A New Beggining escrita por hiks d


Capítulo 1
Capítulo 1: O Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Então... Essa é a primeira fic que eu posto e é a primeira que me "empenho" diga-se de passagem, então por favor sejam gentis com as tomatas kajslkajs espero que n esteja muito ruim. Reviews seriam muito bem-vindas ♥ akjsjas ENTÃO VAMOS LÁ!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/265734/chapter/1

Era um salão, parecia ser de uma catedral abandonada em ruínas. Havia uma forte energia emanando de algum lugar, bem onde eles estavam. Kamui olhou para Subaru e, pela expressão que ele detinha, ele também estava sentindo o forte poder magico.

"Eu não sei de onde vem," Subaru encarou Kamui, "mas parece que está em todos os lugares...".

Kamui assentiu com a cabeça. Ele também não conseguia determinar de onde vinha.

As luzes das velas de repente ligaram-se, revelando um enorme pentagrama feito em linhas vermelhas bem debaixo deles. O símbolo era extremamente familiar e Kamui sabia exatamente onde ele havia visto esse símbolo antes.

"Subaru...!", as coisas começaram a rodar. Ele não conseguia manter-se de olhos abertos. A última coisa que viu foi seu irmão, caído ao seu lado, lentamente fechando os olhos e afrouxando o aperto em sua mão.

X

Sua cabeça ainda estava girando e sua visão estava embaçada. Ele estava deitado em alguma coisa. Não era o chão. Estava muito confortável para ser.

Quando sua visão ficou mais focada, Kamui enxergou o teto de uma cama de madeira. Ele olhou para o lado esquerdo e viu um criado-mudo igualmente de madeira escura. Nada de Subaru.

E então ele lembrou.

"Subaru!", ele sentou na cama com um salto e exclamou o nome de seu irmão mais uma vez.

"Ele está no outro quarto," outra voz, infelizmente familiar, soou pelo quarto. "com meu irmão."

Kamui olhou para a porta onde Fuuma estava escorado, sorrindo docemente.

"Ele o quê?!" Kamui levantou-se da cama rapidamente e foi em direção à porta. Ele parou na frente de Fuuma. "Saia da frente agora. Eu mato você, seu bastardo."

Ele contorceu suas mãos para que suas unhas crescessem, mas elas continuaram normais. Alguma coisa estava errada.

"Mas que diabos...", Kamui olhou para suas mãos, que ainda eram mãos humanas.

"Você está sem seus poderes. Você, Subaru-san e Seishirou-niisan." Fuuma disse, ainda sorrindo. "Característica interessante deste lugar, não acha?"

Kamui ainda olhava para sua mão, mas ele tinha outras coisas para se preocupar. Pelo menos ele ficara mais aliviado, já que Seishirou não machucaria Subaru sem seus poderes.

"Eu mandei você sair da frente. Eu não vou deixar meu irmão naquele quarto sozinho com aquele maníaco! SAIA AGORA."

"Kamui, você não pode ter mesmo acreditado que poderia fugir disso para sempre..." Fuuma disse, ajeitando seus óculos escuros incrivelmente menores que seus olhos castanhos. "Sabe que um dia eles precisam ter essa conversa."

"Eu vou evitar isso o quanto eu puder." Kamui rangeu os dentes, fechando as mãos em punhos.

"Você evitou isso o quanto pôde. Mas chegou a hora." Fuuma olhou para a janela, não realmente focando alguma coisa. "E essa é a última parada dele."

Na voz de Fuuma, tinha um tom diferente. Algo que Kamui nunca ouvira antes, e ele se sentira admirado.

"O que quer dizer?" perguntou, olhado para o chão. Só agora percebeu que não usava sua capa.

"O preço que pagou para Yuuko-san delimitava uma quantidade de dimensões para as quais ele poderia viajar. O prazo de seu acordo expirou neste país.", Fuuma suspirou, "Ele decidiu não procurar por outras maneiras de continuar. Decidiu esperar aqui. Por ele.”.

Kamui encarou Fuuma, que ainda olhava para a janela. Ele desejou saber no que ele estava pensando. "Há quanto tempo ele está aqui?"

"Dois ou três meses."

"Foi ele quem desenhou aquele pentagrama no chão? Para nos desacordar?" Fuuma voltou a olhar para Kamui.

Ele sorriu.

"Há coisas que não precisam de respostas..." ele colocou as mãos nos bolsos e continuou sorrindo, escorando-se na porta novamente.

