Sempre Foi Você escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 2
Capítulo 02 – O início, de uma amizade?


Notas iniciais do capítulo

Tem alguém lendo a fic? Sei lá, queria pelo menos a opinião de alguém se tá boa, se tá ruim? como melhorar ah sei lá. 2Beijos.



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                    Capítulo 02 – O início, de uma amizade?

E eu preciso,

Sempre ter por perto esse seu olhar.

(Você é o melhor pra mim – Rebeldes)

- Claro. – Assenti confusa.

E ele me abraçou, simplesmente, sem mais ou menos. E eu logicamente não vou mentir, eu amei. Novamente aquela sensação me invadiu, da escola de samba e do ar-condicionado ligado, aquele contato com a sua pele quente, macia e aconchegante, quando dei por mim me aninhei mais ao seu peito.

- Melhorou? – Ele perguntou sussurrando devido a nossa proximidade.

Eu iria responder com palavras, mas fiquei com medo da minha voz sair falha, então apenas balancei a cabeça positivamente. E ele deu uma risada fraca. Meu Deus, aquela risada fez meu coração chegar a mil, fiquei com certo receio, confesso, de ele acabar percebendo. Não é possível, ele não pode ter tanto efeito sobre mim assim, ainda, mas então pouco tempo.

- Já ficamos muito tempo aqui fora, vamos? – Ele perguntou.

- Vamos – Pelo menos, a minha voz saiu normal. Agradeci mentalmente.

Fomos caminhando, lado a lado em silêncio, parava de vez em quando apenas para ver o brilho das estrelas refletido. Logo chegamos à porta e eu o devolvi o casaco.

- Muito... Obrigada – Falei com dificuldade por ainda estar tremendo de frio e hipnotizada pelos seus olhos azuis que ganhavam o brilho da noite.

Ele riu mais um pouco e assentiu.

- Não a de que, Brun Bru – Corrigiu-se. Sorri com tal feito. E entramos.

- Hmmm... O que as crianças estavam fazendo lá fora até agora? – Perguntou com um sorriso malicioso o idiota ambulante, meu irmão.

Percebi Lucas corar ao meu lado, awn que fofura.

- Cala a boca imbecil ambulante, e criança? Fala sério! Eu tenho quatorze anos e você dezenove idiota! – Dei língua pra ele terminando o meu discurso. E me jogando em cima dele que ainda estava deitado no sofá. Ele fez uma cara de dor fingida e logo me arrumei devidamente no sofá.

Escutei Lucas rir alto do meu lado. Nessa hora apareceram na sala, Gilberto, Tia Cecí, minha mãe e meu pai.

- O Biel dormiu pai? – Lucas perguntou ao Gilberto.

- Sim, filho – Afirmou Gilberto.

- Pedro e Bruna venham aqui falar com o Gilberto – Ordenou nosso pai, Rodrigo.

Levantamo-nos e nos apresentamos, ele nos pediu para ser chamado de tio.

- Que tal um lual lá fora? – Perguntou Cecí.

- Ah, que ótima ideia – Concordou minha mãe.

- Trouxe o violão filha? – Papai perguntou-me.

- Sempre – Sorri.

Isso é um fato sobre mim, nunca em hipótese alguma me separo do violão.

- Você toca? – Perguntou-me Tia Cecí.

- Um pouco – Respondi envergonhada.

- Toca muito, isso sim – Respondeu minha mãe sorridente.

- Vamos indo – Respondeu meu pai.

- Vamos pegando alguns banquinhos, comidas e outras coisas – Respondeu Tia Cecí, levando minha mãe junto para ajudá-la.

- Vou pegar o violão – Depois disso eu vi que não sabia pra onde ir.

Vendo minha cara de confusa, meu irmão resolveu me ajudar.

- Vem – Ele me chamou.

Apenas o segui, por aquele imenso corredor totalmente branco, para contrastar com as cores da praia logo mais a frente. Quando chegamos ao quarto percebi, que era exclusivamente para mim. Era mais ou menos assim: Um quarto. Que seria o dos meus pais, com dois anexados, um pra mim e o outro pro meu irmão. No meu quarto, a cama se encontrava ao meio do cômodo, com uma escrivaninha ao seu lado direito, e ao esquerdo com uma penteadeira e o violão encostado e a guitarra ao seu lado. Mas a frente eu via uma porta, que dava acesso ao banheiro e dentro do próprio havia um espaço para roupas, tipo um closet. Percebi que minhas malas estavam ali. Peguei meu violão e fui separar um casaco dentro da mala. Peguei um da GAP extremamente confortável devia ser uns três números maiores do meu tamanho real.

