Esperando O Fim escrita por Chiisana Hana


Capítulo 9
Capítulo IX


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal!
Eu voltei e a Seika também vai voltar! kkkkkkk Na boa, eu quase esqueci dela... Nessa fic não dá mais, mas anda quero ser justa com ela e Seiya e fazer uma boa história sobre o reencontro deles.
Nem tinha pensado nisso, mas a Nina deu a ideia e eu a abracei: Nicoletta tinha que arrumar o corte da Shu!! Nada mais perfeitoooo! De quebra, ainda coloquei nossa queridona sentindo seu instinto maternal aflorar! Será que a Nic arranjará um pai para o futuro filhote dela? Façam suas apostas!
Algumas coisas foram apenas mencionadas (o reencontro de Eli e Camus, a chegada das meninas de Agatha, Dohko e Shina se entendendo, entre outras...) porque o lugar delas é em Sorrisos, Segredos e Enganos. A ideia é detalhar tudo lá!
É isso!
Beijinsss
Chii



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Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada e é ele quem enche os bolsinhos. Todos os outros personagens são meus, eu não ganho nenhum centavo com eles, mas morro de ciúmes.

ESPERANDO O FIM

Chiisana Hana

 

Capítulo IX

Um iate de propriedade da Fundação Graad aportou em Tinos para levar todos os envolvidos no incidente de volta a Atenas. Dohko resolveu tudo com as autoridades policiais, Saori e Shunrei receberam alta do hospital e o grupo finalmente pôde ir embora, levando Eli e Christos com eles. Shiryu notou a ausência de Máscara da Morte e Mu, e Dohko disse que os enviou de volta ao Santuário para que levassem as notícias e acalmassem os companheiros. O cavaleiro de Dragão achou que era uma desculpa sem sentido já que eles poderiam facilmente informar aos outros através do cosmo, mas não questionou.

Durante a viagem de volta, Saori e Shunrei finalmente puderam conversar direito.

— Sinto muito pelo que aconteceu – disse a deusa, com Keiko nos braços.

Sentia-se culpada por tudo ter chegado a um ponto crítico que envolveu tanta gente e quase terminou na morte de Shunrei e da filha que ela esperava. No fundo, Saori sabia que o controle da situação nunca esteve em suas mãos, mesmo assim não conseguia evitar a culpa.

— O que importa é que nós e nossos bebês estamos bem – Shunrei lhe disse. Aproveitava a viagem para ajustar à mão as roupinhas que o mestre comprou a fim de que servissem na filha, que tinha o tamanho diminuto de uma prematura extrema.

— Sim, é verdade. – Saori levou uma mão ao ventre. – Eles são a parte mais importante disso tudo. Seiya me falou sobre o Sangue. Fico feliz por Dohko ter tido a sagacidade de usá-lo. Seria muito triste se vocês...

— É, seria – Shunrei interrompeu secamente. Não queria ficar falando de sua quase morte. Estava muito feliz, grata e completamente pronta para esquecer tudo e seguir adiante.

Horas depois, o grupo desembarcou em Atenas e seguiu direto para o Santuário, onde foi recebido por aplausos emocionados dos cavaleiros. A deusa estava a salvo e de volta ao lugar que lhe pertencia, trazendo consigo a mulher que simbolizava Nike e que voltou dos mortos com a filha.

Por ser a casa mais próxima, a comemoração pelo retorno delas foi em Áries mesmo. Todos os criados se uniram e, em tempo recorde, prepararam um banquete para o jantar. Os cavaleiros buscaram as mesas e cadeiras de do refeitório e puseram-nas no salão principal da casa para que todos pudessem desfrutar da refeição.

Com a permissão do Mestre, Eli e Christos também puderam entrar na casa e participar da festa. A camareira gostou da permissão, pois assim teria a chance de conversar melhor com Camus.

Shun cumprimentou Shiryu com um abraço e foi conhecer a filhinha dele, que estava no colo de Shunrei.

