"Quando algo em nós morre, quando alguém que amamos morre, ou quando morre um amor, é preciso viver o luto. É preciso elaborar a dor. Não podemos simplesmente fazer de conta que aquilo não aconteceu e seguir com a vida, com a dor escondida em um lugar qualquer do peito.

É preciso encarar a dor da perda de frente. Por mais que isso doa, massacre. É preciso ser forte, mas também podemos nos permitir sofrer. A força é justamente reconhecer o tamanho da dor, vivê-la, tentar sobreviver a ela, e um dia transformar essa dor em saudade, sabedoria, maturidade.

Depois do luto, é preciso lutar. Lutar para seguir com a vida, abrir-se para o que de novo a vida tem a nos oferecer. Enquanto a morte vem nos arrancar um pedaço da vida, um pedaço de nós, a vida segue. E temos que nos agarrar àquilo que sobra da vida. Vale a pena viver, apesar de tudo, apesar do sofrimento.

Em honra e memória da vida daqueles que se foram, em respeito a nós e à nossa vida, é preciso viver e buscar alegria e sentido em tudo o que fazemos. Em muitos momentos não será fácil, em muitos momentos será mais fácil querer desistir. Mas é nessas horas que se separam os fortes dos fracos. Tenha fé em você!"

 

Hey guys! Como estão? Quanto tempo, não?

Gostaria de começar este capítulo me retratando sobre o meu "sumiço". O ano de 2019, não foi o que eu esperava para mim. Até cheguei a compartilhar com vocês algumas histórias e históricos que eu estava e estou passando com a depressão, ansiedade e crise de pânico. Neste tempo, resolvi tirar um tenpo para mim e escrever novos capítulos e novas histórias.

Tudo estava bem! Bem até demais para ser verdade... No ano de 2020, iniciei minha faculdade, onde antes de começar o ano letivo, tinha deixado todos os capítulos com a minha beta para a correção e nós iríamos revezar nas postagens por conta da nossa rotina. Até aí tudo perfeito! Mas infelizmente ocorreu uma coisa que me deixou sem chão até hoje.

Estava eu, Jeniffer, indo para o meu primeiro dia na faculdade, quando recebo uma ligação da minha beta, Naiara McGregor, vulgo Nai para mim. Atendi super entusiasmada, porém não era a Nai do outro lado da linha, e sim sua mãe.

Foi uma das piores ligações que já recebi na vida... A Nai faleceu no começo de Fevereiro, depois de anos e anos de lutar para sobreviver, com seus 22 anos.

Essa notícia me destruiu de uma forma que eu não conseguia acreditar que era verdade. Eu ficava com meu telefone na mão esperando ela me ligar falando que era uma brincadeira... Mas não era.

Fiquei meses sem entrar em qualquer site ou aplicativo de fanfics, porque tudo me lembrava ela. Eu olhava as histórias e lembrava de nossos planos e metas...

Eu não conseguia nem abrir as pastas dos capítulos...

A Nai não era somente a minha beta, mas sim, minha melhor amiga, minha irmã do coração. Nos conhecemos em setembro de 2014, quando publiquei minha primeira história "Isabella: A Esperança do Mundo Sobrenatural". De leitora, ela virou minha beta e em alguma história até virou co-autora.

Eu amo a Nai, e sempre a amarei. E por mais que eu morra de saudades, eu sei que ela não iria querer ver os seus sonhos serem interrompidos.

Estarei postando novos capítulos em breve de cada fanfic que possuo em homenagem a vocês e a Nai... Por nunca terem desistido e por terem se iludido juntamente comigo.

Espero que todos estejam bem! Que 2021 nos restaure dos malefícios de 2020.

Agradeço por todo amor e carinho.

Até o próximo capítulo,

JENIFFER LESTRANGE RIDDLE.

OBS: Nai, você não imagina a falta que me faz. Descanse em paz, meu amor. ♡