Straight Through My Heart escrita por WaalPomps


Capítulo 25
Cap. 22 – The end


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, último capítulo antes do epílogo... Nunca é fácil segurar a emoção mimi'



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Quinn P.O.V

O dia amanheceu preguiçoso. Senti um chute nas costelas e resmunguei, ouvindo uma risadinha rouca e sentindo braços abraçando minha larga cintura.

_ Bom dia meu amor. – sussurrou Noah, beijando meu pescoço – Bom dia meus anjinhos.

_ Anjinhos porque não são suas costelas que seu filho está usando como saco de areia. – resmunguei e ele riu mais alto, enquanto eu virava com dificuldade de frente para ele – Minha barriga estava desse tamanho quando Charlie estava prestes a nascer, não com quatro meses.

_ Amor, dessa vez tem dois bebês ai. – lembrou ele e eu revirei os olhos – E Charlie nasceu de sete meses, então não conta.

_ Ai. – reclamei e ele se assustou – Dianna está começando a ser influenciada pelo irmão a se divertir com minhas costelas.

_ Dianna, Chord, dêem um descanso para a mamãe né... Vocês ainda vão ter que ficar ai um bom tempo, então sem machucá-la está bem? – sussurrou Noah, bem próximo a minha barriga, recebendo dois chutes em resposta – Vou tentar levar isso como um sim.

_ Mãe... – Charlie entrou no quarto com o telefone na mão e uma careta divertida – O Sam ta pirando no telefone... Acho que o bebê está nascendo.

Oh merda.

Finn P.O.V

Senti beijos leves no meu ombro e entreabri os olhos, ainda sonolento, e sorri ao sentir que minha mulher era quem os fazia.

_ Bom dia docinho. – resmunguei e ela pulou por cima de mim, se aninhando nos meus braços – Dormiu bem?

_ Dormi... Isso é, quando você me deixou. – brincou ela e eu gargalhei.

_ Vida de recém casados amor... Temos que aproveitar todo o apartamento. – lembrei vendo-a a corar – Qual é, vai dizer que não gostou de fazer na mesa do escritório.

_ Preparei o café. – anunciou ela – Em comemoração ao nosso primeiro mês de casamento.

_ Podia ter me acordado com seu vestido de noiva... – brinquei e ela revirou os olhos. Nosso casamento definitivo teve muito do primeiro: foi em Vegas, mas dessa vez com um juiz de paz de verdade, nossa família e amigos e nós dois sóbrios.

Ela realmente havia caprichado no café da manhã, eu tinha que reconhecer. Havia torradas, suco, geléias, bolo, biscoitos e um prato com tampa, que eu estranhei.

_ Prato secreto? – perguntei com a boca cheia de comida vi seu rosto assumir uma expressão ansiosa – Rachel, ta tudo bem?

_ Finn eu... – ela começou, mas o celular começou a berrar e ela revirou os olhos, apanhando o aparelho e assumindo uma expressão de pânico – Caralho, Santana está tendo o bebê.

Santana P.O.V

Ok, Quinn disse que doía para caramba dar a luz. Mas isso aqui é um abuso com a minha vagina. Sério mesmo, eles acham o que? Que eu sou a mulher elástica? Filme dos Incríveis não é da FOX não produção, bora trocar o disco.

 _ Muito bem sra. Evans, está com dilatação o suficiente. – disse a médica sorridente, mas não havia muita disposição da minha parte em retribuir.

_Cadê Quinn e Rachel? – perguntei a um Sam extremamente pálido.

_ Estamos aqui Sant, não mate o pobre rapaz. – anunciou Quinn entrando com sua família comercial de margarina e o casal propaganda da Colgate.

_ Eca, foi assim que eu nasci? – perguntou Charlie, enfiando sua linda cabeçinha no meio das minhas pernas. Posso soltar um pum?

_ Agora que todos estão presentes podemos começar? – pediu o médico e eu suspirei. Uma hora ou outra ia ter que sair mesmo né.

Sam veio ficar ao meu lado, repetindo todas as recomendações e baboseiras que tinha lido nos livros ao longo desses meses, enquanto eu apenas bufava.

_ Engomadinho, faz um favor... Cala a boca e deixa eu apertar sua mão, enquanto xingo todos os palavrões possíveis e sou rasgada por dentro. Que tal? – perguntei e ele confirmou com a cabeça, com um meio sorriso – Ótimo, vamos ao trabalho.

