Pretending escrita por yris


Capítulo 25
25. Em família


Notas iniciais do capítulo

Here we goooooo



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HARRY


– Tudo pronto? – Harry perguntou confiante com um sorriso no rosto.

– Sim, eu estou um pouco nervosa com isso. – Isabella respondeu.

– Vai dar tudo certo!

Harry colocou sua pequena mala na traseira do Range Rover e deu um abraço em Isabella, acompanhando-a até a porta do carona. Deixou-a lá com um beijo e foi para o volante em seguida. Ele colocou o cinto de segurança e sorriu animadamente dando partida no carro. Eles seguiram pelas ruas de saída da cidade de Londres, que levava até a estrada do noroeste, que levava a Holmes Chapel depois de algumas horas.

Imaginou que sua mãe sentiria orgulho dele agora que havia conseguido uma namorada decente – quer dizer, ela nunca gostou dessa fama de mulherengo que Harry tinha, e as coisas só pioraram depois de seu conturbado relacionamento com Caroline. Anne sempre deixou muito claro que não aprovava aquilo. Mas agora era diferente, Harry estava convicto que ela ficaria feliz em conhecer Isabella.

– Harry, quem vai estar lá? – Isabella perguntou preocupada.

– Minha mãe, o Robin e a Gemma. Acho que é só. Calma, eles não mordem. – Harry riu.

– Isso vai ser muito estranho. Me sinto prestes a explodir de ansiedade.

– Você nunca fez isso antes? Conhecer a família do namorado e tal...

– Geralmente eu já os conhecia antes, sabe. Não era tão assim formal. – Isabella riu nervosamente.

– Quantos namorados você já teve?

– Ahm, oficialmente, três... – ela respondeu. – todos no Brasil. O último que tive foi o mais problemático... ele não queria que eu viesse morar aqui e acabou que nós tivemos uma briga feia e eu vim mesmo assim.

– Você o deixou por causa dessa viagem? – Harry perguntou pasmo e Isabella assentiu. – Nossa, então você não o amava.

– Eu não sei, só sei que não abandonaria meu sonho por causa dele. Acabou que isso me trouxe você. Não me arrependo de nada.

– Ah, promete que não vai fazer a mesma coisa comigo.

– Deixar você? Isso está fora de cogitação. – ela sorriu colocando a mão na perna dele.

Harry a olhou pelo canto dos olhos devolvendo o sorriso. Isabella era tão normal com ele, como se fossem antigos conhecidos. E tudo ele gostava nela: a maneira como prendia o cabelo num coque, como seus olhos se estreitavam numa meia lua ao sorrir, como ela vestia aquelas camisetas folgadas sem se preocupar se eram grandes demais, como falava sem medo e fazia umas caretas quando ficava nervosa.

Enquanto se afastavam da área urbana e entrando em cenários pitorescos e verdes, eles ficaram a viagem toda conversando. Isabella falou sobre coisas engraçadas que aconteceu com ela no ensino médio: uma vez que ela fez seu time de vôlei perder por deixar a bola passar; quando ela entrou num projeto de química e quase fez o laboratório pegar fogo por ter causado a reação errada. Eram muitas histórias de família, e aquilo pareceu tão distante de Harry.

Ele ouvia e imaginava aquilo, sem entender algumas coisas, mas também falava dos seus tempos na escola. Harry contou sobre sua vida de anônimo que tinha uma banda e um trabalho na padaria. Eles riam de tudo, e Harry pensou na sorte que tinha por sua mãe tê-lo inscrito no X Factor, na sorte de Isabella ter mudado de continente e estar ali com ele.

E eles tinham algumas coisas em comum, mas começaram a discutir sobre algo mais sério: Harry queria que Tom e Summer ficassem juntos em 500 Dias Com Ela, enquanto Isabella aceitava que Summer seguisse em frente porque achava que Tom era chato. A discussão mais longa foi sobre Rose ter jogado o coração azul no mar no final de Titanic. Eles tinham ideias melhores sobre o que fazer com aquilo.

