Straight Through My Heart escrita por WaalPomps


Capítulo 21
Cap. 18 – Be mine


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeello. Bom, eu acabei de terminar o último capítulo antes do epílogo e fiquei deprê, então resolvi postar e quem sabe me alegrar *---*



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Quinn P.O.V

Rachel foi embora naquela noite, sem se despedir ou avisar. Só soubemos quando o pai de Noah ligou, avisando que tio Frank havia ido fulo da vida até sua casa, saber do que se passava, pois Rachel não disse um A.

De acordo com o sr. Puckerman, após ele transmitir todo o ocorrido a tio Frank, ele foi embora ainda mais bravo, dessa vez com Rachel. Desde que Charlie nasceu, ela era tipo neta postiça dos pais de Rachel e Santana e acho que tio Frank não ficou feliz em saber que essa confusão toda trouxe Charlie ao hospital.

Enquanto arrumávamos as malas, liguei para tia Susan, que já sabia do ocorrido e parecia meio ressentida, mas pelo cancelamento do ‘grande evento’. Mas ela disse que estava muito feliz por eu ter encontrado o pai de Charlie.

Quanto a Finn, Charlie ficou triste em deixá-lo, mas nós prometemos que em breve a levaríamos visitá-lo. E a Hans, que mais do que nunca estava apegado a sua ‘neta’ postiça.

Ficamos poucos dias em Nova York, só o bastante para os Puckerman conhecerem Charlie. Meus pais vieram de Los Angeles para conhecer Noah e ver minha filha. Sam e Santana também ficaram na cidade, aproveitando a época lua-de-mel antes dele voltar para Chicago e ela voltar para a estrada.

Cerca de uma semana depois que voltamos da Alemanha, voltávamos para Chicago, com Noah conosco. Seu pai o transferiu para a filial da cidade, assim ele podia ficar perto de Charlie e, bom, de mim. Por mais que às vezes eu tema que nossa relação esteja indo um pouco rápido demais, eu me lembrava que tínhamos uma filha juntos, então qualquer velocidade seria lerda.

E qual não foi minha surpresa quando, dois meses depois Santana bateu na minha porta, desesperada.

_ EU. TO. FODIDA. – foi só o que ela disse, irrompendo pela minha sala, me deixando atordoada.

_ Oi Santana. Tudo bem. Entre. Eu? Oh, eu vou bem também, obrigado por perguntar. Quer sentar? Ou então ficar rodando pela minha sala como uma louca? – eu disse sarcástica, enquanto ela ia e voltava em torno do sofá.

_ Quinn, você lembra quando nós duas tínhamos 16 anos e eu passei mal e nós fomos ao hospital e a médica... – começou ela afobada.

_ E a médica disse que você não podia ter filhos, lembro. – confirmei arqueando a sobrancelha – Na verdade, eu às vezes acho que é por isso que você é assim. Sei lá, você costumava ser menos destrambelhada antes disso.

_ É esse o ponto. – choramingou ela e eu arqueei as sobrancelhas de novo – Quinn, eu to grávida.

Eu fique a encarando boquiaberta, enquanto ela continuava tentando furar o chão da minha sala. Eu me lembrava bem daquele dia. A médica disse que o útero de Santana jamais conseguiria abrigar uma criança, por isso das cólicas tão intensas. Inclusive aconselhou a remoção do órgão, mas Santana não quis. Disse que se pelo menos para os hormônios ele servia, que ficasse ali. Depois disso, ela dormiu com absolutamente todos os garotos do colégio (nessa época ela só tinha dormido com 30% deles).

_ Você tem certeza? – perguntei e ela confirmou.

_ Fiz uns 15 testes de farmácia, exame de sangue, de urina... E quando eu avisei a médica que eu era infértil, ela fez um ultrassom. – despejou Santana em um fôlego – Quinn, eu ouvi um coração batendo. DENTRO DE MIM.

_ Você quer chorar? – perguntei e ela confirmou, vindo em minha direção e me abraçando, começando a fungar baixinho – Bom... Olha o lado positivo: você não tem 18 anos e sabe quem é o pai... Você sabe quem é o pai né?

