Full Moon escrita por SrtaFaaria


Capítulo 21
Capítulo 21 - Aeroporto




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Pousamos no aeroporto e ainda tínhamos duas horas antes que o voo para Forks partisse, então resolvemos ir comer algo. Comecei a conversar com o bebê para se esforçar a receber a comida que eu comeria, pois não seria ovos com bacon. Também lhe disse que quando eu vomitava, ficava fraca e ruim. Então Jake me olhou, como se eu fosse uma louca, as pessoas me olhavam também, mas eu não sabia o motivo, se era por estar falando com "ninguém" ou por andar com o meu marido, que chama pouca atenção.
- Ness, está louca?
- Porque?
- Ué, conversando com o bebê?
- Sim. Quero explicar-lhe que precisamos nos alimentar disso ou então morreremos de fome até chegar em Forks.
- Mas Ness, o bebê não tem nem um mês!
- Eu sei que ele entende, é esperto.
- Bom, ok então.
 Seguimos em direção a um restaurante, seria melhor comer comida, era o que eu menos odiava na alimenteção humana. Um garçonete veio nos atender.
- Olá. 
- Oi, uma mesa para dois, por favor. - Jake pediu em português. Alguma coisa eu entendia em português, pois era muito parecido com o espanhol.
- Sim. Sigam-me.
 Ela nos levou a uma mesa bem reservada, num lugar do restaurante onde estava mais calmo. Ela nos troxe os cardápios, e nos deixou um tempo a sós para escolhermos.
- O que vocês querem comer? - Jake me perguntava.
- Hmm... Talvez eu peça uma massa.
- Olhe Ness, aqui tem ovos e bacon como acompanhamento! - O bebê dentro de mim começou a me cutucar, aprovando a idéia.
- Hm... Ok. Eu quero ovos com bacon, mais um ravioli de cogumelos.
- Está bem. 
- O que você vai pedir?
- Acho que... costelinha ao molho barbecue. Aqui no cardápio diz que serve duas pessoas, então acho que dá para mim.
- Hahaha. Você também está grávido?
- Eu tenho fome de lobo, esqueceu?
- Eu sei. Hahaha. 
 Jake chamou a garçonete e fez os nossos pedidos. Graças a moça entendeu, mas com certa dificuldade. E então perguntou alguma coisa a Jake.
- Ela está perguntando o que vamos beber.
- Hm... eu quero uma água mesmo, é bom não abusar.
- Está bem. - Jake lhe disse o que nós iríamos beber e lhe fez mais uma pergunta. A moça o olhou e saiu.
- O que você perguntou a ela?
- Quanto tempo iria demorar.
- Ah... - Logo a moça voltou e lhe falou alguma coisa. Jake deve ter agradecido.
- Ela disse que vai demorar uma meia hora.
- Hm... acho que dá para esperar, não é? - O bebê me cutucou, acredito que afirmando.
- É tão lindo te ver conversando com nosso filho, Ness!
- Ah... obrigada. - corei.
- Como será que nosso filho nascerá?
- Eu não me importo se seja vampiro ou lobisomem, só quero que nasça com saúde.
- Sim. É que eu tenho muita curiosidade em saber.
- Ah sim. Eu também tenho.
- Já tem idéia de nome?
- Nenhuma e você?
- Queria por Rebecca se fosse menina, homenagear minha irmã que tanto me ajudou.
- É um nome muito bonito.
- E se for menino?
- Não sei. Ainda temos tempo para pensar.
- É. Acho que sim. Só imagino que todos na família vão querer dar palpites.
- Ah sim. Rosalie e mamãe.
 A garçonete chegou e serviu nossas bebidas, disse algo a Jake e logo se retirou. 
- Ela disse que logo vem a comida. Mais alguns minutos.
- Está bem.
- Mas então, não sei se Rose vai gostar tanto assim do nosso filho...
- Só por você ser o pai?
- Ela me odeia, Ness!
- Acho que está começando a aprender a conviver com você, e não acho que Rose irá resistir ao nosso filho.
- Ela ama crianças!
- Na verdade ela queria um filho, não é?
- Sim. Era o sonho dela.
- Tadinha... - O bebê começou a me cutucar. Sim, estava demorando. - Ei, calma! Logo vai chegar a comida.
- Conversando de novo, Ness?
- É. Ele está reclamando de fome. Está demorando muito.
- Ness, não passou nem dez minutos.
- Ah.- Perdeu a noção do tempo, é?
- Engraçadinho. Enquanto isso vou ao banheiro.
- Ok.
 Levantei e segui em direção ao banheiro feminino, que estava com uma placa indicando. Quando saí do banheiro e segui em direção a nossa mesa, que não era difícil de se achar pelo tamanho do ocupante nela, a comida chegou. Fiquei mais alegre que criança recebendo presente no Natal. Assim que a moça colocou os pratos na mesa, eu começei a me servir e comer como se tivesse ficado sem comer durante uma semana. O prato de Jake era imenso. Fiquei com vontade de comer aquela carne, mesmo não gostando muito de carne desde pequena.
- Jake?
- Sim, Ness?
- Posso experimentar?
- Claro!
 Jake encheu o garfo de carne e arroz e me deu para experimentar. Nenhuma vez na vida eu tinha achado o cheiro de carne assada tao bom quanto naquele dia. O bebê me cutucava para colocar logo o garfo na boca. Peguei o garfo e o levei a boca, onde mastiguei bem a carne e engoli. Aquilo era muito melhor que ovos com bacon ou raviolli de cogumelo.
- E aí?
- Delicioso. - fiquei olhando para o prato de Jake com um olhar diferente. Jake me olhou e perguntou:
- Quer trocar?
  O bebê deu cutucões de aprovação e eu aceitei. Ainda bem que eu tinha pedido bastante comida, assim Jake não passaria fome. Devorei o prato que estava na minha frente e logo me satisfiz. Teria que pedir a Esme para fazer costelinha com molho barbecue. Jake comeu o raviolli e o acompanhamento e também logo se satisfez. Então levantamos da mesa e fomos pagar no caixa. Jake ainda tinha algumas notas brasileiras na carteira, mas logo teria que passar numa loja de câmbio para trocar por dólares, o que eu duvidava muito que ele iria fazer, já que estava tão apaixonado pelo Brasil. Saímos do restaurante de mãos dadas, e pedi para ir ao banheiro mais uma vez. Eu já tinha lido que as mulheres grávidas ficavam com muita vontade de fazer xixi, milhares de vezes ao dia, mas não imaginava que eram tantas vezes assim.
 Logo que saí do banheiro, fomos dar uma volta pelo aeroporto, faltava uma hora para embarcarmos. Entramos em milhares de lojas para comprarmos lembrancinhas a todos, e Jake parou em uma onde comprou coisas brasileiras. Para mim ele comprou um chinelo com a bandeira do Brasil, para o bebê ele comprou um macacãozinho, que eu duvidava muito que Alice deixaria ele usar e para ele uma camiseta da seleção brasileira com o número nove estampado. Jake me disse que a vendedora lhe explicou que era a camiseta com o número que mais saía, depois de um tal de Ronaldo, o fenômeno, usá-la. Estava quase na hora de embarcar quando fomos passar no check-in. Então Jake conversou com a funcionária por um tempo. Depois disso subimos no avião, onde demoraria mais um tempo para chegar em casa.


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