16 de dezembro
Posto de gasolina

"Com licença, NYPD, nós recebemos uma ligação sobre uma pista em um caso" disse Fin, ao chegar ao posto onde o proprietário havia dito vir a vã onde provavelmente os levaria a onde Olivia estava.

"Sim, um homem, bem suspeito, chegou aqui pedindo para encher o tanque. Eu pensei que ouvi pedidos de ajuda vindo de dentro do furgão, bem baixos, mas achei que não eram reais. Mas quando vi os noticiários, sabia que era a pessoa que vocês procuram" disse o homem.

Elliot tirou uma foto de seu casaco "Era esse o homem?" e o homem assentiu com a cabeça. "Ok, você pode nos dizer para que direção a vã seguiu?"

Depois de pensar um pouco, ele apontou exatamente por onde Jeremy e Diego foram. Fin e Elliot foram então a procura de outras testemunhas que poderiam ter visto a vã, apenas cruzando os dedos para que logo trariam Olivia de volta para onde ela pertencia.
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Local desconhecido
17 de Dezembro

"Hey Livvie!" Olivia escutou seu irmão entrando onde era sua nova prisão. Ela olhou levemente para ele e depois voltou a encarar a parede que há horas encarava. "Você deve estar com fome" ele disse aproximando-se de sua prisioneira.

Olivia não disse nada. Ainda estava dolorida da surra que seu pai havia lhe dado algumas horas atrás por não ter aceitado a comida que ele havia lhe dado, e se dependesse dela, continuaria assim por um bom tempo "Sim, meu pai disse que você evitaria falar ou comer qualquer coisa, mas se você não comer, não sobreviverá por muito tempo, e honestamente você não seria muito útil para nós morta"

Olivia continuou sem dizer nada. Agora, ela queria morrer ao invés de continuas presa aqui, sendo torturada tanto fisicamente como emocionalmente. Mas havia algo que não a permitia desistir, seus filhos. Sabiam que ambos esperavam-na para voltar para casa, e não queriam que eles crescessem sem um pai e uma mãe. Ela não queria que eles passassem o mesmo que passou quando criança.

"Ultima chance, você comerá ou não?" perguntou Diego, pondo o pão velho e o copo de leite a sua frente.

Olhou desafiantemente para seu irmão, obviamente mostrando que não comeria nada. "Ok, sua escolha" ele disse, e pegou algumas cordas, amarrando mãos de Olivia contra as pontas da cama, forçando-a a ficar parada. Ela apenas olhou em seus olhos, com medo do que faria com ela.

Ele saiu, voltando um par de minutos depois, com um copo em suas mãos, onde provavelmente possuía uma mistura de todos os alimentos que estavam tentando forçar Olivia a comer pelas últimas horas. Sem dizer uma única palavra, forçou um funil contra sua boca, e despejou esse líquido em sua garganta. Olivia não tinha opção se não engolir, o que acabava sendo uma tortura para ela.

Assim que não havia mais nada para engolir, Diego tirou o funil de sua boca, dando liberdade para Olivia engasgar um pouco. Assim que ela conseguiu respirar um pouco, Diego pôs sua mão em seu rosto, forçando-a olhar-lhe "Isso é apenas para você entender que você não manda em ninguém aqui. Nós estamos no comando aqui"

Mais uma vez, abandonou o cômodo, deixando Olivia sozinha e amarrada naquele lugar escuro, a pensar sobre suas ações. Esses últimos minutos foram praticamente uma tortura para ela, fazendo-a perceber que tudo que fizesse teria uma consequência neste local, e que provavelmente não seria muito boa.

Tentava desesperadamente desprender suas mãos, sendo que a cada tentativa as cordas apenas queimavam ainda mais seus pulsos, não que isso impedisse Olivia de continuar tentando. Ela era muito teimosa para perceber que não iria sair daquela posição tão cedo...