Eu empurrei com os devidos incentivos dos a minha volta. Não ousei xingar Sam ou praguejar contra a dor em um momento sequer, porque apesar de tudo, eu sabia o milagre que girava entorno desse acontecimento. Eu tinha gerado um filho, coisa que havia anos tinham me dito que nunca poderia fazer. Mas eu sou meio cabeça dura não?

_ Mais um só. – anunciou o médico e Sam fez mais pressão na minha mão.

_ Eu to com você traste. – sussurrou ele beijando as costas da minha mão, enquanto a contração vinha. Empurrei, trazendo meu corpo para frente e logo ouvi aquele som que qualquer mãe pode dizer ser o mais lindo de todos.

Meu corpo tremeu enquanto eu tentava ficar ali para ver meu filho e Sam me deu apoio nas costas, enquanto nós dois chorávamos e sorríamos. O médico ergueu o bebê, todo melecado de sangue e líquidos diversos e eu não conseguia deixar de pensar que ele era lindo. Perfeito. Meu.

Seu corpinho quente se encaixou perfeitamente em meus braços quando a enfermeira o trouxe para mim e ele piscou seus olhos azuis perfeitos.

_ Coitado... – sussurrei – Nasceu com cara de engomadinho.

_ Mas vai ter jeito de traste. – retrucou Sam rindo e eu ri junto – Te amo.

_ Também. – garanti lhe dando um selinho.

_ Tá bom, chega de melação. – reclamou Charlie, se afastando dos pais e vindo até nós – Qual o nome dele?

Sam P.O.V

Mark Evans II. Santana batizou nosso filho com o nome do meu pai. Nunca poderia agradecê-la totalmente por isso. Como minhas irmãs não vão conseguir vê-lo até o Natal, quando iremos para lá (e ele já terá sete meses), a primeira coisa que fiz foi tirar uma foto e envia-la para Carlie, que respondeu na hora.

“Ele é a sua cara. Papai estaria emocionado” eu sei que estaria.

Mark era bem bocudo, que nem eu e tinha olhos azuis. A única diferença era o cabelo escuro e a pele um pouco mais morena que a minha (ok, Santana diz que eu sou um cosplay de fantasma então...).

_ Ele é lindo tia Sant. – dizia Charlie, ainda maravilhada com o bebê. Desde que havia trazido Mark para o quarto, a pequena só o havia largado por poucos minutos, para que Quinn e Rachel o segurassem um pouco – Posso ser madrinha dele?

Nós rimos de seu pedido fofo, enquanto ela fazia bico. Se tem algo que Charlie não gosta é que riam dela.

_ Você não pode porque é criança meu amor. – explicou Santana e Charlie aumentou o bico – Mas você já vai ser a prima mais velha... Isso é uma grande responsabilidade.

_ Então quem vão ser os padrinhos? – perguntou ela, enquanto eu e Santana trocávamos olhares cúmplices.

_ Seus pais. – respondi e os dois me olharam espantados – Se eles concordarem é claro.

_ Cala a boca bocudo, claro que a gente aceita. – respondeu Noah rindo, enquanto Quinn corria até Santana e as duas davam aqueles abraços cheios de choradeira de sempre.

Noah P.O.V

Quando saímos do hospital deixando Sam babando no filho e Santana finalmente dormindo, Charlie reclamou que queria comer e Quinn e os bebês demonstraram uma vontade incontrolável de comer comida mexicana. Então lá vou em busca de um McLanche Feliz pra Charlie e uma paeja para Quinn. Além, é claro, de uma boa fast-food chinesa para mim.

_ Acho que nossa família é meio problemática. – admiti enquanto eu, Quinn e Charlie estávamos na sala, comendo sobre a mesinha de centro e assistindo Madagascar.

_ Problemática não papai... – corrigiu Charlie – Gorda é um termo melhor.

_ Isso é alguma indireta Charlotte? – repreendeu Quinn e nós dois rimos – Vai, dão risada mesmo. Só porque eu to uma baleia de gorda e...

E começou o berreiro. Charlie só gargalhava, enquanto eu tentava inutilmente acalmar minha mulher. No fim ainda levei um beslicão, alguns palavrões e Quinn apanhou seu jantar e se trancou no quarto, me fazendo suspirar e Charlie rir mais.

