Será que é Amor ? escrita por igoroliveira


Capítulo 1
CAPÍTULO 1 : O Trabalho Individual


Notas iniciais do capítulo

Na verdade ESTA FIC seria uma one-shot mas ,tratei de estendê-la um pouco...


Espero que gostem !!! ^^



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Não é para me gabar,mas eu[Uzumaki Naruto] sempre tive motivos de sobra para me considerar um ídolo das meninas do meu colégio, o Tsumasa High School.



Meus pais moram aqui no Japão desde quando nasci,pois minha mãe [Uzumaki Kushina] não queria ficar longe de sua família.
Devido a isso meu Pai[Minato Namikaze] um empresário bem sucedido passou a administrar os negócios de suas ações daqui mesmo da bolsa de valores de Tóquio.


Minha mãe é japonesa descendente de ingleses e italianos,enquanto meu pai é um loiro americano.Do resultado deste relacionamento já se podia imaginar o fruto que seria gerado...

Sou loiro, de olhos azuis, forte e super fera em esportes como o vôlei,basquete,futebol e principalmente em artes marciais.Isso me tornava um cara paqueradíssimo ,que podia namorar ora uma , ora outra.Fidelidade eu só demonstrava pela motocicleta que ganhara de meu pai(apesar dos protestos de minha mãe).

Era uma Kawasaki Ninja ZX10R preta /prata transadíssima ,e em volta dela normalmente se formava uma rodinha de garotas à espera de carona,no final das aulas.

Por desfrutar de tanta popularidade e ser bem cabeça- fresca , eu não me encabulava de pedir às colegas que incluíssem meu nome nos trabalhos de grupo,mesmo sem eu dar a mínima contribuição.

Eu sempre fui cabeça oca no quesito entendimento ...Meu raciocínio sempre foi meio lento..Isso me fazia achar os assuntos lecionados pelos professores algo extremamente chato, monótono e tedioso.Mas,na verdade eu estava mais afim mesmo de velocidade ,karatê e música.


 

Por isso cheguei ao extremo de pedir a Ino que me fizesse um trabalho individual,quando o professor de Literatura Kakashi mandou resumir e comentar “Os Miseráveis” , de Victor Hugo . 


A garota – uma loirinha que vivia desfilando para mim – colocou-se inteiramente a disposição:

- Tudo bem Naru!Meu deus grego,eu faço com o maior prazer!!!Mas você vai ter que me levar até a casa da HINATA,uma garota do terceiro ano A,que tem o livro e vai em emprestar.

- E o que eu não faço por você ,princesa? - Respondi com o maior dos sorrisos nos lábios.

Na saída,Ino teve seu momento de glória,na garupa da moto.Abraçou com força meu tórax musculoso.

Senti que ela estava torcendo para que todas as amigas vissem e morressem de inveja.
Logo chegamos à casa da tal menina do terceiro ano A,mas tivemos de esperar mais de vinte minutos.A empregada disse que ela sempre vinha de ônibus e demorava bastante.Resolvemos esperar no portão .Para Ino foi uma festa ficar quase meia hora 
jogando conversa fora.Ela nem reparou que eu consultava o relógio a todo momento.

Até que finalmente Hinata chega e nos cumprimenta de uma maneira gentil com um sorriso meigo e encantador.

- Oi Hina ! – saudou Ino – Vim buscar o livro que você ficou de me emprestar,o tal “os imprestáveis,do Vitor Ivo”.

- É “Os Miseráveis”.E o autor se chama Victor Hugo – corrigiu Hinata rindo timidamente 

– Mas nós não combinamos que eu iria levá-lo para você amanhã?Não precisava vir até aqui....

 

A loirinha disfarçou como pôde,não contou que mentira para ganhar um passeio na garupa da moto do galã do colégio:

- Ah,é que estou com pressa de começar o trabalho.E como o Naru me ofereceu uma carona....

Aproveitei para me apresentar:

- Naru sou eu.E você é a Hinata,não é mesmo?

- Todo mundo me chama de Hina – respondeu ela docemente ,apertando minha mão.

- Pensei que vocês já se conhecessem- comentou Ino ,para se desculpar por não ter feito as apresentações.

Hinata nos convidou para entrar,mas preferimos esperar na rua até que ela pegasse o livro.Huh...conversar com mães alheias nunca foi meu programa predileto.

Depois ,já com o Victor Hugo na mochila,a loirinha ajeitou-se na moto e acenou displicentemente para a colega.Eu não.

Fiz “Tchau com os olhos nos olhos dela”.Aquela menina de cabelos lisos bem preto azulados e maravilhosos olhos perolados dos quais se vê toda a pureza da alma,havia me impressionado.Talvez por ser a primeira que não tentara me impressionar.



Continua...


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