— Agora você é papai, meu amigo! – ele disse, dando um tapinha nas costas de Shiryu.

— Sim, e ela é um milagre – Shiryu disse orgulhoso.

Shun concordou e tocou a cabecinha da menina, que se mexeu levemente com o toque.

— E esse macacão vermelho? – ele perguntou sorrindo, admirado com o gracioso macacãozinho que Keiko usava.

— Foi presente do avô – Shiryu disse. – Vermelho é bom, traz boa sorte, saúde, faz a energia fluir e ela ficou uma graça.

Eiri também se aproximou para conhecer a pequenina.

— Mas quem diria que essa mocinha nasceria agora, hein, Shunrei? – ela perguntou.

— Pois é – Shunrei concordou. – Nunca imaginaria. Felizmente deu tudo certo. Em breve será a vez da sua filha.

— Sim, é verdade. Já estou tão ansiosa... Só o Mu consegue me acalmar!

— Ainda bem que ele consegue! – ela disse e as duas riram. Depois, Shunrei completou: – Vou rezar para que tudo dê certo.

— Obrigada – Eiri agradeceu. – Ainda faltam dois meses, daqui até lá você já vai ter experiência com a Keiko. Se eu precisar de ajuda, vou saber para onde correr.

— Claro, Eiri. Conte comigo.

A princípio, as atenções de todos dividiram-se entre a deusa e a curiosidade para ver Keiko, mas a certa altura da festa duas pessoas chegaram para roubar a cena: Máscara da Morte e Fatma. A enfermeira andava normalmente e parecia completamente saudável. Dohko abriu um largo sorriso satisfeitos ao vê-los.

— Podemos participar da festa? – Máscara perguntou, mas seu tom não era muito amigável.

— Lógico! Sejam bem-vindos! – Dohko lhes disse, depois aumentou o tom de voz e prosseguiu: – Pessoal, se temos festa hoje, é porque esse homem aqui fez a coisa certa.

Seguiram-se aplausos inesperados que deixaram Máscara da Morte encabulado. Shiryu aproximou-se dele.

— Mais uma vez, muito obrigado – disse o Dragão. – Sem você, nada disso teria sido possível. Eu teria perdido as duas sem sequer saber onde estavam.

— De nada – ele respondeu, mas não ia perder a chance de dizer a Shiryu e Dohko o que pensava de verdade. – Fico feliz por ter sido útil, mas vejam a Fatma curada. Vocês podiam tê-la ajudado muito antes e, no entanto, deixaram-na sofrer. É desse tipo de justiça que você falou quando me deu sermão, Shiryu? O que é bom e justo só vale para a sua esposa?

— Máscara, deixa isso pra lá – Fatma pediu.

— Eu não sabia o que era aquilo, Máscara – justificou-se Shiryu. – Shunrei e eu recebemos do Mestre no nosso casamento e guardamos numa gaveta sem saber.

Dohko também interferiu:

— Eu não espero que você entenda as minhas razões, Máscara.

— É, eu não vou entender nunca!

— O importante é que agora eu estou bem, não é mesmo? – Fatma disse, tentando amenizar o clima tenso entre três. – Dohko, eu sou muito grata por tudo que fez por mim. Não tem importância essa história do remédio milagroso. Ele veio na hora certa.

— Pra mim tem importância! – Máscara insistiu aos berros.

— Esqueça isso! – Fatma pediu. – Vamos comemorar, Máscara. É só o que importa.

Máscara queria bater de frente com o Mestre outra vez, confrontá-lo, humilhá-lo, mostrar a todos o quanto ele era egoísta e injusto. Entretanto, sabia que já tinha ultrapassado os limites em Tinos e achou melhor conter-se, embora isso lhe exigisse um esforço enorme. E, principalmente, não queria aborrecer Fatma nesse dia tão especial para ela.

 

— Podemos conhecer sua filhinha? – Fatma perguntou a Shiryu, esperando que a pergunta fizesse os ânimos se acalmarem. Ele assentiu e pediu que eles o acompanhassem até onde Shunrei estava.