Kamui optou por esperar. Fuuma não o deixaria sair de qualquer forma. Mas ele ainda estava inquieto com essa situação.

X

Subaru acordou sentindo-se tonto e desnorteado. Ele estava em uma cama, tinha certeza disso. Mas não foi isso que o deixou confuso.

Foi o fato de estar sozinho.

"Kamui..." ele murmurou. Mas quanto ele não ouviu nenhuma respostas, rapidamente recuperou todos os sentidos. "Kamui, onde você está?", olhou ao redor do quarto. Nem sinal de seu irmão.

"Não está aqui. Está em outro quarto." Subaru sentiu seu coração pular uma batida e sua garganta fechar. Seus pulmões estavam sem ar algum.

"S-Seishirou-san?" ele olhou para o canto mais escuro do quarto, o único que a luz da janela não alcançava. Onde Seishirou estava.

"Subaru-kun... Finalmente." ele caminhou em direção à cama. A cada passo mais próximo de Subaru, o vampiro sentia como se seu coração fosse explodir dentro de seu peito.

Seishirou abraçou-o e suspirou. Sua respiração próxima ao ouvido do menor, "Por que você fugiu, Subaru? Você perdeu tudo aquilo que disse que sentia por mim?" ele sussurrou, sua voz baixa e grave.

"Não. Nunca." Subaru o abraçou de volta com tanta urgência que era quase como se ele estivesse desesperado. "Eu amo você. Amo tanto que dói.", ele apertou os olhos e fechou as mãos, segurando partes do tecido da roupa de Seishirou.

Seishirou pegou o rosto de Subaru entre as mãos e limpou lagrimas que escorriam de seus olhos. "Kamui fez você fugir.", ele disse seriamente.

"Ele estava com medo. E eu também." Subaru desviou o olhar. "Achei... Achei que você me odiava por tê-lo transformado em uma coisa que você deveria matar."

"Talvez," Seishirou deslizou suas mãos pelo torso de Subaru e ele se sentiu fraquejar. "se tivesse sido outro. Talvez fosse o caso.", ele fez com que Subaru deitasse na cama novamente, lagrimas ainda escorriam dos olhos verdes do vampiro.

Apenas quando Seishirou começou a desabotoar sua vestimenta com uma estanha facilidade que Subaru percebeu que não estava usando sua capa. Nem seu casaco. Nem seu colarinho. Nem suas luvas.

Subaru ouviu umas ultimas palavras sendo sussurradas em seu ouvido antes que fosse completamente sucumbido e entorpecido por um prazer e uma dor que nunca antes havia sentido.

"Mas era você...”.

Seu coração doía. Era como se fosse explodir.

X

"E você?"

Fuuma tirou os olhos da janela e olhou para Kamui, que ainda estava sentado na cama com as pernas cruzadas.

"Eu? O que?", ele perguntou.

"O que você está fazendo neste mundo? Veio caçar alguma coisa?" Kamui olhou para o teto da cama. Parecia antigo, mas bem conservado.

"Minha tarefa para Yuuko-san já foi concluída. Minha jornada chegou ao fim.", Kamui voltou a olhar para Fuuma, que já o observava, "Coincidentemente, ou não, eu parei no mesmo mundo que o meu irmão. Então resolvi ficar com ele...", ele sorriu e se aproximou da cama.

Kamui o observou a cada passo que dava e resolveu levantar-se da cama pelo lado oposto ao que Fuuma se aproximava. Fuuma parou e sorriu ainda mais amplo.

"O que você pretende fazer agora?"

"Como assim?" Kamui perguntou.

"Bom, neste exato momento meu irmão com certeza está tentando convencer Subaru-san a ficar com ele, e como vocês são inseparáveis..."

"Subaru não vai ficar", nem mesmo Kamui acreditava no que estava dizendo, muito menos Fuuma.

"Você melhor do que qualquer um sabe que seu irmão ama meu irmão." Fuuma cruzou os braços, parecendo divertir-se com a conversa.

Kamui não queria conversar sobre isso. Quando Subaru aparecesse eles falariam, mas por enquanto ele tinha que esperar.

Na verdade, ele estava começado a achar que tudo estava demorando muito.

"Eu acho que eles estão demorando muito," ele disse em voz alta. "Onde eles estão? Eu vou procurá-los" ele andou em direção à porta.

Fuuma novamente se intrometeu no seu caminho.

"Kamui..." sua voz estava em tom de censura, "deixe que eles resolvam eles mesmos.".

