Os Adoráveis Filhos Do Meu Chefe. escrita por XxX Lulu chan XxX


Capítulo 23
Capítulo XXIII: A adorável proposta inegável.


Notas iniciais do capítulo

Eai pessoal! Como andam, hein? Espero que beem!

Sim, Sim, eu sei... dessa vez eu demorei muito, não foi?! Perdoem-me pessoal, mesmo que eu saiba que é oque mais vocês andam fazendo por mim, mais eu infelizmente me atrasei de novo. Eu tinha avisado no capitulo passado que eu ficaria sem net, realmente fiquei até o dia doze, se me recordo bem, mais mesmo assim eu não consegui escrever nada sem ou com net. Tive alguns problemas e pouco tempo, maaaas eu finalmente voltei !!!


Mas então minhas coisas fofas hoje eu venho agradecer imensamente a todos os 816 comentários, obrigada pessoal, meu deus estou tãão feliz. Hoje o capitulo é todo da " gre hinata ", dona de minha decima segunda recomendação. Demorei, flor, mais vim com o seu capitulo. Espero que goste :3


Bem, pessoal, por ultimo: Eu revisei o capitulo hoje (coisa rara vindo de mim, podem dizer, eu aceito) mas deve ter alguns errinhos ai embaixo, sabem que eu sempre deixo algo escapar. Mas enfim, me desculpe por qualquer erro encontrado! Prometo corrigi-lo depois.


Sem mais, hoje eu desejo-lhes uma...
...Boa Leitura!



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Os adoráveis filhos do meu chefe.

Escrito por: XxX Lulu chan XxX.

Capítulo XXIII: A adorável proposta inegável.

Os olhos verdes de Toya fitavam o próprio reflexo no espelho enquanto suas mãos traçavam um simétrico nó na gravata cor-de-vinho que rodeava o seu pescoço. O seu costumeiro terno negro já contornava alinhado o seu corpo e os seus cabelos loiros estavam todos penteados para trás.

A expressão dura já estampava o seu rosto e a única coisa diferente do normal era as fracas, e quase invisíveis, olheiras debaixo de seus olhos.

De fato o Haruno esteve trabalhando demais nos últimos dias e na noite anterior, apenas para adiantar o pedido da filha, ele ficara horas amais dentro de seu escritório para resolver o problema da mais nova.

Dormira pouco e por acordar tão tarde ele teve que dispensar um café da manhã, mesmo que não passasse nem das sete da manhã.

Antes de terminar o trabalho na gravata ouviu a porta se abrir e viu, pelo o espelho, o reflexo da esposa.

__Bom dia, querido. -Akane, sua esposa, se aproximou. A mulher se ergueu nas pontas dos pés, beijando-o nos lábios.__Você irá tomar café comigo antes de ir, não é. -Ela pediu e, mesmo que o seu tom de voz tenha soado tão doce quanto pidão, o marido não pensou nem um segundo sequer antes de rejeitar o pedido da esposa.

__Não tenho tempo hoje, Akane.

__Oh! Entendo... -Não ela não entendia muito bem mas não questionou, afinal, ele não mudaria sua resposta.

A mulher suspirou ao encostar-se na parede, ao lado do espelho, com os claros olhos castanhos presos no marido.

__Por que está com tanta pressa, Toya?

__Eu tenho muito trabalho me aguardando. -Ele fora curto, e ela não perguntou nada mais.

Akane levou as mãos para dentro dos bolsos do roupão branco que vestia, desviando o olhar de seu marido para o chão.

A morena se sentia um pouco desanimada com a maneira que Toya sempre agia. Não que o Haruno tenha sido um dia diferente do que é hoje, e Akane achava que o jeito de pensar e agir de seu marido nunca seria realmente afetado e, de alguma forma, alterado.

Ela amava aquele homem. Toya com certeza era tudo para ela, porém Akane se sentia meio insegura ao pensar que, talvez, aquele sentimento não fosse tão retribuído como ela desejava.

Cerrou os olhos sorrindo desanimada ao fazer a cruel comparação entre ela e a falecida ex-mulher do marido. Não que ela sentisse que a ex de Toya pertubasse o seu relacionamento mesmo não estando mais presente, porém ela sustentava uma eterna duvida que sabia que, com certeza, morreria com ela...

... Sera que a mãe de sua enteada fora mais amada do que ela própria?

Se sentia mal só de cogitar que sim.