— Muito obrigada, Máscara – Shunrei disse a ele. – Keiko e eu devemos nossas vidas a você.

Máscara mal olhou para a menina e forçou um sorriso, enquanto Fatma a encarava com curiosidade profissional.

— Já vi bebezinhos pequenos assim – disse a enfermeira – , mas na incubadora, cheios de aparelhos. Respirando sozinha como ela? Nunca.

— Ela tomou o mesmo negócio que você tomou – Máscara explicou, tentando parecer indiferente.

— Ah, sim, agora entendi. O negócio mágico que trouxe a Shunrei de volta.

— Exatamente. Agora já deu, né? Vamos procurar alguma coisa pra comer e beber porque eu estou morrendo de fome.

— Vamos. A gente se vê por aí, Shunrei.

— Até qualquer dia, Fatma.

 

O cavaleiro e a enfermeira procuraram lugares na grande mesa de jantar e começaram a comer enquanto recebiam congratulações pelo heroísmo de Máscara da Morte.

Shina, que também compareceu à festa, cumprimentou Saori apenas formalmente, deu uma olhada rápida em Keiko e manteve-se afastada de todos depois disso. Sentia um misto de raiva e decepção por ver Seiya com a deusa, feliz e cheio de cuidados com ela. Ao mesmo tempo, pensava em Dohko, no beijo que trocaram dias atrás, do qual ela tinha gostado apesar de tudo.(1)

Dohko notou o distanciamento dela e foi procurá-la. Os dois deixaram o salão e quando voltaram, muitos minutos depois, estavam de mãos dadas, fato que não passou despercebido pela maioria dos presentes.

— Com certeza seremos um dos assuntos do diário de fofocas desse lugar – Shina cochichou.

— Deixe que falem – ele retrucou alegremente. – O que importa é que estamos felizes, não é?

Eles tornaram-se assunto ainda durante o jantar, que continuou animado e barulhento, mas depois de alguns minutos, Saori quis se retirar.

— Bom, pessoal, está na hora de subir – ela disse. – Ainda estou me recuperando da cirurgia. Amanhã teremos mais tempo para conversar.

Todos os presentes levantaram-se e curvaram-se em respeito a ela. Então Seiya pegou-a no colo e, sob os aplausos dos companheiros, subiu as Doze Casas até os aposentos do Grande Mestre. Lá em cima, colocou-a na cama e ficou ao lado dela, em silêncio, acarinhando-a, sentindo-se feliz por finalmente tudo estar bem.

— Será que o nosso filho é menino ou menina? – ela perguntou, quebrando o silêncio. Sabia que Seiya pensava na mesma coisa.

— Não sei por que, mas acho que é menino – ele disse.

— Pois eu acho que é menina – discordou Saori. – Mas na verdade, não importa muito. Só quero que nasça saudável. Depois de tudo isso que passamos, é só isso que desejo.

— Bom, eu também – ele disse. – Espero que não tenhamos mais surpresas ruins.

— Sim, meu querido, apenas surpresas boas.

— Ah, eu estou pensando numa coisa... Não vamos voltar mesmo pro Japão, né?

— Provavelmente não.

— A minha prioridade era você, mas agora que está tudo bem, preciso pensar na Seika também. Acho que ela gostaria de voltar para cá, afinal foi aqui que passou a maior parte da vida. Posso arranjar uma casinha lá em Rodório para ela caso ela não queira ficar no Santuário.

— Não se preocupe com isso. Em breve nem mesmo nós estaremos aqui. Esses aposentos não são adequados para criar nosso bebê. Vou mandar fazer uma casa para nós no condomínio e moraremos lá junto com os outros.

— Bom saber disso! Então mais tarde vou ligar para ela.

— Ligue. Vai ser bom pra você ter sua irmã por perto. Agora eu realmente preciso dormir, meu querido.

— Vou ficar aqui quietinho até você adormecer – ele disse e deu um beijo nela. – Durma tranquila porque aqui você está protegida.

