Hopeless escrita por CherrieBomb
Notas iniciais do capítulo
Então meninas, me desculpem pela demora, e todo mundo me abandonou, obrigada mesmo pela consideração de todas vocês, obrigada (y), eu estou com problemas fudidos e ainda venho postar capítulos pra vocês e vocês simplesmente me deixam, nossa, valeu ai, obrigada quem ainda estiver ai, vocês são sim leitoras perfeitas!
Lucas POV’s
Levantei da cama e andei pelo quarto e fiquei rodeando a cama, onde será que ela foi? Onde ela passou a noite, desci as escadas, tomei um café da manhã, passei pelo espelho do corredor e dei a ré, fiquei olhando o meu abdômen no espelho e passando a mão nele, eu tenho que emagrecer e malhar, a se eu tenho, eu estava apenas de cueca boxer, não sei como eu consegui tirar a minha roupa antes de dormir mas né, enfim.
Lucy’s POV
— Concordo, não é tão feio não. – Eu disse sorrindo, mordi meu lábio com força e o encarei, ele ainda respirava ofegante, me puxou pela cintura para mais perto dele e encostamos nossos lábios, era um beijo meio urgente, era muito bom sentir a língua dele na minha, ele começou a alisar as minhas costas e eu arranhava de leve sua nuca, ele foi me empurrando devagar para a cama. Ele me deitou na mesma e continuou me beijando, enquanto nos despíamos ficávamos rindo, então ele me olhou e eu confirmei com a cabeça. Ele me penetrou devagar e com o tempo foi acelerando, passei mil vezes a mão naquele abdômen perfeitamente desenhado pelos deuses, não podia perder a chance! Ambas as minhas mãos foram parar nas suas costas e eu arranhava com força, trocamos de posição e eu fiquei por cima.
— Eu me sinto tão não másculo desse jeito. – Ele disse entre os gemidos e eu ri.
— Você está transando com uma mulher, e você ainda não se sente másculo? – Perguntei meio que sussurrando.
— Aham. – Ele respondeu, então nos viramos e eu fiquei por baixo.
— Melhor agora? – Perguntei rindo, ele não havia parado.
— Sim. – E então ficamos assim até ambos chegarmos no ápice. Ele caiu cansado ao meu lado e eu o abracei, colocando minha cabeça em seu peito, ele mexia nas mechas do meu cabelo, olhei para ele e o mesmo sorria.
— O que foi? – Disse.
— Nada. – Ele respondeu me dando um beijo de leve na testa. Sorri do mesmo jeito, me aconcheguei mais naquele corpo quente e macio, fechando os meus olhos com calma, não queria ir embora, queria que o tempo parasse, eu o amava, e agora tinha certeza disso, mais certeza do que nunca.
<...> 2 horas depois
Abri meus olhos com força pela presença da luz que incomodava os meus olhos. A porta estava aberta e agora eu abraçava o nada na cama, coloquei uma camiseta do Diego, minha calcinha e desci da cama, andando descalça pelo piso gelado de seu quarto, fui até o corredor e andei devagar, Diego sussurrava alterado no telefone.
— Não Isabella, não tem essa, não adianta, não! – Ele começou a se elevar, escutei gritos femininos agudos do outro lado do celular e escutei suspiros e soluços do Diego, presumo que ele esteja chorando.
— Por favor não, eu não tenho como, você... você sabe que eu não tenho como cuidar dessa criança! – Ao ele falar isso eu gelei. Não consegui sair dali, parecia que meus pés haviam sido colados no piso, meu corpo ficou tenso e eu o olhava chocada, ele virou para mim e me encarou, suspirou.
— Eu te ligo depois. – E então ele desligou, sem nem esperar o que essa tal de Isabella teria para falar.
— Lucy, você não... não é o que... – Ele tentava achar meios de me explicar o que havia acontecido agora mas eu o encarava, demonstrando o meu ódio sem piedade.
— Eu não o que? – Falei tentando manter a voz firme, e não deixar transparecer que eu estava entrando em pânico por dentro.
— Você não, você escutou o que da conversa?
