Well Take Tomorrow, One Day At Time - Hiato escrita por Mad Hatter


Capítulo 31
A Exceção a Regra


Notas iniciais do capítulo

Só pra vcs entenderem um pouco: Esse cap. Bônus é um pouco diferente dos outros...
Esse é um capítulo que eu cortei da fic porque não se encaixava bem na história, ia ficar meio disperso demais, mas eu acho que por causa da história mesmo o Jason acabou ficando de lado, e resolvi postar esse capítulo.
Então... Esse cap. se passa logo depois do 1º beijo Thalico da fic, depois do Quíron ter anunciado o baile de Halloween, mas é como se nada além disso tivesse acontecido, ou seja: Zeus não surtou, Thalia e Nico não brincaram de "pega-pega". Eles só foram pros chalés.

Valeu pela atenção pessoal!!!



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Thalia:

Um baile. Daqui 3 dias. Isso vai ser um completo desastre!

Primeiro, porque eu vou.

Segundo, porque Nico vai.

E terceiro, porque nós vamos juntos.

Se só isso não basta pra você, adicione as histéricas filhas de Afrodite (a possuidora de

corpos), os bebuns filhos de Dionísio, e os garotos de Apolo, que só querem flertar com as

novatas.

Esqueci de mencionar que Annabeth vai ficar tagarelando sobre a decoração ( que ela ficou

encarregada), e provavelmente me arrastar pra ajudá-la assim como ela faz com o cabeça de

vento do namorado dela.

Ou melhor, cabeça de algas.

E também estava preocupada.

Se eu gostasse mesmo de Nico... Se, e somente se eu estivesse apaixonada por ele... O que

aconteceria conosco?

O que meu pai faria quando descobrisse?

O que Ártemis e Hades fariam?

O que nós dois poderíamos fazer?

O que EU poderia fazer?

Tentei tirar tudo isso da minha cabeça antes que eu enlouquecesse, mas era tarde demais.

Eu já estava completamente pirada.

Decidi, a partir de hoje, passar mais tempo no chalé de Zeus com o meu irmão. Não seria justo

abandoná-lo de novo.

Jason. Meu irmãozinho sequestrado que tentou comer um grampeador. Ele era tão diferente

de mim e ao mesmo tempo tão parecido comigo que eu ficava assustada.

Senti, por um momento infeliz, vontade de poder voltar aquela época. Tudo era tão fácil

quando eu tinha uma família normal...

Lembro de quando Jason sumiu. Lembro de brigar e pedir, aos berros, que ela trouxesse meu

irmão de volta. Ou que me deixasse em paz.

A última coisa que me lembro em relação a ela era de como ela nunca mais sorriu depois queJason sumiu. Nem mesmo uma sombra de sorriso passou por seu rosto. E logo depois eu fugi

de casa. Não deixei pista, bilhete, não liguei nem mandei mensagens para ela depois disso.

Simplesmente saí de casa.

Senti Jason cutucando meu ombro.

-Thalia?

Tirei os fones de ouvido e fechei meu livro (e sim, eu consigo ouvir música e ler ao mesmo

tempo) enquanto ele se acomodava ao meu lado na cama.

- Oi Jason. - dei um sorriso torto, e mexi em seus cabelos loiros. Eu vivia fazendoisso quando

éramos pequenos...

-Pode me explicar porque aquele garoto maluco tentou me matar agora? - perguntou, e só

então percebo que ele segura um pacote de ervilhas congeladas bem abaixo do queixo

avermelhado.

Assenti.

- Nico meio que teve uma crise de ciúmes. - fui direta. Ele estreita os olhos.

-Ele é seu namorado?

Bingo. A pergunta de um milhão de dólares.

-Não sei... Talvez, quer dizer... Como eu deveria chamá-lo? - pergunto mais para mim mesma

do que para ele.

Jason sorri de canto para mim.

- Você gosta dele? Tipo, pra valer?

Coro violentamente. Já mencionei que odeio quando isso acontece?

- Não sei. - respondi.

Jason sprriu de novo.

-Então acho que... - ele faz um pausa dramática, e eu respiro fundo esperando seu

veredicto. - Você está com sono. Vamos dormir.

O encaro estupefata, enquanto ele abre um sorriso zombeteiro.

-Vai a merda, Jason! - jogo o travesseiro nele, que ri.

- Qual é, Thals... É assim tão difícil admitir que está apaixonada? - pergunta, jogando o

travesseiro na minha cara de volta.

-Não é difícil... Só ruim. - admito, e ele se joga nas minhas costas. Solto um grito abafado.

-Porque? - exigi ele, apertando minhas costelas.- Porque caçadoras não se apaixonam! - respondi rindo, e o jogo para longe de mim.

Ele abraça meu ombro, e paramos de rir.

- Acho que você é a exceção a regra então... - respiro fundo. Não sei o que responder a isso.

Ele muda de assunto.

- Sabe o que é muito legal? - perguntou, e como eu dei de ombros, ele continuou. - Poder

bancar o irmão mais velho dessa vez... - disse, e eu grunhi. - Já sabe como vai ao "baile" ? -

perguntou, fazendo aspas com dois dedos ao lado da cabeça.

- Nem me lembre disso... - suspirei sorrindo, e baguncei o cabelo dele de novo.

Ele faz careta e agarra meus pulsos.

- Vou logo avisando que sou um irmão muito ciumento... - brincou, rindo das minhas

tentativas falhas de me livras daquelas algemas que ele chama de mãos.

- Isso não é problema meu, maninho! - eu ri, e ele revirou os olhos enquanto eu me soltava e

voltava a arremessar o travesseiro em sua cara.


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Notas finais do capítulo

Valeu por ler e acompanhar gente
Se possível, pode deixar review pq não vai tirar pedaço e vai me fazer mto feliz :)



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