Back To Baker escrita por Mel Devas


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Bem, gente, desculpa pelo tamanho desse capítulo, mas estou meio ocupada e não queria deixar de publicar, próxima semana faço um capítulo maior Ç.Ç Bem, espero que gostem e BOA LEITURA!!!



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Reli, não podia ser verdade. Eu tinha nas mãos o diário do Watson sobre o caso que estávamos investigando agora! Família Murray, Vicent, Anthony. Nada de nós. extraterrestres do futuro, mas até as descrições das roupas e da peça estavam perfeitas! Eu poderia usar isso para impressionar Holmes e Watson, perfeito!! Continuei lendo, afoita, Sra. Hudson me chamou para comer, mas eu queria saber pelo menos o que ia acontecer depois de hoje. Quando virei a página, ao acabar de ler sobre a volta na carrugem, eu não achei nada. As folhas estavam em branco e, a partir daquele ponto, não havia mais nada escrito. Frustrada, larguei o diário na cama e desci pesadamente as escadas me encontrando com Will no caminho.

– Está tudo bem, Hollyson? - Ele percebeu a minha decepção. Como não? Eu deveria estar com um bico de criança quando acorda, daqueles que até batem no chão.

– Tá. - Respondi, seca.

– Não, não está. - Ele insistiu.

– Ah, fica quieto, Will!!!!

– Oh!!! Então isso é o que meu pai chama de TPM!! - Ele bateu palmas.

– Você realmente sabe o que significa TPM?

– Papai disse que é Temporada Para Matança.

Desculpa, não deu para segurar, Will arrancou fácil uma risada de mim. O mais engraçado é que ele falou séria e inocentemente. Que tipo de pai e filho eram aqueles?

– Quase lá, cabeção. É Tensa Para Matar.

– Ah... - Ele parecia genuinamente abalado. - Pelo menos você está menos carrancuda.

– Desculpa, mas essa é minha aparência natural.

– Não sua aparência natural é irritada, não carrancuda.

– Talvez.

– Com certeza.

– Demoraram, meninos. - Repreendeu Sra. Hudson. abanando uma colher de madeira ameaçadoramende. Eu e Will encolhemos os ombros. Sherlock já estava lendo o costumeiro jornal, sentado à mesa, e nem se deu ao trabalho de levantar o olhar. Watson olhava sua maleta, com vários remédios, e a fechou quando entramos.

– Ah, estou saindo para cuidar de um cliente. Querem vir junto?

– Pode ser, não temos nada pra fazer...

Depois de jantarmos muito rápido (Watson nos apressava toda hora) e nos vestirmos - sem vestidos enormes, graças - entramos em outra carruagem - arg, por quê as pessoas de Londer não andam à pé? -, casas passavam rapidamente pela janela.

Saímos da carruagem e demos de cara com uma casa simples, mas bem-cuidada. Watson bateu nas portas com firmeza. Uma mulher suando e com olhos arregalados atendeu.

– Meu filho!!!

Watson entrou e seguimos-o com cuidado. A mulher nos olhou duvidosa, mas não comentou nada e retomou a dianteira.

No meio do quarto, deitado sobre uma cama, um garotinho de no máximo 5 anos respirando com dificuldade e tremendo. Eu me detive no umbral da porta. Eu era uma pessoa fraca com esse tipo de coisa. Watson abriu sua mala e tirou um estetoscópio de dentro, após examinar o garoto, retirou um termômetro e enfiou na boca da criança. Depois de checar a temperatura, balançou a cabeça, abalado e chamou a mulher para um canto. Eu me sentia tão ansiosa quanto a mãe, roía as minhas unhas e tentava adivinhar alguma coisa a mais. Mais alguma coisa. Qualquer coisa que rejeitasse o que era óbvio. Will pegou minha mão a a apertou. Olhei para ele, agradecida, ele apenas deu um breve sorriso, estava tão abalado quanto eu, não devíamos ter vindo.

O menino não tinha mais chances, e só esperamos seu fim, junto com Watson. Ele gemia e tremia toda hora, era pesaroso, mas o pior foi o silêncio. Saímos logo da casa, com o clima pesado e voltamos para casa.

– Ele comeu um fruto de Teixo. É altamente venenoso e não tem cura. Morreu de parada cardíaca. - Explicou Watson brevemente no caminho, se calando depois.

Já era bem tarde, então a primeira coisa que fizemos foi dormir. Amanhã nós iríamos investigar melhor a mansão.

Salem se esfregou nas minhas pernas, parecia que entendia o que tinha acontecido aquela noite. Cocei suas orelhas e segurei-o no meu colo.

No meu quarto, o diário de Watson ainda estava jogado em cima da cama, num ato descuidado. Peguei-o para guardá-lo e algo parecia diferente.

Alguém tinha escrito no diário.



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Notas finais do capítulo

Bem, espero que tenham gostado, podem fazer qualquer crítica, e me desculpem, de novo, por não ter feito um capítulo grande