Era uma vez, não vou começar essa história assim meu nome é Sara Potter moro em uma cidade pequena, mas que faz muito frio e neva muito, nesta cidade mora pessoas bem educadas e gentis. Sou apaixonada por um menino lindo e misterioso que se chama Arthur Godric ele é muito lindo e parece ser bem inteligente, ele estuda no mesmo colégio que eu, aquele colégio é super chato, pois as pessoas de lá são super ricas e super metidas.

Antes que eu me esqueça tenho 18 anos, sou órfã e minha família desapareceu misteriosamente num acidente com uma árvore da floresta negra, nem me pergunte sobre o nome dessa floresta é bem estranho. Minha cidade se chama Nerylord, eu consigo sobreviver pela herança de meu pai e de minha mãe, que desapareceram depois que uma árvore caiu no meio da estrada perto da floresta em cima do carro deles, depois disso, tenho a esperança que eles estejam vivos. Artur mora em uma parte da floresta bem escondida, todas as pessoas comentam que ele é estranho e bem misterioso, mas acho que ele é lindo, ele tem olhos azuis e cabelo loiros e claros como o sol, tem porte atlético e é bem musculoso. Estudo na mesma sala que ele, não vejo ele com muitos amigos, mas também não tenho muitos amigos.

Tenho cabelos negros e ondulados, olhos claros e de vez em quando tenho alguns sonhos meio estranhos com alguém vindo me morder bem no pescoço, olhos azuis e com um baú bem estranho pequeno com uma chave que está localizada em algum lugar da floresta negra.

Em um belo dia de sol, o que é bem impossível na cidade de Nerylord, pois chove todos os dias, fui para o colégio, chegando lá desci do meu carro uma Mercedes preta, ao olhar para o lado vi olhos azuis claros e percebi que eram os de Arthur que estava procurando uma vaga no estacionamento, quando me dei conta ele falou com uma voz grave e ao mesmo tempo suave:

- Pode ficar com a vaga eu irei procurar outra!

Então eu disse:

- Não ela sua afinal achou primeiro!

- Se vai ficar aí e não vai aceitar a gentileza de um cavalheiro, então se decida, e fique ou não com essa vaga!

Ele afirmou com um tom groso e mal educado, como se viesse de outra época!

Depois daquilo eu fiquei assustada e peguei a vaga, não sabia o que ele queria, pois, depois que fiz isso ele me olhou como se eu fosse um animal um bicho estranho e selvagem! Fiquei encantada com ele mais do que já estava, mas também pensei que ele fosse um garoto grosso e que nunca poderia amar alguém em sua vida.

Fui para a sala de aula e me sentei em uma banca perto da dele lá no final, todos olharam para mim, pois ninguém em plena consciência sentava perto de Arthur, pois a família dele não eram vistos na cidade e principalmente ninguém os via conversando com algum amigo, só era da casa para escola. Foi quando ele disse algo com sua voz suave e educada:

- Desculpe-me por ter sido tão mal educado com você no estacionamento, não sabia que você só queria ter uma desculpa para falar comigo!

Então, fiquei um pouco desconfiada, como ele sabia que eu só queria ter o prazer de escutar sua voz! Então falei:

- Como sabe isso?

- Vamos supor que consigo ler sua expressão muito bem!

- Mas, mesmo assim, acho que não estava tão clara assim a minha expressão.

- Tenho o poder de deixar essa reação nas pessoas, a de dúvida.

- Como assim? Do que você está falando?

- Sei que você gosta de mim, mas ao mesmo tempo se sente um pouco apreensiva de ficar perto de mim, porque tem medo do que as pessoas falam sobre minha família.

Fiquei espantada,como ele sabia o que eu pensava, será que ele é algum ser anormal? Então falei:

- Como consegue saber o que eu penso?

Ele deixou escapar:

- Consigo fazer isso com seres iguais a mim, e tenho certeza que você também.

- Como assim seres iguais a você?

Então ele disse espantado, como se tivesse contado um segredo a uma pessoa que ele achava que sabia, mas que não fazia a menor ideia do que ele estava falando:

- Você consegue ler mentes não é?

- Não, porque você tem esse poder? Fala sério!

