Moonbeam Falls escrita por DarkWasabi


Capítulo 1
Piloto: Nada mais a perder


Notas iniciais do capítulo

Leia a história. E se for criticar a história, por favor leia a história novamente para eu não te que ficar corrigindo falsas contradições nos reviews. Obrigado e eu espero que gostem.



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Era um ensolarado dia de outono. Misty, uma jovem de longos cabelos negros, olhos cinza, andava de táxi para a sua nova casa. Ela pensava: “Depois de tantos anos dependendo da cartomancia, eu finalmente vou poder fazer algo normal. Alguma coisa que possa me sustentar sem ter que dizer que alguém morreria em breve.” Misty adorava meditar e ficar sozinha, pois ela sempre foi. Desde o dia que foi mandada para o orfanato. Ela não conseguia fazer amigos, e, na maior parte do tempo da sua infância, só ficava olhando as crianças brincando do lado de fora, ela nunca soube o que queria fazer da vida, exatamente. Era uma menina indecisa, solitária e taciturna. Por isso, nunca foi adotada e quando fez dezoito anos, teve que sair do orfanato, e viver de alguma forma, só que desolada. Por sorte ela tinha passado por um grupo de ciganos cartomantes até que...

– Senhorita! Chegamos ao seu destino. Deixe-me ver quanto deu...

Seus devaneios haviam sido interrompidos pelo taxista barulhento. Ela pagou o taxi e, pela janela, viu sua casa nova. Era pequena, mas bonita. Ao lado dela havia um jardim de mirtilos. Ela nem gostava dessa fruta, mas os deixava ali como decoração. Os móveis eram meio baratos e alguns meio antigos, mas para ela não fazia muita diferença, para alguém que morou na rua um parte de sua vida era até bom. Dentro da casa tudo parecia normal, até que ela viu uma estante com apenas um livro. O nome dele era “História de Moonbeam Falls”. Ela achou interessante, e já que naquele dia ela não tinha que trabalhar no seu emprego de meio período na biblioteca, ela foi ler um pouco. Aquele livro contava a história de toda a cidade, inclusive da casa dela, que não era nada agradável. O terreno daquela casa pertencia aos celtas que foi de um sacrifício uma vez. Como ela já estava ficando assustada com aquilo, e não queria saber de nada estranho, pulou aquela parte e ficou lendo sobre a aparição dos “supostos” alquimistas, videntes e pagãos no século XIII. A partir daí, ela parou de ler porque aquela leitura estava ficando macabra ao chegar às partes dos rituais. Ela disse para si mesma:

–Vou passear pela cidade, para ver onde é meu emprego.

No caminho, bem perto de sua casa, havia uma loja. Só que era uma loja bem diferente, o nome dela era: “Aether, Elixires e Alquimia”. Ela tinha achado esquisito ver uma loja daquelas, mas não naquela cidade depois de ler aquelas coisas. Ao entrar, um sino tocou pela porta. Acordando uma senhora na cadeira de balanço. A senhora se levantou resmungando. Misty logo se desculpou por perturbá-la dessa forma e a resposta dela foi:

– Não. É para isso que eu tenho esse sino. Para saber quando há clientes.

Misty logo notou que aquela loja era meio deserta. Mas como não era mal educada, não fez nenhum comentário. Curiosa, Misty perguntou:

– Qual é o seu nome?

– Eu me chamo Mae Avital. E você?

– Meu nome é Misty Auttenberg, prazer em conhecê-la.

– O prazer é meu... Espera, você é a nova dona da casa vermelha aqui do lado?

– Er... Sim.

–Meu Deus, que lugar terrível. Eu prefiro não comentar sobre a história daquele terreno, mas você já deve saber, não é?

Nessa hora, Misty ficou tremendo de pavor, quase petrificada e tremendo de medo. Mae começava a levantar a sobrancelha e ficar com uma cara de dúvida. Gaguejando, Misty disse:

– O-O quê?

– Você sabe o que aconteceu naquele terreno em que sua casa foi construída, menina?

– Não.

– Você quer que eu conte?

Nesse momento houve uma pausa, ninguém falou nada por uns 20 segundos.

– Não, obrigada.

– Ótimo, fale comigo se quiser informações. Perdoe-me, mas agora eu terei que, fazer uma pausa para o almoço e daqui a pouco voltamos ao serviço.

– Nós?

– Desculpe, eu estava me referindo ao meu gato, Daryl. Só nós “trabalhamos” aqui e, uma dica para alguém que acabou de se mudar para cá. Cuidado. Nem tudo é o que você pensa que é.

Daryl mia nessa hora.

Essa situação havia sido um pouco perturbadora para Misty, como se ela não fosse bem-vinda naquela cidade. Ao sair, ela olha para o céu, “Vai chover”, ela pensou. Então foi correndo para casa para não ser molhar na suposta chuva.

Ao chegar em casa, ela se lembrou de que não tinha visto todos os cômodos. Ainda faltava o seu quarto, que ficava no fim do corredor. Lentamente, ela foi abrindo a porta. Estava tudo escuro, não dava para ver nada além das silhuetas da cômoda e da cama, mas um pouco de luz entrava no quarto pelas persianas atrás da cama. Sem querer mais ficar no escuro, ela acendeu o interruptor do seu lado. E, para sua surpresa, ela viu algo extraordinário. Com isso, ela gritou bem alto.

O que é isso?! Meu Deus! AAAAAAAAAAAAAH!!!!!!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo, o piloto. Se você não gostou, veja o capítulo 1 depois, talvez você possa mudar de ideia.



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