Vida Em Família escrita por amazingLeek


Capítulo 9
Cicatrizes do passado -- parte 2


Notas iniciais do capítulo

E ai pessoal? Eu falei que voltava hoje!!
Ai vai mais um capítulo. Espero que gostem!!!



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-- Elizabeth Corcoran? Filha de Shelby Corcoran? —Santana perguntou ainda surpresa pela informação.

--Eu estava imaginando quanto iria demorar pra você me reconhecer. – a menina respondeu a pergunta secamente. Ainda paralisada pela surpresa, a latina acabou nem percebendo o tom usado.

--V-você sabe quem eu sou?—Santana perguntou atônita.

--Claro que eu sei. Você é Santana Lopez-Pierce, casada com  Brittany Lopez-Pierce. Ambas ex-alunas da minha mãe. – Beth, que antes havia se demonstrado pouco falante, agora falava livremente.

--Mas e ela? Sua mãe sabe que você está assim, nessa vida? Aliás, como ela está?—Santana perguntou genuinamente curiosa.

--Morta— a loira falou com amargura.

Aquela noticia pegou a morena desprevenida, e pela segunda vez em menos de meia hora, ela  estava sem reação após receber uma bomba.  Saber que Shelby estava morta foi impactante para ela, porque apesar de ter perdido contato com a ex-professora há muito tempo, ela ainda tinha um carinho muito grande por Shelby.  Santana sentiu como se tivesse levado um soco no estômago e seu ar foi embora junto com sua cor.

--Surpresa hun?—Beth perguntou ironicamente, tirando Santana de seu estado.

A latina voltou à realidade, e se levantou afobada mente, derrubando algumas coisas que estavam em cima da mesa, ela saiu em direção à porta, mas não sem antes avisar a Beth:

--Você não saia daí mocinha. Eu tenho que fazer uma ligação. – e saiu apressada da sala deixando a menina lá.

Do lado de fora ela ordenou ao policial que em hipótese nenhuma deixasse a menina sair daquela sala. Então, ela saiu à procura de um lugar tranquilo para fazer o que tinha que fazer. Precisava avisar Quinn do que estava acontecendo, afinal Beth era filha dela, e ela merecia saber. Sem prestar atenção para onde ia, ela acabou chegando ao estacionamento. Aquele lugar parecia tranquilo àquela hora, e era o lugar ideal para o que ela estava prestes a fazer. Respirou fundo, contou até 50, e discou o número da amiga. Após chamar algumas vezes, ela finalmente atendeu:

--Mas que diabos Lopez?!?!?!?—a loira soava sonolenta e com raiva ao mesmo tempo.

--Quinn, aconteceu uma coisa, e eu preciso que você...—ela ia terminar a frase mas foi cortada pela voz do outro lado da linha.

--Nem pensar Santana. Se você ficou com o vibrador preso na...

--QUINN.  Não é nada sobre isso. É uma coisa muito importante.  Agora quer calar a boca e me escutar?—foi a vez da morena não deixa a amiga não terminar a frase.

--Seja o que for, pode esperar até de manhã...

--Quinn, é sobre Beth. – Santana não queria fazer a revelação pelo telefone, mas a teimosia da amiga, lhe obrigou. A linha ficou silenciosa pro uns minutos, e Santana achou que a amiga tinha desligado. —Quinn? Você ainda tá ai?

--S-s-sim. O que você quis dizer sobre quando disse que era sobre a Beth?—sua voz estava trêmula.

--Eu não posso te contar muita coisa pelo telefone, então eu preciso que você venha até aqui.

--Aconteceu alguma coisa? Ela está machucada?—de repente o terror tomou conta da loira, ao pensar que sua filha poderia estar machucada.

--Não. Ela está bem. Eu só preciso que você venha para cá agora.

--Ok. Eu chego ai em 10 minutos – e assim desligou o telefone.

Santana suspirou. Aquela seria uma daquelas noites que demorariam a acabar.

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Na casa dos Berry-Fabrays, Quinn movia-se pelo quarto fazendo muito alarde. Vestia a roupa de forma afobada enquanto tentava colocar um pé do par de sapatos e procurava o outro. Todo aquele tumulto acabou acordando Rachel, que não entendia absolutamente nada da situação.

--Quinn, você vai sair?Aconteceu alguma coisa? – ela observava a falta de coordenação da esposa para realizar múltiplas tarefas.

--Nada, só uma chamada no consultório. Nada grave. – A Loira mentiu para a esposa, não querendo dar maiores explicações. –Amor, você viu o  par desse sapato?