 

Na casa de Áries, a festa estava chegando ao fim. Quando quase todos já tinham ido embora, Nicoletta recebeu uma missão especial: arrumar o cabelo de Shunrei. Prontamente a cabeleireira acertou a parte de trás, que ficou na altura da nuca, deixando a parte da frente um pouco mais comprida. Quando se olhou no espelho, Shunrei gostou bastante do resultado. Ainda preferia ter cabelos longos, mas já que no momento não tinha opção, ficou feliz por ter um corte bonito. Quando perguntou o preço do serviço, Nicoletta recusou-se a cobrar.

— Assim não vou pedir mais nada a você, Nicoletta – Shunrei falou. – Vou ficar encabulada.

— Dessa vez foi um presente. Na próxima vez você me paga.

— Está bem. Muito obrigada.

— De nada, flor. Será que eu poderia ver sua filhinha de perto? – ela pediu, meio sem jeito. Sempre gostou de crianças e sonhava em algum dia adotar uma. – Fiquei só olhando de longe porque sei lá, talvez vocês se incomodassem se eu ficasse perto demais.

— Claro que pode. Ela está com Shiryu, vamos lá.

As duas foram até Shiryu e Keiko. Nicoletta olhou-a intrigada e tocou levemente a cabecinha careca da menina.

— Ela é tão pequena – Nic falou e ficou se imaginando cuidando de um bebê. Seria um enorme desafio, mas ela achava que podia dar conta. O ideal era que fosse com um marido, mas não importava muito, sempre se virou sozinha mesmo, não seria diferente quando adotasse seu filho. Só precisava ter um canto certo pra morar, ajeitar-se na vida, abrir seu próprio salão de beleza. Talvez Máscara da Morte até aceitasse ser padrinho da criança.

— É, sim – Shiryu disse. – Mas logo crescerá e estará no tamanho normal.

Ele não sabia se seria exatamente assim, mas queria acreditar que seria. De qualquer forma, a menina já era muito amada e cresceria em uma família como ele e Shunrei não tiveram.

—S-A-I-N-T-S-

No dia seguinte, Saori mandou chamar Dohko. Recebeu o cavaleiro para a conversa nos seus aposentos.

— Pois não, senhorita – Dohko disse, respeitosamente curvando-se diante dela.

— Preciso muito conversar com você – ela disse. – O que acharia se eu dissesse que quero me casar?

— Acharia uma maravilha, ora essa!

— Não fale como amigo, Dohko. Fale como mestre. Eu não deveria me casar, não é?

— Bom, se formos levar tudo ao pé da letra, não poderia nem estar grávida... Mas sabe, os tempos são outros. Pessoalmente, não vejo problemas em vê-la casada, criando um ou mais filhos, sendo uma mulher de negócios, ou qualquer outra coisa. Acredito e sempre acreditarei que é possível conciliar as coisas.

— Não acha que eu me afastaria da minha missão?

— De forma alguma. Eu não só acredito que é possível conciliar, acredito que é necessário para não enlouquecer. É bom ter uma vida fora, uma pessoa para compartilhar. A senhorita também merece ter essas coisas.

— Fico feliz por ouvir isso, Dohko. Feliz e aliviada. Estava com tanto medo. Nos últimos meses, tudo que eu senti foi medo. Julian me atormentava de todas as formas possíveis. Eu temia o que ele podia fazer aos meus cavaleiros, como de fato ele fez com Shiryu ao sequestrar Shunrei e quase matá-la. Todo mundo dizia que ele não podia fazer nada, mas você viu o que ele fez. Não fosse sua intervenção, teríamos duas mortes, talvez quatro, contando comigo e com meu bebê, e hoje seria dia enterro.

— Ainda bem que tudo se resolveu da melhor maneira possível. A senhorita está bem, Shunrei e minha neta estão vivas.

— Ah, sim! Como foi a primeira noite da Keiko em casa?

— Aquela danadinha em miniatura é a coisinha mais perfeita que eu já vi, mas troca o dia pela noite... Não deixou ninguém dormir!

