Menina Kawaii escrita por Jenix


Capítulo 4
Na terceira eu não perdoo!


Notas iniciais do capítulo

Oi, mega feliz já que o número de leitores aumentou nessa fic também. Embora ainda sejam tímidos.
Esse aqui não era para ser tao grande, mas eu ando tao inspirada...
Boa leitura



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Um soco, uma joelhada com a intensão de acertar o “passarinho” – e ainda dizem que só nós mulheres fazemos isso. Caramba! Tem um fio de sangue escorrendo no canto da boca. Na boa esse grosso merece. Até estaria me divertindo se eles não tivessem jogado o meu sorvete fora. Poxa e o tio caprichou na bola dessa vez. Ah isso já é demais!

Droga! Quem foi que me empurrou? Gente, essa roupa é nova. E porque eu estou metida nessa confusão toda? Ah sim... Deixa-me ver. O velho Yama fez aquela estranha pergunta e eu como sempre... Fui eu, né!


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“Que tal dar uma de babá?...”.

Tipo, eu fiquei com aquela cara de QUE? Tudo bem que às vezes a minha casa parece uma creche. Os filhos dos vizinhos por alguma razão consideram o tio Kisuke um cara engraçado. Elas ficam lá o dia inteiro só por ele. Mas isso não quer dizer que eu lá tenha muito jeito com crianças. Lembro-me da ultima vez que fui trocar uma fralda. Pobre da Yachiro. Nunca mais olhou para minha cara. Falando nisso, até que ‘to com saudades daquele bebe marrentinho. Fica tão fofa quando tá com raiva – bom, pensando assim, então, ela é fofa o tempo todo.


Foco Rukia, Foco!


–babá?- ele me olhava com aqueles olhos, diferente dos outros eu nunca tirei um sorriso do tio Yama, mas como tenho certeza de que eu não posso ter fracassado nisso, sigo firmemente a ideia de que ele não sabe sorrir. Claro que é isso. Bom, pelo menos é melhor do que achar que eu não sou engraçada. Poxa eu podia fazer stand up numa boa. Só não faço isso porque não seria justo com a concorrência.

–É mais ou menos isso. Apesar de que pelo comportamento imaturo é como se fosse mesmo uma babá.

Rukia seguiu o mesmo caminho tomado pelos olhos do Diretor. E não ficou surpresa por ele está focado no “cabelinho” a sua frente. A pesar da demência em algumas matérias, era uma garota bem esperta. Sacou na hora de quem ele falava e o ruivo também tinha entendido e a cara fechada era a prova – hum... Até que seria divertido – pensou e recebeu um olhar assustador, como se o ruivo tivesse escutado os seus pensamentos, todavia, ela não era de recuar e bom, ele a chamou de maluca mais cedo. Hora de uma vingançazinha...

–Tudo bem! Mas só não vou trocar fraldas – Riu e, não foi pouco. – Podia ser impressão, mas ela jurava ter ouvido rosnados da parte do mal-educado.

–Ótimo, vou dizer algumas coisas para você, Rukia.

–Ah já chega! Só pode tá de brincadeira com a minha cara. Qual é a tua coroa? Isso ai babá?

–“Impressão minha ou ele me tomou como uma coisa?”.

–Primeiro não seria nem de um hamster. Ela é menor que um.

–“Pelas minhas contas essa foi a segunda

–eu já estou muito grandinho para uma coisa dessas.

–Não é o que parece Kurosaki. Seu comportamento anda a desejar. É isso é um favor ao amigo antigo. Mas a escolha é sua. Prefere as minhas imposições ou a cadeia.

–E caramba! Você é um marginal? – nunca vi um tão de perto!

–Mas o que essa maluca está falando? – tá vendo, ela não serve. Quero outra pessoa.

–“terceira... Já deu!” - Nossa como você é crítico. Devia está me agradecendo. Que outra pessoa no mundo iria aceitar o trabalho de ser babá de uma criança tão... Tão... VOCÊ!

–“Ela tá me ofendendo de novo? Dessa vez eu não vou deixar passar” – Escuta aqui tampinha, quem você pensa que é para me ofender?

