Reencontro escrita por Birdy


Capítulo 6
Capítulo 5 - Ian


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora gente...
eu estava sem inspiração enhuma...
Esse capítulo é dedicado à Duda910, que me deu uma sugestão ótima!!!
Espero que gostem ;P
Beijos Cahill
Birdy



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Capítulo 5

Ian

Ian andava devagar ao lado da irmã. Natalie não parav de falar nem por um segundo. Ian ficou se perguntando como ela conseguia falar tanto sem parar para respirar. É claro que ele não prestava atenção em nada do que ela dizia. Natalie parou, percebendo que o irmão na a escutava.

–O que foi, Ian?- Ela disse com rispidez.

–Hã? Ah... nada. Eu só não estou ouvindo o que você diz. Porque não entendo praticamente nada sobre moda e roupas.

–Mas eu estava falando sobre garotos.- Natalie disse com um sorriso malicioso.

–Ah, claro! E eu vou adorar falar sobre garotos! Natalie, eu não sou gay. - Ian falou, um pouco imapciente.

O sorriso malicioso de Natalie se abriu.

–Eu sei que não. Mas pensei que você gostaria de falar sobre uma certa ruiva com olhos cor de jade.

Ian corou e desejou não ter feito isso, pois sua irmã percebeu e isso confirmou as suspeitas da Lucian.

–Bem, acho que agora que estamos em Massachusetts você pode ir ver se ela está na mansão de Grace e poderá vê-la todos os dias...- Natalie riu.

–Cale a boca, Natalie. - Ian tentou parecer autoritário, mas sua voz parecia mais um sussurro. - Você nem sabe o quanto eles estão perto.

Natalie parou de rir, agora sua expressão era confusa.

–O quê? Como assim, Ian?

Neste momento eles chegaram na porta da escola. Um grupo de garotas chamou Natalie e, antes de ir, ela sussurrou para o irmão:

–Mais tarde você vai ter que me explicar tudo, Kabra. - seu tom era ameaçador, mas Ian sabia que Natalie era inofensiva. Bem, pelo menos para ele.

Ian estava indo para a sala de aula, mas parou, tinha detectado um movimento com o canto do olho. Ele se escondeu ao lado do armário mais próximo e viu um homem alto, que vestia um terno preto. Ele era branco e careca, mas sua aparência era ameaçadora. Seus ombros eram largos e ele parecia estar em boa forma. Seus olhos eram de um preto profundo.

Felizmente, o homem passou por Ian e não percebeu sua presença. Ian deu graças ao treinamento que os pais lhe deram, que o ajudaram a passar despercebido e se esconder com facilidade.

Aquele homem com certeza não era parte do corpo docente da escola, pelo traje que usava. Ian tentou se lembrar de todos os detalhes do homem, mas sua memória não era como a de Dan, dificultando um pouco.

Mas Ian teve que desistir de tentar lembrar, porque o sinal tocou e ele tinha que ir para a sala de aula.

Era aula de História, Ian chegou na sala e se sentou em uma das cadeiras do fundo. Alguns segundos despois, Amy apareceu e se sentou ao lado dele.

Amy o chamou e pareceu que iria falar alguma coisa, mas a professora chegou. Ian percebeu que o que ela queria falar era importante.

–Bom dia, turma- a professora falou- Hoje vamos falar sobre o Egito e...

Ian não ligou para a explicação da professora, ele conhecia muito bem o Egito, graças à caça às pistas. Ele olhou para Amy, que parecia compartilhar o mesmo desinteresse, por mais que ela estivesse tentando prestar atenção na aula.

–... Para fazer este trabalho vocês vão fazer duplas.- A professora disse e a turma ficou agitada, cada um procurando uma dupla. - Duplas que eu irei escolher.- A turma ficou em silêncio, um pouco chateada, pra dizer a verdade.

–Bem, vocês vão fazer dupla com a pessoa que está ao seu lado esquerdo. - a professora continuou.

A pessoa ao lado esquerdo de Ian não era ninguém mais do que a própria Amy. Interiormente, Ian ficou muito feliz com a coincidência, mas não demonstrou emoções ao formar a dupla com Amy.

A professora distribuiu algumas folhas para que eles anotassem as respostas e voltou para sua mesa, do outro lado da sala.

–Ian, preciso falar com você.- Ela disse, sussurrando.

–Não é isso que você está fazendo?- perguntou Ian, sarcástico.

Ela revirou os olhos e respondeu algumas perguntas, antes de responder Ian.

–É sério. Você me mandou alguma mensagemontem à noite?- ela perguntou.

Ian estranhou a pergunta.

–Não. Por que eu mandaria?

