I don't want this moment

To ever end

Where everything's nothing

Without you

I'll wait here forever just to

To see you smile

'Cause it's true

I am nothing without you

(With Me – Sum 41)

Só que ouve um probleminha na história. Quando o Lucas me impediu de fechar a porta e me empresou sou na parede, tinha alguém atrás dele, o Peter. Que simplesmente nos trancou.

- Peter, por favor, abre isso aqui – Eu dava chutes e soquinhos na porta.

- Não mesmo, até vocês se acertarem. Vocês não são nada um sem o outro – Ele completa.

E me deixa totalmente sem ação, por perceber que ele estava totalmente certo. De início pensei que tivesse sido ideia do Lucas ou algo assim, mas ao olhar sua cara de espanto deduzi que ele também não sabia.

- Peter o que você tá fazendo pelo amor de Deus? – Pergunta o Lucas.

- Cara, eu te disse hoje que ia te ajudar a reconquistar ela – Ele disse, percebi o Lucas meio pensativo. Complementou-o – E aí eu tive a ideia de trancar vocês, mas nunca pensei que vocês demorariam tanto pra se encontrar nessa festa! Agora vocês são vão sair daí amanhã enquanto eu vou terminar de curtir a festa – Escuto passos ecoando pelo corredor, ele havia saído.

- Peter, EU TE MATO – Grito.

- Vamos admitir que só tem uma coisa boa na ideia desse idiota – Ele diz.

- Eu só não sei o que é – Digo seca.

- Eu realmente preciso me explicar pra você, por favor, escute e depois faça o que quiser. Como você já deve ter percebido a Vanessa é umas das top’s zinhas do meu colégio, acostumada a ter tudo o que quer na hora que quer. Como eu acho que eu sou o único que consegue dizer não ela quis fazer de tudo pra virar minha vida de cabeça pra baixo. Ela logo percebeu que eu estava com você ou de olho em você de tanto que eu olhava – Ele coçou a nuca em sinal de vergonha e ficou corado – ela falou que se eu não fosse com ela pra sabe lá onde ela usaria todos os seus piores medos, que ela já tinha descoberto, é ela não brinca em serviço. E aí eu não queria que ela te machucasse e quando a gente chegou lá no piquenique ela me prensou contra a árvore e como eu sou um ótimo rapaz eu não queria machucar ela, e então você viu. E eu acabei te machucando eu acho, mas só de outro jeito... Aí eu fui atrás de você, mas depois de um tempo eu perdi as forças e só sabia chorar e os meninos me ajudaram. Passei noites em claro só pensando em você fui à pedra da praia cantar músicas pensando que um dia talvez você voltasse a me escutar, fui várias vezes na sala de música e fiquei tocando Just The Way You Are, a nossa música. Pequena você não sabe o medo que eu tenho de te perder e só pensar que tem trilhões de caras aqui dando em cima de você e eu sem poder fazer nada. E saber que você me odeia tá acabando comigo – Ele já chorava, me fazendo chorar junto com ele. – Por favor, me perdoa – Ele dizia entre soluços – Eu te amo, não consigo viver sem você, nenhum dia a mais se quer.

- Lucas, olha pra mim, eu – selinho – te – selinho – amo. E estou aqui pra sempre, porque na minha vida sempre vai ser você – E nós damos um longo beijo.

A noite inteira passamos em claro, ou nos beijando, ou apenas sentindo o momento. Eu ainda não acreditava que tudo tinha se resolvido. Espero que pelo menos dure um bom tempo.

Ficamos curtindo o tempo perdido, deitamos em minha cama e eu me aninhei ao sei peito e encaixamos nossas pernas, de tempo em tempo  ele me surpreendia e me dava um selinho e eu apenas conseguia sorrir, sonho? Talvez! Mas é o melhor que eu venho tendo então... Nada mais em resta a não ser querer que ele seja real com toda a minha força, em meio a pensamentos acabei dormindo.

Acordei e ainda sem abrir os olhos senti uma mão fazendo carinho no meu rosto, logo reconheci esse toque é o único que me faz suspirar que me faz arrepiar só de tocar. Lucas. É parece que não foi um sonho.

- Tão linda e tão minha – Ouvi-o sussurrando.  Um  sorriso tomou conta da minha face em questão de segundos e ele logo percebeu que eu estava acordada – Tá acordada né bela adormecida – Ele diz.

- Oi meu amor – Digo – Faz muito tempo que você tá acordado? – Pergunto-o

- Até faz princesa, mas eu estava vendo você dormir, tão linda – Ele diz fazendo carinho em meu rosto.

Descemos e decidimos fingir que estávamos super bravos com o Peter, iriamos contar pra ele depois, porque vai que alguém aqui é amigo da Vanessa, nunca se sabe né...

- Hm... Os pombinhos resolveram aparecer – Cantarolou Lu, já falei que eu tenho uma amiga imbécil?

- Cadê o Peter, que eu preciso matar aquele garoto! – Eu digo.

- O Peter? Ele estava com a Laura da última vez que eu vi... – Gus o dedurou.

- Valeu Gus, alguém sabe onde o casalzinho está, vai ser melhor ainda interromper o momento do casal – Eu digo rindo.

- Bad Girl – Vitor diz divertido.

- Sempre meu badboy – Digo rindo.

- Aí Vitor, pode tirar o cavalinho da chuva que essa aqui é minha – Gus envolve o seu braço pelo meu pescoço.

- Achei que o seu caso fosse com a Aninha – O Rafa entra na brincadeira.

- Amor, não acredito que você está me trocando por ela – A Aninha entra na brincadeira e começamos a rir.

Somos muito idiotas nossa senhora.

E hoje, acho que pode entrar pra lista dos meus dias favoritos, “reatei” com o amor da minha vida e to desfrutando de brincadeiras idiotas com os meus melhores amigos... Hoje nada pode estragar minha alegria.