_ Termina de comer e cama mocinha. – mandei e ela fez bico – Se eu vou ficar de castigo, você também vai. Então acelerado.

Cerca de uma hora depois, com tudo limpo e Charlie já devidamente acomodada para dormir, fui tentar enfrentar a fera. Quando eu e Quinn nos casamos, saímos do apartamento dela e Charlie e nos mudamos para um maior, com mais espaço para os bebês. E eu, é claro, mandei fazer cópia da chave da porta de todos os quartos.

Entrando no quarto, vi os restos do jantar de Quinn sobre a penteadeira, enquanto minha esposa se esgoelava na cama, assistindo Diário de Uma Paixão. Masoquismo...

_ Você está bem? – perguntei me aproximando com cautela. Grávida, chorando e assistindo justo esse filme? Campo minado a vista.

_ Você vai me largar. – resmungou ela – Quando eu ficar gorda demais você vai embora.

_ Que? Quinn, pelo amor de Deus, você acha que eu só estou com você pelo seu corpo? – perguntei ofendido e ela confirmou – Claro que não... Eu te disse isso tantas vezes, digo todos os dias... Eu te amo.

_ Mesmo eu estando enorme de gorda? – reclamou ela e eu ri.

_ Você está linda. – garanti a ela – Seus peitos também estão lindos, mas isso é outra história. – ela me deu um tapa, rindo de leve – Amor, você tem dois bebês ai dentro. Se sua barriga não crescesse, você explodia né... Mas assim que eles saírem, você vai estar logo toda gostosona de novo, porque foi assim com a Charlie.

_ Desculpa meu surto... – pediu ela com um biquinho – Eu te amo.

_ Também te amo minha linda. – garanti, beijando o biquinho dela – Agora quer terminar de assistir o filme abraçadinha comigo?

_ Na verdade eu tenho outra ideia... – sorriso malicioso. Olhar safado. Ai meu Deus, eu amo essa mulher...

Rachel P.O.V

_ O Mark é tão fofo. – cantarolei, enquanto eu e Finn entrávamos no apartamento no qual vivíamos em Chicago. Como não ficamos na Alemanha como ele queria, nem em Nova York como eu queria, achamos um meio termo em ficar perto de Charlie, Dianna, Chord e Mark.

_ Uma graça mesmo. – concordou Finn, se dirigindo ao nosso quarto – Xiii amor, seu café da manhã apodreceu.

Ele apareceu com a bandeja emanando um cheiro forte e meu estomago revirou, enquanto ele a levava para a cozinha e eu engolia a ânsia. Caminhei atrás dele e o vi jogar item por item no lixo, deixando o prato coberto por último.

_ Deixando a surpresa pro final? - perguntei em tom de riso e ele fez bico.

_ Dó de ver a surpresa e joga fora. – admitiu ele e eu ri.

_ Você não vai ter que jogar fora. – garanti e ele arqueou a sobrancelha – Só falando, mas você que sabe.

Lhe dei as costas, caminhando lentamente até o sofá. Contei até 10 e como esperado ele apareceu, tão embasbacado quanto eu achei que ele ficaria, segurando a folha de papel desdobrada em sua mão.

_ Isso é... Sério? – perguntou ele com a voz falha e eu assenti – Rachel... Nós vamos ter um filho?

_ Bom, se meu nome é Rachel Michele Berry Hudson como está no cabeçalho desse exame, então creio que sim. – respondi com um sorriso maroto e ele logo havia se jogado no sofá, movendo-o de lugar e me fazendo rir, enquanto ele me beijava.

_ Eu te amo tanto docinho. – disse ele contra meu cabelo.

_ Eu também. – sussurrei – Você foi como uma bala que me atingiu em cheio no peito Finn... E me mudou para melhor.

Ele sorriu, me puxando para junto de si e se levantando, erguendo-me em seus braços e caminhando até o quarto. Acho que esse é sim um final feliz. 


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Notas finais do capítulo

Se depender de mim, Mark e Dianna, Lea e Cory, Chord e Naya existiram oooook? HUAHUAHUAHUAHUAHAHUAHU
Sou má, mimi'
Beeeeeijinhos coisas fofas, até amanhã com o epílogo ;@
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