— Acho que dormirei tudo que eu puder durante a gravidez porque depois…

— É… Depois não vai dar – Dohko disse rindo. Depois pediu licença e retirou-se, deixando Saori com seus pensamentos.

—S-A-I-N-T-S-

No final do dia, as meninas de Agatha desembarcaram em Atenas e foram para o Santuário, onde a treinadora as recebeu na entrada e, com autorização prévia, levou-as para a casa de Gêmeos. Para tanto, passaram por Áries e Touro, onde Violet ficou. Aldebaran estava na faculdade, mas ela resolveu esperar pelo retorno do namorado. Em Gêmeos, os dois quartos principais já estavam sendo usados por Saga e Kanon, por isso eles improvisaram um lugar para as meninas no salão principal. Insatisfeita, Rose resolveu pedir a Lily para ficar em Escorpião, onde certamente havia um quarto vago. Celina e Angélica decidiram ficar em Gêmeos mesmo, mas subiram com Rose para ver como Lily estava. Celina animou-se porque passaria por Câncer e estava doida para rever Máscara da Morte, mas as coisas não saíram como ela esperava. O cavaleiro não estava em casa e ela deu de cara com Fatma, com quem teve uma conversa breve, mas levemente hostil. A enfermeira deixou bem claro que o que quer que Celina tivesse com ele, estava acabado. A lutadora não quis sair por baixo e retrucou com "isso é que nós vamos ver", embora no fundo soubesse que não havia mesmo nenhuma chance.

Na casa de Escorpião, Lily recebeu a irmã e as amigas com uma alegria que anteriormente não lhe era comum. A nova Lily sequer parecia a mesma pessoa. Estava muito bonita, levemente maquiada, com um belo corte de cabelo, e unhas bem feitas, esmaltadas com um tom de rosa antigo muito elegante. Usava um vestido ajustado ao corpo, bem diferente das roupas folgadas que costumava usar. Enquanto colocavam os assuntos em dia, Rose notou também a mudança na fala da irmã. Antes ela quase não abria a boca e quando o fazia, falava baixo, quase pra dentro, engolindo as palavras. Agora ela falava claramente, com segurança, projetando bem a voz e articulando cada sílaba. E quando o criado apareceu na sala perguntando se devia servir o jantar, ela respondeu-lhe firmemente que sim, pois Milo teria aula até as dez da noite e faria apenas um lanche quando chegasse. Celina e Angélica entreolharam-se surpresas e felizes com a mudança, Rose, entretanto, custava a acreditar.

—S-A-I-N-T-S-

Lima, Peru.

Depois de alguns dias trabalho, o detetive Estebán trouxe o primeiro relatório para Ikki: depois de sair do hospital, Esmeralda passou meses dormindo em uma casa de apoio para moradores de rua. Saiu de lá levada por uma senhora que disse procurar uma mocinha para ser empregada doméstica.

Ikki encheu-se novamente de esperança. Se Esmeralda virou doméstica, era porque já estava bem de saúde. Satisfeito com as notícias, ele pagou a semana de trabalho a Estebán e ainda deu-lhe um bônus. Não se importava realmente com dinheiro e bens materiais, tanto que tinha deixado o apartamento e o carro para trás, mas sentiu-se realmente agradecido por ter herdado parte do dinheiro do velho Kido. Não teria desistido de procurá-la jamais, daria um jeito, mas sem o dinheiro seria muito mais difícil.

Quando Estebán deixou o hotel, Ikki resolveu caminhar pela cidade. Andou pelas ruas atentamente, perscrutando cada rosto que via, procurando neles a sua Esmeralda. Entrou em todo supermercado que viu, pois ela podia estar ali, em qualquer um deles, fazendo compras para a patroa. Sentia-se leve e esperançoso como poucas vezes na vida pois acreditava que estava perto, muito perto de encontrá-la.

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

(1) Isso aconteceu na fic Sorrisos, Segredos e Enganos.

Reescrito em abril de 2019



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