida, perjuro e desonrado. Sei o que dizem sobre mim em Westeros, meu filho. E lamento que tenha que carregar esse estigma, esperava com meu exilio, a influencia de Tyrion e por ser filho de Brienne o povo se esqueceria de mim.

- Eu não me importo. Sei o que você fez, e por que fez. Já se redimiu e esse exilio é injusto! Você viverá para ver seu nome limpo, pai, eu me encarregarei disso!

Narcysa pode ouvir o sorriso na voz do idoso

- Não tenho duvida que o fará. Mas temo que eu não verei esse dia. Minha hora se aproxima. Me fale de Tommen e Myrcella.

O irmão hesitou, e Narcysa sabia perfeitamente o por que. Myrcella era infeliz, nem mesmo o marido podia convence-la que era bela quando ela via as cicatrizes deixadas por Estrela Negra no espelho. E Tommen era um retardado, traumatizado por seu tempo como rei e viciado em gatos. Ela não teria amenizado a verdade, mas o irmão sempre fora fraco e não sabia como lidar com ela.

- Tommen é o herdeiro de Casterly Rock, e Myrcella casou-se com Tristan Martell. – disse tentando se esquivar

- Eu sei disso, e temo que não seja o suficiente. Falhei com eles, tal como falhei com Joffrey.

- Joffrey era um monstro...

- E meu filho. Carne da minha carne. Tal qual você, Tommen, Myrcella e mesmo Narcysa. Não importa agora. Você é tudo que eu sonhei que fosse, Brienne o ensinou bem. Quando eu era um escudeiro, sonhava em me tornar um cavalheiro das canções, mas me tornei o monstro no meio do caminho.

- Você não é um monstro.

- Mas serei lembrado desse modo. Não importa agora. Durante muitos anos fiquei procurando o que havia perdido. Tentando entender com havia chegado naquele ponto. Tive que trocar de vida, de ideais e de amor para compreender. Fico feliz em saber que não foi em vão você tem em si um pouco do que eu procurava.

- Obrigado, pai – disse Renly com a voz embargada

Cheia de asco, Narcysa se afastou.


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Notas finais do capítulo

Corando até ficar parecida com um tomate aqui. Então meus queridos, é a primeira vez que me arrisco a escrever uma cena de sexo, então se estiver um horror me desculpem. Demorei um pouquinho a postar justamente por isso.
Esse capitulo foi grande e complexo, teve algumas cenas que eu gostei, outras que detestei. Mas o que acharam da prova final? Alguém se arrisca a adivinhar de que série de TV eu tirei o teste?
E o que acharam dessa cena final do Jaime e filhos?
Por favor me deixem saber suas opiniões.



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