Sam POV

-Que verdade?

-O que?

-Você disse “se ele soubesse a verdade” que verdade Sam?

Ai meu Deus não acredito que ele ouviu o que eu falei! Ai Sam você tinha que pensar tão alto?! Mas que... merda! E agora o que eu respondo? A verdade talvez Sam! Será?...

-Hey!

-Que foi?

-Você não respondeu a minha pergunta! Freddie estava com uma cara séria.

-Tudo bom, eu fiz essa música porque eu estava com raiva de... você. Falei sussurrando.

-O que? Disse ele confuso. –Sam não entendi o que você falou!

-OK, Freddie eu estava com raiva de você por isso fiz a música satisfeito?

-Muito! Disse ele com um sorriso no canto dos lábios. –Mas porque estava com raiva de mim!

-bom... Comecei. –Você foi um dos que me “fizeram raiva” na verdade compus essa música para todos os meninos que todo dia partem o coração de uma garota.

-E você acha que EU sou assim? Disse ele sério.

-Não... é só que, ai quando eu descobri que  você tava namorando a Carly isso me deixou...

-Com ciúmes? Ele não deixou eu terminar.

-Não!  Me deixou irritada porque você sempre tava correndo atrás dela feito um cachorrinho e de repente  BAM ela tá “apaixonada” por você? Fala sério.

-É destruiu toda a nossa relação!

-É o que?

-Você sabe a nossa relação de amor e ódio! Disse ele rindo.

-Eu to falando sério. Disse com uma cara séria, mas não resisti comecei a rir, ele consegui fazer isso comigo nas melhores e piores horas.

-Ok, ok agora eu entendi o que aconteceu. Disse ele me olhando desconfiado. –Mas não se esqueça Puckett eu sempre soube que você me amava e eu nunca disse que não retribuía.

-E “Eu te odeio” é o que?

-Em certas pessoas “Eu te odeio” significa “Eu te amo”. Disse ele saindo do quarto. –Vou pegar um lanche pra gente.

-Hey Freddie... eu te odeio...

-Também te odeio...

Ele saiu e foi pegar os lanches, pouco tempo depois ele voltou com dois pudins e duas colheres.

-Hum! Falei quando vi as delicias na mão do Freddie.

-Sabia que você ia dizer isso!

-Tive uma ideia! Falei assim que me lembrei que a Carly tinha me dito que comprou alguns morangos e estavam no seu frigobar. Fui até a mini geladeira e peguei um pequeno pote com alguns morangos dentro. –Que tal uns morangos?! Disse com o pote na mão oferecendo ao Freddie.

-Seria uma boa!

-Ok. Voltei para a cama e me sentei no mesmo lugar de antes, ele fez o mesmo.

-Passa o pudim!

-Passa o morango!

Rimos e abrimos os pequenos potes de pudim eram os meu preferidos afinal eram de chocolate! Comi uma colherada do pudim e ele também.

Ele então pegou um morango:

-Cadê o meu? Perguntei.

-Está aqui! Ele disse apontando para o morango na mão dele.

Freddie POV

Sam me olhava com uma cara confusa, ela realmente não entendeu o que eu queria fazer?

Queria dividir o morango com ela, afinal ela já tinha comido uma pequena colherada do pudim e aposto que seus lábios estavam uma delícia! Oque! Não! Quer dizer o morango ia ficar muito mais gostoso se nós dividíssemos.

-Freddie! Disse a loira fazendo eu sair de meus devaneios hã... inapropriados.

-Sim!

-Você quer dividir o morango?

-Sim, muito.

-Benson tu tá muito safado! Disse ela rindo.

-Não! Disse tentando ser sério, mas não funcionou estava com vontade de rir e a loira do meu lado que agora estava olhando pra mim estava rindo. –Vai me dizer que você nunca quis fazer isso?

-Bom... Ela parecia pensativa. –Sim! Disse ela com um sorriso de leve nos lábios.

-Então vamos tomatinho!

-É o que?

-“Cê” ta vermelha! Falei rindo, o que fez o meu tomatinho ficar mais vermelho ainda.

-Eu não to vermelha! Só um pouco rosada!

-Ok tomatinho!

-Meio tosco mais gostei! Ela então deu um riso leve e depois mordeu o morango eu fiz o mesmo. Estava uma delicia, por um momento pude sentir seus lábios de novo nem que tenha sido  por um morango.

Depois disso comemos mais alguns morangos com o pudim. Logicamente a loira acabou o dela primeiro, fazendo com que cobiçasse o meu pudim.

-Não Sam você já acabou o seu.

-Vamos lá Freddie me dá só um pedacinho.

-Não Sam eu não vou te dar nada.

Depois disso engoli o pudim todinho, não foi muito difícil afinal tinha menos de uma colher dentro do pote.

-Você me paga!

Não tive tempo nem de pensar, depois de colocar o pudim no criado mudo quando olhei para a loira, ela avançou em mim e me virou na cama fazendo eu ficar de bruços e ela novamente começou a bater na minha bunda, ela nunca se cansa disso?

Mas dessa vez não! Na primeira vez tudo bem porque ela me pegou desprevenido, mas agora quem vai pagar é ela na mesma moeda.

Virei ela na cama e comecei a bater na bunda dela, ela se mexia o tempo todo tentando se soltar eu ria e batia mais ainda na sua bunda e ela dizia “Para Benson” “Você perdeu a noção do perigo, que safadeza é essa?!”

Fiquei batendo na bunda dela, bem durinha por sinal, para Freddie ela é gostosa, linda, maravilhosa... mas é sua amiga!

Fiquei mais alguns segundos batendo na bunda dela e logo depois subi em cima da loira olhando fundo nos seus olhos.

Ela primeiro estava com uma cara séria mas depois ficou sem expressão e olhou nos meus olhos eu fiz o mesmo e confesso que fiquei hipnotizado ficamos em silencio por mais um tempo e eu não estava conseguindo resistir e fui me aproximando e encostei os meus lábios nos dela levemente ia dar um beijo mas ela se esquivou e eu voltei a olhar seu olhos ficamos uns segundos em silencio, eu não estava conseguindo resistir a aqueles lábios encantadores, ao seu cheiro, tudo nela me faz ficar atraído por ela.

Não consegui resistir e deu um beijo, começou com um beijo calmo mas com desejo (muito desejo) ia pedir espaço para a língua mas.. ela parou no mesmo instante. E olhou pra mim com... raiva.

-Lá se vai a nossa amizade!

Depois que a loira falou isso me beijou ferozmente e logo pediu espaço para a língua e é claro que eu cedi o beijo foi ficando cada vez mais quente.

Eu então comecei a beijar seu pescoço e ela então sorriu, e começou a arranhar a minha costa, aquilo estava ficando cada vez mais gostoso... e quente.

Até que a loira cessou o beijo, ela estava ofegante assim como eu, logicamente ela deve ter percebido que se nós continuássemos o que estávamos fazendo, digamos que coisas aconteceriam.

-Quer ser louca comigo? Perguntei.

-Não!

-Porque?

-Porque sou louca por você! Ela riu e eu ri também.