A estrada tinha a bifurcação da entrada principal de Cheshire, uma avenida que levava ao centro e várias casas e jardins bem cuidados. Eles seguiram pela estrada tranquila e depois de mais alguns minutos avistaram uma placa e mais um aglomerado de casas similares com grandes quintais.

– Isso mesmo que você está pensando. Estamos chegando! – Harry anunciou empolgado.

Ele percebeu que Isabella ficou com os olhos vidrados e com os punhos cerrados sob o assento. A garota parecia prestes a vomitar, e Harry achou aquilo engraçado.

– Por favor, não vai desmaiar quando vir a minha mãe. – Harry pediu preocupado.

– Tem certeza que é isso que você quer? – Isabella perguntou o olhando seriamente.

– Absoluta. Você é da família agora, esqueceu? Minha mãe quer conhecer você.

– Isso assustador, mas eu consigo. – Isabella sussurrou para si mesma. Ela inspirou fundo e soltou o ar lentamente.

Harry riu encorajadoramente para seu amor. Ela estava linda tão nervosa daquele jeito, nunca tinha a visto daquela forma antes.

Ele entrou na avenida estreita e arborizada de Holmes Chapel e depois dobrou numa rua cercada de jardins e casas de todos os tamanhos. Aquelas mesmas árvores, casas de madeira brancas e uns comércios pequenos. Ele sabia que se percorresse mais alguns quarteirões, encontraria sua antiga escola e a casa dos seus amigos. Tudo estava exatamente como da última vez que ele esteve ali.

Algumas pessoas olhavam na direção do carro, provavelmente imaginando que o filho ilustre da terra chegava para mais uma visita. Depois que as pessoas se acostumaram com o novo Harry, já não havia euforia. Ele era tratado quase da mesma forma de quando trabalhava na padaria. Quase.

Até que Harry parou o carro em frente sua casa. Lar doce lar. O jardim bem cuidado e verde, a varanda da frente com uma cadeira de balanço e porta branca da casa de madeira estava fechada. As janelas da frente estavam entreabertas e com as cortinas esvoaçantes como sua mãe gostava.

Harry pediu para que Isabella esperasse, até que ele saiu e abriu a porta para ela, como um perfeito cavalheiro. Ele a deu um selinho e sorriu para Isabella. Ela segurou o braço dele com força enquanto eles atravessavam o jardim em direção ao hall de entrada.

– Dona Anne? – Harry chamou enquanto abria a porta.

Segundos depois uma mulher de cabelo castanho e preso irrompeu pela porta da cozinha. Harry correu para dar um abraço apertado em sua mãe. Anne estava linda em sua simplicidade. Ela vestia um vestido florido e calçava uma sandália rasteira.

– Meu amor, estava morrendo de tanta saudade! – Anne falou ainda abraçando o filho. – Mas que bom que você voltou pra casa logo! – Anne encheu Harry de beijos.

– Ah, mãe, também sinto sua falta o tempo todo! É bom voltar pra cá depois de tudo!

– E essa moça, quem é? – Anne perguntou depois de soltar Harry.

– Mãe, essa é a Isabella – Harry anunciou indicando para a garota sair de perto da porta. – minha namorada.

– Muito prazer, Sra. Cox – Isabella disse sorrindo e estendendo a mão para cumprimentá-la.

Harry ficou em dúvida sobre o adjetivo que se encaixaria melhor naquela cena: estranho ou legal.

Anne sorriu aparentemente um pouco surpresa com a garota. Ela apertou a mão estendida e olhou dentro dos olhos de Isabella.

– Fico muito feliz em conhecê-la, Harry só falava de você toda vez que me ligava!

Isabella riu, sem graça e Harry revirou os olhos. Talvez sua mãe estivesse exagerando. Talvez não.