–Ah perdão. Eu estava te ofendendo? Desculpa é que eu não sabia que ser comparado a você agora é uma ofensa! Bom, mas se o próprio tá dizendo... Quem sou eu pra discordar não é mesmo?

Ela o pegou! Dificilmente Rukia perdia um duelo. Sorte dele, ela ter um coração tão grande. Ela sempre fazia a contagem. Na primeira passava, na segunda relevava, mas na terceira... Tinha um coração grande, mas não era idiota. E ele descobriu isso da pior maneira.

Ficou com aquela cara de ME FUDI, e parecia que voaria no pescoço da morena se o Diretor Yamamoto não retomasse a conversa.

–Não bem um marginal, mas sim um infrator. Tem diferença.

–É eu sei. O infrator é o bebê do marginal...

–Que?

–deixa tentar me explicar: é assim. Antes de você ser um adulto você é uma criança, então, antes de você ser um marginal você é um infrator. Ah entendi, tio, você quer que eu sirva de bom exemplo para o ‘cabelinho’ aqui.

–Você entendeu a ideia. Bom, mais tarde eu explico tudo a você. Lembrei-me agora de um compromisso. Podem ir. Ah Kurosaki, também tenho que te explicar algumas coisas.

Saíram da sala sem conversas. A pesar do barulho! Sim, barulho. Ela não parava de falar um momento sequer. Ele estava enlouquecendo. Merda! Porque o ônibus dos dois era no mesmo ponto? E que facilidade para mudar de assunto. E parece também que tem parentes por toda a cidade. Era tio de um lado, tia do outro. Isso estava me irritando. Foi quando o tio, dessa vez do soverte, apareceu e ela decidiu tomar um. Depois da milionésima fez que eu recusasse ela decidiu comprar só para ela – garota chata! – mas até que me arrependi de não ter comprado. Só de ver o tamanho da bola que ela ganhou. Eu posso está enganado, mas o dinheiro que ela deu não pagava o preço daquela bola. Estaria na promoção? Bom ele recusou. Não iria comprar agora.

Três corpos estavam cercando-o. E ele reconhecia aqueles caras. Droga. Lá ia ele novamente se meter em encrencas...


~~~~...


–Tio, agora sim. Isso é que é bola de soverte!

–Para a minha cliente mais fofa. É bom que você divida com o seu namoradinho ali.

–Ah ele ainda não é meu namorado.

–Ainda? Está interessada?

–Ah o de sempre. Tio, o senhor sabe a minha habilidade de gostar em um dia e não gostar no outro. Se bem que ele seria mais bonito se tivesse cabelo cacheado.

–Ué e o tal de Kaien?

–Eu gostei dele por uma semana inteira. Quase um Recorde. Daí aparece o Renji, mas já passou também.

–Renji? Desse eu não fiquei sabendo.

–Foi naquela semana que eu estava doente. Sabe, eu gostava num dia do Kaein no outro do Renji, tinha dia que era dos dois, e outros que não era de nenhum... E assim vai. Bem eu perco o interesse muito fácil. Bendita característica geminiana. Bem o papo tá bom, mas deixa eu indo porque se eu perder esse ônibus já viu. Tchau tio, é manda um beijo para senhora sua esposa.

–Ta, pode deixar que eu mando. E se comporte, hem!

–Fala sério, tio. Sou eu. É claro que não vou me comportar rsrsrsr – brincadeira. Tchau!


~~~~...


–Então foi você que machucou o meu irmãozinho, né? Vamos resolver isso. Falou o mais corpulento dos três. – Ichigo nada disse, podia tentar explicar o que de fato aconteceu naquele dia, mas ele não estava com saco e bem, queria mesmo liberar a tensão dando alguns socos. Matinha aquele ar de NÃO TO NEM AÍ PRA VOCÊ que fazia os rapazes ficarem enfurecidos. Estava na cara que ele ia levar a surra do século, mas ainda assim matinha a pose. Isso era o combustível para aqueles encrenqueiros.