__Akane.

__Sim?

__Sakura veio me procurar ontem. -Toya começou enquanto checava algo em sua meleta, alheio ao leve temor que passou pelo o corpo da mulher.__Ela está com alguns problemas e eu prometi ajuda-la.

__E o que eu tenho haver com isso? -Ela até que tentou soar grosseira porém sua voz acabara por sair tremida de seus lábios.

Akane realmente não gostava de ouvir a menção do nome de sua enteada. Sakura era um peso em sua consciência. A rosada, mesmo sem saber ou querer, machucava o interior da mulher.

Certo que houve um tempo em que Sakura era verdadeiramente odiada por Akane e, motivada por esse ódio, ela acabou distanciando a filha do pai, e hoje isso pesava em si própria.

Mas agora a situação estava mudada. Hoje em dia ela, que antes odiava tanto, estava, provavelmente, sendo odiada pela a rosada.

Suspirou desconfortável.

Não queria prolongar aquele assunto.

__Sakura está para perder o apartamento em que vive. Eu disse que iria ajuda-la e vou, entretanto, se eu oferecer e ela aceitar eu a trarei para morar aqui conosco novamente. Ouviu? -Maneou um gesto positivo mesmo que nem toda a frase tenha entrado em seus ouvidos.

Morar ali?

Sakura, a enteada que ela própria havia afastado?

Será...?

__Você acha que ela aceitaria? -Perguntou mais nervosa do quê curiosa, mas se aliviou quando ouviu o marido respirar fundo.

__Provavelmente não. Sakura infelizmente herdou o enorme orgulho de sua mãe, portanto, ela irá preferir partir do que voltar para essa casa.

__Oh, entendo! -Murmurou mais aliviada.

__Tenho que ir agora. -O loiro se despediu, pegando a maleta negra e, após dando um rápido beijo em seus lábios, saiu do quarto.

O Haruno desceu as escadas, saindo posteriormente da mansão. Atravessou o jardim sem flores por conta do outono que havia passado e pelo o inicio de inverno, metendo-se dentro de seu carro ao chegar na garagem.

Antes de tocar no volante, ele dedilhou o porta-luvas atrás do celular que sempre deixava ali e, após encontrar o aparelho, discou para o numero que fora facilmente memorizado por ele.

Foram longos os segundos até ser atendido pela a sonolenta, e inconfundível, voz de sua filha.

__Pai...?

~~*~~*~~

__Hm... Que bom que você está melhorando, neko-chan. -O garoto girou os olhos e Sayuri riu baixinho.__Fico tão aliviada...

__Eu já disse que estou bem... Bem até demais, aliais. -A ultima parte era mentira, Sayuri e Sakura sabiam. Por mais que o menino tenha, de fato, melhorado ele ainda não estava totalmente livre da febre, o corpo quente e bochechas rubras eram a prova disso.

Daisuke até tentava soar um pouco arrogante, tentava voltar ao que era antes de invadir a casa da babá e iniciar aquele constrangedora choradeira, mas dava para perceber por debaixo de toda aquele arrogância " mal-trabalhada " que ele estava até que gostando afago da babá em seus cabelos.

Sayuri sorriu, sorriso esse que desapareceu em questão de segundos.

Ela desviou os seus olhos para a rosada, sentada na ponta da cama. Sakura já não estava mais com as roupas que havia dormido, estava agora dentro de roupas quentes e, aparentemente, confortáveis.

Sayuri sabia pouco no momento, sabia apenas que o pai da babá, o homem grandão que tinha visto no dia anterior, estava chamando a rosada para tratar dos problemas dessa.

A babá havia comentado que ela tinha pedido a ajuda do pai e, mais que rápido, esse pareceu ter uma resposta...

... Resposta esta que, no momento, era mais que duvidosa.

__Ei, Sakura, você acha que o seu pai conseguiu achar algum lugar aqui em Konoha? -A pergunta fora feita pelo o irmão.

__Não sei, neko-chan.

__Hn...

Abaixou os seus olhos verdes escuros para o chão. Estava um pouco desanimada... A mudança de sua babá e, agora, a febre de seu irmão mais velho...

Suspirou esfregando as palmas de suas mãos uma nas outras.

__Sabe, vocês não precisam fazer essas carinhas. Até porque, mesmo que eu não goste de admitir, o meu pai é um homem incrível! Aposto que ele se esforçou bastante e... -Ela parou de falar. A rosada até que estava tentando animar as crianças, Sayuri sorriu com a tentativa bondosa da babá e Daisuke emburrou a expressão.

Até atolada em seus problemas a Haruno parecia pensar mais nos outros do que nela própria.