– Ele também me disse que você não é Inglesa... Brasileira, não é? – Anne perguntou e Isabella assentiu – Ouvi dizer que lá é um bom país.

– O Brasil é ótimo, estou morrendo de saudades de lá – Isabella admitiu.

– Bom, cadê a Gemma? – Harry perguntou.

– No quarto, acabou de acordar. Ela chegou muito tarde ontem aqui em casa...

– E a senhora deixa que ela faça esse tipo de coisa? – Harry perguntou assustado.

– Harry, ela já é maior de idade e não estava fazendo nada de errado. – Anne o repreendeu.

Harry revirou os olhos e viu que Isabella prendia o riso. Ok, ciúmes naquele momento era um pouco patético. Harry bufou de leve.

– Vocês estão com fome? Fiz um bolo de nozes maravilhoso. Harry, traga Isabella aqui na cozinha, venham comer! – Anne disse sorrindo.

– Vamos lá! – Harry disse pegando a mão de Isabella.

Definitivamente aquilo estava sendo estranho, Harry não teve mais dúvidas. Mas pelo menos sua mãe estava feliz, talvez fosse por isso que ela estivesse sendo assustadoramente simpática. E era um bom sinal, porque Anne não costumava ser uma boa atriz se estivesse mentindo com relação à garota. Disso Harry teve certeza.

Na cozinha, Anne os serviu com o bolo de nozes e um suco de laranja. E eles conversavam sobre suas vidas. Harry falou dos planos da banda, Isabella contou sobre a faculdade, o emprego, sua vida de modo geral. Anne ficava os estudando com uma certa admiração no olhar.

– Quer conhecer o meu quarto? – Harry sussurrou para Isabella.

Eles haviam terminado o lanche e Anne estava colocando a louça suja na pia.

– Claro que sim. – Isabella respondeu arqueando uma sobrancelha.

Harry saiu puxando Isabella pela mão, levando-a pela escada que ficava num canto da sala. Ele notou que ela observava todas as fotos de família que estavam espalhadas em quadros pelas paredes e abria um sorriso maior ao ver as fotos de Harry quando era bebê – ele não gostava que Anne deixasse aquilo tão exposto assim.

– Tchan-ran! – Harry sibilou ao abrir a porta de seu quarto. Estava bem arrumado.

– Nossa! – Isabella disse extasiada. – É sempre tudo tão organizado assim?

Harry olhou pra sua cama de solteiro, o guarda-roupa, a TV na parede, e suas quinquilharias devidamente apresentáveis, as paredes haviam sido pintadas de azul celeste há uns meses. Aquilo significava o quão ausente ele era naquele lugar. As coisas não eram tão assim quando Harry morava ali. Ele olhou para Isabella e riu, como se perguntasse “você não se lembra de como é o meu apartamento?”.

– Vamos lá, me mostre alguma coisa legal de quando você era criança. – disse Isabella.

– Ahm, isso é difícil, não sei se sobrou muita coisa. Sou meio desapegado.

– Ah, não acredito! Até o caderno da escola serve. Sua mãe deve ter guardado em algum lugar. As mães sempre guardam essas coisas, por exemplo, a minha guarda um monte de tralhas de quando eu era bebê. – Isabella explicou.

Harry começou a procurar alguma coisa dentro das gavetas e Isabella se sentou na cama e começou a olhar todos os detalhes.

– O que foi? – Harry quis saber.

– Estou tentando te imaginar vivendo aqui como uma pessoa normal. – Isabella riu.

– Eu continuo sendo normal.

– Você entendeu o que eu quis dizer: indo pra escola, aprontando com os amigos e fazendo besteiras.

– Foi bem normal, quer dizer, foi legal. Por mais que não aconteça nada por aqui, é um bom lugar. Você falando desse jeito me fez sentir como se isso tivesse acontecido em outra vida.

– Também tenho essa sensação às vezes. As lembranças são muito instáveis. Elas se tornam como aqueles sonhos borrados que a gente não consegue lembrar exatamente.