--Em baixo da cama amor – Rachel respondeu.

--Obrigada – ela agradeceu e deu um selinho nos lábios de Rachel-- Volto logo!! – disse enquanto saía do quarto ao mesmo tempo em que punha o sapato.

Rachel ficou sem entender nada.

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De volta a sua sala no Departamento de Polícia, Santana estava sentada de frente para Beth. As duas se olhavam como gladiadores querendo analisar o oponente, uma querendo saber mais informações da outra, mas nenhuma das duas com coragem suficiente para iniciar uma conversa. Beth olhava as marcas do tempo, que eram poucas, no rosto de Santana, e como sabia que a latina tinha a mesma idade de sua mãe biológica, tentava adivinhar a idade de Santana. Já a morena passava seu olhar por toda a extensão do corpo de Beth, em busca de semelhanças que a ligassem a Quinn. Em um momento, seu olhar repousou em um dos braços, e ela percebeu marcas vermelhas nos braços da mais jovem. Ela não as tinha visto antes, mas percebê-las serviu para que Santana descobrisse mais uma coisa sobre Beth. A filha de Quinn se drogava. Isso só deixou Santana mais chocada, afinal, como a vida daquela garota tinha chegado aquele ponto? Era a pergunta que não saía da cabeça de Santana.

Quinn chegou esbaforida ao local. E ela nem mesmo tinha feito muito esforço, pois estava de carro, mas só o nervosismo que o momento proporcionava já era suficiente para deixá-la sem fôlego. Santana foi avisada que a loira tinha chegado, e foi ao seu encontro. Saiu da sala, e fez questão de deixar a porta aberta para que a amiga pudesse pelo menos ver a filha de costas. A loira foi na direção dela:

-- O que aconteceu Santana? Onde ela está? Ela está bem?—Quinn despejou uma enxurrada de perguntas na latina.

--Quinn, se acalme. Primeiro, ela está bem e nada de grave aconteceu com ela para ela estar aqui. Mas antes você precisa saber como ela chegou aqui. –ela procurou nos olhos verdes a confirmação que precisava para continuar a contar a história. – Bem, você tá vendo aquele cara ali?—ela apontou para o homem que estava acusando Beth de roubo—ele chegou aqui criando a maior confusão, e dizendo que a Beth tinha roubado ele. Os policiais tiveram que conter os dois senão eles teriam se matado. – a latina acabou a explicação tentando decifrar as expressões de Quinn. O rosto da loira era um  misto de raiva, preocupação e tristeza. Ela sabia que aquele não era um bom sinal.

--Tem alguma coisa que você possa fazer sobre isso San? –a médica perguntou apreensiva.

--Olha Quinn. Ter até têm. Mas não seria muito honesto – Santana respondeu sinceramente. Ela realmente se sentia desconfortável com a possibilidade de ter que dar um “jeitinho”, porque durante toda sua carreira na polícia, sempre fora completamente honesta. Mas se fosse para a filha de Quinn, a quem ela considerava uma irmã, ela faria o que fosse preciso.

--Não. Eu não posso te pedir que você faça algo assim. – ela assegurou à amiga, que respirou aliviada – mas existe alguma coisa que eu possa fazer?

--Você pode ir falar com o cara. Tentar convencer ele a retira a queixa...—e antes que a latina pudesse terminar a frase, Quinn já ai em direção ao homem-- ...mas sem ameaças!!! – ela gritou temendo que a amiga fizesse alguma besteira.

Quinn se aproximou do homem, e quanto mais ela chegava perto, mais ela tentava entender como Beth tinha se envolvido naquela situação, principalmente com um cara daquele tipo. Ela chegou perto do cara e tocou o ombro dele;

--Com licença senhor?—Ela disse enquanto tocava no ombro dele.

--Fala linda—o cara respondeu. Ele não tirava s olhos dela, ele parecia que queria devorara-la, e isso fez com que a loira sentisse uma vontade imensa de vomitar.

--Quanto aquela menina te roubou?—ela perguntou, impedindo que ele fizesse qualquer outro comentário.

--Aquela vagabunda? Ele pegou na mão grande, cem dólares do meu bolso. CEM DÓLARES!—ele disse dando bastante ênfase no valor roubado. Quinn teve que se controlar para não dar uma surra naquele cara ali mesmo, por falar de sua menininha daquele jeito. Mas ela não podia perder a cabeça. Ela tinha que ajudar Beth.