De repente ele ficou grosso e arrogante:

- Não te interessa não me pergunte mais nada e me faça o favor de ficar longe de mim enquanto você estiver em seu estado humano.

Foi quando eu percebi que ele realmente não era um ser humano igual a mim, e isso me assustou mais ainda, e quando eu ia falar alguma coisa percebi que todos da sala estavam olhando para mim e Arthur, inclusive o professor, acho que eles estavam pensando em como eu estava me sentindo idiota com um fora daquele. O professor disse:

- Arthur Godric poderia vir aqui para frente e explicar o que acabei de dizer.

- Claro que sim, senhor Ford. O senhor acabou de falar que as empresas deveriam adotar uma nova maneira sustentável de seguir em frente, assim produzindo maior volume de produtos e respeitando o meio ambiente.

Todos aplaudiram e eu fiquei pasma, como é que o garoto mesmo conversando comigo teve tempo de entender o assunto. Depois ele disse:

- Você ainda não se retirou de perto de mim.

Eu saí da sala porque havia tocado o sinal e pensei em voltar lá e perguntar como é que ele conseguiu fazer aquilo, mas com essa ideia na cabeça esperei ele sair da sala, mas antes que eu disesse alguma coisa, ele disse:

- Quando acontecer a sua transformação, você poderá fazer o mesmo.

Então ele saiu do corredor e foi para o estacionamento. Fui atrás dele para esclarecer as coisas, no caminho pensei em como esse dia estava estranho, Arthur resolveu falar comigo docilmente e grosseiramente; passei a ter dúvidas sobre o que eu sou; e agora já estou indo até o cara mais lindo e estranho do colégio para perguntar sobre o que realmente sou! Cheguei lá no estacionamento do colégio e o vi entrando em sua Ferrari vermelha, gritei a ele:

- Dá para, por favor, me dizer o que sou?

- Não, afinal já já você vai saber!

- Mas, estou esperando o quê?

- Logo você vai saber e nós seremos iguais e poderemos até ser amigos.

- Você não vai dizer não é?

- Não, terá que descobrir isso sozinha.

A sua expressão não era muito boa, ele parecia um anjo e ao mesmo tempo um monstro, ele era a pessoa mais misteriosa e sombria que já conheci, se é que eu conhecia ele bem. Fiquei refletindo no estacionamento sobre nossa conversa, enquanto ele acelerava sua Ferrari. Fui para a cantina, afinal era intervalo, e fiquei pensando em coisas absurdas como: Se eu era um mostro ou um anjo igual a ele? Ele realmente é mais do que um ser humano comum? Resolvi ir para casa, pois não tinha mais condições de ficar no colégio.

Ao chegar em casa fui para o computador e fiquei pesquisando sobre o que havia além dos seres humanos em nosso mundo, encontrei sites mentirosos que diziam que haviam super heróis, etc. Resolvi tirar um cochilo, ao dormir sonhei com olhos azuis, olhando para mim com um olhar penetrante e preocupado, como se tivesse feito algo contra mim e ao mesmo tempo tivesse me ajudando, me vi em um lugar sombrio em uma floresta escura, me dei conta que estava acompanhada de várias pessoas em uma casa super elegante no meio da floresta, e essas pessoas estavam me encarando, eu estava deitada no chão. Depois os olhos azuis sumiram e senti uma dor no meu pescoço muito forte foi quando as pessoas desapareceram como mágica, e no lugar delas vi lobisomens e já outras tinham dentes pontudos como de vampiros. Quando me acordei estava de tarde e o computador estava em um site de vampiros e lobisomens, parecia que alguém teria colocado naquele site só para me assustar mais ainda. Percebi que os olhos azuis que apareciam nos meus sonhos eram o de Arthur Godric e que ele poderia ser parte de um mundo fora do mundo original das pessoas comuns, ele poderia ser um lobisomem ou vampiro. Então resolvi dormir mais sonhei de novo com a mesma coisa, com exceção de um baú e de uma chave dourada, e depois com os tais olhos azuis que agora eu tinha certeza que eram os de Arthur, pois só ele que eu conhecia que provocava um estado de confusão e dúvida na cabeça das pessoas.