_ Sei. – respondeu ela com um suspiro – É o Sam.

_ E isso não é bom? – perguntei e ela revirou os olhos.

_ Não sei né Quinn. – disse ela bufando – Três meses atrás a estrada era minha casa, eu não tinha destino, nem me prendia a ninguém. Ai ele apareceu, a gente se apaixonou e agora, PUM, agora to servindo de canguru pra um bocudinho que eu rezo pra não ter a mesma habilidade do pai com a boca, senão vai me dar trabalho.

_ Ok, respira. – pedi e ela respirou – Primeiro, não precisava saber o que meu ex-namorado faz com a boca dele, porque eca, eu beijava aquela boca. – ela riu – Segundo, você nem sabe se é menino. E terceiro... Destino muda meu amor. E muda conforme nossas escolhas.

_ Primeiro, não disse nem a metade. Segundo, é intuição materna, seja lá o que isso for. E terceiro... Merda Quinn, porque você tem que falar essas coisas que acabam comigo. – resmungou e eu ri, a abraçando novamente.

_ Eu acho que você devia, antes de surtar, contar pro Sam. Afinal, ele é o pai da criança. E ele te ama, assim como você ama ele. – aconselhei – E eu sei que nesse momento, o que você mais precisa, é dele.

_ Você é esperta demais Fabray. – resmungou ela e nós duas rimos, ouvindo a porta abrir.

_ Tia Santana. – Charlie entrou correndo, se atirando na tia, que riu com gosto. Noah vinha atrás com a mochila da escola dela.

_ Oi meu amor... – cumprimentou Santana – Noah, achei que você tinha outro apartamento.

_ Ele tem... Mas lá não é tão legal. E não tem a mamãe para dormir com ele. – disse Charlie.

_ Charlotte Elizabeth Fabray Puckerman. – repreendi minha filha, que ria enquanto eu e Noah corávamos ao máximo.

Santana P.O.V

Depois de deixar a família feliz em seu ninho de alegria e fui com meu carro em direção a casa do meu... Bom, não sei exatamente o que eu e Sam éramos, mas não acho que sejamos namorados.

Estacionei meu Audi prata em frente ao prédio dele, onde eu nunca havia estado, mas Quinn me explicou como chegar. Desci e digitei a senha no portão de entrada (também cedida pela minha querida amiga) e entrei, me encaminhando até o 6º andar, onde ficava o apartamento dele. Que por acaso pegava todo o andar.

Assim que cheguei, ouvi Aerosmith tocando e caminhei pelo apartamento, deixando minhas coisas perto do elevador.

_ I DOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOON’T WANNA CLOOOOOOOOOOOOSE MY EYES... – assim que virei na cozinha, ali estava meu loiro amado, só de cuecas, cozinhando alguma coisa e cantando com a colher como microfone.

_ Ainda bem que você é advogado. – disse assustando-o – Não sei se teria futuro como cantor.

Ele sorriu ao me ver, desligando o fogão e correndo em minha direção. Eu o abracei pelo pescoço, me impulsionando para cima e enlaçando sua cintura com minhas pernas, enquanto ele me beijava. Mas tinha algo errado ali.

_ Que gosto é esse? – perguntei me afastando com um careta – Sam, o que você comeu?

_ Bacon. – respondeu ele e eu larguei sua cintura, tapando a boca – Santana, tudo bem?

Corri até o lugar onde julguei ser o banheiro, me inclinando sobre a privada e despejando o conteúdo do meu estomago ali. Sam apareceu correndo, puxando meus cabelos para trás rapidamente e me esperando terminar.

_ Tá bêbada de novo é traste? – perguntou ele rindo e não consegui evitar rir também, enquanto ele me ajudava a levantar. Lavei a boca, pegando a escova de dente e entregando a ele.

_ Por obsequio. – pedi e ele riu da palavra, enquanto pegava a pasta de dente e começava a escovar os mesmos. Caminhei até a sala sentando no sofá, tentando me livrar daquela náusea maldita.