--E se eu te desse duzentos dólares para retirar a queixa? – a loira ofereceu, e tirou duas notas de cem dólares do bolso. O rosto dele não escondia a surpresa.

--A dona está falando sério?

--Seriíssimo. – ela confirmou

--Então seu pedido é uma ordem – ele ia pegando as notas da mão dela, mas ela não permitiu.

--Ah, ah, ah. Primeiro você retire a queixa, senão nada feito – o homem não ficou muito satisfeito, mas obedeceu a mulher. Procurou o primeiro oficial e disse que ia retirar a queixa.

(N/A: E não sei se isso que a Quinn fez foi legal, nem como funciona essas paradas de delegacia, então, vamos fingir. OK?)

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Enquanto isso, Santana, que estava sentada em sua sala, foi avisada por uma policial  que Beth poderia ser liberada.

--Bem, parece que a mocinha foi liberada. Aparentemente aquele troglodita retirou a queixa. – ela disse, e a menina deu um risinho.

--Se é assim, eu vou-me embora. Foi muito bom conhecer você Lopez... ops Lopez-Pierce – e a  menina levantou-se e foi saindo da sala antes que Santana pudesse fazer alguma coisa.

Do lado de fora, Quinn estava em pé no saguão quando Beth saiu da sala de Santana. Ela viu a filha sair, e num primeiro a menina nem percebeu que ela estava ali, mas depois de alguns instantes seus olhares se cruzaram, orbes verdes encontraram outras mais verdes ainda, e o ambiente ficou extremamente pesado. Após alguns segundos, a mais nova começou a se mover em direção a Quinn. Mantendo aquele olhar de bitch que ela tanto conhecia. A menina chegou bem perto dela e disse:

--Eu quero passar, com licença?  --sussurrou de forma quase inaudível. Ela apertava as mãos bem fechadas, dando sinais de que aquele encontro trazia à tona feridas do passado e muita mágoa guardada. Quinn continuava sem ação. —Eu posso passar moça?—ela repetiu a pergunta, e ainda não recebeu nenhuma de Quinn. A jovem perdeu a paciência, e saiu andando. Mas não antes de dar um esbarrão em Quinn.

A loira mais velha ficou completamente sem reação, parada lá sem fazer nada. Aquele não foi o reencontro que ela imaginou. Ela começou a voltar à realidade, e percebeu que mais uma vez tinha deixado Beth ir embora. Ela correu até a porta de vidro, e viu Beth andando sozinha pela calçada escura do lado de fora. Ela correu para o carro, desejando que ela ainda conseguisse alcançar a filha.

Enquanto isso, Santana apenas observava a interação das duas, e esperava que tudo desse certo, para o bem da amiga.

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Beth andava sem rumo após sair do departamento de polícia. Aquele encontro havia mexido com ela, e ela não conseguiu evitar que algumas lágrimas caíssem de seu rosto. Porém, ela teve que empurrar aqueles sentimentos para o fundo do seu ser, pois tinha problemas maiores para resolver. O primeiro deles era: como ela chegaria aquele muquifo que chamava de casa? Era nisso que ela tinha que se concentrar naquele momento.

Percebeu que ao lado dela um carro desacelerava. Ela deu um sorrisinho, já sabendo o que fazer. Mas quando virou para encarar o motorista, se arrependeu. Pela segunda vez na noite ela estava de cara com Quinn, sua mãe biológica. Beth acelerou o passo, tentava fugir não só de Quinn, mas de toda dor que vinha a tona com a presença dela.

A médica acelerou o carro para alcançar a filha. Ela não deixaria a menina escapar dessa vez.

--Beth! –ela chamou, mas a outra continuou andando —Beth!! – ela falou mais alto dessa vez.

--Me deixa em paz!! – Beth respondeu agressivamente, assustando Quinn.

--Espere um pouco, eu só quero conversar. – a mais velha se defendeu.

--Agora você quer conversar?!?!?!? Por 21 anos eu precisei de alguém para conversar. Por 21 anos me senti abandonada e sozinha. Agora você me aparece querendo conversar, e acha que vai ficar tudo bem?!? – a menina chorava lágrimas de raiva.

--Eu sinto muito...—O que a filha disse afetou Quinn, e ela deixou que lágrimas escapassem.

--É claro que sente. Agora se você não se importa, eu ainda tenho que arrumar um jeito de voltar para casa. – Beth falou tentando se acalmar.