— Você tem um filho? – Ignorei completamente a pergunta do Diego e parti direto para o ponto que me interessava.
— Tenho. – Ele disse com uma voz cansada.
— Quantos anos ele tem? – Perguntei o encarando.
— 7 meses. – E então eu não consegui segurar as minhas emoções, meus olhos arderam, tampei a minha boca e dei um passo para trás. – Mas eu... –Ele ia terminar mas eu o cortei, eu não agüentaria escutar nem mais uma palavra da boca dele.
— Você dizia ser diferente, você, eu não acredito nisso Diego! E se isso acontecer comigo? Vai me largar também? Como fez com ela? Vou ser um peso para você? Você ao menos paga o que deve por essa criança? – Eu estava entrando em pânico, a idéia não havia entrado na minha cabeça ainda, eu não conseguia acreditar.
— Para e me escuta! Eu sou diferente! A criança não é minha, a Isabella, a garota que eu estava falando cisma que a filha é minha, mas não é! E eu pago sim, todos os dias uma certa quantia para ela, você não seria um peso pra mim, NUNCA, eu te AMO, faça com que isso entre na sua cabeça porque é a mais pura verdade! – Ele disse isso com uma certa voracidade, e enquanto falava, dava uns passos para frente, na minha direção, quando terminou de falar ele me olhou com dor nos olhos, colocou a mão na minha nuca e me puxou em direção ao seu corpo, eu o abracei forte.
— Não te perderia por nada minha pequena. – Ele disse e eu sorri. Ele me deu um beijo na testa e eu franzi o cenho, não posso chorar agora, não posso chorar, não posso, não... droga, começou.
— Porque está chorando?- Ele perguntou meio que rindo.
— TPM. – Eu disse manhosa, ele riu e me abraçou forte. – Agora eu tenho que ir. – Eu disse o olhando, ele na hora desmanchou o sorriso mas concordou com a cabeça, nos beijamos e então sai de sua casa e fui para a da frente, a minha. Entrei em casa e vi o Lucas de boxer, puta merda, mas que irmãosinho por parte de pai gostoso que eu tenho, meu deus, desenhado perfeitamente, sem nenhum erro, nossa cara, noooooossa, eu parei e fiquei o encarando boquiaberta enquanto ele nem notava a minha encaração no seu corpo totosão,
— hã hãm . –Ele fez barulho como se estivesse limpando a garganta, só que ele não estava limpando a garganta, eu levantei meu olhar e ele olhava pra mim meio que rindo, fechei a cara, e fui andando até a escada.
— O que foi “maninha”, gostou da visão? – Ele disse num tom que me deu nojo.
— Já vi coisa melhor. – Respondi com raiva.
— Sei sei, quem? – Ele perguntou me desafiando.
— O Diego, nossa, essa noite foi a melhor de todas. – Eu disse não olhando para trás, entrei no quarto e tentei fechar a porta mas fui interrompida por um grito estridente, olhei e vi um pé ali, puta merda, abri a porta com tudo e o Lucas estava com os olhos cheios de lágrima, o olhei e ri muito, ele tampava a boca com força e tentava não gritar, peguei na sua mão livre e o sentei na cama, fui até o banheiro, peguei uma pomada, um remédio para dor e gase para enrolar em seu pé, dei o remédio, passei a pomada e enrolei o mesmo.
— Obrigada.- Ele disse. – Não fez nada além do que devia ter feito. – E quanto ele disse eu estava terminando de colocar a fita crepe para prender a ponta da gase, dei um tapa meio com força fazendo o quase gritar de novo.
— De nada maninho, disponha. – Disse o provocando, ele me olhou e respirou fundo, entrei no banheiro, tomei uma ducha e troquei de roupa,
sai do banheiro e vi o Lucas dormindo todo jogadão na cama, nossa cara, suspirei e desci as escadas, fui até a cozinha e peguei uma maça, joguei ela para cima, peguei ela de volta e quando dei uma mordida na maça escutei alguém falar algo.
— Como foi a noite com o Diego? – Alex me perguntou, tirei a boca da maçã, mastiguei e engoli em seco. Puta merda.
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