__Acho que vai dar tudo certo, Sakura-chan. -Tentou reforça, afinal, Sakura precisava mais daquilo do que eles mesmos.

A garotinha levantou o olhar para a porta do quarto quando ouviu os sons do passo firme de seu pai se aproximar. O Uchiha entrou em seu campo de visão, encostando-se no batente da porta, com os cabelos mais bagunçados que o normal.

Notou como as bochechas de Sakura coraram em um tom adorável quando ela encarou o seu pai e, notou também, como os olhos negros desse pareciam mais fixo do que nunca sobre a pequena figura da rosada.

__Estão prontos? -Seu pai perguntou e ela se levantou da cama, Daisuke continuou sentado, esperando que Sasuke fosse o pegar.

__Ei, Onii-chan, eles ficam mais bonitos juntos, né? -Cochichou para o irmão e esse pareceu analisar a cena.

O garoto bufou, dando de ombros. Ele não gostava de pensar que aquele casal, o qual ele escolhera a dedo, estava prestes a se desmontar antes mesmo de ser montado.

Se Sakura realmente fosse embora, o seu plano de unir a babá rosada ao pai seria destruído.

O menino suspirou alto, tentando por um momento esquecer as altas chances de ter sua babá longe.

Pensaria positivo, ou tentaria ao menos tentaria.

Descansou sua mão sobre o topo da cabeleira negras da irmã menor, e sorriu de canto para ela.

__Sim, eles ficam ótimos juntos, Sayuri.

~~*~~*~~

Esfregou as tremulas e soadas palmas de suas mãos contra o jeans escuro que vestia. Ela estava um pouco nervosa e aquela sala de espera vazia estava deixando-a ainda pior.

Sakura não havia chegado a muito tempo. Seguiu para a empresa do pai após se despedir de suas crianças e chefe com a promessa de que os visitaria assim que saísse dali.

Toya tinha sido claro no telefonema, ele ordenou que ela não se atrasasse e assim o fizera, no entanto, diferente dela, o Haruno não parecia fazer muita questão se ela esperasse ou não, mesmo que não fizesse muito tempo desde que chegara ali.

A rosada suspirou; encolhendo-se sob o seu casaco comprido.

Observou ao seu redor fitando as paredes bem pintadas daquela sala de espera. Aquela imobiliária com certeza crescera bastante desde a última vez de que a vira. A alguns anos aquele lugar não passava de uma empresa pequena e rumando a falência, no entanto, após o seu brilhante pai entrar no comando, aquele lugar entrou em longos momentos prósperos.

O Haruno fazia bem aquele lugar, comandava bem, mesmo que a empresa não pertencesse diretamente a ele e sim a sua esposa, Akane.

Na verdade mesmo que o seu pai andasse sempre tão bem vestido e elegante, ele não fora a vida inteira assim. No passado, enquanto ainda era casado com a sua mãe, ele tinha que trabalhar muito para pagar as simples contas mensais. Mas as coisas mudaram quando ele deixou sua mãe para casar-se com Akane...

Até hoje Sakura se perguntava se aquele casamento tinha realmente sido por amor...

__Sakura. -Levantou o seu olhar para o loiro e, de repente, o ar a sua volta parecia ter ficado mais difícil de se respirar.

__Oi pai.

Se levantou do sofá daquela pequena sala de espera, seguindo para dentro da sala do mais velho.

__Desculpe por ter demorado tanto a te atender. Tive que resolver algumas coisas antes...

__Tudo bem... -Viu o mais velho contornar a mesa de madeira nobre, sentando-se na cadeira atrás desta.

__Deve esta ansiosa.

Apertou a alça da bolsa presa entre os dedos, inquieta.

__Bastante. -Sorriu para conter a ânsia.__E então, pai, você me chamou aqui para...?

__Sabe o porquê de eu ter te chamado! -Sim ela sabia mais não queria ser indelicada o suficiente para cobrar o pedido.__Sakura, como eu não tive muito tempo, não consegui achar muitas casas. -Toya falava enquanto abria uma gaveta.__ Achei somente três. -Ele estendeu uma pasta em sua direção__Pegue.

__Obrigada pai... -Seus dedos tremeram ao tocar no objeto.

Sakura não queria abrir aquela pasta ali, mas sentia como se suas pernas não fossem aguentar por muito tempo então, mais que ansiosa, abriu a fina pasta retirando alguns dos vários documentos dali, procurando pelo o ponto principal

Toya expirou alto e poucos segundos depois ela entendeu o por quê.