Amy o olhou com cautela, depois pareceu tomar uma deicsão, mas, antes que ela pudesse falar, Ian perguntou, rispidamente:

–Você recebeu uma mensagem de alguém desonhcido? O que estava escrito nela? Por que você achou que fui eu que mandei?

Amy olhou rapidamente para a professorae o repreendeu.

–Fale baixo! - ela sussurrou, depois respirou fundo e respondeu - Na verdade, eu recebi duas mensagens. A primeira dizia apenas Cuidado. Eu não entendi muito bem o que significa. E a segunda era Vocês correm grande perigo. Durma bem, Amy. Como se depois desta mensagem eu conseguisse dormir. E eu não tenho a mínima ideia de quem são esses vocês, mas sei que eu e o Dan estamos incluídos nele.

Ian pensou sobre o assunto. Claramente não era uma engano pois tinha o nome da Amy no final.

–Seu celular poderia localizar de onde essas mensagens foram mandadas?- ele perguntou.

–Esse é o problema. Eu já fiz isso várias vezes. Mas sempre diz que foram mandadas aqui na escola.

Ian estendeu a mão para Amy.

– Posso tentar? - ele perguntou.

Amy entregou o celular com um pouco de relutância. Ian começou a mexer no celular de Amy. Em poucos instantes ele já tinha localizado o local de onde foram mandadas, mas, como Amy disse, o aparelho mostra as coordenadas da escola.

–E então?- Amy perguntou ansiosa.

–Aqui diz que foi mandado na escola, mais precisamente... - ele deu um zoom no local indicado-...na biblioteca.

O sinal tocou e os dois foram entregar o trabalho. Ian percebeu que, involuntariamente, eles tinham respondido tudo enquanto trabalhavam na questão das mensagens.

–Qual sua próxima aula?- Amy perguntou enquanto os dois andavam em direção aos armários.

–Biologia. - Ian respondeu, guardando o material dele no armário e pegando os da próxima aula.

–Ah... bem, então te vejo no próximo intervalo. - Amy foi na direção do armário dela.

Ian sorriu, ele estava realmente gostando da proximidade de Amy e esse mistério das mensagens tinha feito ela ficar menos... fria. Mas seu sorriso desapareceu no rosto quando ele viu novamente o homem de terno preto. Ele se escondeu entre os alunos que passavam e manteu o máximo de distância dele. Mais tarde ele falaria com Amy sobre esse estranho homem.

* * *

Finalmente chegou a hora do intervalo e Ian foi procurar Amy pela escola. Não foi muito difícil, pois não haviam muitas pessoas na escola com o cabelo ruivo igual o de Amy. E o dela se destacava em meio à multidão.

Ela estav de costas para ele, portanto não viu quando ele se aproximou.

–Amy.- Ian chamou em seu ouvido.

Amy quase deu um pulo de susto. Ela se virou e identificou Ian que estava rindo da reação dela, Amy corou, como sempre.

–Ian! Meu Deus, quase que eu morro de susto! Não faça mais isso, ok?

–C-claro...Amy.- Sua voz estava desfigurada por causa do riso.

Um pouco irritada, Amy puxou Ian pelo braço até um corredor vazio, onde eles poderiam conversar a sós.

–Por favor, devolva meu celular.- ela disse, séria.

–Claro, milady, como desejar. - Ian a entregou o celular. - Por falar nisso... você poderia me passar algumas das fotos suas, que estão no seu celular? Você é muito fotogênica. - ele sorriu com malícia.

–Ah, seu... - ela disse, com raiva, corando mais ainda - Você olhou as minhas fotos?

–Bem, sim... mas no momento temos que discutir outra coisa importante...- Ian desviou do assunto, ainda com um sorriso no rosto.

–Eu tenho um plano. - Amy o interrompeu- Preciso de sua ajuda, claro. Chame também Natalie. Eu vou chamar o Dan. Nos encontre na mansão de Grace às... 16 horas, ok?

–Certo. - Ian respondeu. Ele ficou curioso sobre o que teriam que fazer que precisasse de tantas pessoas... ele teria que explicar tudo à Natalie e depois arrastá-la até a Mansão de Grace, o que não seria nada fácil. - Você precisa que eu leve alguma arma?

Amy pensou um pouco no assunto, devia estar calculando de qual arma eles iriam precisar. Ela deu um sorriso torto.

–Leve as agulhas envenenadas. O resto vamos resolver na Mansão de Grace.

De repente o sinal tocou e os dois voltaram correndo para suas respectivas aulas. Teriam muito trabalho pela frente...


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
Deixem seus comentários e reviews, please, para me motivar a escrever mais e quanto mais rápido possível.
Abraço
Birdy