Dito e feito. Os quatro entraram numa luta. Em visível desvantagem o ruivo até que se virava bem. Se fosse um contra um ele já teria terminado de esmagar a cara de um sem problemas. De dois talvez... Mas três é foda.


~~~~...


–Ah tá de brincadeira! - Uma briga e não precisava ser um gênio para saber quem estava metido nela. Caminhei a direção oposta que as pessoas seguiam e tive certeza. – gente, e não faz muito tempo que eu deixei esse cara sozinho. Eba! Vamos ver apanhar um cado. Não, pera. Três contra um é sacanagem. Iiii ele me viu. Ele e essa mania de me olhar com os olhos de quem quer me matar... Oh minha cara de quem ta com medo? Ah será que ele quer que eu faça alguma coisa? Poxa, mas eu nem sei cuidar de um hamster... – ta, chega de ser má Rukia. Acabaram de soca-lo na covardia e ta escorrendo sangue pelo canto da boca.

–Ei vocês, parem com isso agora.

–Não se mete pirralha!

–Vocês estão numa briguinha infantil no meio da rua e eu que sou pirralha? Vê se cresce! – às vezes, Rukia não tinha noção do perigo.

–Você falou o quê? – na emoção da luta um dos rapazes acabou esbarrando na morena.

“Ah não! Isso não! Primeiro começam uma briga covarde de três contra um, depois me chamam de pirralha e por terceiro DERRUBAM O MEU SOVERTE!”

Não dá pra identificar bem o momento, mas de repente havia uma criatura de baixa estatura no cangote de um dos arruaceiros socando a cabeça dele – Já falei que Rukia, às vezes, não tinha noção do perigo?

–Para de bater nele – era baixinha, mas os socos duiam.

–Sai fora nanica, eu não pedi a sua ajuda. –Enquanto disferia um soco naquele em que Rukia montava – ele pulou das costas dele.

De repente ouviu-se apitos e os guardas apareceram para apartar a briga. Ichigo já ia fazendo a cara de ME FUDI outra vez, mas notou o riso na cara da morena.

–O que está acontecendo aqui.

–Esse cara tentou arranjar confusão com a gente. – falou um dos três.

–Mentira! – para onde havia ido o sorriso? - Eles que começaram e ainda me bateram. – foi à vez de Rukia falar. E falou com uma voz tão doce e parecia meio chorosa – e esse menino aqui – apontou para Ichigo – só tentou me defender desses caras. Sabe, eles estavam me dizendo coisas obscenas só porque eu estava degustando o meu soverte e dai não gostei e acabei xingando um deles, sei que me excedi, mas eles que começaram. Desculpe-me pelo transtorno seu guarda – “Pera, da onde saíram tantas lágrimas?”. Eu fiquei com tanto medo quando esse maior ai me puxou pelo braço.

Foi o suficiente para o guarda. Levou detido os três e deixou Rukia e Ichigo livres sem mais questionamentos.

–Eu não pedi a sua ajuda.

–E quem te perguntou? Aff, aqueles idiotas derrubaram o meu soverte.

–Você tá chorando por causa disso?

–Cala a boca, eu não to chorando. E outra, e se aqueles caras te machucassem...

–“Preocupação?”

–Te machucassem no meu primeiro dia de babá? Como ficaria a minha reputação?

–“Entendi, era disso que se tratava” – estava meio decepcionado.

–Já chega! Ichigo Kurosaki, vá comprar outro soverte para mim AGORA!

–Nem morto que eu vou. Principalmente depois de falar tão autoritária comigo.


~~~~...


Tá, okay. Eu comprei o bendito soverte. Mas, vamos ponderar ela me ajudou dessa vez e eu não gosto de ficar devendo nada. Mas se ela pensa que vai ficar me dando ordens está muito enganada.



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Notas finais do capítulo

quem sabia que ele ia acabar comprando?
chamar todo mundo de tio = eu
chorar com facilidade = eu
gostar num dia e no outro nao = eu
não perdoar na terceira vez = eu
ser demente em algumas matérias da escola NAO TEM NADA HAVER CMG. - por isso foi difícil escolher que carreira seguir pq era boa em todas as matérias e os testes vocacionais davam 5 para todas as áreas. Então fiz a que eu passei primeiro (Direito).Ps me inscrevi errado, era para ser ADM, mas dei sorte em passar já q a nota de corte de Direito era maior q a de ADM. Foi por pouco.