Harry POV

Eu ainda estava um pouco revoltado, tanto com Luiza, quanto com Louis, mas eu só fui até em casa para pegar algumas roupas e depois voltaria para a casa de Laís.

Separei algumas roupas em cima da cama e comecei a arrumar as coisas dentro de uma mala.

Algumas camisas, duas calças, cuecas, e um (inseparável u.u) all star branco.

Coloquei, organizadamente, as coisas na bolsa e saí.

Pus a bolsa no banco do carona do carro e dirigi até a casa de Laís.

–Cheguei, minha linda! –disse, deixando a bolsa num canto qualquer  e indo em direção à sala, onde encontrei Laís jogada no sofá, usando um blusão que a deixava extremamente sexy, enquanto trocava, entediadamente e insistentemente, os canais da TV.

–Finalmente! –disse ela no mesmo tom entediado que imaginei que usaria.

–Own, sentiu minha falta?

–Muita –disse, deixando o controle de lado.

–Pronta para terminar a nossa farrinha?

–Eu sempre to pronta para uma farra.

Eu me aproximei e a beijei, deitando-a no sofá e, rapidamente, deixo-a livrar-se de minha camisa.

Ela tateia parte do meu corpo a procura de algo e finalmente alcança minha calça.

Laís sorri, parecendo ter achado o que queria, sorri em meio ao beijo.

Ela abre o botão da calça com facilidade, mas parece enfrentar dificuldades com o zíper.

–Me ajuda aí! –murmura, soltando a calça e voltando a me beijar.

–Calma, stress!

–SHUT UP!

Laís POV

Vai e vem.

Vai e vem.

Vai e vem.

A medida que o movimento se repete, o desejo que percorre meu corpo aumenta.

Vai e vem.

Minhas unhas já percorreram com arranhões cada centímetro de suas costas, deixando marcas avermelhadas.

Ele beija meu pescoço e meus gemidos ecoam pelo cômodo, mas isso não me preocupa nem um pouco.

Eu tento diminuir o volume, mas parece esforço em vão, quando nem seus beijos conseguem calar minha mente pedindo desesperadamente por mais.

Meus pulmões não encontram mais nem um pingo sequer de ar e afasto meus lábios dos seus.

–Ar... –arfo com certa dificuldade e ele ri.

–Eu costumo causar isso nas garotas, mas não achei que fosse tão grave. –sussurrou, com os lábios próximos ao meu ouvido e mordeu meu lóbulo.

Eu tomei o impulso de me pôr por cima e me virei, sentindo seu corpo se afastar de mim, enquanto ele caía no chão e me levava junto.

–Desculpe, esqueci que estávamos no sofá! –sussurrei, voltando a beijá-lo.

Ele voltou a me penetrar e meus urros de prazer voltaram a ecoar pela casa.

Meu corpo estava tão mole quanto uma gelatina e a velocidade de seus movimentos começavam a diminuir.

Seu corpo, dominado pelo suor caiu para o lado e ficamos por algum tempo observando o teto.

–Eu te amo! –sussurrei.

–O que? –perguntou, parecendo não ter ouvido.

–Nada... –disse, me virando e apoiando minha cabeça em seu peitoral. Ele passa um dos braços em volta de meu corpo e começa a acariciar minha cabeça até que eu caia no sono por algumas horas.

Leticia POV

Eu ainda não acredito que minha vida possa ser tão perfeita.

Eu estou em Londres, realizando meu sonho de estar estudando na Royal, deitada na cama, ao lado do irlandês mais lindo desse planeta e, o melhor de tudo... ESTOU NOIVA!

–Esse é o melhor dia da minha vida! –Niall suspira, por um momento, deixando de encarar o teto e passando a me observar.

–Por quê?

–Porque minha princesa agora é minha rainha! –disse, beijando minha cabeça.

–Falando nisso... Como você acha que as meninas vão reagir quando descobrirem do noivado?

–Não faço ideia! –disse e deu uma gargalhada gostosa e confortável.

–E como será que as Liallers vão reagir ao descobrirem que você tentou me matar com uma aliança?

–Deixa de ser boba!

–Só quando você parar de ser lindo! –digo, tocando com a ponta de seu nariz com o dedo indicador. –E tá na cara que isso não vai rolar, né? –digo, me pondo sobre ele e distribuindo beijos por seu pescoço e trajeto o caminho até seus lábios, depositando um selinho demorado a cada vez que meu lábio ia de encontro à sua pele.

Minhas mãos brincam com a barra de sua camisa, então deixo que meus dedos brinquem em seu abdômen e desenhem cada detalhe existente nele.

Suas mãos se erguem até estarem em minha cintura, me puxando para si.

O beijo que até agora fora suave, começava a ganhar velocidade e perder o controle.

Ele me puxa, deixando-me cada vez mais próxima de seu corpo. Eu levanto sua camisa, deixando a mostra, a pele de seu abdômen perfeitamente esculpido, por onde deixo beijos leves.

Livro-me de sua camisa e todo o resto de sua roupa, permitindo que ele faça o mesmo.

Por um momento, sentada sobre ele, me afasto e o admiro. Ele resmunga algo, para o qual não dou muita atenção e então me puxa, botando-se por cima novamente.

Ele leva seus lábios até meu ouvido e mordisca meu lóbulo.

–Vamos fazer um acordo? –sussurra, sem afastar os lábios da minha pele.

–Depende. –digo com dificuldade, vendo que por um momento me faltou ar.

–Chega de torturar um ao outro... –disse, roçando os lábios em meu pescoço.

–Seria bom se você parasse também. –murmurei o empurrando e me pondo por cima novamente.

–Por mim tudo bem! –disse, passando as mãos por minha cintura.

–Então... –digo brincando com o elástico de sua boxer. –Que os jogos comessem! –sussurrei, tentando fazer minha voz soar o mais sensual possível e puxando sua cueca para baixo com força.

Niall percorreu o trajeto de minha cintura até o fecho do meu sutiã, o desabotoando e levando os dedos ágeis até as alças dele e o puxando.

O modo como ele me olhava, me fez estremecer.

Ele se pôs por cima novamente e me penetrou com força, de maneira inesperada.

Eu não esperava por aquilo, não com aquela força ou velocidade.

Algumas estocadas foram necessárias para que eu percebesse que o meu Niall fofo e romântico, não estava disponível no momento, pois havia sido dominado pelo desejo.

A força nos movimentos de Niall era surpreendente e inesperada. E ela só aumentava.

Foi necessária cerca de uma hora para que ele voltasse ao normal e a velocidade de seus movimentos diminuísse, fazendo o silêncio começar a reinar na casa.

Aquilo parecia anormal. Eu nunca vira Niall tão entusiasmado com uma transa, mas definitivamente, essa fora a melhor de todas.

Minhas pernas, que até agora estavam presas em sua cintura, cederam e começaram a se soltar. Joguei a cabeça para trás, percebendo que estava perto de chegar ao clímax. Apenas uma estocada foi necessária para que chegássemos ao ápice.

Ele jogou o corpo para o lado e observou o teto por alguns longos segundos, então trouxe seu olhar para o meu.

–Sabia que eu te amo mais que tudo no mundo, princess?

–Você é o meu mundo! –disse, deitando a cabeça em seu peitoral e ouvindo seus batimentos e respiração desacelerarem.

Assim adormecemos por algumas longas horas.