"E se ele não estiver conversando com meu irmão?" a expressão de Kamui escureceu. Ele quase poderia fazer um buraco nos olhos de Fuuma pelo jeito como o encarava, "E se ele estiver tentando matá-lo?".

Fuuma se aproximou mais. Inclinou-se e observou a mudança de cor nos olhos de Kamui e o modo como suas pupilas se transformaram em uma fenda nos olhos agora cor de ouro.

"Você tem que confiar em mim", Fuuma murmurou.

Kamui encostou um dedo no estômago de Fuuma e franziu ainda mais o cenho, "Para sua sorte, eu não tenho meus poderes.", rangeu os dentes. "Eu partiria você ao meio agora."

Ele pressionou o dedo com mais força no estômago do outro, então Fuuma tomou a sua mão gentilmente e a segurou enquanto aproximava-se mais do rosto de Kamui.

"Por que você me odeia tanto?" perguntou, seu sorriso sumindo por alguns instantes de seu rosto.

"Você tentou varias vezes roubar a água que eu estava guardando em 'Tokyo'. E me enfrentou diversas vezes também." Kamui não tinha certeza se isso contava como uma resposta para a pergunta de Fuuma, mas ele não ligava. Certas coisas não precisavam de respostas.

"Eu estava tentando ajudar as pessoas que viviam na Torre. E, além disso," logo seu sorriso estava de volta. Kamui odiava o sorriso dele. "agora tudo está bem; todos têm água e estão se ajudando para sobreviver. E, modéstia aparte, eu contribui para isso."

Kamui tentou com toda sua força calar a voz na sua mente que dizia que ele estava certo e permaneceu em silêncio.

"Então, tecnicamente, você não tem motivos pra me odiar."

"Você é irmão dele." é claro que era por isso que Kamui odiava Fuuma, como pôde ele ter se esquecido? Ele olhou para sua mão que Fuuma ainda segurava e a tomou rapidamente, fazendo sua melhor impressão de desgosto.

Fuuma cruzou os braços e balançou a cabeça quase como se estivesse desapontado. Kamui afastou-se alguns passos dele e andou até a janela que estava praticamente do seu lado. Seu rosto estava vermelho, ele podia sentir. Ele queria que Subaru não demorasse muito.

"Você não consegue pensar em absolutamente nada" braços fortes contornaram sua cintura e Kamui se sentiu frágil e sem força, como se ele dependesse disso, desse toque, para viver. Seu coração começou a bater descompassado, como se ele quisesse fazer um buraco em seu peito.

Porém, de repente, toda sua fragilidade se dissolveu. Uma sensação ardente queimou em suas veias, percorrendo cada centímetro de seu corpo. Cada um de seus sentidos tornou-se dez vezes mais aguçado.

Ele não precisou gastar muito de sua força recém-retornada para se soltar dos braços de Fuuma e socá-lo bem no rosto, fazendo-o cambalear e parar apenas quando se apoiou em uma das colunas da cama.

Kamui viu pedaços de sua luva caírem lentamente no chão enquanto suas unhas se estendiam até ficarem duas vezes maiores que seus dedos.

À passos lentos ele se aproximou de Fuuma, que ainda estava apoiado na coluna da cama, sorrindo.

Qual o problema dele? Ele acabara de ser socado e seus óculos estavam no chão, provavelmente rachados, e ele ainda sorria. Isso irritava profundamente Kamui. Fazia-o ter vontade de rasgar o rosto de Fuuma.

"Se você encostar em mim de novo..." ele apontou para a garganta de Fuuma e fez questão de olhá-lo nos olhos, "Eu rasgo a sua garganta."

Fuuma riu, mas não chegou aos seus olhos. "Veremos isso.", ele limpou a gota de sangue que escorria do canto da sua boca, sempre sorrindo.

Antes que Kamui respondesse ao que Fuuma havia dito, a porta do quarto se abriu e uma voz calma e quase tímida chamou por ele.

"Kamui?", Subaru abriu a porta lentamente.

"SUBARU!" Subaru mal teve tempo de abrir a porta completamente quando seu irmão jogou-se ao redor de seu pescoço. "Onde esteve? Você me deixou preocupado! Estou tão feliz." Kamui o abraçou mais uma vez, e sua expressão realmente mostrava o quanto ele estava preocupado.

Subaru se sentiu um pouco culpado de não ter vindo procurar seu irmão primeiro, mas ele parecia estar bem.