__Sakura eu não consegui achar nenhuma casa ou apartamento aqui dentro de Konoha. -Ele começou e Sakura sentiu vontade de chorar ao comprovar as palavras do loiro.__Mas se você quiser não precisa sair daqui, sabe que tem um lugar para você lá em casa, perto de mim e Akane. -Respondeu a oferta com um fraco maneio negativo de cabeça.

Não, não tinha. Entre Toya e sua mulher só existia oque ambos tinham construídos juntos e, sendo filha do homem e de uma mulher diferente, a rosada não poderia existir perto do casal...

... Era oque tinha ouvido certa vez...

__Não precisa se preocupar, pai. -Tentou ser forte e até conseguiu, por pouco tempo, claro.

Toya não insistiu e Sakura agradeceu internamente.

Seus olhos molharam-se por momentos bem longos, e tentou os esconder de seu pai... Era engraçado a necessidade que a Haruno tinha de não parecer fraca em frente ao mais velho.

__Obrigada por ter me ajudado, papai. Você realmente me ajudou muito. -Caminhou até a porta, girando a maçaneta.__Muito mesmo...

Disse e saiu de lá.

(...)

__Como vou dizer a eles...?

E essa era a sua principal, e mais angustiante, duvida. Afinal, como diria?

A longa viajem de ônibus tinha servido apenas para que ela pensasse naquela pergunta. E por mais que fosse uma única pergunta, essa parecia não ter uma resposta.

Encostou a testa fria contra o vidro da janela do ônibus, ela não conseguia ver muita coisa lá fora já que a chuva embaçava sua visão, não que ela realmente se importasse.

Fechou os olhos, cansada.

A rosada estava cansada, faminta e, sobretudo, triste. Queria ir para o seu pequeno, e temporário, apartamento e lá tomar banho, comer qualquer coisa e dormir. Porém não era oque ela estava para fazer, tinha prometido ir na casa dos Uchihas e era isso que fazia agora...

... Aprendera cedo com a sua mãe que deveria sempre cumprir aquilo que prometera.

E, em um piscar de olhos, os seus pensamentos voltaram-se ao ponto de inicio... Como iria contar?

Pensou o tempo todo pensando naquilo, desde que desceu do ônibus, enquanto atravessava as duas quadras até a residencia, enquanto abria o portão com as próprias chaves e, daquela vez, entrava pela a porta da frente.

E, mesmo já tendo chegado, ela não conseguiu.

Abandonou os tênis lamacentos na entrada da casa, pendurou o casaco úmido atrás da porta e fechou o guarda-chuva. Andou pelo o chão frio com os pés cobertos por suas meias e seguiu até a sala, onde ela escutava alguns sons de televisão.

Ao chegar no comodo a rosada sorriu ao ver os três Uchihas, um do lado do outro, sentados no sofá. Ela ficou quietinha olhando aquela imagem, era adorável ver o marrento garotinho enrolado em uma manta, e a irmã com a cabeça descansando sobre o braço do pai, esse que olhava em qualquer direção que não fosse a televisão ligada.

Seu sorriso fraco logo sumiu quando Daisuke pareceu nota-la ali.

__Sakura? -Ele murmurou, chamando a atenção dos outros.

A rosada sentiu o peso dos três pares de olhos sobre si, e facilmente detectou a única pergunta estampada em todos os olhares.

" Como foi? " Era oque perguntavam.

Deu de ombros, e sorriu de forma triste. Eles pareceram entender, já que o desanimo poderia ser comparado ao dela.

Trocou o batente da porta pelo o confortável sofá, aceitando de bom grado o lugar que Sayuri cedera a ela, entre Sasuke e Daisuke, a garotinha preferiu o colo da babá.

__Que filme é esse?

__Eu não lembro. -O chefe respondeu vago, ajeitando-se no sofá, só agora mostrando um pouco de interesse pelo oque assistia.

__Acho que é alguma coisa "... explosiva ". -Riu com resposta de Daisuke que, discretamente, se encostou nela assim como ela própria fizera com o chefe.

__Uhm...

Se ajeitou melhor no sofá, enquanto descobria o real significado da palavra " explosiva ", no filme.

__Sakura-chan.

__Oque foi, Sayu? -Perguntou.

__Você podia jantar com agente hoje. -Não respondeu de imediato, mas ela realmente não estava disposta a rejeitar um pedido tão doce quanto aquele.

(...)

O jantar que ela fora convidada a participar fora o mesmo que ela também fora intimada a preparar.