– Quer saber, vou perguntar pra minha mãe onde ela colocou minhas coisas. Devem estar no sótão... mas vou lá, espera aí! Vale álbum de fotos de bebê?


ISABELLA


Isabella estava olhando através da janela do quarto de Harry quando ouviu passos se aproximarem. Virou-se esperando que fosse ele, mas era uma garota bonita de pele clara, olhos verdes e cabelo castanho escuro que espreitava pela porta entreaberta do quarto. Era Gemma, ao vivo e a cores.

Isabella pensou em como todos naquela família eram lindos. Gemma era quase tão alta quanto o irmão.

– Hey – Gemma falou. Ela sorriu educadamente, mas Isabella pode ler que uma surpresa curiosa passou pelo rosto da outra garota.

– Oi, sou Isabella. – disse acenando.

– Suspeitei que fosse você. – Gemma respondeu e entrou no quarto. – o Harry tá lá em baixo?

– Sim, foi falar com a Sra. Cox. Procurar alguma coisa velha.

– Ah – Gemma soltou o ar com um riso. – Tentando te impressionar, saquei.

– Impressionar, não. Não precisa disso, Gemma.

– Por acaso você... – Gemma começou, mas se interrompeu. – Claro que sim. Você é uma directioner, por isso sabe o meu nome. Quantos anos você têm?

– Dezenove. Por quê?

– Só pra saber mesmo. Mas me conta, como vocês se conheceram?

Isabella contou sobre o dia da gravação do clipe há mais de três meses. Gemma parecia interessada na história, mas sempre havia um “quê” de sarcasmo nas expressões dela. Isabella se sentiu um pouco constrangida, mas continuou sem muitos detalhes.

– E agora nós estamos aqui. – Isabella concluiu com um sorriso tímido.

– Harry deve gostar mesmo de você. Ele não fez isso com as outras. – Gemma falou – Mas elas não eram como você. Não estou te diminuindo, nem nada, ok? É que a mamãe se preocupa demais com ele... ela sempre quis que Harry encontrasse uma boa pessoa pra namorar. Acho que a mamãe também gostou de você.

– Ah, acho que ela não precisa se preocupar tanto, ele sabe o que faz.

– Nem tanto assim. O Harry é um pouco inconsequente. É um bom menino, mas quando mete uma ideia na cabeça, é difícil de alguém tirar. Mamãe tem medo de que ele possa agir por impulso e fazer alguma besteira que o prejudique. – Gemma arqueou as sobrancelhas. – Coisa de mãe. Mas aproveita enquanto dá.

Isabella ficou com uma cara de interrogação e Gemma esticou os lábios num sorriso cínico.

– Você não acha que eu...

– Não acho nada. É que o meu maninho geralmente não tem uma boa sorte com as garotas. Eu as achava tão interessantes quanto uma pedra. Mas pelo menos você não é uma loira que usa salto agulha durante o dia.

Gemma não fazia sentido algum.

– Isso era pra ser um elogio?

– Claro que não, talvez sim.

– Um meio-termo, acho que é bom. Você não gosta de loiras?

Gemma riu e não respondeu. Talvez ela achasse que a resposta era óbvia. Isabella se sentiu uma idiota e riu junto. Aquela foi uma das conversas mais estranhas que já tivera com alguém. Achou que Gemma era uma garota com um senso de humor diferente, mas estava morrendo de vontade de perguntar se Gemma havia ido com a cara dela. Só pras coisas ficarem mais confortáveis.

Depois do jantar confortável com Anne, Robin e Gemma; Harry e Isabella foram se sentar na escada da varanda do quintal da casa. O céu estava num tom de roxo completamente sem estrelas, estava silencioso ali fora.

– Gostou daqui? – Harry perguntou.

– Sim, eles são legais. A Gemma é um pouco estranha, mas também é legal.

– Ela é assim mesmo. Vive fazendo piada.