"Desculpe, Kamui. Não quis preocupar você. Mas é que..." Subaru olhou para trás e Kamui seguiu seus olhos. Seishirou estava parado fora do quarto, com as mãos atrás das costas e sorrindo.

Um idêntico ao outro.

Kamui não fazia ideia de como reagir. Permaneceu calado e observou Subaru.

Ele parecia definitivamente diferente. Seu rosto estava rosado e seus lábios escondiam algo. Um sorriso, talvez.

Subaru voltou-se para ele e seus olhos brilhavam como Kamui jamais havia visto antes.

"Precisamos conversar..." era quase um murmúrio, mas Kamui entendeu.

Fuuma aproximou-se por trás de Kamui e cumprimentou Subaru com outro de seus colecionáveis sorrisos.

"Olá, Subaru-san! Espero que tenha dormido bem e que meu irmão não tenha sido um bruto com você!" Kamui não entendeu o que ele quis dizer com aquilo, mas Subaru ficou extremamente vermelho.

"Olá, Fuuma-san. Foi tudo bem sim, obrigado." Subaru respondeu, passando a mão pelo pescoço do jeito que fazia todas as vezes que se sentia constrangido.

Fuuma saiu do quarto e, antes de fechar a porta atrás de si, deu uma piscadela para Subaru, o que o fez ficar ainda mais vermelho, se isso era humanamente possível.

"Como ele é irritante" Kamui comentou enquanto guiava Subaru até a cama. "Então, o que você quer falar?" como se ele já não soubesse.

Subaru sentou-se do lado de Kamui e suspirou. Kamui quase podia ver o quanto ele estava feliz e o quanto ele também estava com medo da sua reação.

Por mais que Kamui odiasse a ideia de seu precioso irmão, aquilo que ele tem de mais importante, estar apaixonado por um humano nojento, (pior! Um caçador) ele jamais poderia odiá-lo.

Subaru respirou fundo e segurou a mão de Kamui.

"Nós vínhamos fugindo, viajando de dimensão em dimensão, por bastante tempo." ele começou, "Em parte foi muito bom. Conhecemos pessoas incríveis e vimos lugares dos mais diferenciados. E tudo isso com o propósito de ficarmos o mais longe possível de Seishirou-san. Era o que eu queria também, mas..." Subaru hesitou.

Ele estava com medo, agora Kamui tinha certeza.

"Mas você descobriu que não é o que você quer de verdade." Subaru olhou surpreso para Kamui, que tinha apenas uma expressão de serenidade, quase indiferente, no rosto. "E o que você quer agora, é ficar perto dele." ele fez uma pausa, "Subaru, a única coisa que importa pra mim é a sua felicidade. Por mais que eu... Abomine... Rejeite... Odeie... Humanos... Eu sacrificaria todos os meus princípios por você.”.

Subaru apoiou a cabeça no ombro do irmão e suspirou mais uma vez. 

"Eu achei que não fosse aceitar." ele murmurou.

Subaru viu como foi difícil para seu gêmeo tomar essa decisão, mas ele conhecia Kamui. 

Ele não gostava de mostrar o verdadeiro coração que tinha.

"Na verdade eu não aceito muito bem, não..." Subaru riu com o comentário e o abraçou.

"Obrigado, Kamui-chan." Kamui sorriu e o abraçou de volta. Subaru o chamava assim quando crianças.

"Mas, que uma coisa fique clara." Kamui disse sério. Subaru o ouviu atentamente. "Se ele machucar você, eu vou matá-lo sem pensar duas vezes. E você sabe que nisso, eu sou muito bom."

Subaru sorriu para ele, como se o que eles estavam falando não fosse extremamente sério.

"O que foi?" Kamui perguntou confuso.

"Você ainda é muito ciumento!" ele riu, soltando-se dos braços do mais novo.
Kamui deu de ombros, afinal era verdade. "E então?" Subaru continuou, "O que você e Fuuma-san fizeram aqui?".

Kamui não entendeu o porquê da pergunta tão de repente nem por que Subaru parecia estar se divertindo.

"Absolutamente nada."

"Mas quando eu entrei vocês não pareciam não estar fazendo nada. Na verdade, você estava apontando sua unha para a garganta dele..." Subaru cutucou o queixo, pensativo, e não percebeu como Kamui estava ficando vermelho.

"Eu realmente não quero falar sobre isso...".

Mas os dois sabiam que ele contaria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

OHHHH EU FIZ ISSO! AI medo. reviews please? :33



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A New Beggining" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.