- Pronta? – Bateu Pedro impaciente na porta do banheiro.

- Já to indo – Respondi ao mesmo.

- Tá querendo impressionar quem? Se tá tentando conquistar aquele Lucas, tem meu apoio ok? Eu gostei dele - Ele falou pra me provocar, mas provou que me conhece muito bem.

Senti-me corar.

- Deixa de ser mala, garoto – Afirmei tentando me tirar de tema da nossa conversa.

- Ela ficou vermelhinha – Ele já estava tirando onda com a minha cara a essa altura.

- Cala a boca e vamos logo – Falei autoritária.

Ele riu fraco, mas apenas me seguiu pra fora da casa. Chegando lá vejo que elas capricharam, tinham montado uma espécie de tenda, com pufes com uma mesinha no centro com comidas e bebidas.

- A estrela chegou – Minha mãe comentou.

- Ah, para mãe – Respondi envergonhada. Fazendo todos rirem.

- Vamos começar com que música? – Tia Cecí perguntou.

Comecei a pensar em várias músicas, mas define que seria Palavras Ao Vento da Cássia Eller.  Com poucas notas, simples, com um ritmo bom e que todos conhecem. Começo no tradicional Sol +, indo depois para Ré +, Mi - e Dó +.

Ando por aí querendo te encontrar

Em cada esquina paro em cada olhar

Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar

Que o nosso amor pra sempre viva

Minha dádiva

Quero poder jurar que essa paixão jamais será

Palavras apenas

Palavras pequenas

Palavras

Continuo naquela mesma sequência basicamente, e  como eu imaginava aquela todos conheciam e ficaram cantando.

Ando por aí querendo te encontrar

Em cada esquina paro em cada olhar

Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar

Que o nosso amor pra sempre viva

Minha dádiva

Quero poder jurar que essa paixão jamais ser

Palavras apenas

Palavras pequenas

Palavras, momento

Palavras, palavras

Palavras, palavras

Palavras ao vento

Repeti as estrofes já cantadas e finalizei a música. Aplaudida. Fico feliz quando gostam de coisas que eu faço.

Continuei, com a cessação musical sendo seguida por wonderwall – Oásis. Depois – Marisa Monte. Ainda Bem – Marisa Monte. Eu quero você como eu quero  - Kid Abelha. Nada Por Mim – Kid Abelha. It Will Rain – Bruno Mars...

Ficamos nessas músicas durante um longo tempo. Quando fomos ver no relógio era 03:00 da manhã e resolvemos entrar pra dormir. Elogiaram-me pelo fato que disseram que eu tocava maravilhosamente bem e eu automaticamente fiquei com vergonha, mas eles disseram que isso era bom, então...

Entramos na casa e todos esperaram o Tio Gilberto e o papai fecharem o portão, nos desejamos boa noite e fomos todos nos direcionando para os devidos quartos, entre no meu quarto, deixo o violão da forma que estava antes de o pegar. Entro no banheiro, resolvo tomar banho para dormir relaxada, vou até a mala, separo um pijama de cupcakes e deixo o estendido ao lado do box.  Ligo o chuveiro, minha pele se arrepia ao contato da água extremamente quente, faço todas as minhas higienes e saiu, seco-me e troco-me. Escovo os dentes e penteio meu cabelo. Dou mas uma olhada no meu quarto, pois é. Parece que várias coisas que não estavam no meu plano sobre essas férias, acabaram entrando depois do Lucas. Lucas, o garoto que em pouco tempo tem total controle sobre mim, ainda acho estranho aceitar a opinião de amor à primeira vista. Mas sei lá né, tudo é possível essa é a lei da vida. Enquanto tocava só conseguia reparar seu sorriso e sua voz tímida acompanhando a letra cantada por mim. E olha pra mim, aqui estou eu deitada pensando nele, na sua voz, seu sorriso, seus olhos, seus abraços e em quanto me senti protegida ao seu lado, do quanto foi cavalheiro me cedendo o casaco. É estou começando a considerar a opção de estar apaixonada. Mas, de verdade eu não sei se eu queria estar. O amor muitas vezes nos faz sofrer e não é compreendido, é melhor deixar a vida levar sem parar muito pra pensar, é isso vou dormir e amanhã vejo o que faço da minha vida, mas pelo menos a sua amizade eu tenho certeza que eu quero ter. Absorta em pensamentos acabei pegando num sono, pensando em seus olhos e seu sorriso. Ah, Lucas já me fazes até suspirar por ti.


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Notas finais do capítulo

Espero que esteja bom, a cada dia estou tentando melhorar.
xx Duda.



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