Quinn viu naquilo uma oportunidade de se aproximar da filha, e ofereceu:

--Eu posso te dar uma carona...—ela percebeu a hesitação da filha --... mas só se você tiver confortável com isso. E eu prometo não falar nada.

Beth ouviu a proposta, e mesmo que relutante, ela considerou. Morava praticamente do outro lado da cidade, e de jeito algum ela conseguiria chegar lá sozinha. E mesmo que odiasse admitir, Quinn era, no momento, sua melhor opção. Ela parou, e ouviu o carro parar também. Virou-se para a mãe e disse:

--Eu vou aceitar. Mas só porque não tem nenhum outro jeito d’eu chegar em casa sem uma carona. Mas se você começar a falar sobre essa história de mãe e filha, eu desço do carro com ele em movimento. Ok?—ela recebeu como resposta apenas um aceno de cabeça de Quinn. Andou até o lado do carona e entrou. Soltou um grande suspiro quando o a outra mulher deu a partida, pois aquela seria uma longa noite.

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Quinn dirigia por um bairro bastante sinistro. A maioria das casas estava caindo aos pedaços, e a quantidade de pessoas dormindo nas ruas era enorme. Ela imaginou como sua filha poderia morar num ligar desse. Ao passarem na frente de uma casa apenas de alvenaria, com as janelas quebradas cobertas por pedaços de madeira e uma pilha de coisas na porta, Beth avisou:

--Pode parar que é essa aqui – Quinn olhou para casa e depois para Beth. Ela esperava que alguma hora  a filha dissesse que tinha se enganado, mas nada aconteceu. Em vez disso, a loira apenas saiu do carro sem dizer nada e foi em direção a casa.

A mais velha ficou observando enquanto a menina batia na porta com força e uma senhora muito gorda saía de lá de dentro. Elas começaram a discutir e Beth apontava para a pilha de coisas que tinha na porta da casa. Em um momento a senhora bateu a porta na cara de Beth. Percebendo que algo havia acontecido, Quinn desceu do carro e foi em direção filha.

--Se você não tiver lugar para ficar, você pode vir pra casa comigo. Nós temos um quarto extra. – ela ofereceu esperando que a loira mais nova aceitasse.

--Não, obrigado. Eu não preciso de você, posso me virar sozinha – a menina respondeu defensivamente. Mas isso não foi o suficiente para fazer a médica desistir.

--Só por um tempo. Você pode ir embora assim que você quiser que eu não vou falar nada. – ela insistiu esperançosa. Beth suspirou. Realmente Quinn era sua melhor chance. Ou isso, ou ela teria que dormir na rua. Então, relutante, ela disse:

--Ok. E fico com você um tempo. Mas só até eu arranjar um lugar melhor para ficar. Depois disso a gente nunca mais vai se ver – ela impôs.

--Entendido – a mais velha concordou com calma, mas por dentro estava dando uma festa. Sua menininha iria morar com ela, essa era a chance que ela precisava para reconquistar Beth.

Ajudou Beth a recolher os pertences, e elas entraram no carro. Ambas não sabiam o que o esperar desse tempo no qual ficariam juntas.

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Ao chegar em casa, Quinn se surpreendeu ao encontrar as luzes acesas, e quando entrou, deu de cara com Rachel sentada no sofá tomando chá. Ela esperava que a esposa estivesse dormindo, pois não queria lidar com ela naquela noite em que já tinha tido fortes emoções. Mas lá estava Rachel, observando-a, tentando descobrir o que havia de errado.

--Você não acha que eu acreditei naquela historinha de emergência médica, né Quinn? – a morena se pronunciou.

--E-eu não... – a médica ficou sem palavras.

--Eu sei quando você está mentindo Quinn. Nem adianta tentar. Quero que você me conte onde você foi. – a cantora deu um ultimato à esposa, que suspirou derrotada. Rachel teria que descobrir mais cedo ou mais tarde, ela só não esperava que fosse tão cedo.

--Se você quer tanto saber, então tá. Mas primeiro você tem que conhecer uma pessoa  –ela disse e saiu em direção ao carro, deixando Rachel confusa. Pouco tempo depois, Quinn voltou, trazendo alguém que Rachel não conhecia, mas que lhe era muito familiar  –Rachel Berry-Fabray, minha esposa, eu quero que você conheça Elizabeth Corcoran.

CONTINUA


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Notas finais do capítulo

O que esperar desse encontro?!?!? Mais emoções na próxima segunda.
Bjjss, obrigada pelo carinho, e desculpem qualquer erro.



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