Sakura não inventou muito, apenas recolheu os alimentos que lhe mostraram mais saborosos e os jogou na panela, preparando no fim das contas algo bem saboroso para todos, menos para Daisuke que não conseguia sentir muito bem o sabor das coisas por causa da febre.

Apesar de todos estarem visivelmente abatido foi agradável. Eles deveriam pensar naquilo como uma despedida mas, na reservada opinião do febril garotinho, aquilo era apenas um momento em família que, com certeza, seria repetido mais vezes.

Enganava-se ao menos.

No final, as crianças praticamente dormiam sobre a mesa. Sasuke, como o bom pai que era, levou cada criança escadas a cima para os seus devidos quartos, enquanto Sakura lavava a louça usada no jantar.

__Acho que você vai ter que dormir aqui hoje. -Sasuke ia dizendo enquanto entrava na cozinha, bocejando, com sono.

Não repeliu a ideia, apenas assentiu.

__Acho que você está aceitando as coisas fáceis demais hoje. -O Uchiha murmurou, apoiando-se contra a bancada.

__Aceitando? Aceitando, como? -Perguntou tão curiosa quanto divertida, olhou para o chefe abandonando temporariamente a louça.

__Se eu te dissesse em outro momento que você teria que dormir aqui, você provavelmente inventaria meia duzia de desculpas para não ficar. -Levantou as sobrancelhas rosadas, desacreditada.

Não lembrava-se de fazer aquilo... Não, na verdade, ela não se lembrava de realmente aceitar.

Mas é claro que tinha explicação, afinal, porque iria embora se ela não queria partir? Queria ficar mais tempo... O quanto fosse possível.

Sacudiu levemente a cabeça de um lado para o outro, espantando aqueles pensamentos.

__Talvez eu esteja mesmo... mas é só hoje. -Garantiu, soando divertida.__Se quiser pode pedir alguma coisa, Sasuke-san, que eu irei pensar se realizo. -Ela disse e se arrependeu ao sentir o olhar negro mais intenso sobre a sua pele.

__Acho que... -Tentou mudar suas palavras mas fora cortada pelo o seu chefe.

__Quero que fique. -Mais que aliviada sorriu, mesmo que aquele pedido parecesse ocultar algo que Sakura não entendeu muito bem.

__Pode deixar, eu também não quero ir embora à essa hora... Sabe, eu sou muito medrosa e...

__Não estou falando só de hoje, Sakura. -Seu corpo tremeu leve e involuntariamente ao ouvir o seu nome ser chamado de forma tão séria, e precisou piscar somente duas vezes para entender oque o chefe queria.

__Aah! -Exclamou e Sasuke sorriu, sorriu vitorioso como se tivesse ganho uma partida que ela nem ao menos aceitara participar.__Não sorria assim... eu não aceitei.

__Mas também não negou.

Encarou os escuros olhos do Uchiha, não entendendo o porquê dele olha-la como se visse algo através daquele pedido, era como se ele pensasse em outra coisa e Sakura realmente não soube se ela queria descobrir essa "outra coisa".

Virou-se para a pia voltando a lavar o pouco de louça que ainda restava, tentando, mesmo que inutilmente, ignorar a presença do chefe.

__E então?

Não respondeu, não tinha uma resposta. Mas mordeu o lábio inferior, oprimindo um sorriso, provavelmente um dos maiores que daria naquela noite.

Não que ela tivesse aceitado, entretanto, uma negativa realmente passava longe de sua cabeça.

Ela estava vencida e, mesmo que não devesse, se sentiu feliz por isso.


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Notas finais do capítulo

Eai, digno de reviews? Espero que sim :3
*
É isso ai pessoal. Sei que não foi uma super surpresa, até por que a grande maioria sabia onde a Sak ficaria no final das contas. Mas quem vocês pensaram que iria fazer a grande proposta, hein? Alguém acertou? Acho que a maioria, hein...


Pois é, a madrasta da Sakura está metida na distancia entre a Sak e o Toya, oque acham, hein? E será que o segundo casamento de Toya foi por amor mesmo? Oque acham?

E enfim esse rolo todo de se mudar ou não se mudar acabou, eu tinha prometido no cap passado e cumpri, né. Agora eu prometo desenrolar o relacionamento SasuSaku junto da história da familia da Sak. Ok!


Vou fazer todo o possível, todo mesmo, para poder postar super rápido e compensar essa demora, eu prometo.

E é só por hoje. Nos vemos nos reviews? Espero que siim :3

Até o próximo pessoal!