The Last Whisper escrita por Bia Benson


Capítulo 5
Hospital


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é dedicado a Penny Watson, que me alegrou deixando aqueles reviews :)



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Horas Depois

General Mercy Hospital


Olivia abriu seus olhos pesarosamente, adaptando-se à luz ao seu derredor. Olhou ao seu redor, vendo os olhares preocupados de Elliot, Cragen e Fin “O que... o que aconteceu?” ela perguntou, com uma voz rouca.



“Alguém a atacou em seu apartamento” afirmou simplesmente Fin.


“Where is... August?” continuou a perguntar. Mesmo cansada como estava, ela precisava saber sobre seu filho.

“Nós achamos que a mesma pessoa que sequestrou Emmy, agora sequestrou August também” lamentou Elliot, ao pegar sua mão.

Eles assistiram como uma única lágrima escorreu por seu rosto “Então, o que estamos fazendo aqui?” Ela começou a se levantar, e surpreendentemente ninguém fez nada para impedi-la “Deveríamos todos estar na delegacia investigando e não-“ mas ela parou, ao não conseguir levar suas pernas para fora da cama.

Tentou mexê-las novamente, porém, sem sucesso. Olhou para Elliot, desesperadamente, que por sua vez, olhava para ela com pena “O que aconteceu?” ela perguntou, quase em choro “Por que não posso mexer minha pernas?”

Elliot ainda continuou ali parado. Ele não sabia como dizer à ela que suas chances de andar novamente era mínimas. Vendo que ele não responderia facilmente, Olivia olhou para seu capitão, suplicando que lhe dissesse alguma coisa.

Ele captou esse olhar, e logo se pôs a falar “Liv, o sequestrador esfaqueou-a nas costas, bem na região de sua coluna vertebral, e isso significa que ele imobilizou suas pernas” ele tentou olhar solidário por ela.

“Eu... eu vou voltar a andar algum dia?” ela indagou, , tentando não derramar mais lagrimas ainda.

“Talvez, mas você precisará de muita terapia” afirmou Fin. Não mentiriam para ela, sabiam que seria ainda mais difícil ainda, além do mais, ela era boa em detectar mentiras.

Ela virou sem rosto, para que seus amigos não vissem as lágrimas que escorriam por seu rosto “Gustie identificou o sequestrador de Emmy como Dean Porter”

Eles não ficaram surpresos. Além do fato de acreditarem que Porter poderia fazer de tudo depois de assassinar Ramona e Carlos, eles haviam analisado o vídeo de uma loja em frente ao prédio de Olivia, e viram perfeitamente seu rosto carregando August.

“Sim, nós estamos tentando localizar suas propriedades em que possa manter as crianças” Elliot falou finalmente.

“Então vamos voltar para a delegacia” Olivia disse, ao limpar o rastro de lagrimas em seu rosto “Chamem um medico para me liberar”

“Olivia, você foi seriamente ferida, e nem conseguir andar você consegue, creio então que não sairá daqui tão cedo” Elliot disse seriamente.

“E eu enlouqueceria se ficasse aqui sem fazer nada sabendo que meus filhos podem estar sangrando até a morte em armazém abandonado” Olivia sussurrou.

Eles sabiam que ela não estava mentindo. Fin então correu para chamar um medico, que lhe dera alta, desde que ela ficasse na ceira de rodas ou sentada em qualquer outro lugar, ficasse acompanhada 24/7 e viesse para a terapia no mínimo uma vez por semana.

Ela surpreendentemente concordou, qualquer coisa para ficar longe do hospital. Embora não admitiria para ninguém, tinha trauma deste lugar desde que sua mãe a colocou aqui com um trauma craniano, depois de bater sua cabeça inúmeras vezes contra a parede por algo que ela fez, jogou suas bebidas fora. Olivia só queria vê-la sóbria e por isso, ficou presa no hospital por meses, e sequer deu-se o trabalho de visita-la.

Ela soltou um suspiro após se lembrar deste doce momento, enquanto Elliot a empurrava pelos corredores do hospital. Para entrar no carro, foi outro pesadelo. Ela não conseguia entrar no carro, o que causou a Elliot a carregá-la para dentro. Outro problema foi colocar a cadeira de rodas dentro do porta-malas, que insistia em não fechar.

Quando finalmente conseguiram, Elliot entrou no carro e comentou com Olivia: “Você sabe, se fosse você fechando o porta-malas, teríamos saído daqui um bom tempo atrás”

Ela tentou rir com o comentário, mas caiu apenas um pequeno sorriso. A verdade era que estava envergonhada por causar tantos problemas a seus amigos, embora nenhum deles importava-se de ajuda-la. Sentia-se humilhada, por agora ter de precisar de ajuda o tempo todo e consequentemente, incomodar pessoas com isso, ou ao menos era o que achava. Sentia-se apavorada, ao pensar que nunca mais poderia ver seus filhinhos, ou vê-los em um caixão, pensamentos como esses aterrorizam sua mente. Tinha medo do que mesmo que aconteceu à ela, aconteceria a eles também, e sinceramente achava que não seria capaz de viver sabendo o que lhes aconteceu, por sua culpa, por ela ser uma mãe horrível e deixa-los serem sequestrados.


Fechou seus olhos, e pela primeira vez em sua vida, orou. Orou para um Deus que não sabia ao certo se existia ou não. Orou para que encontrassem August e Emily, sãos e salvos, sem que nada de ruim lhes tivessem acontecia, e principalmente, para que um dia, não importava quando, poderia ser amanhã, ou daqui a anos, mas que um dia, ela poderia vê-los novamente e tivessem a chance de voltarem a ser àquela família feliz como antes.



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Notas finais do capítulo

Dun Dun Dun
E agora?? Bem, só descobriram se ganhar no mínimo um review