Isabella estava com a cabeça encostada no ombro de Harry. Ela realmente gostou de todos eles. Anne era a mulher mais generosa que conhecera, Robin era um bom padrasto – era um pouco sério, mas foi muito simpático – e Gemma. Ela continuou com seu ar de sarcasmo e vivia chamando Harry de “meu escravo” por causa da tatuagem que ele tinha com o nome dela.

As coisas giravam dentro da mente de Isabella: enquanto a garota ajudou a retirar a louça do jantar, Anne falou algumas coisas que deixaram Isabella um pouco sem graça. Anne foi bem sincera com as palavras que disse, e era muito atenciosa. Elas conversaram facilmente.

“Estou muito feliz por Harry ter encontrado você”, Anne dissera. E Isabella confirmou o quanto Anne era preocupada com o filho – e o quanto ela não gostava de todas aquelas tatuagens que Harry tinha. “Espero que você o impeça de continuar com esses rabiscos feios”, aquilo era realmente complicado. Isabella até gostava de algumas tatuagens, mas agora estava sentindo o peso das palavras de Anne.

Agora Isabella se sentia responsável por Harry, de certa forma. Ela não queria desapontar Anne, mas também não implicaria com ele por besteiras. Também se sentia desafiada a provar para Gemma de que ela não era mais uma aproveitadora impressionada com Harry – de que era alguém com vida própria o suficiente para não se deixar deslumbrar com dinheiro. Isabella queria que Gemma gostasse dela também.

Aquela coisa de família reunida fez Isabella ter vontade de chorar. Ela percebeu o quanto estava com saudade da sua mãe e do seu pai. Naquele momento quis que eles não estivessem tão longe, quis que eles também conhecessem Harry.

– Por que você tá tão calada?

– Estar com a sua família me fez ter mais saudade da minha. Faz tempo que não vejo muita gente dentro de uma casa, falando besteiras e brincando entre si. Depois de tanto tempo morando só, até tinha esquecido como é isso. Aí fiquei pensativa.

– Agora considere que é um pedaço da sua família também.

– Não sei se vou me acostumar. – Isabella riu e deu um selinho em Harry.

– Tenho certeza que vai. – Harry devolveu o selinho – ninguém resiste à minha mãe. E você supera a Gemma. – ele riu.

– Me dê mais motivos para acreditar nisso. – Isabella pediu desafiadoramente.

– Não são necessários muitos. Nós somos o suficiente. – Harry respondeu.

Os dois se aprofundaram num beijo demorado e apaixonado.

A mesma sensação de flutuar invadiu Isabella. Harry era o motivo que a fazia acreditar que aquilo daria certo. Ele fazia com que ela se sentisse viva. Aquilo era tudo.



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Notas finais do capítulo

Esse cap não saiu como eu esperava, mas oks, espero que vcs tenham gostado :)
Ah, pra quem quiser ouvir a trilha sonora que escolhi, além de todo UAN e TMH, são essas músicas:
1. Faithfully - Journey (Harry and Isabella's theme)
2. The Way You Look Tonight - Elton John
3. Stereo Hearts - Gym Class Heroes (feat. Adam Levine)
4. Cryin - Aerosmith
5. I'll Be Waiting - Adele
6. I Saw Her Standing There - The Beatles
7. Stole My Heart - One Direction
8. Just a Kiss - Lady Antebellum
9. What Could Have Been Love - Aerosmith
10. Take My Breath Away - Berlin (Harry and Isabella's theme)
11. Sweet Disposition - The Temper Trap
12. They Dont Know About Us - One Direction
13. Distance - Christina Perri
14. Free Fallin - John Mayer
15. Whos Loving You - Jackson Five
Eu vou postá-las no Tumblr também, e como dezembro tá terminando, se o Nyah excluir essa fic vocês podem acompanhar no letshaveacelebrationwiththeboys.tumblr.com - falem comigo porque eu não mordo :P
amo vcs xx
reviews?



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