_ Então madame, a que devo essa ilustre visita? – perguntou ele sentando ao meu lado e eu suspirei, o encarando – Tá tudo bem amor?

_ Hã... A gente meio que precisa conversar. E é sério. Vai dizer muito sobre o nosso relacionamento. – anunciei e ele pareceu preocupado – Lembra quando nós conversamos sobre filhos e eu falei que eu era...

_ Estéril? – ele completou e eu concordei – Santana, já conversamos sobre isso. Quando acharmos que é hora de casarmos e termos filhos, existem outras maneiras disso e...

_ Eu to grávida. – disse num fôlego só, cortando seu raciocínio e fazendo-o me olhar chocado.

_ Hein? – perguntou ele, olhando de meu rosto para minha barriga, e vice-versa.

_ E-e-eu também to surpresa. – eu disse me levantando e começando a andar pela sala – Digo, até outro dia eu não podia ter filhos e agora puff, tem um bebê na minha barriga. Mas eu juro que eu não sabia e se você não quiser, eu entendo e tudo bem porque, afinal, eu nunca, quero dizer, eu...

_ Santana. – ele me chamou, se levantando e me segurando de frente para ele – Respira ok?

Eu parei de falar e ficamos os dois parados, frente a frente sem saber o que dizer. Por fim ele me pegou pela mão, caminhando pelo apartamento em direção aos quartos. Passamos por um mobiliado que acreditei ser o dele e fomos dar em um completamente vazio, com as paredes brancas.

_ Ali perto da janela podemos colocar uma poltrona para você amamentar. A ali na parede oposta, o berço e o trocador. E aquela parede pode ser inteira pintada e... – ele começou, apontando os lugares e eu o olhei, chocada.

_ Espera... Você gostou? – perguntei e ele sorriu todo bobo.

_ A mulher que eu amo vem e me diz que, contrariando todas as probabilidades da ciência, tem um filho nosso crescendo dentro dela. – ele destacou sorrindo – Tem como eu não estar feliz?

_ Eu te amo sabia? – perguntei e ele riu.

_ Eu também te amo. – garantiu ele – Vocês duas.

_ Duas? – perguntei e ele confirmou – Lamento amor, mas eu tenho certeza que vai ser menino. Intuição materna.

_ Não me importa o que seja... Vai ser nosso. – sussurrou ele se abaixando e ficando frente a minha barriga ainda relativamente lisa, e beijando-a suavemente – Nosso.

Noah P.O.V

Coloquei Charlie para dormir em seu quarto de princesas, depois de ter narrado a, aparentemente, interminável Bela Adormecida e os Sete Anões na Torre de Oz, inventada pela Quinn alguns anos atrás.

Depois me encaminhei lentamente até o quarto da minha namorada, que estava com o notebook no colo, um shorts minúsculo e um sutiã menor ainda.

_ Que isso mulher? Quer que eu acorde a Charlie só de te olhar? – perguntei e ela ergueu os olhos, rindo.

_ Desculpa. – disse ela se levantando – Eu ia tomar banho, mas a Santana chamou para contar as novidades e eu me perdi aqui.

_ Afinal, o que a Santana veio fazer em Chicago? Matar a saudade do bocudo? – perguntei e ela sorriu.

_ Contrariando todas as possibilidades que diziam que ela nunca poderia conceber, Santana e Sam estão com um bebê a caminho. – explicou ela e eu sorri – Ela me chamou para contar que Sam ficou tão feliz que já até decidiu qual quarto vai ser o do bebê. E eles já transaram no chão do mesmo.

_ Coelhos. – brinquei e ela riu, fechando o notebook e se levantando para ir em direção ao banheiro – Q, espera... Eu quero falar com você.

Ela estranhou, mas voltou a sentar ao meu lado na cama. Eu peguei suas mãos e soltei.

_ Casa comigo?


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Notas finais do capítulo

Eae? Acertaram quem estava grávida ou não? hihi'
Comentem que ai eu posto o próximo muito em breve. E eu garanto que vocês vão AMAR os dois próximos capítulos só de leve.
Beeeeijos ;@
http://ask.fm/WaalPompeo