Brenda mode on

Eu liguei para Sophia, ela me explicou o que estava acontecendo, até entendo ela sabe?! Ela me disse onde estava, menos mal, ela estava acompanhada de um garoto, um tal de Johnny, não sei quem é mas enfim, se não fez mal até agora...

Cheguei no tal lugar, uma praça bonitinha, só estavam os dois lá sentados em um banco e, aparentemente, rindo bastante, poxa vida em.

–Olá moça.

–Oi Brenda. -levantou e me deu um abraço.

–Nossa, quanto amor. -soltei ela.

–Pois é, eu sou um amor.

–Sei... É... Olá?! -falei para Johnny.

–Ah -levantou- oi. -sorriu.

–Então... Vai voltar pra casa, Sophia?

–Não sei...

–Ah vamos lá menina, não tem nada a perder e além disso, amanhã podemos sair o dia todo.

–Será? Não sei se devo voltar.

–Bom, se precisarem de uma carona. -Johnny disse meio envergonhado.

–Que gentileza, obrigada, vamos precisar sim, a Sophia vai pra casa. -falei.

–Vou é? Pois é, eu vou, mas eu vou mais tarde, quero que todos estejam dormindo.

–Tudo bem, então, vamos nos sentar e vocês podem me falar o motivo das risadas porque quando eu cheguei vocês estavam rindo. -me sentei no banco.

Sophia e Johnny se sentaram ao meu lado e começaram a falar, aí eu começei a falar também... Ok, ficamos conversando e rindo, espero que Sophia não se ferre muito. kk

Michael mode on

Minha filha sumiu de novo, isso está indo longe demais, nem me preocupei com carro ou em avisar alguém, fui direto para um bar, eu precisava de alguma coisa que me fizesse esquecer de tudo um pouco. Bebi um pouco, isso não me fez bem, só me deixou pior do que estava, começei a lembrar de tudo que eu fiz para dar uma vida melhor para minha família e sou pago com essa desgraça, chegou a hora de eu dar um basta nisso. Eu sabia meu limite, não queria ficar bebado nem nada então parei de beber e decidi voltar pra casa, quando cheguei lá, todos estavam dormindo, fui até o quarto de Sophia, ela não estava lá, isso significa que... É, ela não voltou ainda, troquei de roupa e fui para a sala, me sentei no sofá, nada me faria dormir enquanto a Sophia não chegasse.

Sophia mode on

Eu estava me divertindo com a Brenda e o Johnny, acho que seremos bons amigos, eu olhei no relógio e já faltavam 20 minutos pra meia noite então decidi voltar para a casa, Johnny nos deu carona, primeiro deixamos a Brenda na casa dela e depois fomos para a minha, me despedi e fui em direção ao portão, eu procurei não fazer barulho ao abrir o portão e a porta, quando abri a porta, tive uma surpresa, meu pai estava sentado no sofá igual uma mumia, sério, frio, estranho... Eu não me mexia direito, fechei a porta, acendi a luz.

–Oi Sophia. -disse ironicamente e levantando.

–Oi.

–Sophia, vou direto ao assunto. -começou a aumentar o tom de voz. -você acha que eu sou o quê?

–Meu pai?

–Para de palhaçada garota, estou falando sério.

–Eu também.

–Depois de tanto que eu fiz para essa família, para ver você, sua irmã e sua mãe felizes, não é justo o que você faz comigo.

–Ok, me mata então, tô cansada, vou dormir, beijos.

Fui em direção da escada, meu pai me puxou e me deu um tapa na cara, eu caí no chão, foi forte mesmo, meu cabelo cobriu meu rosto, eu começei a tremer e coloquei a mão no rosto, eu não entendi o porquê dele ter feito isso, ele estava em pé com a cara séria me olhando, começei a chorar baixinho, vieram na minha mente algumas coisas que eu e meu pai fizemos juntos, quando íamos jogar bola, quando ele me ensinou a andar de bicicleta, quando era epoca de eleição e nós dois assistiamos juntos os debates dos políticos e ficavamos horas falando sobre o assunto... Eu não sabia direito o que estava sentindo, levantei meio tremula ainda, o encarei e não me controlei, começei a chorar e dar socos no peito dele, começei a gritar, não podia me controlar.

–POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? EU NÃO SOU PERFEITA, VOCÊ NÃO TEM ESSE DIREITO, SÓ PORQUE A VADIA DA SUA FILHA FOGE VOCÊ VAI BEBER E AINDA BATE NELA QUANDO ELA VOLTA, SEU BEBADO, SÓ SABE FAZER ISSO NA VIDA, NÃO SABE CUIDAR DOS PROBLEMAS SOZINHO... -gitava e batia nele.

–Como você sabe que eu bebi em? -falou me segurando e se segurando pra não chorar, acho que minhas palavras foram fortes.

–Esse seu cheiro de bebado denuncia e eu vi você no bar, eu estava lá.

–O que você estava fazendo em um bar Sophia? -me jogou no chão.

–Eu sou fraca como você, não sei lidar com os problemas sozinha. -fiquei encolhida e encostada na parede, segurando os joelhos.

–Isso não está acontecendo. -ele colocou a mão no pescoço e andava de um lado para o outro.- Sophia, não faz mais isso.

–Por quê? -me levantei.- Você não se importa comigo mesmo, só com o que fez para a família, na boa, vai pra puta que pariu.

Subi correndo para o meu quarto, não conseguia mais chorar, entrei no quarto e bati a porta, não quero mais olhar para a cara dele, nunca mais vou falar com ele, ele não te direito de me bater, nem tem motivos pra isso, eu só queria que ele tivesse orgulho de mim mas não será possível, ele não me ama mais.

[...]

Acordei com um barulho na porta, eu nem troquei de roupa pra dormir, como eu estava cansada, estava com dor de cabeça também, não muito forte mas aquilo estava me encomodando. Abri a porta.

–Oi. -nem abri os olhos direito.

–Oi Sophiaaaaaaaaaa. -me abraçou.

–Ok Érika, pode me soltar.

–Desculpa. -me soltou.- Então, tenho uma coisa muito legal pra falar.

–Então fala logo, entra.

Ela entrou e foi direto para o meu computador, nem questionei, apenas pedi para ela me dar licença para eu tomar um banho... Quando voltei ela estava toda feliz sentada na cama.

–E aí, me diz o que tem de tão especial.

–Olha ali no pc.- Fui até o pc e entendi a alegria dela, aquela Lady Gaga, fará um show aqui em NY, na próxima sexta.

–Legal, e o que eu tenho com isso?

–Você vai comigo?

–Eu? Tipo, eu ir no show da Gaga com você? -ri ironicamente.

–Sim. -disse séria.

–Olha,Érika! Não sei não...

–Por favor, vai ser legal, vai comigo, só essa vez... -me implorou.

–...